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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Rio tem tomate a R$ 6,98 o quilo

                   

Verificamos também os preços praticados ao consumidor da batata. Leia mais abaixo.

No registro de alta de preços nos alimentos que verificamos na capital carioca, destacamos também o preço do quilo do tomate vendido direto ao consumidor: no mesmo "sacolão" que destacamos na matéria anterior, o legume ( que na realidade é uma fruta) custava R$ 6,98. No supermercado Extra Bom Marché, também na Ilha do Governador, o quilo custava R$ 5,99. 

Na Ceasa Grande Rio, situada no bairro de Irajá, na Zona Norte, a caixa com 22 quilos estava sendo negociado - de acordo com preços divulgados pela Diretoria Técnica da empresa - entre R$ 35 e R$ 45, depedendo da sua classificação.

Analisando os preços praticados pelas 22 centrais de abastecimento brasileiras, destacamos alguns preços por quilo, no atacado. Veja:  R$ 1,40 (MG), R$ 1,80 (BA), R$ 2,04 (RJ), R$ 3,81 (SP) e R$ 4,20 (AC) - o mais caro que encontramos.

Batata a R$ 2,98 o kg

             

            
     

Era este o preço praticado por "sacolões", enquanto que no supermercado custava R$ 2,99 o kg.

Mas, o quilo da batata na Ceasa Grande Rio iniciou a semana custando R$ 1,20. No atacado, a batata inglesa comum (SC), saca de 50 kg, estava sendo negociada por R$ 60; mesma batata, do tipo lisa, também proveniente de Santa Catarina, era negociada a R$ 85.

Ao pesquisarmos nas outras 21 Ceasas, encontramos o preço mais baixo ( R$ 0,83) em Santa Catarina.Minas Gerais, como o Rio de Janeiro, também estava vendendo o legume ( na realidade raiz ou rizoma) a R$ 1,20; Espírito Santo, R$ 1,25; São Paulo, a R$ 1,99. E o preço máximo enc ontramos no Acre, R$ 2,50. 


Quilo da cebola vendida a R$ 7,98 no Rio

                   

Quem foi ao supermercado ou "sacolão" neste ultimo final de semana deve ter tomado um susto e tanto ou, de tanto anestesiado, não percebeu o roubo que estava sendo praticado contra o bolso do consumidor. No supermercado Extra Bom Marché, na Ilha do Governador (RJ), conforme registramos em foto, estava vendendo a cebola a R$ 6,49 o quilo. Um "sacolão", situado na Freguesia, um sub-bairro, vendia a R$ 7,98. 

Indignada, fomos pesquisar os preços no atacado, na Ceasa Grande Rio, e em outras 21 Ceasas do país. Na central de abastecimento fluminense, a saca de 20 kg estava sendo vendida com os seguintes preços: R$ 60 (SC), R$ 55 (SP) e RS 65 (RS). A cebola branca importada da Argentina estava custando R$ 65. 

Ao pesquisarmos os preços em outras centrais brasileiras encontramos os seguintes valores: R$ 1,90 (BA), R$ 2,75 (RJ), R$ 3,50 (ES), R$ 3,50 (MG), R$ 3,97 (SP) e R$ 4,25 (MT) - este o mais caro verificado na venda no atacado.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Índice CEAGESP apresenta forte alta nos preços dos alimentos

                    Resultado de imagem para coentro

O volume comercializado no quadrimestre apresenta crescimento pífio de 0,98%. O coentro teve recorde de aumento, de 258,3%. 

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de abril com forte alta de 7,10% em relação ao mês anterior. A quantidade de chuvas ficou muito abaixo da média histórica para o período. No entanto, foram as fortes chuvas do final de março que prejudicaram as culturas, principalmente as de legumes e verduras, com grande reflexo na qualidade dos produtos, provocando altas generalizadas no início de abril. O único setor que registrou baixa foi o de pescados.

Em abril, o setor de frutas registrou alta de 2,66%. As principais altas ocorreram nos preços da uva rubi (26,6%), do morango (25,7%), do abacate fortuna (25,4%), do mamão formosa (23,9%) e da uva benitaka (19,9%). As principais baixas ocorreram com o maracujá doce (-18,4%), com o maracujá azedo (-16,2%), com o mamão havaí (-13,9%), com a atemoia (-13,9%) e com o kiwi estrangeiro (-13,7%).

O setor de legumes registrou forte alta de 19,41%. As principais altas ocorreram com o pepino japonês (40,7%), com o maxixe (32,0%), com a abobrinha italiana (31,9%), com o jiló (31,8%), com o chuchu (25,6%) e com a beterraba (24,0%). As principais baixas ocorreram com os preços da abóbora seca (-7,1%), da ervilha torta (-6,3%), do cogumelo shimeji (-4,6%) e do pimentão vermelho (-4,6%).

O setor de verduras apresentou expressiva alta de 46,96%. As principais altas ocorreram com o coentro (258,3%), com as alfaces crespa (110,2%), lisa (93,9%) e americana (82,0%), com a salsa (77,4%), com a escarola (61,1%) e com o brócolos (59,7%). Registramos apenas uma baixa entre os produtos pesquisados: o orégano (-2,1%).

O setor de diversos apresentou alta de 3,18%. As principais altas ficaram por conta da cebola nacional (44,9%), do alho estrangeiro chinês (5,8%) e do coco seco (3,1%). As baixas foram registradas nos preços dos ovos brancos (-5,2%), da canjica (-4,4%), dos ovos vermelhos (-4,3%) e do alho nacional (-3,5%).

O setor de pescados teve baixa de 2,70%. As principais baixas ocorreram com a tainha (-25,4%), com a sardinha (-21,8%), com o polvo (-20,5%), com o camarão ferro (-12,5%) e com o atum (-11,8%). As principais altas ocorreram com o salmão (16,7%), com a anchova (10,9%), com a lula congelada (8,0%) e com a pescada maria mole (7,7%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no primeiro quadrimestre deste ano, 1.099.374 toneladas, ante 1.088.638 toneladas negociadas no mesmo período de 2017. Crescimento de 0,98%, influenciado, principalmente, pelos setores de frutas e legumes, que apresentaram crescimento de 12,2% e 6,3%, respectivamente. O volume comercializado no mês foi da ordem de 274.957 toneladas e registrou um aumento expressivo de 8,5% em comparação a abril de 2017, quando atingiu 253.472 toneladas.

O Índice CEAGESP fechou o mês de abril com forte alta, de 7,10%, por conta das altas nos preços dos setores de legumes e verduras, que estavam com bons preços no mês anterior. No acumulado do ano, temos alta de 7,73%. Para este mês de maio, prevemos o início de uma redução nos preços devido ao abrandamento do calor e menor risco de chuvas fortes. São previstas precipitações de chuvas em torno da média para o mês.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Maio tem 40 tipos alimentos em época

                           Resultado de imagem para chuchu

O período de safra dos alimentos, sejam eles frutas, legumes, verduras e até pescados, são os melhores para, além de ter algo fresquinho e bom para a saúde, economizar. Muitos deles apresentam preços mais baixos nas centrais de abastecimento por todo o país.  O chuchu, por exemplo, já vem mais barato tem duas semanas: R$ 0,35 (ES), R$ 0,40 (PE), R$ 0,47 (MG), R$ 0,50 (SC) e R$ 0,60 (RJ). A boa pedida é fazer  um ensopado de chuchu com camarão e aproveitar o preço do tipo barba russa que está sendo vendido por R$ 10, pelo entreposto de pescados situado no Ceasa do Irajá, na Zona Norte carioca.

FRUTAS

Abacate, Banana-maçã, Caqui, Jaca, Kiwi, Maçã, Pera, Tangerina, Uva;

LEGUMES

Abóbora, Abobrinha, Batata-doce, Berinjela, Cará, Cenoura, Chuchu, Inhame, Mandioca, Mandioquinha, Nabo, rabanete;

VERDURAS

Alho-poró, Almeirão, Erva-doce, Louro, Nabo, rabanete;

PESCADOS

Abrotéa, Barbado, Camorim, Carapau, Congrio, Garoupa, Lambari, Linguado, Polvo, Tainha, Tambica, Traira.


O susto com a dúzia de laranja-pêra a R$ 6

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Para os menos avisados, comprar laranja na feira é como andar numa montanha russa, dependendo do horário que você vá: se for mais cedo, mais alto o preço; mais para o final, ele abaixo bem pouco. Foi o que aconteceu nesse último final de semana em algumas feiras livres cariocas, cujo a dúzia da fruta estava sendo vendida por R$ 6. O preço mais barato encontrado foi de R$ 5. 

Se você correr para o "sacolão" e para o supermercado, por exemplo, vai ver um preço variado que pode chegar a quase R$ 3, e ultrapassar, o quilo. Ao pesar, preste atenção, o quilo é o resultado de 5 frutas apenas, dependendo do tamanho de cada uma. Na Ceasa Grande Rio, a caixa de 25 quilos da laranja estava sendo negociada a R$ 35, o preço mais alto. Algo em torno de R$ 1,20, o quilo.

Realmente não dá para acreditar o motivo dos preços estarem tão altos para o consumidor final. Esse, o mais prejudicado em todos os sentidos. 


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Consumidor brasileiro pode ter frango mais barato

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Devido ao embargo europeu em relação aos frangos exportados pelo Brasil, o preço da carne deverá baixar para consumidores brasileiros. Ministro da Agricultura, Blairo Maggi alegou que a decisão foi econômica e não relacionada à saúde. O frango brasileiro de duas marcas famosas tinham a presença de salmonela, conforme publicamos. Portanto, todo cuidado ainda será pouco. Anvisa proibiu, ainda na semana passada, o consumo de frango da marca D+ Alimentos, por presença de bactérias.

Os preços do frango deverão cair para o consumidor brasileiro. A queda ocorrerá por conta da decisão da União Europeia (UE) que proibiu a importação de carnes, principalmente de aves, de 20 frigoríficos do país. Com a recusa do mercado externo, o cliente no país poderá ser beneficiado em um primeiro momento, segundo avaliou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A entidade, no entanto, não estimou de quanto será a queda de preços.

Segundo o vice-presidente de Mercado de Aves da associação, Ricardo Santin, haverá oferta maior de carne de frango no país, levando inicialmente a uma redução dos preços. Mas, ele ressaltou que há riscos de demissões de funcionários no setor, devido à proibição de venda, que resultará na redução da produção.

Na semana passada, a Comissão Europeia confirmou o embargo de carnes e produtos derivados fabricados por 20 estabelecimentos brasileiros. De acordo com informações da ABPA, as unidades afetadas pela decisão respondem por cerca de 30% a 35% da produção de frangos exportada para a União Europeia.

As empresas entraram na lista negra da UE, bloco econômico formado por 28 países, por unanimidade em razão de "deficiências detectadas no sistema oficial de controle brasileiro". A suspensão atinge principalmente a exportação de carne de aves das unidades da BRF, dona das marcas Perdigão e Sadia. Para Santin, os preços podem voltar aos patamares atuais pelo fato de as empresas terem que reduzir a produção, provocando demissões.

Decisão unânime

A proibição deve entrar em vigor 15 dias após a publicação no Diário Oficial da UE, o que deve acontecer hoje. Em um comunicado, a comissão, que fica em Bruxelas, na Bélgica, informou ontem: "Nós confirmamos que os países-membros votaram (por unanimidade) em favor de retirar da lista 20 estabelecimentos brasileiros dos quais carne e produtos derivados são hoje autorizados".

O Brasil é o segundo maior produtor de carne de frango do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, só que ocupa a primeira posição entre os maiores exportadores do produto, com mais de 4,3 milhões de toneladas embarcadas e receitas anuais de US$ 7,2 bilhões, segundo a ABPA. A União Europeia é responsável por 7,3% do frango vendido pelo país ao exterior, em toneladas, e corresponde a uma receita total de US$ 775 milhões (11% do total), segundo dados de 2017.

A decisão foi tomada após parecer do Sistema Especializado de Controle de Mercado da União Europeia (Traces). Desde 2017, o órgão estudava que medidas tomaria após o escândalo revelado pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que apontou fraudes no sistema de controle de qualidade dos produtos brasileiros.

País recorrerá da decisão na OMC

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou ontem que o governo vai à Organização Mundial do Comércio (OMC) para recorrer da medida da União Europeia (UE), questionando as alegações de que a medida é relacionada à questão de saúde.

"Nossa reclamação é que a Comunidade Europeia diz que é uma questão de saúde, mas se o Brasil pagar tarifa de 1.024 euros por tonelada e mandar tudo como carne in natura, entra sem nenhum problema. Então não é uma questão de saúde. E é isso que nós vamos reclamar na OMC", explicou Maggi.

A reclamação na OMC servirá para dirimir o protecionismo de mercado pelo bloco europeu. "Estamos sendo penalizados. Há proteção de mercado que a gente não quer mais aceitar. O mercado mundial deve ser livre entre os países", afirmou.

CUIDADO

Anvisa proíbe venda de lote de frango cozido e desfiado da D+ Alimentos por presença de bactéria.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e a comercialização, em todo o país, do lote 320 do peito de frango cozido, desfiado e congelado da marca D+ Alimentos, fabricado pela G L Faleiros Indústria de Alimentos Eireli, que fica em Jaú, interior de São Paulo.

Segundo a Anvisa, a empresa já havia emitido um comunicado de recolhimento voluntário da mercadoria, em decorrência da presença de Listeria monocytogenes em um lote de produto.

A partir da Resolução 995, publicada nesta sexta-feira, dia 20, no Diário Oficial da União, a Anvisa determinou que a empresa recolha qualquer estoque existente no mercado referente ao lote citado.

O que é a bactéria

A Listeria monocytogenes provoca a listeriose, que pode causar febre e dores musculares, às vezes precedidas de diarréia e outros sintomas gastrointestinais em pessoas saudáveis.

Se contraída durante a gravidez, pode resultar em aborto espontâneo, nascimento prematuro, infecção grave do recém-nascido ou morte do bebê. Além disso, pode causar meningite e septicemia principalmente em pessoas com baixa imunidade, idosos e crianças.

A bactéria pode sobreviver à refrigeração e até mesmo ao congelamento. Mas não resiste a altas temperaturas.


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Ceagesp tem 25 alimentos mais em conta esta semana

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Goiaba vermelha, carambola, maracujá azedo, caqui rama forte, limão taiti, abacate avocado, goiaba branca, coco verde, laranja seleta, cará, abóbora paulista, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, abóbora moranga, nabo, couve manteiga, milho verde, repolho verde, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, batata lavada, alho chinês e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga tommy, uva rosada, abacate fortuna, melancia, tangerina poncam, melão amarelo, figo roxo, banana nanica, lima da pérsia, uva niágara, maçã gala, beterraba, abobrinha brasileira, inhame, abóbora seca, batata doce rosada, mandioca, espinafre, salsão, alho nacional, batata escovada e alho nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Manga palmer, caqui fuyu, mamão formosa, mamão papaya, laranja pera, laranja lima, maçã fuji, caju, maçã importada, pera importada, manga hadem, uva thompson, abobrinha italiana, abóbora japonesa, vagem macarrão, pimentão amarelo, pimentão vermelho, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, tomates, salsa, agrião, rúcula, rabanete, coentro, alfaces, brócolis comum, couve-flor, repolho roxo, brócolis ninja, erva doce, cebola roxa, cebola nacional e coco seco.


quinta-feira, 12 de abril de 2018

CeasaMinas: preço do limão tahiti em safra recua até 71%

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Saiba também os variados benefícios que o limão pode fazer para a sua saúde.

Seja no preparo de bebidas ou no tempero de pratos diversos, ele é uma boa opção, principalmente em seu período de safra. Trata-se do limão tahiti, cujo preço médio caiu 6,6% em março na comparação com fevereiro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Para se ter uma ideia do momento favorável ao consumidor, o valor médio do quilo em março (R$ 1,13/kg) foi 71% menor que o praticado em outubro de 2017 (R$ 3,90/kg), mês em que atingiu o maior preço do ano no atacado. 

Segundo o calendário de sazonalidade da CeasaMinas, o período de safra do limão se concentra entre janeiro e abril. Quando se compara o preço da fruta em março deste ano com o mesmo período de 2017, o preço também caiu, passando de R$ 1,16/kg para R$ 1,13/kg no atacado, o equivalente a uma redução de 2,6%.
Mas para o produtor rural João Fábio Guimarães, do município de Luz (MG), localizado 197 quilômetros da capital, esta safra tem sido de preços maiores em relação ao mesmo período de 2017. "Nos últimos dias, o saco de 20 quilos na CeasaMinas está sendo cotado entre R$ 15 e R$ 20. Em 2017, eu vendia entre R$ 10 e R$ 15". Ele esperava uma queda maior dos preços, por conta do bom volume de chuvas nas regiões produtoras.

Se para ele as chuvas levaram ao aumento da oferta e à consequente queda de preços, também permitiram a redução de custos com irrigação. "Com esse preço na faixa de R$ 20/sc, é possível ter alguma rentabilidade, porque o custo menor acabou compensando a redução do valor do limão", diz Guimarães, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) em Contagem.

Para o segundo semestre, época de entressafra, o produtor está otimista com a valorização do produto. "Acho que neste ano o preço deve ficar entre R$ 100 e R$ 110/sc". Ele acredita que um dos fatores que podem contribuir para valorização da fruta será o envelhecimento de muitos pés de limão, que hoje estão com cerca de 12 anos. "Esses pés não dão o mesmo volume que antes e os que começaram a ser plantados agora, terão colheita só daqui a 2 anos".

Já Maria Carmita Pereira Silveira comercializa no MLP a produção de limão do irmão, trazida do município de Jaíba (MG), a 622 quilômetros da capital. Ela explica que uma alternativa para se conseguir preços melhores é a venda direta da roça, principalmente para escolas da região. "Às vezes o preço cai muito no MLP. Enquanto chega a R$ 10/sc, na roça pagam R$ 13", exemplifica.

Raio X da produção

Jaíba é o município mineiro mais bem colocado entre os maiores produtores do país, com cerca de 40 mil toneladas registradas em 2016, ocupando a 8a colocação, conforme aponta o Banco de Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O município paulista de Itajobi, a 400 quilômetros da capital do estado, é o maior produtor nacional da fruta, com cerca de 126 mil toneladas, seguido por Itápolis (SP), com aproximadamente 70 mil t.

Segundo o mesmo levantamento, o estado de São Paulo lidera com folga a produção nacional de limão, alcançando 875 mil toneladas em 2016, seguido pela Bahia, com cerca de 150 mil t. Minas Gerais vem em terceiro lugar, com 86 mil t. Os paulistas são responsáveis por cerca de 70% da produção nacional, além de liderarem também o ranking de produtividade da fruta, com a marca de 35 toneladas por hectare.
O limão foi beneficiado por uma melhoria na produtividade. Entre os anos de 2001 e 2016, a produção brasileira passou de 965 mil toneladas para 1,262 milhão de t., mesmo com a redução da área plantada, de aproximadamente 49 para 47 mil hectares.

Exportação

A fruta brasileira também é apreciada por outros países, sendo a Holanda (Países Baixos) o principal destino das exportações em 2017, segundo levantamento da Embrapa. Foram nesse ano exportadas ao todo cerca de 92 mil toneladas e, destas, os Países Baixos foram responsáveis por importar 63,5 mil t, o que correspondeu a cerca de 70%. O levantamento leva em consideração limões e limas, frescos e secos.

Limão e saúde

Os limões contêm elevado teor de vitamina C e seus sais minerais mantêm o equilíbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. Entre os vários benefícios à saúde, um deles foi apontado em dois estudos preliminares, os quais sugerem que o limão poderia contribuir para o tratamento auxiliar de cálculos renais.

Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação. Uma dessas substâncias é o citrato.

Um dos estudos, realizado pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, destaca que frutas cítricas são uma fonte natural conhecida de citrato dietético. De todos os sucos cítricos, o suco de limão parece ter a maior concentração de citrato. Os cientistas acompanharam pacientes que usaram a terapia da limonada por até quatro anos. Observou-se que ao longo do tempo eles formaram pedras menores e num ritmo mais lento do que antes de começar tal tratamento. Ainda é necessário um estudo em maior escala para confirmar as descobertas

Outro trabalho científico, realizado pela Universidade Cadi Ayyad, no Marrocos, utilizando ratos de laboratório, também destacou o potencial do limão na prevenção do problema.

Conforme informações do site Doce Limão, médicos da Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos, indicam que a receita da limonada deve ter uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, um limão diluído em um copo de água.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Goiaba em destaque na Cidade Maravilhosa

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Receitas inusitadas com goiabada ganham restaurantes do Rio: há até drinques com o doce. O jeito é aproveitar, já que a fruta está mais barata nas centrais de abastecimento (Ceasas). Bastou a televisão mostrar no BBB, que virou sensação. Mas, quem não se lembra da culinária mineira e o seu "Romeu e Julieta", casando a goiaba com um bom queijo Minas?

As formas são variadas, principalmente duas: do tipo cascão, igual aquela fabrica no municipío de Campos dos Goytacazes, no Norte fluminense; ou mole, a mais comum encontrada em todos os supermercados. Esta iguaria bem brasileira tem recheado doces, salgados e, agora, pratos requintados pelos restaurantes cariocas. 

A moda ganhou força com o sucesso que o ingrediente passou a ter nas edições do BBB- “Big Brother Brasil”. No reality, um sorteio semanal deixa alguns participantes com restrições significativas na alimentação, colocando-os no grupo “Tá com nada”. O único item que não sai do cardápio deles, no entanto, é a tal lasca vermelhinha. Um alívio para a maioria dos competidores. Principalmente para o sírio Kaysar, que já comeu mais de 10kg do doce desde a estreia, em 22 de janeiro.

Além de uma delícia, a goiabada é versátil. Dá para transformá-la em molho de pizza, em calda para sorvete, em drinque e até em batata.

— É uma mistura inusitada, mas quem experimenta ama — garante Graziele Sabino, uma das responsáveis pela rede Beluga, que serve uma exótica batata röstie de queijo com goiabada: — É um sabor surpreendente.

Por lá, foram os próprios funcionários que sugeriram a combinação para os chefs, num concurso interno.

Veja o roteiro vermelho da delícia:

1. Aconchego Carioca

É realmente diferentona a costelinha suína do bar comandado pela chef Kátia Barbosa. Laqueada na goiabada, a carne de porco é servida com arroz e pastel de angu. A refeição sai a R$ 93,40, para duas pessoas. Endereço: Rua Barão de Iguatemi 245, Praça da Bandeira — 2273-1035.

2. Balada Mix

Na rede de restaurantes de linha tropical, um clássico incontestável: sorvete de queijo com calda de goiabada. Endereço: Nova América. Av. Pastor Martin Luther King Jr. 126, Del Castilho — 2303-2031.

Sorvete de queijo com goiabada, do Balada Mix
Sorvete de queijo com goiabada, do Balada Mix Foto: Renata Swoboda / Divulgação

3. Bar da Frente

Na casa, comandada por mãe e filha, Valéria e Mariana Rezende, está no cardápio um sorvete de queijo acompanhado de compota de goiaba feita da casa. Gostinho de comida caseira! Sai a R$ 16,90. Endereço: Rua Barão de Iguatemi 388, Praça da Bandeira — 2502-0176.

4. Beluga

Acredite: existe uma inusitada batata röstie recheada com queijo cremoso e goiabada na rede especializada na receita alemã. A versão pequena sai a R$ 29,90. A grande, a R$ 43,90. Endereço: Caxias Shopping. Rodovia Washington Luiz 2.895, Duque de Caxias — 3491-0999.

5. Casa da Empada

Especializada no salgado brasileiro, a rede produz uma empada recheada com queijo e goiabada. Custa R$ 5. Endereço: Parque Shopping Sulacap. Avenida Mal. Fontenelle 3.545, Jardim Sulacap – 3429-8223.

6. Família Paludo

O restaurante faz uma bela releitura da tradicional queijadinha. Por lá, o doce é servido com coco, sorvete de queijo e calda cremosa de goiabada. Sai a R$ 21. Endereço: Av. Quintino Bocaiúva 247, São Francisco, Niterói — 2715-3205.

7. Os Filhos da Mãe

A hamburgueria faz uma releitura do molho barbecue, incluindo goiabada à receita. O tempero é ingrediente do sanduba Coisa de Vó (R$ 36), com 180g de carne, gorgonzola e cebola crispy. Endereço: Av. Genaro de Carvalho 1.493, Recreio — 3596-9549.

8. Le Doux Palharia

Já experimentou uma palha italiana com parmesão e goiabada? A charmosa doceria oferece esse doce diferentão! Sai a R$ 5,50. Outra guloseima faz sucesso por lá: receita de Dona Canô, a mãe de Caetano Veloso, o bolo Bossa Nova (R$ 7, a fatia) tem massa com leite condensado e goiabada em pedaços. Endereço: R. Marquês de Paraná 128 E, Flamengo — 2552-4099.

9. Manon

A confeitaria que faz história no Centro do Rio oferece um mesmo docinho há 75 anos. Pão fofinho recheado com creme e goiabada, o Madrilenho (R$ 4,30) é o item mais vendido da casa. Endereço: Rua do Ouvidor 187, Centro — 2221-0245.

10. Naa! Sushi

No restaurante oriental, há uma opção de harumaki com queijo branco e goiabada. A porção com dois enroladinhos custa R$ 12. Endereço: Rua Barão de São Francisco 236, Vila Isabel — 2577-8140.

11. Parmê

Faz sucesso a redondinha Romeu e Julieta da rede de pizzarias. A massa é preparada com muçarela, catupiry e goiabada. Em tamanho família, sai a R$ 58,90. Endereço: Rua Dias da Cruz 291, Méier — 2583-9291.

12. Restô

Na casa comandada pelo ator Danton Mello, chama atenção o escondidinho de... goiabada com queijo! O pote custa R$ 10.. Cai bem como sobremesa. Endereço: Rua Joana Angélica 184, Ipanema — 2287-0052.

13. Sobe

O descolado bar oferece um drinque com o ingrediente. O Tri Minerin (R$ 27) leva cachaça, goiabada, limão, açúcar mascavo e queijo minas. Endereço: Rua Pacheco Leão 724, Jardim Botânico — 3114-7691.

14. Tapi Carioca

No endereço dedicado à tapioca, chama atenção a goma de aipim recheada com queijo e goiabada. A pequena custa R$ 6,90. Américas Shopping: Av. das Américas 15.500, Recreio — 2442-9900.

15. Trópica Brewing Co.

A cervejaria produz uma loura gelada com toques de goiabada. O rótulo batizado de Brumadinho combina com carne vermelha, peixe e queijos fortes. A partir de R$ 18,90 em mercados com seções especializadas. SuperPrix: R. Barão do Bom Retiro 1.115, Engenho Novo — 2241-6770.

16. T.T.Burger

O ketchup de goiabada é uma atração à parte na rede comandada por Thomas Troisgros, o filho de Claude Troisgros. Cai bem com o recém-lançado Seu Barriga (R$ 32), sanduíche preparado com carne de porco, queijo meia-cura, molho de pimenta-doce e picles de chuchu. Endereço: Rua da Quitanda 47, Centro — 96463-1949.

17. Vizinhando

É generosíssima a taça Romeu e Julieta (R$ 19,90) do bar, com sorvete de queijo e goiabada cremosa. Endereço: Rua Mariz e Barros 824, Maracanã — 3624-5288.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Março traz 64 alimentos de época

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Do primeiro trimestre do ano, março é o mês que mais traz uma cesta de alimentos farta e cheia de possibilidades para a cozinha. Aproveite, então, este período de safra recheada que se inicia, para comer melhor e pagar menos. Por ter sido produzido em condições climáticas ideais, como as frutas, legumes e verduras, estes alimentos conseguem se desenvolver melhor, oferecendo uma qualidade nutritiva bem maior. Aproveite e prepare a sua feira. Veja:

Frutas

Abacate, abacaxi, ameixa, banana-maçã, banana-nanica, coco verde, figo, fruta do conde, goiaba, jaca, laranja-pêra, limão, maçã, mamão, mangostão, nectarina, pera, uva, pêssego, seriguela, tangerina.

Legumes

Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame, juló, milho verde, nabo, pepino, quiabo, tomate.

Verduras

Acelga, alface, alho-poró, coentro, endívia, escarola, repolho, rúcula, salsa.

Pescados

Bacalhau, badejo, bagre, cação, carapau, cascote, cavalinha, corvina, curimbaté, lula, merluza, mexilhão, pacu, pargo, pescada, pintado, robalo, sardinha, tainha e traíra.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

CeasaMinas: Hortaliças ficam 22,8% mais caras

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O grupo das hortaliças, que inclui legumes e verduras, ficou 22,8% mais caro no último mês de janeiro quando comparado a dezembro de 2017, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. No sentido inverso, as frutas apresentaram queda de 7% no preço médio, e os ovos, redução de 12,6%. Com isso, o valor médio do grupo de hortigranjeiros fechou o mês passado em R$ 1,87/kg, valor 3,9% maior que em dezembro.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a alta de preço das hortaliças foi influenciada principalmente pela combinação de chuvas e altas temperaturas, o que afetou a produção de vários alimentos. As hortaliças que mais contribuíram para o aumento do preço médio do grupo foram o tomate (90,6%); berinjela (47%); pepino (42,3%); cenoura (38%); beterraba (36%); moranga híbrida (22,4%) e batata (15,1%).

No caso do tomate, além do clima adverso, o percentual mais alto também foi influenciado pela base de comparação de dezembro, quando o produto estava com preços baixos. Naquele mês, o quilo no atacado era em média de R$ 1,17 e passou a R$ 2,23 em janeiro. Mas o consumidor deve ficar atento, pois o valor do tomate já cedeu em relação a janeiro. Nos primeiros seis dias de fevereiro, o quilo foi comercializado em média a R$ 1,60/kg, no atacado da CeasaMinas.

Mesmo com essas altas, o mercado registrou também queda de preços em algumas hortaliças, a exemplo do quiabo (-24,3%); milho verde (-21,6%); abobrinha italiana (-9%) e pimentão (-3%).

Frutas

A queda de preço das frutas pode ser explicada pelo aumento de 1,7% na oferta, mas também por serem produtos menos sensíveis às mesmas condições climáticas que prejudicaram as hortaliças. Outra característica desse mercado é a diversidade da procedência, uma vez que o entreposto de Contagem recebe frutas de diferentes estados. ?Mesmo que um estado tenha problemas climáticos, o mercado acaba recebendo frutas vindas de outras regiões, o que reduz o impacto sobre a oferta e os preços dentro do entreposto?, explica Ricardo Martins.

As férias escolares de janeiro também contribuíram para reduzir a demanda sobre algumas frutas, a exemplo da maçã e laranja, o que alivia a pressão nos preços.

Entre os destaques das quedas, estão o abacate (-43,5%); limão tahiti (-33,9%); banana nanica (-28,6%); manga (-11,4%) e mamão formosa (-10,9%).

Entre as frutas que ficaram mais caras, os destaques foram a banana prata (56%); mamão havaí (16,9%); abacaxi (10%) e melancia (8%).

A banana prata, apesar da alta, já recou de preço. Em dezembro, foi comercializada a R$ 1,50/kg e passou a R$ 2,34/kg em janeiro. No início de fevereiro, o produto ficou em R$ 1,83/kg, graças à regularização da oferta.

Além dos produtos em queda de preço já citados, também valem como dicas de consumo a mandioquinha (baroa), goiaba, maçã nacional, morango e uva niágara.
Já no caso dos ovos, vale lembrar que a redução de 12,6% no preço tende a ser revertida com a chegada da Quaresma, que é tradicionalmente o período do ano de maior demanda pelo produto.

O Boletim Diário de Preços e outros dados ligados à comercialização de produtos podem ser consultados no site da CeasaMinas, no link Informações de Mercado.

Tomate sobe mais de 45% em janeiro

O Globo de hoje colocou em destaque essa matéria sobre o aumento de preços dos alimentos, destacando o tomate. Mas CREDIBILIDADE É TUDO, o blog CEASACOMPRAS há duas semanas já tinha falado sobre isso, perguntando até se o tomate tinha se tornado "vilão dos preços" outra vez. Veja reportagem do jornal carioca que destacamos para você.

"RIO - Os alimentos, que foram os principais responsáveis pela queda da inflação em 2017, aceleraram sua alta neste início de 2018. O comportamento já era esperado, devido à queda na produção de hortifrutigranjeiros que sazonalmente ocorre no verão.

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A maior alta foi do tomate: 45,71%. Mas cebola (7,98%) e batata-inglesa (10,85%) também subiram com força. Os três produtos são os que causam maior percepção de inflação entre os alimentos, afirmam os especialistas, já que são muito usados e dificilmente podem ser substituídos.

Alimentos com maior alta de preço em janeiro (em %)

Frutas - 4,08
Tomate - 45,71%
Cenoura - 18,54%
Batata-inglesa-  10,85
Cebola-  7,98%
Hortaliças - 4,26%

Fonte: IBGE

- O tomate foi vendido quase todo em dezembro, por conta de ser perecível, e em janeiro a oferta foi menor, então, elevando os preços. Ele teve o maior impacto na inflação dos alimentos. E só não impactou mais o índice geral do que a gasolina - explica o gerente de Índice de Preços do IBGE, Fernando Gonçalves.

No conjunto, o grupo alimentação e bebidas passou de uma alta de 0,54% em dezembro para 0,74% em janeiro. A alimentação para consumo em casa passou de 0,42% para 1,12%. E a alimentação consumida fora de casa, de 0,74% em dezembro para 0,06% em janeiro.

O gerente do IBGE explicou, ainda, que a forte desaceleração nos preços da alimentação fora de casa podem ser reflexo da forte baixa dos preços dos alimentos em 2017, sendo que os comerciantes provavelmente estavam com produtos estocados no mês passado, e da queda do preço da energia elétrica, que barateou os custos de funcionamento do estabelecimento.

Alguns alimentos, porém, tiveram queda de preço. Foi o caso de alguns tipos de feijão, como o fradinho (-3,94%) e o carioca (-3,32%). O alho ficou 3,31% mais barato."

Quer saber mais sobre preços dos alimentos, tendências e antecipações, leia o BLOG CEASACOMPRAS.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Fevereiro tem 34 tipos de alimentos de safra

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O tomate, na época desde o mês passado, deixa de ser o vilão se formos comparar os preços da caixa vendida no atacado, no Rio.

O grande segredo dos produtos que estão em safra, como frutas, verduras, legumes e pescados, é o fato de você ter a oportunidade de se alimentar bem e pagar muito menos. Vamos ver alguns exemplos que nós pesquisamos na Ceasa do Irajá, Zona Norte do Rio: o preço da caixa do Repolho verde, de 25 kg, estava sendo negociada a R$ 20; da Abobrinha, cx de 20 kg, a R$ 20; e do Tomate que, em alguns sacolões e feiras livres, estava sendo cobrado para o consumidor final a quase R$ 5 o quilo, na central de abastecimento da capital carioca a caixa de 22 kg estava saindo por R$ 40 ( ou seja, R$ 1,81 o quilo do legume). 

Confira os alimentos:

FRUTAS

Abacate,   Ameixa, Carambola, Coco verde, Figo, Fruta de Conde, Goiaba, Jaca, Laranja-pêra, Maçã, Pera, Pêssego, Seriguela, Uva.

LEGUMES

Abóbora, Gengibre, Milho verde, Pepino, Pimentão, Quiabo, Tomate.

VERDURAS

Escarola, Hortelã, Repolho.

PESCADOS

Badejo, Cambeva, Camorim, Cascudo, Chora-chora, Manjubinha, Meca, Merluza, Mexilhão, Trilha.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Verduras vendidas a centavos na Ceasa do Rio

Na semana passada uma faceamiga, Mari Andrade, reclamou dos preços cobrados pelas verduras em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Então, saímos em campo para ver o que estava acontecendo e registramos o de sempre: especulação nos preços, abuso praticado por comerciantes.  Basta ver os preços publicados pela diretoria técnica na Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, na Zona Norte da cidade.

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Muitas das verduras, se fossemos separar por moles, seriam vendidas a centavos, o que não ocorre. Tem verdura que o comerciante consegue até 1.000% na venda direta ao consumidor.  Por exemplo, a hortelã, 10 moles que são vendidos por R$ 3 apenas. Quanto custa na feira, no sacolão, no supermercado? R$ 1? R$ 2 a unidade? E o preço do manjericão? Cerca de 30 moles são vendidos por R$ 2, apenas. Veja o restante da lista dos preços e se defenda do comércio ganancioso:

Agrião, 25 moles (R$ 0,70); Aipo/salsão, seis moles (R$ 15),  Alcachofra, dois quilos (R$ 10), Alecrim, 15 moles (R$ 2), Alface crespa ou lisa, 18 unidades (R$ 10), Alho-poró, 12 unidades (R$ 15); Cebolinha (R$ 1), Salsa (R$ 2); Coentro, 10 unidades (R$ 8); Couve comum, 10 unidades (R$ 8); Couve-flor, oito unidades (R$ 25); Espinafre (R$ 1); Louro, 5 moles (R$ 4); Mostarda, 1 kg (R$ 1); Moyashi, pacote com meio quilo (R$ 5); Nirá, 1 kg (R$ 20); Repolho verde, 12 unidades (R$ 20); Rúcula, 5 moles (R$ 4); Taioba, 1 kg (R$ 3).

Se você for comprar direto na Ceasa do Irajá, os melhores dias são nas terças e quintas-feiras, no pavilhão 31 ou na localidade conhecida como pedra. O acesso é servido por trem comum, Metrô e ônibus.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Arroz a R$ 2,21, o quilo, na Ceasa Rio

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O preço do quilo do arroz está bem variado nas redes de supermercados do Rio, dependendo da marca e do tipo o Mudial e o Guanabara, duas gigantes do setor e bastante populares, estão com preços variando entre R$ 2,39 e R$ 3,18. Na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, o fardo do arroz branco fino de 30 kg está custando R$ 66,30, ou R$ 2,21. Cada fardo tem 30 pacotes de 1 kg. Os preços fazem parte do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (Sima).

Já o feijão preto tipo 1, fardo com 30 kg está custando R$ 127,50, ou R$ 4,25. O feijão preto Mundial, por exemplo, na promoção, estava custando R$ 3,59 o quilo. Mas, na Ceasa, você ainda pode negociar o preço, potendo baixar ainda mais, dependendo da loja onde está comprando. 

Outros preços verificados pelo Blog Ceasa Compras, são:

Açúcar, pacote de 10 kg, R$ 23,50; Ervilha em grão, 10 pct R$ 25,90; Farinha de mandioca, fardo de 20 kg, R$ 71,80; Milho de pipoca, 5 kg, por R$ 14,90; Sal, fardo com 30 pct, R4 32,40.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

SP: mamão papaya e couve manteiga estão mais em conta

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Pêssego chimarrita, mamão papaia, acerola, manga tommy, morango, banana prata, laranja pera, maçã gala, chuchu, tomate italiano, tomate carmem, pepino caipira, pepino comum, pepino japonês, abobrinha italiana, berinjela, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, salsão, repolho roxo, salsa, milho verde, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata lavada, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Carambola, abacaxi pérola, mamão formosa, coco verde, lima da pérsia, melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja lima, maçã importada, pera importada, cenoura, vagem macarrão, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), mandioca, pimentão verde, abóbora japonesa, batata, doce amarela, espinafre, rúcula, couve-flor, rabanete, agrião e batata asterix.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Ameixa rubi mel, lichia, nectarina sun ripe, tangerina murcot, abacaxi havaí, figo roxo, maracujá azedo, pinha, atemoia, abacate, laranja baia, limão taiti, manga hadem, uva rosada, uva thompson, abóbora seca, pimentão vermelho, pimentão amarelo, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, coentro, brócolos comum, cebola roxa, coco seco e ovos.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

CeasaMinas: Preço do pêssego será 20% maior neste Natal

Uma das frutas mais representativas das festas de fim de ano já está em safra na CeasaMinas. Trata-se do pêssego, cujo preço caiu 38% nos últimos dois meses, fechando novembro em R$ 3,24/kg no atacado do entreposto de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).  No entanto, a quebra de safra, em torno de 20%, no Rio Grande do Sul fará com que o preço aumente em torno de 20%.

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A perspectiva de preços na safra deste ano está favorável ao consumidor, já que a participação dos municípios mineiros na oferta total da fruta deu um salto: passou de 56,4% em novembro de 2016 para 86,6% no mesmo período deste ano. Junto a isso, a quantidade ofertada por Minas Gerais no entreposto aumentou 16,6%, compensando a queda do volume proveniente de outros estados, como o Rio Grande do Sul.

A microrregião que mais se destacou no aumento da oferta mineira foi a de São João Del Rey, que integra o Campo das Vertentes. Para se ter uma ideia, a microrregião sequer chegou a ofertar pêssego no entreposto de Contagem em novembro de 2016 e, no mês passado, foi responsável por 21,3% do volume total no mercado.

Por outro lado, a vizinha microrregião de Barbacena, considerada um dos pólos de produção da fruta no estado, apresentou redução de 29,2% da oferta. “Nossa safra este ano está cerca de 30% menor. Acredito que seja por variações bruscas de temperatura, com chuva, frio e calor. Por conta disso, muitos frutos não vingaram”, explica o produtor rural de Barbacena Carlos Antônio Mendes Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor da CeasaMinas em Contagem (MLP).

O produtor afirma que tem trazido nesta safra diversas variedades, entre elas a tropic beauty, PS, maciel, aurora, kampai, fascinio e chimarrita. “Aqui podemos oferecer um produto fresco ao nosso cliente, e conseguir um valor melhor por ele. Amanhã, por exemplo, eu vou colocar no MLP o pêssego que colhi hoje cedo”, ressalta.

Safra menor também do Sul

O gerente da atacadista Irmãos Pereira, uma das empresas especializadas em frutas na CeasaMinas, Reginaldo Ribeiro, comercializa pêssegos vindos direto do Rio Grande do Sul, que são armazenados em câmeras frias. Segundo ele, a safra daquela região deverá ser em torno de 20% menor.

“No Rio Grande do Sul, houve problemas com o desenvolvimento dos frutos, por conta do calor. Além do clima adverso, a grande safra e os preços baixos do fim de 2016 desestimularam o plantio para este ano. Com isso, muitos produtores fizeram o chamado abortamento manual dos pessegueiros, a fim de restringir a oferta”, ele explica.

Em relação ao preço, Ribeiro prevê valorização do produto. “Na comparação com a safra do fim do ano de 2016, acredito que o preço deva ficar em torno de 30% maior, em razão da queda esperada na oferta”.

Ele acredita que ainda haverá nova queda de preço até meados de dezembro. “Mas, daí em diante até o Natal, deverá haver um reajuste de 10% a 15% em relação ao preço atual”, aposta.
 
Pêssego chato
À primeira vista, ele chama atenção pelo formato, bem diferente dos pêssegos tradicionais. Trata-se do BRS Mandinho, primeira cultivar de pêssego achatado do país, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A variedade  foi lançada oficialmente em 2014 durante o VI Simpósio Internacional de Fruticultura Temperada na região Subtropical (Holantec), no interior de São Paulo, com previsão de chegada ao consumidor neste fim de ano. 

As pesquisas da Embrapa com o pêssego duraram 20 anos, metade dos quais foram dedicados especificamente à nova cultivar achatada.

Segundo a Embrapa, esta cultivar produz frutos de polpa amarela, com sabor doce ácido, mas com predominância do doce. A película é amarela com parte da área (40% a 50%, dependendo da insolação e tipo de adubação) coberta por vermelho sólido e vivo. O tamanho é pequeno, variando de 4,5cm a 6,5cm de diâmetro. A expectativa dos pesquisadores é de que, além do sabor, o formato represente um diferencial que agregue valor à fruta.

Você sabia?

A oferta total de pêssego no entreposto de Contagem em 2016 foi de 3,12 mil toneladas.

O município de Pinto Bandeira (RS), localizado a 138 quilômetros da capital gaúcha, foi o principal fornecedor de pêssego ao entreposto de Contagem em 2016, sendo responsável por 29,5% do total ofertado da fruta.

O segundo lugar na oferta foi ocupado pelo município mineiro de Barbacena, a cerca de 170 km da capital do estado, ofertando 27,4% do total.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Batata mais cara 90%

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Divulgação do 11º Boletim Hortigranjeiro da Conab/Prohort mostrou o aumento de preços da leguminosa.

Alface, batata e cebola foram as hortaliças mais baratas nas principais Ceasas do país no mês de O comportamento dos preços de frutas e hortaliças sofreu uma inversão em outubro, conforme análise do 11º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulga. Ao contrário do mês anterior, as hortaliças estão agora com preços mais elevados nas principais centrais de abastecimento do país, com destaque para batata e cenoura.

A batata, que registrou a maior queda nas cotações de setembro, apresentou aumento acima de 90% em outubro nos estados de Goiás e Paraná. A leguminosa também ficou mais cara no Distrito Federal (67%), no Rio de Janeiro (58%), no Espírito Santo (54%) e em São Paulo (42%). Com relação à cenoura, os aumentos não foram tão grandes mas chegaram a 49% no Espírito Santo, seguido por aumentos de 23% a 26% no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. Para os dois produtos, a explicação de alta foi a diminuição na oferta da safra de inverno.

Frutas - Apesar do aumento verificado no levantamento anterior, as frutas deram uma equilibrada para os consumidores nos preços em outubro e ficaram mais baratas na maioria das Ceasas analisadas. O mamão, que tinha sido o grande vilão de setembro, voltou a patamares menores, com recuo de preço de 44% em Goiás e 23% em Minas Gerais. A oferta foi maior das espécies de mamão papaya mineiro, baiano e capixaba.

A banana também ficou mais barata nos mercados atacadistas, após os meses de agosto e setembro terem sido de cotações estáveis. Isso porque a oferta do produto aumentou na maioria das Ceasas, principalmente do tipo prata. Na Ceasa Minas, a fruta ficou 17% mais barata, seguida pelas quedas de 14% em Pernambuco, 13% em Goiás e 12% no Espírito Santo.

Outra boa notícia é que o preço de algumas frutas natalinas já começou a cair, com destaque para o pêssego, 54% mais barato, além da ameixa (20%) e damasco (3%).

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente por grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento dos preços de outubro, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, RJ, MG, ES, PR, CE, PE, GO e DF.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

SP: manga tommy e beterraba estão mais em conta

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Semanalmente, a Ceagesp (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Ao todo, são 60 tipos de alimentos com preços reduzidos ou estáveis Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Coco verde, acerola, manga tommy, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, tomates, pepino caipira, pepino comum, abobrinha italiana, berinjela, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, salsa, rúcula, espinafre, milho verde, couve-flor, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata lavada, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, mamão papaya, lima da pérsia, melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja lima, maçã importada, pera importada, mandioca, pimentão verde, abóbora japonesa, batata, doce amarela, erva doce, espinafre, salsão, repolho roxo, erva doce e batata asterix.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Ameixa FLA, tangerina murcot, abacaxis, carambola, figo roxo, pêssego dourado, maracujá azedo, pinha, atemoia, abacate, laranja baia, limão taiti, manga hadem, uva rosada, uva thompson, abóbora seca, cenoura, pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimenta vermelha, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, agrião, brócolos comum, rabanete, coentro, cebola roxa, coco seco e ovos.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

MG : Morango em safra fica 40% mais barato

O formato e a cor fazem desta fruta uma das opções preferidas não somente na hora do consumo, mas também como item para adornar bolos, mesas de doces e o que mais a criatividade mandar. Trata-se do morango, que deve fechar este mês de setembro cerca de 40% mais barato que em maio, quando teve início a trajetória de queda de preço. Em plena safra, a fruta também pode contribuir para redução do colesterol, prevenindo assim doenças cardíacas e diabetes, segundo estudo realizado no Canadá.

            Imagem relacionada

No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, o preço médio do morango em setembro deve ficar em R$ 5,50/kg, frente a R$ 9,62/kg em maio; R$ 8,11/kg em junho; R$ 6,74/kg em julho; R$ 5,64/kg em agosto. De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a redução do preço já era esperada em razão do período de maior oferta, deixando o produto atrativo para o consumidor, principalmente nos meses de agosto, setembro, novembro, janeiro e fevereiro.

Produtor do município mineiro de Ressaquinha, a 154 quilômetros da capital, Cláudio José Barbosa afirma que muitos colegas aumentaram o plantio em relação ao ano passado. No entanto, ele ressalta que a produtividade na região tem sido menor. "Há cerca de 10 anos, com 10 a 20 mil pés de morangos, eu conseguia trazer para o mercado até 600 caixas. Hoje, para conseguir essa quantidade, são necessários em torno de 50 mil pés", explica.

Barbosa traz ao atacado do Mercado Livre do Produtor (MLP), na CeasaMinas em Contagem, cerca de 1.500 caixas (com quatro bandejas cada) por dia, três vezes por semana. Para melhorar a rentabilidade nesta época de preços mais baixos, o produtor comercializa também morangos congelados, vendidos em embalagens de 1 quilo. Segundo ele, esta é uma forma de combater as perdas dos frutos na lavoura, que normalmente seriam descartados por não terem padrão de comercialização. "Quem mais procura os morangos congelados são locais como lanchonetes, que fazem sucos e vitaminas", diz.

Demanda

Já o produtor Célio Silvestre da Silva, do mesmo município, diz que, apesar do momento favorável ao comprador, a demanda tem oscilado bastante no MLP. "Tem semana que o mercado tá bem aquecido, com boa procura. Em outras, é muito fraco. Temos que esperar para ver como vai ser daqui pra frente", diz.

Até o momento, a quantidade ofertada por Silva está 20% menor que no mesmo período do ano passado, por causa de um atraso na entrega das mudas importadas do Chile. "Normalmente, as mudas chegam em maio, e neste ano chegaram em julho". Por conta disso, ele acredita que sua safra deve se prolongar além do previsto, indo até janeiro.

Morango mineiro

Um bom indicador da importância da produção mineira de morangos é sua participação no abastecimento também de entrepostos de outros estados. Para se ter uma ideia, 95,7% dos morangos ofertados neste ano no entreposto da Ceasa Grande Rio, na capital fluminense, foram provenientes de municípios mineiros. Já na central de abastecimento de São Paulo (Ceagesp), a maior do país, 61,6% dos morangos vieram de Minas Gerais.

Outro exemplo significativo é o da Ceasa Ceará, na qual 61,2% do volume total da fruta no entreposto de Maracanaú, na Grande Fortaleza, foi proveniente de lavouras mineiras.


Aliado da saúde

Dentre os benefícios diversos à saúde, o morango também pode ser um aliado no combate ao colesterol ruim (LDL), contribuindo, assim, na prevenção de doenças cardíacas e diabetes. Pesquisa publicada pelo Hospital St. Michael's, de Toronto, no Canadá, apontou a existência de substâncias fitoquímicas com efeitos antioxidantes, as quais podem beneficiar a saúde do coração de várias maneiras.

Os antioxidantes são capazes de combater os chamados radicais livres, que contribuem para o surgimento de diversas doenças no organismo. O estudo apontou que a dieta com morangos reduziu o dano oxidativo provocado pelos radicais livres bem como os lipídios danosos no sangue.