Na semana passada uma faceamiga, Mari Andrade, reclamou dos preços cobrados pelas verduras em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Então, saímos em campo para ver o que estava acontecendo e registramos o de sempre: especulação nos preços, abuso praticado por comerciantes. Basta ver os preços publicados pela diretoria técnica na Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, na Zona Norte da cidade.
Muitas das verduras, se fossemos separar por moles, seriam vendidas a centavos, o que não ocorre. Tem verdura que o comerciante consegue até 1.000% na venda direta ao consumidor. Por exemplo, a hortelã, 10 moles que são vendidos por R$ 3 apenas. Quanto custa na feira, no sacolão, no supermercado? R$ 1? R$ 2 a unidade? E o preço do manjericão? Cerca de 30 moles são vendidos por R$ 2, apenas. Veja o restante da lista dos preços e se defenda do comércio ganancioso:
Agrião, 25 moles (R$ 0,70); Aipo/salsão, seis moles (R$ 15), Alcachofra, dois quilos (R$ 10), Alecrim, 15 moles (R$ 2), Alface crespa ou lisa, 18 unidades (R$ 10), Alho-poró, 12 unidades (R$ 15); Cebolinha (R$ 1), Salsa (R$ 2); Coentro, 10 unidades (R$ 8); Couve comum, 10 unidades (R$ 8); Couve-flor, oito unidades (R$ 25); Espinafre (R$ 1); Louro, 5 moles (R$ 4); Mostarda, 1 kg (R$ 1); Moyashi, pacote com meio quilo (R$ 5); Nirá, 1 kg (R$ 20); Repolho verde, 12 unidades (R$ 20); Rúcula, 5 moles (R$ 4); Taioba, 1 kg (R$ 3).
Se você for comprar direto na Ceasa do Irajá, os melhores dias são nas terças e quintas-feiras, no pavilhão 31 ou na localidade conhecida como pedra. O acesso é servido por trem comum, Metrô e ônibus.
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