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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Preço da cesta básica apresenta queda na Ceasa/RJ

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Mandioca/aipim está a R$ 0,18 o quilo no atacado, com tendência de baixa nesta semana. E alaranja pêr continua abaixo de R$ 1.

A cesta básica está mais barata nesta semana, na CEASA-RJ, em comparação com a semana passada, é o que informa a Divisão Técnica da Central de Abastecimento.

Hoje, o gasto médio com produtos hortifrutigranjeiros, para uma família de três pessoas, é de R$ 33,73. Uma queda de 10% se comparado ao mesmo período na semana anterior, quando o gasto médio era de R$ 37,52.

A redução deu-se devido à baixa nos preços da mandioca, tomate, e laranja pera, que estão custando respectivamente R$ 0,18; R$ 1,07 e R$ 0,97 o Kg.

A cebola teve um aumento de 7% e hoje sai por 1,89 o Kg.

O gasto médio com produtos hortifrutigranjeiros, para uma família de três pessoas, teve uma redução de 2% na quarta semana de julho, de acordo com a Divisão Técnica da Ceasa/RJ. No início do mês deagosto, a cesta básica era encontrada por R$ 37,52, na semana anterior custava R$ 38,10.

Os principais produtos que apresentaram baixa no preço foram: batata inglesa (R$ 2,04), cenoura (R$ 0,55), mandioca (R$ 0,19) e cebola (R$ 1,77). O tomate e a laranja tiveram um aumento no preço, custando respectivamnete R$ 2,44 e R$ 0,99.

Os demais, mantiveram-se estáveis.

“Devido à alta nos preços do tomate e da laranja pera, para esta semana, uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo do tomate seria o pepino (R$ 0,84) e o chuchu (R$ 0,57). Já para o grupo da laranja pera, o sugerido é a tangerina pokan (R$ 0,72)", indicou a Engenheira Agrônoma da CEASA-RJ, Rozana Moreira.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Ceagesp tem 27 produtos com preços baixos e outros 27 estáveis


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Preço em Baixa

Morango, Tangerina Murcot, Pinha, Manga Palmer, Laranja Pera, Mexerica Rio, Banana Nanica, Laranja Lima, Tangerina Poncam, Limão Taiti, Goiaba Vermelha, Goiaba Branca, Coco Verde, Abobrinha Italiana, Berinjela, Chuchu, Pimentão Verde, Batata Doce Rosada, Abóbora Moranga, Mandioca, Salsa, Acelga, Nabo, Milho Verde, Manjericão, Coco Seco e Canjica.

Preço Estável

Banana Prata, Melão Amarelo, Abacate Margarida, Manga Tommy, Maracujá Azedo, Abacate Fortuna, Manga Palmer, Pera Importada, Melancia, Maracujá Doce, Figo Roxo, Caqui Guiombo, Carambola, Uva Niágara, Uva Itália, Abóbora Seca, Pepino Japonês, Pepino Comum, Abobrinha Brasileira, Chuchu, Abóbora Japonesa, Cará, Abóbora Paulista, Repolho Verde, Cenoura C/ Folha, Beterraba C/ folha e Alho Chinês.

Preço em Alta

Uva Niagara, Caqui Rama Forte, Caqui Guiombo, Manga Hadem, Mamão Papaya, Mamão Formosa, Caju, Caqui Fuyu, Maçã Fuji, Maçã Importada, Pimentão Vermelho e Amarelo, Beterraba, Tomate, Mandioquinha, Pepino Caipira, Cenoura, Vagem Macarrão, Quiabo, Alface Crespa, Alface Lisa, Repolho Roxo, Coentro, Agrião, Brócolos Ninja, Espinafre, Rabanete, Couve Manteiga, Brócolos Comum, Salsão, Alho Argentino, Alho Nacional, Cebola nacional e Batata Lavada.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

CeasaMinas: Hortigranjeiros ficam 7,5% mais baratos em maio

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O grupo dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, ficou, em média, 7,5% mais barato em maio em relação a abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. De modo geral, a queda no preço médio foi influenciada pela redução das chuvas, combinada com temperaturas mais amenas. Esses fatores propiciaram o aumento da quantidade ofertada no entreposto e a melhoria da qualidade dos produtos.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é que, caso não haja um inverno muito rigoroso nas regiões produtoras, os preços da maioria das mercadorias mantenham trajetória de queda.

No setor de hortaliças (legumes e verduras), a redução do preço médio foi de 4,4%. Os produtos que mais contribuíram para a queda foram o tomate longa-vida (-33,6%); o repolho (-23%); a moranga-híbrida (-19,2%); a abobrinha-italiana (-13,3%); a mandioca (-12,3%); a beterraba (-9,2%) e a batata (-2,5%).

Conforme explica Martins, apesar da queda média no preço, ainda não é possível afirmar que o conjunto das hortaliças esteja com preços muito baixos. Além disso, alguns produtos apresentaram altas de preços, com destaque para o chuchu (54,1%); o pepino (31,2%); a cenoura (28,9%); a berinjela (4,5%) e o inhame (2,7%).

Vale esclarecer ainda a situação do tomate, cujo quilo chegou a ser comercializado no atacado em abril a R$ 3,07/kg e cedeu para R$ 2,04/kg em maio. Esse produto vem sinalizando altas nos primeiros dias deste mês de junho, o que exige dos consumidores atenção na hora de pesquisar os preços.

Frutas
Já as frutas apresentaram redução de 11,9% no preço médio, influenciada principalmente por alimentos em safra. Foram destaques o mamão-formosa (-47,6%); a banana-nanica (-26,6%); a manga (-23,7%); a laranja-pera (- 22,2%); a tangerina ponkan 
(-21,9%); o mamão-havaí (-19,4%); o limão-taiti (- 14,4%) e o abacate (-8,7%).

Mas houve também frutas que ficaram mais caras no mês passado, a exemplo de melão (35,9%); melancia (15,8%); morango (14,5%); goiaba (5,1%) e banana-prata (4,1%).

Ovos
Os ovos ficaram 12,7% mais baratos no comparativo, em razão principalmente do aumento da oferta no entreposto. Outro fator que contribuiu para isso foi o recuo da demanda, após o fim da Quaresma, período tradicionalmente de maior consumo do ano.

27 alimentos estão com preços em baixa na Ceagesp

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Preço em Baixa

Abacate margarida, laranja pera, mexerica rio, banana nanica, mamão formosa, laranja lima, manga tommy, tangerina poncam, caqui rama forte, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, berinjela, pepino comum, pimentão verde, batata doce rosada, abóbora moranga, mandioca, repolho verde, salsa, acelga, nabo, milho verde, manjericão, coco seco e canjica.
Preço Estável
Maracujá azedo, abacate fortuna, manga palmer, pera importada, melancia, maracujá doce, figo roxo, caqui guiombo, carambola, uva niágara, uva itália, pepino caipira, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, alface crespa, alface lisa, repolho roxo, cenoura com folha, beterraba com folha e alho chinês.
Preço em Alta
Banana prata, manga hadem, mamão papaya, caju, caqui fuyu, melão amarelo, pinha, maçã fuji, maçã importada, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, pimentão vermelho e amarelo, beterraba, chuchu, abóbora seca, abóbora seca, tomate, inhame, mandioquinha, pepino japonês, cenoura, vagem macarrão, quiabo, coentro, agrião, brócolos ninja, espinafre, rabanete, couve manteiga, brócolos comum, salsão, alho argentino, alho nacional, cebola nacional e batata lavada.


Ceagesp: maio registra forte retração com queda de 7,5% nos preços


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No caso das verduras  a queda foi de 19,05%, seguido dos legumes (7,59%), frutas (5,78%) e pescados (5,16%).

Em maio, o setor de frutas caiu 5,76%. As principais quedas foram nos preços da laranja lima (-32,6%), mamão formosa (-35,2%), manga palmer (-23,3%), laranja pera (-22,6%) e manga tommy (-22%). As principais altas ocorreram com a melancia (16,2%), com o figo (14%), com a goiaba branca (12,9%) e o melão amarelo (12,7%).

O setor de legumes registrou queda de 7,59%. As principais baixas ocorreram com o pimentão vermelho (-48,1%), com o pimentão amarelo (-49,1%), com o tomate (-26,1%), a beterraba (-18,7%) e a batata doce rosada (-16%). As principais altas foram registradas na berinjela japonesa (26,4%), no chuchu (20,1%), na mandioquinha (17,4%), na cenoura (16,8%) e na abóbora seca (8,2%).

O setor de verduras caiu 19,05%. As principais baixas foram da salsa (-53,8%), da acelga (-48,6%), das alfaces crespa (-37,5%), americana (-31,9%) e lisa (31,8%), do repolho (-31,1%) e da escarola (-29,2%). 

Somente o coentro (49,5%) registrou alta expressiva no setor.
O setor de diversos apresentou redução de 3,59%. As principais quedas ficaram por conta da batata lavada (-20%), dos ovos vermelhos (-9,4%), dos ovos brancos (-7,9%), da cebola nacional (-5,9%) e do amendoim (-5,1%). As principais altas foram do alho chinês (48,5%) e do argentino (18,1%).

O setor de pescados caiu 5,16%. As principais reduções foram da tainha (-25,3%), do cascote (-22,4%), da pescada (-17,9%), do curimbatá (-15%) e do robalo (-11%). As principais altas foram da sardinha congelada (25%) e da anchova (4,3%).
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com queda acentuada de 7,05%. Todos os setores apresentaram redução dos preços praticados. A forte alta ocorrida no início do ano em razão da situação climática adversa foi amenizada pelas quedas dos últimos dois meses. Assim, em 2019, o índice CEAGESP acumula alta de 1,05%. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 6,90%.

Com temperaturas mais amenas e pouca incidência de chuvas, houve melhora significativa da qualidade da maioria dos produtos comercializados. Preservadas as condições atuais, sem a ocorrência de geadas nas regiões produtoras, os preços deverão recuar também nos próximos meses.

Em maio de 2019, foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 277.005 toneladas ante 223.723 negociadas em maio de 2018. Elevação de 23,8%. Importante ressaltar que em maio de 2018 ocorreu a greve dos caminhoneiros, prejudicando os números da comercialização.

No acumulado de janeiro a maio de 2019, foram comercializadas 1.331.836 toneladas ante 1.323.097 negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 0,66% ou 8.739 toneladas.
Com a melhora das condições climáticas, a tendência para os próximos meses é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados. Este cenário otimista pode mudar caso ocorram geadas rigorosas nas regiões produtoras.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Veja benefícios dos alimentos que estão em safra no mês de maio

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Os alimentos ( frutas, legumes, verduras e pescados) que estão em sua melhor época para compra e consumo, desta forma você pode organizar a feira da semana e conseguir um preço baixo, além da máxima de qualidade nos produtos que consome. Confira uma lista com os benefícios à saúde de cada fruta sazonal do mês de maio: 

FRUTAS

- Abacate Fortuna/Quintal e Avocado: auxilia na entrada de nutrientes durante as refeições, destaque para o Avocado que tem menor concentração de calorias do que o Abacate Fortuna/Quintal.

- Atemoia: pertence à família Annonaceae e por conta disto é bem parecida com a fruta do conde ou araticum, mas possuem aromas e texturas bem diferentes. Atemoia possuem grandes quantidades de açúcar natural, sendo excelente para fazer sucos. 

- Caqui: Rico em vitamina E e em sais minerais como Ferro e Fósforo, cada um destes são responsáveis por defender e realizar a manutenção que o nosso organismo precisa.

- Jaca: fonte de diversões nutrientes, em principal carboidratos e fibras que dão energia e ajudam no bom funcionamento do organismo.

- Mamão Formosa: Possui grandes quantidades de fibras que auxilia no funcionamento do intestino, vale lembrar que este tipo de mamão pode estragar com muita facilidade então fique atento.

- Pera Willians: contém um fibra chamada pectina que ao entrar no organismo se transforma em um gel que libera aos poucos glicose na corrente sanguínea, ideal para diabéticos. 

- Pêssego Americano: seu maior destaque é quantidade de água que pode chegar a cerca de 89,3%, sendo um fruta tão refrescante recomenda-se à mulheres que estejam passando pela menopausa.

- Quincan: mesmo sendo uma fruta pequena possui grande nutrientes, entre seus benefícios estão a limoneno e pineco substancias que ajudar no tratamento de pedra na vesícula.

- Tangerina Poncam: Rica em vitaminas B1 e B2 que ajuda na saúde dos nervo, olhos, fígado e boca.

- Uva Reb Globe: uma excelente pedida para as gravidas pois seu consumo fornece mais energia para o dia e previne o cansaço.

VERDURAS

 - Acelga: Este aqui é o coringa da cozinha, pois vai muito bem em quase todos os tipos de pratos, por exemplo: refogado, na salada, ao molho e até mesmo à milanesa.

- Alho Poró: Aqui você pode aproveitar literalmente tudo, deste de a raiz até as folhas. Exemplos de pratos: Risoto, pesto e Gratin.

- Cebolinha: Alguns amam ao ponto de não conseguir fazer um prato se não tiver, mas outros não tem o costume de usar e nem preferem usa-la. Bem para aqueles que amam vou dar dicas que os inspire a querer utilizar ainda mais, e você que não curte tanto vai aprender a dar uma chance, exemplos de pratos: Legumes cozidos ou crus, molhos frescos, sopas, grão, queijos e o bom e velho omelete.

- Repolho Verde: Não, salada não é o único prato que dá para fazer com repolho verde. Vamos aos exemplos: repolho recheado, rolinho de repolho com avelã, salada de repolho com maionese, salada de repolho com escarola e laranja, qualquer carne com repolho, torta de repolho e macarrão com repolho e cenoura.

Veja outros alimentos:

LEGUMES

Abóbora Paulista
Abóbora Seca
Abobrinha Brasileira
Batata Doce Amarela
Batata Yacon
Berinjela Conserva
Cará
Chuchu
Ervilha Comum
Inhame
Jiló
Mandioca
Mandioquinha
Pepino Comum

PESCADOS

ABadejo
Camarão Cativeiro
Cavalinha
Chiova
Conglio
Lambari
Parati
Sardinha Fresca

sábado, 11 de maio de 2019

CeasaMinas: Hortigranjeiros ficam 3,2% mais baratos em abril

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Como dicas de consumo, vale aproveitar também os bons preços de berinjela, pepino, inhame, mandioca, goiaba, maçã brasileira e uva niágara. Preços dos ovos vão baixar ainda mais.   

Os hortigranjeiros ficaram, em média, 3,2% mais baratos em abril no comparativo com março, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. No setor de hortaliças (legumes e verduras), alguns dos produtos que mais contribuíram para a queda de preço foram a abobrinha italiana (-21%) e a cenoura (-9,4%). Entre as frutas, alguns dos destaques foram a tangerina ponkan (-36,6%) e o abacate (-16,7%). O consumidor deve ficar atento porque a expectativa é de novas reduções de preço a partir deste mês de maio.

Conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço médio verificado em abril, apesar da queda, não pode ser considerado baixo. A redução, segundo ele, se deu mais em razão de a base de comparação ter apresentado valores bem mais altos. Ainda assim, ele pontua alguns fatores que contribuíram para o preço ter cedido, a exemplo da redução de chuvas e temperaturas mais amenas, com o consequente consumo menor de vários produtos.

No setor das hortaliças, contribuíram também para redução do preço a moranga híbrida (-16,1%); a beterraba (-9,3%) e o repolho (-4,8%). O chuchu, apesar da queda de 62,8%, permanece com preço alto.

Das hortaliças que ficaram mais caras, os destaques foram o tomate (34,6%); o quiabo (16,8%); o pimentão (10,8%); a batata (3,5%); a couve-flor (3%) e a cebola (1,8%). No entanto, vale lembrar que a melhoria das condições climáticas tende a reduzir o preço do tomate. Já a cebola deve manter preços firmes até junho, a partir de quando deve cair de preço.

Frutas

As frutas que mais influenciaram a redução de preço foram o mamão formosa (-29,5%); o mamão havaí (-23,4%); a banana-nanica (-18,8%); a manga (-9,6%) e a laranja-pera (-8,2%).

No sentido inverso, ficaram mais caros o morango (46,5%); a melancia (17,4%); o limão tahiti (10,6%); a banana-prata (5,7%) e o abacaxi (3,2%).

Ovos

Os ovos ficaram, em média, 1,3% mais caros em abril. Entretanto, passada a Quaresma, época dos preços mais altos para os ovos, já se observou a retração dos valores no entreposto. A previsão é de novas reduções ao longo do mês, favorecendo ainda mais o consumidor.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Preço do tomate dispara no país

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O produto, que já foi vilão dos preços várias vezes, pode atingir valores históricos em abril. Custo do quilo do fruto subiu em todos os mercados atacadistas analisados em março pela Conab. Chuva e calor provocaram descarte no campo, diminuindo oferta.

Os preços do tomate estão em disparada. Em março, pelo segundo mês consecutivo, o custo médio do quilo do fruto subiu em todos os mercados atacadistas analisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E dados preliminares indicam que, em abril, os valores podem superar recordes da última década.

A escalada acontece por causa das chuvas e de uma área plantada menor do que no ano passado.

Segundo o último boletim divulgado pelo órgão, de fevereiro para março, o preço do tomate em centrais de abastecimento chegou a aumentar 88,6% em Goiás, maior região produtora do país, a R$ 5,12 o quilo. Em Pernambuco, estado que sofreu o menor impacto, a alta foi de 14,9%, a R$ 3,30.

O relatório considera oito centrais que são responsáveis pela venda de 60% a 70% de todo o alimento comercializado no país, e leva em conta a média ponderada dos preços de todas as variedades de tomate ofertadas.

Os preços também subiram para o consumidor final, apontou o IBGE, em março. O valor médio do tomate aumentou 31,84% em todo o país, a maior alta entre os alimentos. O G1 registrou queixas de consumidores em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pernambuco, entre outros.

Perto do recorde

Outro banco de dados da Conab aponta que, em abril, os preços do tomate podem continuar subindo a patamares históricos, acima dos vistos em meados de 2015, quando o produto foi considerado o "vilão da inflação".

    Na Ceagesp de São Paulo, o pico do preço médio do quilo do tomate mais vendido (e não a média ponderada de todas as variedades) nos últimos 10 anos havia sido registrado em maio de 2015, quando foi a R$ 5,58. Nos primeiros 15 dias de abril, o preço chegou a R$ 6,70.

Em todo o mês de março, tinha sido de R$ 5,31.

No Rio de Janeiro, o preço na primeira quinzena de abril marcou R$ 4,43, contra R$ 3,08 em março e R$ 4,55 no pico, em maio de 2015. Em Goiás o preço nos primeiros 15 dias de abril foi de R$ 6,00, contra R$ 3,99 em todo o mês de março e de R$ 5,32 no pico da década, em janeiro de 2016.

Oferta menor, preço maior

A escalada dos preços do tomate é comum no período chuvoso e é consequência direta da menor disponibilidade do fruto nos mercados.

Segundo a Conab, a oferta em fevereiro e março foi cerca de 20% menor do em janeiro.

A redução aconteceu porque o calor e as chuvas no campo fazem com que os frutos fiquem mais perecíveis e manchados, aumentando a quantidade descartada pelos produtores.

"Aliado a isso, os preços pouco atrativos em 2018 fizeram com que os produtores diminuíssem a área plantada, o que significou também menos tomate entrando no mercado", diz a gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Joyce Rocha Fraga.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

CeasaMinas: Preço de hortigranjeiros fica 0,5% maior em janeiro

              

Preços dos ovos começam a subir nos estados do sudeste brasileiro.  No supermercado Extra da Ilha do Governador, no Rio, a cartela inteira que antes era cobrada por até R$ 7 em muitos supermercados de outras redes,  já estava custando R$ 12,98 na sexta-feira (9/2). 
   
O preço médio do grupo de hortigranjeiros apresentou alta de 0,5% em janeiro em relação a dezembro no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Já a oferta apresentou queda de 4,8%, em razão principalmente de problemas climáticos e entressafras de várias mercadorias. Alguns produtos importantes contribuíram para evitar um aumento maior do preço médio, a exemplo da abobrinha italiana, pepino, limão tahiti e banana-nanica.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a redução na oferta em janeiro normalmente é esperada quando comparada ao mês de dezembro. Isso porque dezembro tradicionalmente é marcado pelo aumento da movimentação de mercadorias para atender as demandas de fim de ano. “Em janeiro, esse movimento deixa de ocorrer, além dos reflexos de climas adversos e de entressafras”, explica.

No setor de hortaliças (legumes e verduras), a alta no preço médio foi de 1,6%. Os produtos que mais contribuíram para o aumento foram a cenoura (41,9%); moranga híbrida (26,3%); couve-flor (25,2%); beterraba (22,5%); cebola (9,9%) e batata (1,6%).

Entre os alimentos do setor que ficaram mais baratos estão o tomate (-27,3%); milho verde (-27,1%); pepino (-25,5%); abobrinha italiana (-21,4%); quiabo (-12,6%) e berinjela (-10,4%). O que ajuda a explicar as quedas de preços foi o fato de vários desses produtos terem sido cultivados em regiões menos afetadas por problemas climáticos.

Frutas

Já o setor de frutas apresentou alta de 1,9% no preço médio, influenciada principalmente por abacaxi (37,6%); banana-prata (36%); manga (35,3%); mamão havaí (17,6%); melancia (11,7%) e laranja-pera (5,7%). Algumas dessas frutas foram muito valorizadas no mercado também pelo grande aumento da demanda em razão do calor, o que pressionou ainda mais as cotações do entreposto.

Entre as frutas que apresentaram redução de preços, estão a uva niágara (-19%); limão tahiti (-13,8%); goiaba (-9,7%); abacate (-7,7%); banana-nanica (-7,7%) e mamão formosa (-3,9%).

Ovos

Os ovos ficaram 13,8% mais baratos em janeiro, em razão principalmente do aumento de 13,3% na quantidade ofertada no entreposto. No entanto, os últimos levantamentos da CeasaMinas revelam que os ovos vêm apresentando altas de preço desde o início de fevereiro. A valorização do produto deve se manter até o fim da Quaresma, de acordo com o calendário de comercialização da CeasaMinas.

Vale lembrar ainda que o tomate, apesar de ter ficado mais barato no balanço mensal, vem apresentando altas de preços desde o fim de janeiro. O forte calor acelerou o amadurecimento de muitos tomates, obrigando produtores a anteciparem a colheita para a primeira quinzena de janeiro. Como resultado, nas semanas seguintes houve redução da oferta no entreposto, levando ao aumento do preço.

Pesquisa

Ricardo Martins lembra a importância de o consumidor pesquisar bem na hora de ir à compras. “O período atual é o menos favorável do ano à produção de frutas e hortaliças em geral, em razão do clima e/ou de entressafras. Isso acaba afetando tanto o preço quanto a qualidade desses produtos. Por isso, o consumidor deve ficar atento”, ressalta.

Comercialização na CEASA-RJ tem aumento de 8,95%

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A Ceasa do Rio de Janeiro teve um aumento de 8,95% na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros na Unidade Irajá em 2018, em relação ao ano anterior, segundo apontou o setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da empresa.

Destaque para o subgrupo de frutas importadas, que teve um crescimento de 48,18%. Em 2018 foram comercializadas 45,6 toneladas em comparação a 23,6 toneladas em 2017.

Outro grupo que teve aumento significativo foi o de ovos. Em 2017, foram 74,1 toneladas comercializadas, enquanto em 2018 foram 112,9 toneladas, com um aumento de 34,33%.

O subgrupo de frutas nacionais teve um aumento de 7,7%. Em 2018 foram comercializados 806,9 toneladas, contra 744,7 toneladas em 2017.

O subgrupo hortaliça raiz, bulbo, tubérculo e rizoma teve um aumento de 5,33%. Em 2017 foram comercializadas 465,2 toneladas e em 2018 foram 491,4 toneladas.

O subgrupo hortaliça fruto teve um aumento de 3,8%. Em 2017 foram comercializadas 243,8 toneladas e em 2018 253,4 toneladas.

A queda ficou por conta do subgrupo: hortaliça folha, flor e haste, que comercializou 50,1 toneladas em 2018; 2,5% a menos que em 2017, quando registrou 51,4 toneladas.

No geral, a Unidade Rio de Janeiro teve um crescimento na comercialização.

Em nível comparativo, em 2018 foram 1.760,314 toneladas de produtos comercializados na unidade; 8,95% a mais que em 2017, que registrou 1.602,824 toneladas de produtos comercializados.


sábado, 22 de dezembro de 2018

Lima da pérsia e rúcula estão mais em conta esta semana

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, limão taiti, pêssego chimarrita, manga hadem, banana nanica, lima da pérsia, goiaba vermelha, goiaba branca, manga tommy, melão amarelo, morango comum, coco verde, laranja seleta, abobrinha italiana, berinjela, chuchu, cará, abóbora moranga, pepino caipira, alfaces, acelga, salsa, rúcula, espinafre, couve manteiga, brócolis ninja, couve-flor, nabo, milho verde, beterraba com folha, cebolinha e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga hadem, lichia, banana prata, jabuticaba, abacate margarida, laranja pera, uva itália, caju, batata doce rosada, pimentão verde, berinjela, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, pepino japonês, beterraba, pepino comum, coentro, agrião, cenoura com folha, rabanete e coco seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, mamão papaya, laranja lima, maçã gala, maracujá azedo, figo roxo, atemoia, nêspera, pinha, abacate avocado, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, inhame, mandioquinha, abóbora paulista, tomate italiano, tomate carmem, cenoura, pimentão amarelo, pimentão vermelho, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, repolho verde, repolho roxo, salsão, batata asterix, batata lavada, cebola nacional e alho nacional.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

CeasaMinas: Hortigranjeiros ficam 2,5% mais baratos

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O preço médio do setor de hortigranjeiros, que inclui frutas, legumes, verduras e ovos, apresentou queda de 2,5%, no comparativo de maio com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda de preço foi puxada principalmente pelos grupos de frutas, cujo valor médio foi 6,9% menor, e pelo de ovos, que ficaram 12,8% mais baratos.

A redução do preço médio foi verificada mesmo com a entrada de mercadorias sendo menor em 9,1%. A queda na oferta é consequência não somente da paralisação dos caminhoneiros em maio, como também de períodos de entressafras e problemas climáticos que afetaram produtos importantes, a exemplo da cebola e do limão tahiti.

Se as frutas e os ovos foram destaques na redução de preços, o subgrupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 4,1% no período. Entre os produtos que mais contribuíram para o aumento estão a cebola (33,5%); beterraba (33,2%); milho verde (16,7%); batata (10,8%) e repolho (4,8%).

O chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, destaca que o preço mais alto da cebola tem sido influenciado pela variedade importada. A expectativa, segundo ele, é de que haja um aumento da safra nacional a partir deste mês de junho, o que deverá reduzir o valor da hortaliça até o fim do mês.

Entre as hortaliças com quedas de preços, os destaques foram a couve-flor (-36,9%); abobrinha italiana (-28,1%); chuchu (-16,4%); inhame (-13,2%); mandioca (-4,5%) e tomate (-2,7%).

Frutas

No grupo das frutas, vale destacar que muitos produtos foram mantidos armazenados em câmaras frias no entreposto de Contagem, o que contribuiu para segurar uma possível alta de preços em razão da menor entrada de mercadorias em maio. Junto a isso, muitos compradores deixaram de vir ao mercado atacadista temendo bloqueios nas rodovias, o que reduziu a demanda.

As frutas que mais influenciaram a redução do preço médio foram o mamão formosa (-47,3%); mamão havaí (-40,7%); tangerina ponkan (-35,1%); banana prata (-12,8%); laranja pera (-10,1%) e banana nanica (-7,4%).

Entre as que ficaram mais caras, os destaques foram o limão tahiti (69,4%); melancia (60,5%); manga (8,1%) e abacaxi (2%). Segundo Ricardo Martins, o valor do quilo do limão foi influenciado pela oferta menor em razão do clima seco em regiões produtoras de São Paulo.

Ovos

A redução do preço dos ovos foi influenciada pelo fim da Quaresma, período no qual tais mercadorias atingem o maior valor do ano. Entretanto, apesar do alívio no preço em maio, a expectativa é de novas altas, em consequência do descarte maior de aves para abate e da morte de muitas delas com a paralisação das rodovias em maio.

Segundo Fernandes, a oferta de produtos de modo geral neste mês de junho está normalizada na CeasaMinas. Os preços, por sua vez, estão caminhando para uma situação característica para o mês de junho.


domingo, 27 de maio de 2018

Preços em feiras livres disparam

O coentro custava R$ 4 e está sendo vendido a R $8 e a banana prata, que custava R$ 6, está custando R$ 15 o cacho. Nos hortifrutis, o quiabo chegou a quase R$ 20.

                
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                Foto Wilson Alves Cordeiro-Tijuca- RJ

No sétimo dia da greve dos caminhoneiros, os reflexos da falta de alimentos nas bancas de feiras livres do Rio são ainda mais evidentes. A tradicional feira na Rua Lineu de Paula Machado, no Jardim Botânico, Zona Sul, teve baixa movimentação na manhã deste domingo (27/5). As hortaliças estão mais que o dobro do preço e frutas como a banana, por exemplo, são comercializadas com o preço quase três vezes maior.

O vendedor de coco, Alberto Gonçalves, de 58 anos, trabalha há mais de 40 anos na feira e garante que nunca viu uma situação tão crítica.

“Eu não gosto de trabalhar assim não. Não tem nada. Olha meu carro como está vazio. Se continuar isso aí, não sei como vai ser não. Vamos rezar para melhorar isso. O coco aumentou na roça R$2. Eu pegava R$2, agora estou pagando R$4. Nunca vi uma coisa assim. Hortaliça então, está impossível. Só quem tem Horta em casa mesmo. Está feia a coisa", conta.

A cliente Célia Souza, de 66 anos, disse que veio pesquisar os preços e se assustou com os valores cobrados. "Banana R$15 ? Onde já se viu? O preço está três vezes mais caro. Estou levando ovos porque ainda está com preço normal. Mas tem muita coisa que deixei de comprar aqui", lamenta.

O G1 percorreu a feira e percebeu um aumento no valor das verduras e frutas. A couve, que normalmente custa uma média de R$4, segundo uma cliente, estava custando R$10 na feira. O coentro está custando R$8. Em dias normais, o produto não passaria dos R$4, segundo o feirante.

A banana prata era vendida por R$15. Sem a greve, e com os caminhões conseguindo abastecer os feirantes, a mesma banana custaria R$6 a dúzia. Em alguns locais era vendida por R$ 8 o quilo.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Hortigranjeiros ficam 3,3% mais baratos

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Balanço parcial de preços foi divulgado pela CeasaMinas, citando também os alimentos que registraram alta considerável, como o tomate.
Os hortigranjeiros ficaram, em média, 3,3% mais baratos nos primeiros 11 dias de setembro, em relação ao mesmo período de agosto. A redução foi influenciada principalmente pelas boas ofertas de algumas hortaliças muito consumidas, com destaque para a cenoura (-13,6%), batata (-10,5%) e cebola (-8,1%).

No grupo das frutas, a principal queda de preço foi verificada com a manga (-20,1%), cujo volume ofertado aumentou em razão da chegada das variedades consideradas mais comuns, a exemplo da espada. Essas mangas acabam se somando aos tipos mais nobres da fruta, a exemplo da tommy. O consumidor também pode aproveitar os bons preços do morango (-15,1%) em início de safra, e da goiaba (-6,3%), em oferta regular.

Altas
O balanço parcial ainda traz produtos com altas de preços, com destaque para o tomate (20,7%) e a abobrinha italiana (44,6%), cujas ofertas foram reduzidas por conta de temperaturas baixas verificadas em agosto. Já o preço da mandioca (3,5%) foi pressionado pela boa demanda.

Entre as frutas, a banana prata (23,6%) e o mamão havaí (19,1%) ficaram mais caros também por causa de problemas climáticos em regiões produtoras. A alta do limão, que ficou 5% mais caro, está ligada à entressafra do produto, comum de setembro a novembro.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Ceasa Minas: Grupo dos hortigranjeiros fica mais caro em Julho

Os hortigranjeiros apresentaram alta de 8,9% no preço médio de Julho em relação a junho, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. O aumento foi puxado principalmente pelo grupo das hortaliças (legumes e verduras), que ficaram 16,8% mais caras no mês. Entre as causas, está a queda na oferta de alguns produtos em razão de problemas climáticos ligados ao frio. Por outro lado, o comparativo mensal também revela várias opções com quedas de preços.

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No grupo das hortaliças, os produtos que mais contribuíram para alta no preço médio foram o pepino (81%), quiabo (79,8%), berinjela (57,4%), tomate (52%), cenoura (27,2%), mandioca (24,7%), cebola (20,7%) e abobrinha italiana (19,2%).

Apesar dos aumentos, vale lembrar que várias dessas hortaliças apresentavam preços muito baixos em junho, base do comparativo, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

É o caso, por exemplo, do tomate, cujo preço no atacado passou de R$ 1,25/kg em junho para R$ 1,90/kg em julho. Para se ter uma ideia, no último mês de abril, o produto foi vendido, em média, a R$ 1,97/kg. Em 2016, o pico de preço do tomate ocorreu em janeiro, quando foi comercializado a R$ 2,88/kg. Outros exemplos foram a cebola, que passou de R$ 1,16/kg em junho para R$ 1,40/kg em julho, e a cenoura, de R$ 0,81/kg para R$ 1,03/kg.

Entre as hortaliças com quedas de preços, os destaques foram a batata (-33,7%), alface (-25,3%), repolho (-6,2%) e inhame (-0,8%). Além desses produtos, o consumidor deve ficar atento ainda à boa situação do chuchu, abóbora moranga e beterraba.

Frutas

A redução do volume ofertado, associada à aproximação ou entrada no período de entressafra, levou à elevação de 2,9% do preço médio do grupo de frutas. Os produtos que mais contribuíram para a alta foram a melancia (33,3%), mamão formosa (24,4%), limão tahiti (23,1%), banana nanica (18,4%), abacate (14,7%) e goiaba (13,7%).

Também nesse caso é possível constatar produtos que, em junho, estavam com valores bem baixos, a exemplo da melancia (R$ 0,72/kg em junho para R$ 0,96/kg em julho), mamão formosa (R$ 0,86/kg para R$ 1,07/kg) e banana nanica (R$ 0,98/kg para R$ 1,16/kg).

Entre as frutas com quedas de preços estão o mamão havaí (-20,4%), banana prata (-19,9%), morango (-16,9%), laranja-pera (-4,8%), uva niágara (-4,2%) e abacaxi (-4,1%). Para economizar, o consumidor pode aproveitar também a tangerina ponkan, a maçã nacional e coco verde.

Já os ovos ficaram 9,4% mais baratos em julho. Segundo Ricardo Fernandes, o mês foi marcado pelas férias escolares, o que contribuiu para prejudicar a demanda, mesmo em um período de baixas temperaturas, quando o consumo tradicionalmente é maior.

COMPARATIVO DE JULHO COM JUNHO/2017

PRINCIPAIS ALTAS DE PREÇO

Hortaliças
Pepino
Quiabo
Berinjela
Tomate
Cenoura
Mandioca
Cebola
Abobrinha italiana

Frutas
Melancia
Mamão formosa
Limão tahiti
Banana nanica
Abacate
Goiaba

PRINCIPAIS QUEDAS DE PREÇOS

Hortaliças
Batata
Alface
Repolho
Inhame

Frutas
Mamão havaí
Banana prata
Morango
Laranja-pera
Uva niágara
Abacaxi

DEMAIS DICAS DE CONSUMO
Chuchu
Abóbora moranga
Beterraba
Tangerina ponkan
Maçã nacional
Coco verde

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Alimentos em safra do mês de julho

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No dia 5 de julho passado, foi comemorado o dia da gastronomia mineira. Alguns itens importantes neste cardápio divino são a mandioca, o cará e a abóbora. Eles fazem parte da lista de alimentos que estão em safra neste mês de puro inverno, o que significa mais sabor e a possibilidade de economizar na feira da semana. A lista você pode conferir no final da matéria.

Uma boa sugestão para a entrada é o bolinho de mandioca. O ingrediente é uma fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro e fósforo. Além do bolinho, a mandioca pode ser usada também no preparo de farinhas, polvilho ou mesmo frita.

Para o prato principal, ótima alternativa é a sopa de cará, especialmente em dias com temperaturas mais baixas, como tem sido comum nesse inverno. Outra sugestão é a couve. Ela serve para acompanhar pratos muito consumidos em Minas Gerais, como leitão a pururuca. Além disso a couve é o destaque em outro prato típico do estado, o Bambá.

Minas Gerais é muito conhecido por suas sobremesas, cuja variedade vai muito além do conhecido Doce de Leite. Uma dessas sobremesas é a tradicional Romeu e Julieta, feita de goiabada com queijo. A goiaba, ingrediente base do doce, é rica nas vitaminas A e C. Outra sugestão é a Ambrosia, feita com cascas de limão siciliano. 

O Doce de Abóbora é também uma das marcas registradas de Minas Gerais. Para finalizar, vale a pena tomar aquele cafezinho com pão de queijo.

VEJA A RELAÇÃO QUE PREPARAMOS

Frutas

Carambola
Kiwi
Laranja lima
Mexerica
Tangerina

Legumes

Abóbora
Batata doce
Cenoura
Cará
Cogumelo
Ervilha
Inhame
Mandioca
Mandioquinha
Milho-verde
Nabo
Palmito
Pepino
Rabanete

Verduras

Agrião
Alho-poró
Chicória
Coentro
Couve
Erva-doce/Funcho
Espinafre
Mostarda
Salsão

Pescados

Abrotéa
Anchovas
Cará
Cascote
Cherne
Conglio
Espada
Pargo
Sardinha
Trilha

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Inflação oficial: o menor resultado em 10 anos

IPCA ficou em 0,31% no mês; em 12 meses, índice acumula variação positiva de 3,60%, também o menor patamar desde maio de 2007 e abaixo da meta do Banco Central. As frutas, como registraram índices divulgados pela Ceagesp, CeasaMinas e CeasaES, ajudaram a puxar a queda da inflação, apresentando deflação de - 6,55%. Os três estudos foram publicados pelo Blog CeasaCompras.com.

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O grande problema é que o IBGE não pesquisa dentro das centrais de abastecimento, sendo as maiores as instaladas na Região Sudeste do país. Os pesquisadores se baseiam nos números recolhidos junto aos supermercados apenas. Por que, se fosse efetuada uma medição geral, desde a origem ( as Ceasas), os números seriam muito mais favoráveis, e ajudariam que os supermercados, sacolões e feiras livres abaixassem os seus preços ao consumidor.

O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,31% no mês de maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a taxa mais baixa para o mês de maio desde 2007, quando o índice foi de 0,28%.

No acumulado do ano, o IPCA foi de 1,42% até maio, percentual bem inferior aos 4,05% registrados em igual período de 2016 e o menor acumulado até maio desde o ano 2000 (1,41%).

Inflação em 12 meses

Nos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 3,60%, enquanto havia registrado 4,08% no mês anterior, a menor taxa para o período desde maio de 2007, quando ficou em 3,18%. O centro da meta de inflação estabelecido pelo Banco Central é de 4,5% no ano.

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, não se pode dizer que o brasileiro já sentiu no bolso a queda da inflação acumulada em 12 meses, mas que apenas não piorou. “Dá para sentir no bolso quando você vai ao supermercado e compra as mesmas pagando menos por elas. Isso não está acontecendo”, ressaltou.

Segundo Eulina, dois fatores têm refletido no movimento descendente da inflação: a queda nos preços dos alimentos, puxada pela safra recorde da produção, aliada à redução da demanda, provocada por fatores como o desemprego, que limitam o poder de compra dos brasileiros.

“Até na questão dos alimentos a demanda tem sido reduzida. Então, safra imensa com demanda reduzida vem dando muito pouco espaço para aumentos de preços até contendo os preços em alguns casos. Isso está muito claro no caso da alimentação fora dos domicílios. Vários restaurantes estão sem clientes e, por isso, estão reduzindo os preços”, disse a pesquisadora.

Variação mensal

Quando comparada ao índice de 0,14% de abril, a inflação mais que dobrou, distanciando-se em 0,17 ponto percentual. De acordo com a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, a diferença entre maio e abril “foi uma pressão pontual” em relação às contas de energia elétrica.

“A gente tem uma base das contas de energia elétrica baixa em abril, por causa do desconto aplicado pela agência [Nacional de Energia Elétrica]. Em maio, não tivemos esse desconto”, ressaltou.

Principais impactos na inflação

O aumento de 8,98% nas contas de energia elétrica foi o que mais puxou a inflação de maio, sem o desconto na cobrança no mês anterior, diz o IBGE. Em abril, houve queda de 6,39%, com os descontos aplicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar os consumidores pela cobrança indevida, em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER).

A pesquisadora destacou que a alternância nas tarifas das contas de luz tem refletido volatilidade na composição do IPCA. “A energia elétrica ainda vai ser alvo dos nossos comentários. Em junho, ela deve ter nova queda, por causa da mudança da volta da bandeira verde”, apontou. Desde abril, passou a valer a cobrança adicional da bandeira vermelha nas contas de luz.

Por conta da energia, o grupo habitação teve o resultado mais alto, de 2,14%, além da maior contribuição (0,32 p.p.), dominando o índice do mês e praticamente anulando as oscilações dos demais grupos de produtos e serviços.

Segundo o IBGE, os itens condomínio (0,75%) e taxa de água e esgoto (0,50%) se destacaram dentro do grupo habitação. Os grupos com variações positivas ficaram entre 0,08%, de educação, e 0,98%, de vestuário. Os remédios (0,82%), do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,62%), refletiram parte do reajuste anual a partir de 31 de março, variando entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo. No acumulado no ano, os remédios estão 3,92% mais caros.

Alimentação e transportes têm queda

Doi grupos com grande peso no índice (43,6%), transportes e alimentação, tiveram queda em maio, segundo o IBGE. Outro destaque no mês de maio foi no grupo de serviços, que ficou em 0,05%, bem abaixo do índice geral. É o menor resultado desde julho de 2014, quando registrou queda de 0,06%. “A principal influência foi queda nos preços das passagens aéreas”, apontou Eulina.

Transportes teve deflação de 0,42%, a maior queda no índice, por influência das passagens aéreas, 11,81% mais baratas frente a abril. O preço do automóvel novo caiu 0,85% e o litro do etanol passou a custar 2,17% menos. Já o litro da gasolina subiu 0,33%, por influência, especialmente, das regiões metropolitanas de Porto Alegre e de Fortaleza, onde ocorreram fortes aumentos.

No grupo alimentação e bebidas, que responde por um quarto das despesas das famílias, a queda foi de 0,35%, puxada pelos alimentos para consumo em casa (-0,56%). Já a alimentação fora ficou praticamente estável, em 0,06%. “ Vários alimentos tiveram queda nos preços e as passagens aéreas caíram bastante e puxaram para baixo os preços dos transportes”, destacou Eulina.

Veja os 10 itens da alimentação que mais subiram e os 10 que mais caíram em maio:

Maiores quedas

Frutas             (-6,55)
Óleo de soja  (-6,30)
Cenoura  (-5,86)
Feijão-fradinho (-4,45)
Feijão-preto   (-3,66)
Tomate   (-3,14)
Açaí               (-3,04)
Hortaliças   (-2,51)
Pescado   (-2,31)
Açúcar refinado (-2,18)


Maiores altas

Cebola  (7,67)
Batata-inglesa (4,28)
Alho               (3,44)
Feijão-carioca   (3,29)
Chocolate e bombom (2,75)
Leite longa vida  (1,87)
Pão de forma   (1,44)
Café moído   (1,00)
Pão doce   (0,90)
Queijo               (0,83)

Fonte: IBGE