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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Consumidor brasileiro pode ter frango mais barato

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Devido ao embargo europeu em relação aos frangos exportados pelo Brasil, o preço da carne deverá baixar para consumidores brasileiros. Ministro da Agricultura, Blairo Maggi alegou que a decisão foi econômica e não relacionada à saúde. O frango brasileiro de duas marcas famosas tinham a presença de salmonela, conforme publicamos. Portanto, todo cuidado ainda será pouco. Anvisa proibiu, ainda na semana passada, o consumo de frango da marca D+ Alimentos, por presença de bactérias.

Os preços do frango deverão cair para o consumidor brasileiro. A queda ocorrerá por conta da decisão da União Europeia (UE) que proibiu a importação de carnes, principalmente de aves, de 20 frigoríficos do país. Com a recusa do mercado externo, o cliente no país poderá ser beneficiado em um primeiro momento, segundo avaliou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A entidade, no entanto, não estimou de quanto será a queda de preços.

Segundo o vice-presidente de Mercado de Aves da associação, Ricardo Santin, haverá oferta maior de carne de frango no país, levando inicialmente a uma redução dos preços. Mas, ele ressaltou que há riscos de demissões de funcionários no setor, devido à proibição de venda, que resultará na redução da produção.

Na semana passada, a Comissão Europeia confirmou o embargo de carnes e produtos derivados fabricados por 20 estabelecimentos brasileiros. De acordo com informações da ABPA, as unidades afetadas pela decisão respondem por cerca de 30% a 35% da produção de frangos exportada para a União Europeia.

As empresas entraram na lista negra da UE, bloco econômico formado por 28 países, por unanimidade em razão de "deficiências detectadas no sistema oficial de controle brasileiro". A suspensão atinge principalmente a exportação de carne de aves das unidades da BRF, dona das marcas Perdigão e Sadia. Para Santin, os preços podem voltar aos patamares atuais pelo fato de as empresas terem que reduzir a produção, provocando demissões.

Decisão unânime

A proibição deve entrar em vigor 15 dias após a publicação no Diário Oficial da UE, o que deve acontecer hoje. Em um comunicado, a comissão, que fica em Bruxelas, na Bélgica, informou ontem: "Nós confirmamos que os países-membros votaram (por unanimidade) em favor de retirar da lista 20 estabelecimentos brasileiros dos quais carne e produtos derivados são hoje autorizados".

O Brasil é o segundo maior produtor de carne de frango do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, só que ocupa a primeira posição entre os maiores exportadores do produto, com mais de 4,3 milhões de toneladas embarcadas e receitas anuais de US$ 7,2 bilhões, segundo a ABPA. A União Europeia é responsável por 7,3% do frango vendido pelo país ao exterior, em toneladas, e corresponde a uma receita total de US$ 775 milhões (11% do total), segundo dados de 2017.

A decisão foi tomada após parecer do Sistema Especializado de Controle de Mercado da União Europeia (Traces). Desde 2017, o órgão estudava que medidas tomaria após o escândalo revelado pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que apontou fraudes no sistema de controle de qualidade dos produtos brasileiros.

País recorrerá da decisão na OMC

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou ontem que o governo vai à Organização Mundial do Comércio (OMC) para recorrer da medida da União Europeia (UE), questionando as alegações de que a medida é relacionada à questão de saúde.

"Nossa reclamação é que a Comunidade Europeia diz que é uma questão de saúde, mas se o Brasil pagar tarifa de 1.024 euros por tonelada e mandar tudo como carne in natura, entra sem nenhum problema. Então não é uma questão de saúde. E é isso que nós vamos reclamar na OMC", explicou Maggi.

A reclamação na OMC servirá para dirimir o protecionismo de mercado pelo bloco europeu. "Estamos sendo penalizados. Há proteção de mercado que a gente não quer mais aceitar. O mercado mundial deve ser livre entre os países", afirmou.

CUIDADO

Anvisa proíbe venda de lote de frango cozido e desfiado da D+ Alimentos por presença de bactéria.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e a comercialização, em todo o país, do lote 320 do peito de frango cozido, desfiado e congelado da marca D+ Alimentos, fabricado pela G L Faleiros Indústria de Alimentos Eireli, que fica em Jaú, interior de São Paulo.

Segundo a Anvisa, a empresa já havia emitido um comunicado de recolhimento voluntário da mercadoria, em decorrência da presença de Listeria monocytogenes em um lote de produto.

A partir da Resolução 995, publicada nesta sexta-feira, dia 20, no Diário Oficial da União, a Anvisa determinou que a empresa recolha qualquer estoque existente no mercado referente ao lote citado.

O que é a bactéria

A Listeria monocytogenes provoca a listeriose, que pode causar febre e dores musculares, às vezes precedidas de diarréia e outros sintomas gastrointestinais em pessoas saudáveis.

Se contraída durante a gravidez, pode resultar em aborto espontâneo, nascimento prematuro, infecção grave do recém-nascido ou morte do bebê. Além disso, pode causar meningite e septicemia principalmente em pessoas com baixa imunidade, idosos e crianças.

A bactéria pode sobreviver à refrigeração e até mesmo ao congelamento. Mas não resiste a altas temperaturas.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Peixes contaminados por cocaína

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Além da droga, pesquisa da Unisanta e da Unifesp identificou resquícios de remédios na água no litoral paulista. Esse índice, afirmam pesquisadores, aumenta mais ainda no carnaval. Este mesmo fenômeno por estar atingindo pescados na baía de Guanabara, no Rio, por exemplo. O melhor é consumir peixes de alto mar.

O mar da baía de Santos, no litoral paulista, está contaminado por resíduos de remédios e de cocaína. Esses elementos já afetam a vida marinha e podem prejudicar a saúde da população, alerta estudo das Universidades Santa Cecília (Unisanta) e da Federal de São Paulo (Unifesp).

A pesquisa, coordenada pelo professor da Unisanta Camilo Pereira, avaliou a água em uma área de navegação, onde há uma saída da rede de esgoto tratado pela Companhia Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A primeira coleta foi no carnaval de 2014. “A meta era achar fármacos na água. De fato, identificamos ibuprofeno, paracetamol e diclofenaco, mas também surgiu cocaína, que não era objetivo do estudo.”