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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Bolsonaro bota a Ceagesp no programa de privatizações






      




O decreto foi publicado nesta segunda-feira (7/10) no Diário Oficial da União. Em abril,  João Doria disse que o governo federal iria transferir o comando da Ceagesp para o estado de SP. Inclusive, chegou a montar um projeto de transferência do atual endereço, na Vila Madalena, para Carapicuíba, em cima de uma lagoa que seria aterrada.O que não vai mais acontecer. É bom lembrar que a maior central de abastecimento da América Latina era um cabide de emprego na era PT/PMDB.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) incluiu a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) no programa nacional de desestatização do governo federal e no programa de parcerias de investimentos da Presidência da República. O decreto foi publicado nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União.

A Ceagesp é uma empresa pública federal e tem a maior rede pública de armazéns do estado de São Paulo. Pela Ceagesp, na Zona Oeste de São Paulo, circulam diariamente cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos.

Em abril deste ano, depois de um encontro com Jair Bolsonaro, em Brasília, o governador João Doria disse que o governo federal iria transferir o comando da Ceagesp do Ministério da Agricultura para a Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Isso abriria caminho para o governo paulista mudar a Ceagesp de endereço e implantar um polo de tecnologia no terreno da Vila Leopoldina.

Agora, caberá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a negociação da Ceagesp com a iniciativa privada.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Saúde & Bem Estar Mulheres tem alimentos que podem amenizar cólica menstrual


     


A cólica menstrual não perdoa: todos os meses, atinge em torno de 76% das brasileiras acima de 24 anos. Abaixo dessa idade o número de vítimas é ainda maior, 84%, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE).

Boa estratégia para as mulheres que querem fugir dos analgésicos convencionais para amenizar a dor é recorrer aos alimentos com ação anti-inflamatória, especialmente a cúrcuma, segundo a nutricionista Paula Gandin, de São Paulo. A suplementação de óleo de borragem é outra alternativa para ajudar a reduzir a intensidade da cólica, assim como dores e inchaço nas mamas.

No kit de primeiros socorros anticólica, a nutricionista ainda sugere incluir o chá branco (Camellia sinensis) e infusões de camomila, erva-doce, mulungu e melissa. “Além de aquecer o corpo e trazer conforto, algumas dessas ervas têm efeito analgésico”, explica a ginecologista e coordenadora da Colposcopia do Femme-Laboratório da Mulher, Simone Bergamasco Ghelman.

Consumir ao longo do mês alimentos fonte de vitamina D, como salmão e sardinha, funciona como tratamento preventivo. Já as vegetarianas podem caprichar no consumo de cogumelo. Mas existem alguns truques para que esse alimento forneça vitamina D: expor o cogumelo ao sol, mesmo depois de colhido, por 1 hora, entre 10 da manhã e 3 da tarde, além de refogar o mínimo. "Mesmo assim, a quantidade de vitamina D é mínima", explica Paula Gandin. Mas já é alguma coisa. A naturopata e especialista em homeopatia metafísica Andrea Ávila acrescenta mais uma listinha de alimentos de origem vegetal que ajudam na prevenção da dor que antecede a menstruação: abacate, semente de abóbora, linhaça, nozes e azeite de oliva por serem ricos em ácidos graxos (gorduras) com propriedades anti-inflamatórias.

Nessa fase, ansiedade, nervosismo e irritabilidade também podem ficar mais intensos. Por isso, a nutricionista Paula Gandin sugere mais estes alimentos: linhaça. maracujá, couve, brócolis, alface, kiwi, gergelim, banana, cacau e chia são alimentos

O que evitar

Assim como existem alimentos que previnem ou amenizam a cólica menstrual, tem aqueles que pioram. Esses devem ser retirados do cardápio a maior parte do tempo. São eles: refrigerantes, álcool, produtos refinados e açucarados, além de alimentos que contém cafeína e sal. As mudanças de hábitos alimentares, sem dúvida, são úteis para um período pré-menstrual mais calmo. Mas o consumo de suplementos ou fitoterápicos deve ser feito sempre com orientação de um profissional de saúde capacitado.

No caso de a cólica ser muito intensa, a avaliação de um especialista também é importante. Ele deve para verificar a melhor forma de lidar com as dores, segundo a ginecologista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Sílvia Helena Gajardoni Farges. “Quando os sintomas não são passageiros ou a intensidade atrapalhe a vida cotidiana, a mulher deve procurar ajuda médica para o correto diagnóstico e tratamento”, alerta a médica.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Walmart vai passar a se chamar BIG no Brasil

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Rede que foi vendida para o grupo de investimentos Advent prevê investimentos de R$ 1,2 bilhão no país nos próximos 18 meses para modernização e ampliação.

A rede de varejo Walmart Brasil decidiu mudar sua marca no país para Grupo Big, cerca de um ano após 80% de suas operações terem sido adquiridas pela empresa de investimentos Advent. Atualmente, são 57 unidades da marca Walmart no país.

A companhia prevê investimentos de R$ 1,2 bilhão no Brasil nos próximos 18 meses para modernização e ampliação de suas lojas, que terão maior foco nos formatos de atacarejo, explorados por rivais como GPA e Carrefour Brasil, e clube de compras.

O agora Grupo Big opera atualmente com cerca de 550 lojas e 50 mil funcionários em 18 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. A companhia afirma ser o terceiro maior conglomerado de varejo alimentar do Brasil.

"As lojas de hipermercado Walmart nas regiões Sul e Sudeste passarão a se chamar BIG, enquanto no Nordeste, todos os hipermercados serão Big Bompreço", afirmou a companhia em comunicado à imprensa. "Até junho de 2020, a expectativa é concluir a reforma de 100 hipermercados", afirmou a empresa.

A bandeira Sam’s Club terá, em um período de um ano, dez novas lojas, segundo a companhia. A primeira será inaugurada no início deste semestre e, até o final do ano, mais três unidades serão abertas, afirmou a empresa. "Esse movimento faz parte do projeto de conversão de hipermercados em Maxxi Atacado e Sam’s Club", informou o grupo.

    Marca Walmart sai do mercado e novo grupo enxuga operação

Chineses e franceses estão de olho no potencial agrícola brasileiro

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O alerta foi dado pelo presidente da Brastece e da Acegri (Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir de Lemos durante encontro dos dirigentes das ceasas realizado em Minas Gerais.

A CeasaMinas sediou nos dias 1 e 2 agosto mais uma edição do Encontro Nacional da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). Na abertura do evento, ocorrida na quinta-feira, o presidente da CeasaMinas, Guilherme Brant, declarou que o encontro representa uma oportunidade de diálogo e de aprendizado entre dirigentes de Ceasas, técnicos, produtores rurais, comerciantes e demais lideranças ligadas ao abastecimento. A reunião é realizada em parceria com a Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes e Entrepostos de Abastecimento (Brastece).

“Gostaria de pedir licença ao presidente da República e à ministra da Agricultura para declarar Contagem a cidade nacional do abastecimento nesses dois dias”, destacou o presidente.

Em seu discurso, o vice-presidente da Abracen, Johnni Hunter Nogueira, lembrou que as Ceasas enfrentam muitos problemas similares, o que torna o encontro um meio para se buscar soluções conjuntas para os mercados.

De olho

Já o presidente da Brastece, Waldir Lemos, pontuou que a relação entre os dirigentes das Ceasas e os comerciantes tem sido aprimorada ao longo dos anos. “Hoje em dia, os presidentes das Ceasas não nos veem mais como inimigos, mas como parceiros”, disse. Ele considerou ainda a necessidade de o país estar atento a seu potencial no abastecimento agroalimentar. “Os chineses e os franceses estão de olho nesse potencial”, ressaltou.

A secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa/MG), Ana Maria Soares Valentini, elogiou a parceria que o governo mineiro tem mantido com a CeasaMinas. “Costumamos dizer que produzir é facil e vender é que difícil”, afirmou a secretária, ao destacar o papel da central de abastecimento como canal de comercialização dos produtores. Os Mercados Livres do Produtor (MLPs) são unidades gerenciadas pela CeasaMinas em Minas Gerais, a partir de um convênio com o governo estadual.

O deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB/MG) anunciou, durante o evento, o trabalho que vem sendo feito no Legislativo para manter os benefícios da Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/1996) para a agricultura. A Lei Kandir prevê a isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as exportações de produtos primários, como itens agrícolas, semielaborados ou serviços. Segundo ele, a retirada desse benefícios poderia reduzir a participação da agricultura no Produto Interno Bruto (PIB).

Transformação que gera resultados

Tarsia Gonzalez, psicóloga e presidente do Conselho de Administração da Transpes, foi a primeira palestrante da manhã, no dia 1. Em sua apresentação, intitulada “Transformação que gera resultados”, ela explicou os requisitos necessários ao bom líder. “Para ser líder, deve-se acreditar em si mesmo, ser dono de suas emoções e autor de sua própria história”.

Segundo Tarsia, é necessário compartilhar os ensinamentos sem medo e criar sucessores que sejam parceiros, entendendo que a liderança não é um caminho solitário.

A advogada e coach Andreia Oliveira citou o filósofo Sócrates para lembrar que todos precisam fazer uma avaliação da sua própria vida de modo a enxergar situações óbvias mas que ainda não percebemos. Como, por exemplo o fim próximo de um casamento ou o definhamento da empresa em que trabalham.

O CEO do grupo Super Nosso, Euler Fuad, também foi um dos palestrantes. Ele destacou o papel fundamental que a CeasaMinas teve em seu crescimento profissional. Após a morte do pai, Euler, sua mãe e seu irmão viraram sócios na empresa da família. Percebendo que a empresa iria falir, Euler abriu uma loja na CeasaMinas nos anos 90.

De fato, a empresa que ele tinha com a mãe e com irmão faliu ao mesmo tempo em que a loja na CeasaMinas crescia. Euler comprou a empresa quebrada e pagou as dívidas. “A pujança da Ceasa ajudou a me movimentar, criar um fluxo de caixa para honrar os compromissos feitos pelo meu irmão”, destacou Euler expressando sua gratidão pela CeasaMinas. Hoje, o grupo Super Nosso conta com 51 lojas, sendo 34 supermercados e 17 atacarejos.

Automatização nas ceasas

“Inserção Digital na Ceasa com Y-Bot” foi o título da apresentação de Marcelo Gomes, sócio-proprietário Yes Tecnologies, que aconteceu no segundo dia do encontro. Ele apresentou um modelo de automatização de atendimento possível de ser implantado em centrais de abastecimento. Por meio desse sistema, um robô auxilia o usuário na busca por diferentes tipos de informação relacionadas à empresa.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

CEAGESP comemora 50 anos como importante distribuidor de alimentos

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Maior central de abastecimento de alimentos da América Latina e primeira do Brasil.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) surgiu em maio de 1969 da fusão de duas empresas mantidas pelo governo do Estado de São Paulo: o Centro Estadual de Abastecimento (CEASA) e a Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CAGESP). Hoje, ela se destaca como importante distribuidor de frutas, legumes e verduras, pescados e flores não só para a cidade de São Paulo, como para todo o país.

Cerca de 60% de tudo que é consumido em hortícolas e pescados passa pelo portões da CEAGESP, que ainda abastece cerca de 30% de tudo que é comercializado nas centrais de abastecimento do Brasil, desde a região amazônica até a ponta do Rio Grande do Sul. Seus números não param por aí.

Atualmente, recebe mercadorias de mais de 200 municípios brasileiros e 18 países, e por ano movimenta em torno de R$ 3,06 milhões de toneladas de alimentos por ano (dados de 2018), o que representam um volume financeiro aproximado de R$ 7,8 bilhões, somente no Entreposto Terminal São Paulo, na capital paulista, o maior da rede de 13 unidades de entrepostagem espalhados em todo o estado de São Paulo.

No interior do estado, são 12 centrais de abastecimento regionais estrategicamente posicionadas para garantir que produtores locais possam oferecer seus produtos próximos às suas áreas de produção, oferecendo assim ao consumidor frutas, legumes e verduras frescos todos os dias. Somados, as unidades comercializaram em 2018 cerca de 857,9 mil toneladas de produtos, o que representou cerca de R$ 1,8 bilhão.

Aliás, a rede CEAGESP só fecha seus portões no Natal e Ano Novo, permanecendo aberta inclusive nos feriados. O Entreposto Terminal São Paulo praticamente funciona 24 horas, com a feira de pescados funcionando de madrugada de terça a sábado das 2h às 6h, a feira de flores operando de 0h às 9h30, frutas, legumes e verduras entrando pelos portões já a partir das 4h, e a comercialização de hortaliças no Pavilhão Mercado Livre do Produtor indo até às 21h quase todos os dias.

A CEAGESP foi criada para possibilitar que a produção do campo, proveniente de vários estados brasileiros e de outros países, alcance a mesa das pessoas com regularidade e qualidade. Para tanto, conta com duas unidades de negócios distintas e que são complementares: a entrepostagem e a armazenagem.

Entreposto

Em 1977, quando a CEAGESP ampliou o Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP), construído em 1964 no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), na capital paulista, chegou-se ao recorde de 6,2 mil toneladas de produtos vendidos em um só dia. A marca superou o maior mercado do mundo, o Paris-Rungis, na França.

Hoje, o ETSP, que foi inaugurado em 1966, é considerado um dos maiores centros de comercialização atacadista do planeta, com a movimentação média de 280 mil toneladas de frutas, legumes, verduras, pescados, flores e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) a cada mês.

No final dos anos 70, a empresa iniciou o processo de descentralização, com a inauguração, em São José do Rio Preto, da primeira unidade de comercialização fora da capital. Atualmente, a Companhia mantém 12 centrais de abastecimento no interior, próximas a polos de produção e consumo.

Na mesma época, a CEAGESP também investiu no atendimento ao consumidor. Em 1979, criou o primeiro varejão com produtos frescos a preços controlados. Em 1983, vieram os sacolões para vender legumes e verduras por quilo a preço único. Em 1984, surgiram os comboios, que funcionavam como mini varejões. Finalmente, em dezembro de 1994, houve a implantação do varejão noturno no ETSP.

Armazenagem

A rede de armazenagem também acompanhou o crescimento da Companhia. Em 1970, foram construídos os primeiros silos (grandes depósitos, em forma de cilindro, para guardar produtos agrícolas) horizontais do país, acoplados a graneleiros (locais que recebem ou abrigam mercadorias a granel). Na época, a rede recebia os estoques reguladores do Governo Federal, comprados em vários estados e armazenados em cidades do interior de São Paulo.

A partir de 1986, os armazéns da empresa passaram a acondicionar açúcar ensacado, por conta da expansão da cultura de cana-de-açúcar que, ao lado da laranja, assumiu a liderança da agricultura paulista. Em 1997, a CEAGESP foi federalizada e vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Missão e ação social

Mais do que nunca, a CEAGESP garante, de forma sustentável, a infraestrutura necessária para que atacadistas, varejistas, produtores rurais, cooperativas, importadores, exportadores e agroindústrias desenvolvam suas atividades com garantia de segurança, eficiência e serviços qualificados, e com isso, possibilita que a população brasileira tenha acesso a alimentos frescos e saudáveis o ano todo.

Preocupada também com sua participação na sociedade, a Companhia possui dois projetos sociais: a Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma e o Banco CEAGESP de Alimentos (BCA). A Nossa Turma está estabelecida dentro do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), e atende cerca de 160 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que vivem no entorno da região.

O espaço ocupado é cedido através de convênio firmado entre a empresa e a Associação. A Nossa Turma oferece lazer educativo voltado ao desenvolvimento humano, de modo a garantir as bases para uma transformação social positiva.


 Banco CEAGESP de Alimentos (BCA)
Criado em 2003, o Banco CEAGESP de Alimentos (BCA) faz parte do projeto social da CEAGESP, cujo propósito principal é combater o desperdício de alimentos ao redirecionar frutas, legumes e verduras doados pelos comerciantes do Entreposto Terminal São Paulo para entidades cadastradas que fazem atendimento a pessoas em situação de risco alimentar, como moradores de rua, dependentes de substâncias químicas, pessoas de baixa renda ou em situação de exclusão social.

Em 2018, o BCA registrou cerca de 753 atendimentos, que totalizaram algo em torno de 902 toneladas de produtos que deixaram de ir para o lixo e foram utilizados para alimentar centenas de pessoas beneficiadas pelo programa. De janeiro a abril de 2019, o Banco CEAGESP de Alimentos conseguiu fazer cerca de 173 atendimentos, um total de 304 toneladas de frutas, legumes e verduras reaproveitadas para consumo humano.

terça-feira, 19 de março de 2019

Preço da laranja assusta consumidores


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Depois do absurdo em relação aos preços da batata, agora vem a cobrança alta para aqueles que compram frutas. Qual a justificativa? Nenhuma, por quê nas Ceasas ainda continuam baixos.

Quem foi a feira neste final de semana tomou um susto danado ao ver a dúzia da laranja seleta custando R$ 10, e a dúzia da laranja pêra e lima por R$ 6. "As coisas estão caras", é a resposta do feirante quando é indagado. A equipe do CeasaCompras foi até a Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio, para procurar entender. A caixa de 22 kg da laranja pêra, negociada na sexta-feira (15/3), estava custando R$ 35; a da seleta, caixa com 20 kg, R$ 45.

No atacado, o preço do quilo da laranja pêra no Rio está custando apenas R$ 1,80. Entre as 22 ceasas pesquisadas por nossa equipe encontramos os seguintes preços para a fruta: R$ 1,67 (RS), R$ 2,07 (ES), R$ 2,25 (MG) e R$ 2,49 (SP).

Preço do limão Tahiti

É possível encontrar o preço por quilo do limão Tahiti na Ceasa do Rio de Janeiro por R$ 1,60.Na feira e nos chamados "sacolões" e também nos supermercados esse preço está três vezes, ou até mais alto na venda direta ao consumidor.

Saiba mais sobre preços dos alimentos no Blog Ceasa Compras (ceasacompras.blogspot.com.br) ou na página no Facebook (Ceasa Compras), onde também tem receitas maravilhosas.

Vitória proíbe agrotóxico que mais mata abelhas

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Este é um dos inseticidas mais usados no mundo, afirmam especialistas, responsável pela mortandade desses animais no meio rural. A Lei já foi publicada no Diário Oficial do estado capixaba.

A Câmara de Vereadores de Vitória, capital do Espírito Santo, aprovou o Projeto de Lei nº 102/2018, do vereador Fabrício Gandini (PPS), que proíbe o uso de agrotóxicos à base de neonicotinoide.

De acordo com o autor da proposta, o objetivo da proibição é impedir a morte de abelhas, visto que os agrotóxicos à base de neonicotinoide são extremamente letais para as colônias. Inclusive, este é um dos inseticidas mais usados no mundo -, o que não impediu todas as nações membros da União Europeia a também proibirem totalmente seu uso no início deste ano.

Um estudo recente sugere até que as abelhas estão ficando viciadas no neonicotinóide, que é uma classe de inseticida derivado da nicotina. “Eles descobriram que, embora as abelhas preferissem o alimento livre de pesticidas no início, com o tempo elas se alimentaram mais, exatamente, da comida com pesticidas”, afirma o estudo estudo produzido por uma equipe da Imperial College London e da Queen Mary University, ambas instituições britânicas.

Ainda segundo a pesquisa, as abelhas iam atrás dos alimentos com pesticidas mesmo quando as posições dos comedouros eram alteradas, sugerindo que elas conseguem detectar o pesticida dentro dos alimentos.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Agronegócio: Valor da Produção fecha 2018 em R$ 569,8 bilhões

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O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) encerra o ano de 2018 em R$ 569,8 bilhões, menor do que o valor recorde obtido em 2017, de R$ 582,3 bilhões. Os valores da produção de algodão e de soja foram os maiores registrados na série iniciada em 1989. Esses resultados trouxeram importantes benefícios, especialmente àqueles estados onde predominam as lavouras desses produtos, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.

Os produtos que deram maior sustentação ao VBP foram algodão, café e soja, embora cana-de-açúcar e milho também são destacados por expressiva participação no valor gerado.

O ano não foi favorável para a pecuária, que teve redução de valor em suas principais atividades, como carne bovina, frango, carne suína, leite e ovos. Preços internacionais e retração do consumo interno estão associados a esse desempenho, analisa José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Um balanço dos resultados dos estados mostra que nove tiveram aumento real do valor da produção. São eles Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo e os estados Centro-Oeste (exceto o DF).As quedas de valor foram observadas em estados do Nordeste, em toda a região Sul, parte do Sudeste e alguns estados do Norte.

VBP 2019

As perspectivas para 2019 mostram aumento do faturamento devido, principalmente, à melhoria da pecuária, que mostra crescimento em quase todas suas atividades. As primeiras estimativas mostram crescimento de 2,1% do VBP em relação ao último ano, o que representa faturamento de R$ 581,6 bilhões.

Fonte:

www.agricultura.gov.br
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Municípios do agronegócio lideram crescimento do PIB

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Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao PIB (Produto Interno Bruto) Municipal de mais de 5 mil municípios mostram forte crescimento nas principais regiões agrícolas. Levantamento com base no valor nominal do PIB do 2016 revelou que 82% dos municípios brasileiros classificados como os maiores produtores do agro cresceram em média 4,4% ao ano entre 2014 e 2016.

Quando isolados os 100 maiores produtores agrícolas, o crescimento médio foi de 9,81%, no período. Esses municípios respondem por 7,2% do PIB do país, e por 27,5% do Valor Bruto da Produção (VBP Lavouras).

O levantamento de acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, combina as informações do IBGE com as da Produção Agrícola Municipal (PAM), referentes às lavouras permanentes e temporárias em 2017. “Trabalho semelhante a este, foi feito em 2016, quando verificou-se que as regiões produtoras agrícolas cresceram entre 2010 e 2013, o dobro da média do país”, lembrou Gasques.

“Em diversos municípios do Nordeste, o valor da produção agropecuária teve acentuada redução em 2017. Isso ocorreu muito fortemente entre os que integram a região chamada Matopiba, considerada importante área de expansão da fronteira agrícola”, disse Gasques.

“Nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão, muito afetados pelas secas ocorridas nos últimos anos, a redução de safras foi muito forte ocasionando redução do valor da produção”, afirmou.

Fonte: www.agricultura.gov.br

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Inverno no Brasil não terá frio extremo

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Não se pode afirmar que o inverno de 2018 será o mais frio dos últimos 100 anos no Brasil. De acordo com especialistas ouvidos pelo UOL, simulações mostram que as temperaturas devem cair em todas as regiões do país em relação a 2017. Frio extremo, se houver, deverá ser pontual.

Desde o final da última semana, tem circulado nas redes sociais a informação de que o inverno deste ano deverá ser o mais rigoroso dos últimos 100 anos no Brasil. Segundo boatos que circulam na internet, o responsável seria o La Niña, fenômeno de resfriamento da superfície do Oceano Pacífico.

Celso Oliveira, meteorologista da Somar, não vê dessa forma. "Eu não entraria no mérito se vai ser o inverno mais frio em 100, 200 ou 300 anos", afirma o especialista à reportagem. "O que se pode falar, tecnicamente, é que teremos uma estação mais fria do que no ano passado com possibilidades de picos pontuais, como em outras ocasiões."

De acordo com Oliveira, o La Niña seria de fato um dos motivos para esta previsão de queda.

"Já podemos afirmar [que será mais frio] porque o Oceano Pacífico, no ano passado, estava quente. O La Niña permite a entrada de mais frentes frias", explica. "Além disso, temos a correlação entre as ondas de frio e a atividade solar. O Sol tem um ciclo de 11 anos em que se aproxima e se afasta da Terra. Seu auge [de afastamento] deve acontecer em uns 2 anos."

Ainda assim, o meteorologista explica que as simulações feitas pela Somar não apontam para o frio extremo. "O que pode acontecer é como em 2013, que na semana do dia 25 julho houve uma brusca queda, mas, como um todo não foi um inverno frio", argumenta.

"Ou seja: quando se fala que o inverno será mais frio é uma média ou um pico durante um ou dois dias? A estação tem 90. Será no Sudeste, no Sul ou no país inteiro?", questiona Oliveira. "Por isso é difícil [afirmar isso]. E este tipo de informação traz consequências complicadas na tomada de decisões de diversas indústrias."

Tendências para o inverno 2018

As simulações mostram que o inverno deste ano terá um frio mais frequente, mesmo que não tão intenso. As regiões Sul e Sudeste devem ser as mais afetadas pela queda das temperaturas.

"Teremos um outono mais chuvoso, o que deve resultar em um inverno com tardes mais nubladas e úmidas e madrugadas não tão geladas", afirma Oliveira. "Pode haver, claro, semanas com picos maiores, mas o padrão deverá ser este."

De acordo com o especialista, tardes nubladas e frias fazem com que a sensação térmica diminua. "Não será um inverno como o que tivemos nos últimos anos, de tarde ensolaradas, secas e geladas. Neste ano, teremos aquele clima chuvoso e nublado."

Oliveira diz que para seus clientes de malharia, por exemplo, está recomendando meia estação, com tecidos não tão pesados, mas que sustentem tardes frias.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

EXCLUSIVO : Brasileiro parou de comer e 2017 será de prejuízo de bilhões para as Ceasas

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

A saga do menino Gabriel, que a poucos quilometros do centro de Poder do país desmaiou de fome quando ia para a escola, não ficou em vão para o Blog CeasaCompras.com.  Nós rompemos as análise econômicas sobre os balanços mensais de cada central de abastecimento do país e descobrimos o que tínhamos por suspeita: 2017 será marcado pela tragédia histórica nas contas das Ceasas, que irão amargar mais de 50% em prejuízos. Ou seja, se comparado à 2016, fica constatado que o brasileiro parou de comer, diminuiu os gastos com comida, e as ceasas venderam bem menos: algo em torno de bilhões de reais.

Um dos mais tradicionais mercados da Ceasa do Irajá (RJ) também é vítima das poucas vendas.
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Os números estão lá para serem consultados. Eles fazem parte de um balanço mensal sobre vendas e produtos movimentados nas centrais de abastecimento, as Ceasas, e são publicados pelo SISCOM (Sistema de Informações Setoriais de Comercialização) da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), empresa do governo federal.

No ano passado, as vendas nas centrais de alimentos tiveram um resultado que chegou a R$ 32.955.622.661,13, com três meses excepcionais (março, abril e maio) cujas as vendas ultrapassaram os R$ 3 bilhões em cada mês.  Depois, foi tangenciando queda: fechando o mês abaixo dos R$ 3 bilhões. Mas, ainda acima dos R$ 2,5 bilhões. 

Em janeiro de 2017, começou a desenhar-se a situação caótica que irá fechar o ano numa queda histórica nas vendas de alimentos no atacado. Naquele mês, as ceasas faturaram apenas R$ 1.457.651.011,26 ( em 2016, o valor obtido foi de R$ 2.906.546.492,76). Numa comparação dentro do histórico econômico de queda nas vendas ao atacado, outubro passado fechou em R$ 1.081.280.501,26, contra os R$ 2.655. 873.210,95, registrados em igual mês de 2016.

Numa soma total de vendas nos dez meses do ano, fazendo uma comparação entre 2016 e 2017, a diferença fica em R$ 14.606.343.559,43. Uma queda verificada de mais de 50%. É só fazer as contas: de janeiro a outubro de 2016, foram registrados pelas ceasas vendas de R$ 27.632.153.980,99, contra R$ 13.026.810.421,56, em igual período de 2017.

É bom lembrar que no ano passado as Ceasas faturaram R$ 32.955.662.661,13.

Veja um quadro comparativo, mês a mês, da tragédia que se abateu nas Ceasas, o que tá provocando a quebra de várias empresas distribuidoras. Muitas delas existiam há anos e não tiveram fôlego para suportar a queda nas vendas em 2017.

Valores comercializados nas ceasas em 2017:

Janeiro - R$ 1.457.651.011,26;
Fevereiro - R$ 1.443.614.071,17;
Março - R$ 1.685.833;
Abril - R$ 1.333.903.378,96;
Maio - R$ 1.305.935.910,62;
Junho - R$ 1. 215. 466.340,26;
Julho - R$ 1.212.649.235,33;
Agosto - R$ 1.263.549.209,36
Setembro - R$ 1.023.128.756,24;
Outubro - R$ 1.081.280.501,26.

Valores comercializados pelas Ceasas em 2016

Janeiro -  R$ 2.906.546.492,76;
Fevereiro - R$ 2.951.012.943,93;
Março - R$ 3. 143. 830. 070,33;
Abril - R$ 3. 006. 842. 978,78;
Maio -  R$  3. 036. 521. 539, 67;
Junho - R$ 2. 875. 673. 603, 70;
Julho - R$ 2. 613. 845. 864, 16;
Agosto - R$ 2. 816. 836. 021, 14;
Setembro - R$ 2. 625. 151. 255, 57;
* Outubro - R$ 2. 655. 873. 210, 95;
Novembro - R$ 2. 568. 286. 412, 66;
Dezembro - R$ 2. 755. 222267. 48

Fraudes nos azeites põem governo federal na mira da Justiça

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O 'Azeite' nosso de cada dia coloca ministério da Agricultura e Anvisa na mira do MPF. O órgão propôs ação civil pública para combater fraudes na fabricação do produto; MPF diz que testes apontam para substâncias cancerígenas na composição. Desse grupo, de acordo com denúncias da Proteste, fazem parte as marcas Figueira da Foz, Tradição, Quinta D'aldeia e Vila Real.

O Ministério Público Federal em São Paulo propôs uma ação civil pública contra a União e a Anvisa para que se possa combater as fraudes nos azeites de oliva. Além de baixa qualidade, o MPF diz que foram encontradas substâncias cancerígenas nos azeites.

"Pensando estar comprando um produto conhecido por seus benefícios à saúde, o consumidor brasileiro acaba adquirindo, via de regra, um produto fraudado que pode, inclusive, trazer-lhe prejuízos à saúde”, alerta a procuradora da República Adriana da Silva Fernandes, autora da ação.

A ação civil foi proposta após uma representação feita pela Proteste - Associação brasileira de defesa do consumidor, que fez testes comparativos e verificou fraudes em quatro amostras de azeite de oliva extra virgens, correspondentes as marcas Figueira da Foz, Tradição, Quinta D'aldeia e Vila Real.

"As amostras apresentaram valores que nem poderiam ser considerados azeites, seriam na verdade uma mistura de oleos refinados, nem sempre provenientes de azeitonas", anotou o MPF.

Procurado, o ministério da Agricultura não se pronunciou até a última atualização desta notícia.

Fraude constatada

Outros sete produtos foram considerados apenas como "virgens" e não como "extra virgens" como se autodenominam pelos testes da Proteste (La Espanola, Carbonell, Serrata, Beirão, Gallo, Pramesa e Borges).

No inquérito aberto, o MPF pediu aos órgãos de fiscalização que checasse as informações da Proteste. "Restaram confirmadas pelos órgãos de fiscalização as irregularidades noticiadas", afirma a procuradora na ação.

Em muitos casos, apesar de o rótulo indicar azeite de oliva virgem ou extravirgem, o conteúdo é composto por uma mistura de óleos ou nem isso: há exemplos em que se trata apenas de óleo de soja.

Em situações mais graves, foi constatado que os produtos envasados continham azeite lampante, um óleo de baixa qualidade e mais barato para importação, pois é extraído de azeitonas deterioradas ou fermentadas.

O azeite lampante é impróprio para o consumo humano e não há garantias de que não possa fazer mal à saúde do consumidor.

Para facilitar a fiscalização, a ação civil pública ajuizada pelo MPF pede que o Ministério da Agricultura edite uma norma técnica com regras para rastrear o azeite de oliva, desde sua eventual importação até a finalização do processo produtivo.

A procuradora pede a criação de um cadastro de pessoas e empresas envolvidas na importação, fabricação e envasamento de óleos vegetais, e que os dados cadastrados sejam compartilhados com a Anvisa e com as Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais.

Com relação à Anvisa, o MPF pede que a agência implemente e execute diretrizes técnico-administrativas relativas à importação de óleos vegetais. Atualmente, o MPF diz que a autarquia tem se omitido das obrigações legais, deixando a anuência para a entrada desses produtos no país exclusivamente para o Ministério da Agricultura.

A ação requer ainda que a Anvisa edite norma técnica dispondo sobre boas práticas de produção, refino e envasamento dos azeites de oliva e dos óleos de bagaço de oliva, bem como regulamente os óleos mistos ou compostos, proibindo a mistura dos produtos ou disciplinando sua produção com especificação dos percentuais permitidos de cada item na combinação.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

CONFIANÇA : Mercedes-Benz e os milhões de motores fabricados no Brasil

A Mercedes-Benz chegou aos três milhões de motores para caminhões e ônibus produzidos no Brasil. O fato ocorreu no final do mês passado e foi festejado, e muito, na montadora brasileira.

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Em 1956, a empresa se tornou pioneira ao fabricar o propulsor a diesel nacional. O motor que simboliza esse marco é o OM 457 LA, que saiu da planta de São Bernardo do Campo.

“Nenhum outro fabricante de veículos comerciais chegou a esse volume de produção no país”, diz Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina.

“De forma pioneira, nossa marca introduziu o diesel no Brasil, há 61 anos, quando inaugurou sua fábrica de caminhões e ônibus. Desde então, não parou de aprimorar seus produtos e de inovar, como fez quando lançou o primeiro motor eletrônico para veículos comerciais e introduziu a tecnologia BlueTec 5”, ressalta. 

Mercado brasileiro e a outros 60 países

Os motores Mercedes-Benz equipam caminhões de todos os segmentos e abrangem a linha de chassis para ônibus urbanos e rodoviários. Atendem ao mercado brasileiro e a outros 60 países. 
A Empresa também fornece motores a diesel a outras unidades do Grupo Daimler. Em agosto, passou a exportar o OM 460 Euro 3 para a planta alemã da Daimler em Wörth, na Alemanha. 

A peça equipa o caminhão rodoviário Actros e os fora de estrada Arocs e Zetros. Esses veículos são exportados para mercados da África e Oriente Médio.

 Fonte: Mercedes-Benz

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Brasil tem embalagem que amadurece com a fruta

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Nanotecnologia avança no agronegócio brasileiro, fabricando snacks nutritivos e hidrogel que melhora aplicação de fertilizantes.

Tradicional inovador no agronegócio e respeitado globalmente na área de pesquisas de materiais, o Brasil está começando a colher os primeiros resultados concretos no desenvolvimento de produtos criados pelo cruzamento desses dois campos do conhecimento, usando sobretudo a nanotecnologia.

Seis empresas assinaram contratos e pelo menos duas delas pretendem lançar até o meio do ano que vem novidades desenvolvidas pela Rede AgroNano (Rede de Nanotecnologia para o Agronegócio). Entre elas, estão embalagens que “amadurecem” com as frutas, snacks altamente nutritivos feitos de alimentos desprezados e um hidrogel que otimiza o uso de água e fertilizantes na agricultura. “Trabalhamos com materiais que têm sensores e propriedades que mudam de acordo com os estímulos que recebem do meio ambiente”, diz Caue Ribeiro, pesquisador da Embrapa Experimentação e coordenador da Rede AgroNano. “É a fronteira futura dos materiais, aplicada ao agronegócio.”

É exatamente isso o que fazem os nanosensores colocados em tinta de imprimir e aplicados em etiquetas coladas em frutas: mudam de cor ao medir a concentração de gás etileno, emitido em maior ou menor intensidade por caquis, peras e bananas, dependendo de sua maturação. Assim, enquanto o adesivo colado numa fruta estiver roxo, ele estará indicando que ela ainda não está madura. Conforme for mudando para um tom mais acinzentado está boa para o consumo e, totalmente cinza, apodrecida. 

“Estamos trabalhando neste momento na escala de cores”, diz Ana Elisa Siena, sócia da Siena Idea, consultoria que faz a ponte entre centros de pesquisa e empresas. “E também num aplicativo que lerá essa escala com precisão e indicará os melhores usos para uma fruta mais ou menos madura.”

Com o protótipo em mãos, o próximo passo será testá-lo numa parceria com um grande produtor, de preferência de caquis, por causa do custo. Apesar de a etiqueta custar centavos, ela pode não valer à pena no caso de uma fruta muito barata, como bananas. Depois de calibrado o produto, Ana Elisa pretende desenvolver uma variação para outras frutas que não sejam as chamadas climatéricas, emissoras de etileno na maturação. 

“Inicialmente pensamos em desenvolver essas etiquetas para os produtores de fruta, mas percebemos que ela deverá interessar também ao varejo e aos exportadores”, afirma.

Filmes 

No ano que vem também deverá chegar ao mercado o primeiro produto que usará os filmes biodegradáveis feitos de alimentos, desenvolvidos pela Embrapa. São nanobiosnacks de frutas, muitas vezes desprezadas pelo varejo ou pela indústria por terem imperfeições e com valor nutricional potencializado com nanonutrientes. Ainda sem nome comercial, será uma espécie de chip de batata frita (sem a fritura, claro) e está sendo feito em parceria com a Funcional Mikron, especializada em nanotecnologia para alimentos, fármacos e cosméticos. 

A empresa pertence ao mesmo grupo da Alibra Ingredientes, fornecedora da indústria alimentícia e Ultrapan, fabricante do suco Tampico e do energético Power Bull. “A originalidade do snack é ir ao encontro do que muitos jovens gostam e comem”, diz Eduardo Carità, diretor de tecnologia e inovação da Funcional Mikron.

Com grande potencial de múltiplos usos, os filmes biodegradáveis ainda estão no começo de sua exploração. Originalmente, a Embrapa acreditava que eles poderiam interessar à indústria de embalagens, por serem totalmente consumíveis e 100% biodegradáveis. “Nosso maior desafio, depois que a pesquisa é feita, é encontrar empresas interessadas em continuar a desenvolver soluções comerciais para a matéria-prima resultante das pesquisas”, afirma Ribeiro.

Potencial 

Um deles é um nanocomposto à base de hidrogel, a mesma substância que absorve líquidos em fraldas e absorventes. Seu uso na agricultura tem grande potencial, uma vez que os nanogrãos podem armazenar água e controlar a saída de nutrientes. Assim, poderá evitar casos de quebra de safra por estiagem ou reduzir custos pela diminuição do uso de mão de obra. No momento, uma indústria química paulista negocia com a Embrapa um acordo para sua produção. “Testamos em culturas de tomate e pimentão e os resultados foram animadores”, diz. “Como a absorção é muito grande, usamos volumes pequenos de nanocompósitos, de cerca de 1% em relação aos nutrientes, o que aumenta a viabilidade do sistema.”

Summit do Agronegócio reúne especialistas em SP

O desenvolvimento de novos produtos e de mercados, baseados sobretudo na sustentabilidade, serão os principais temas dos debates do Summit Agronegócio 2017, evento que o Estado realiza em 27 de novembro, das 8 às 18 horas, no Sheraton WTC, em São Paulo. 

Entre os palestrantes, os ex-ministros da Agricultura Roberto Rodrigues e Reinhold Stephanes e o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner falarão sobre tendências e perspectivas para o setor. Também estão confirmados Fabio Mota, da Raízen, e Marcos da Rosa, presidente da Aprosoja Brasil, entre outros.

O patrocínio é da Associação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). O evento é voltado para interessados no setor, com desconto para assinantes do ‘Estado’ e para quem fizer a inscrição até 10 de novembro. Os ingressos estão à venda no site http://summitagronegocio.com.br/.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

ES exporta mais mamão do que todo o país

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A fruta é destaque desse mês na Ceasa capixaba, na grande Vitória.

O Espirito Santo é o maior exportador de mamão do país, estando acima da média anual da produtividade. No Estado, os municípios do Norte lideram a produção. É o caso de Linhares, por exemplo, responsável por 22% no número de oferta que entra no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES).

Outros municípios como Itaguaçu, Aracruz, Jaguaré e Pedro Canário, também são destaques na comercialização. Até o último mês, já passaram pelo mercado da Ceasa/ES, 8 milhões de quilos da fruta, o que gerou uma movimentação financeira de R$10 milhões.

Segundo o produtor Daniel Berger, que comercializa há 22 anos na Ceasa, as vendas do produto são positivas. “Vendo aproximadamente 15 mil quilos por semana, no período de safra esse número pode aumentar até para 60 mil quilos, onde consigo um lucro muito maior”, contou Berger.

Quanto aos preços, no mês de junho a julho o mamão formosa se encontra na safra e com o preço mais acessível ao consumidor. Neste período, o valor varia de R$1,17 á R$1,45 o quilo. Hoje o produto pode ser encontrado a R$1,58 o quilo. O mamão Havaí que entra na safra em outubro, esta custando em média R$1,30 o quilo. A caixa do produto com 13 kg pode ser encontrada a R$ 10. 

Plantio

O Estado produz 361.270 toneladas anuais, com uma área plantada de aproximadamente 7 mil ha, e uma produtividade em torno de 50 t/ha ano. São cultivados mamoeiros tanto do grupo Solo (frutos com 350 e 600 gramas), conhecidos como “mamão Papaia ou Havaí”, quanto do grupo Formosa, com frutos maiores, entre 800 e 1.200 gramas.

As lavouras de Formosa estão localizadas no extremo Norte do Estado, nos municípios de Pinheiros, Pedro Canário, Mucurici, Boa Esperança, Montanha e Conceição da Barra. Já as do grupo Solo concentram-se nos municípios de Linhares, Aracruz, Sooretama, São Mateus e Jaguaré, sendo considerados os principais produtores.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

ESPECIAL TRANSPORTES : Dois gigantes para renovar a frota ou manter revisada

Comprar um caminhão novo ou manter a revisão em dia gastando menos? Veja duas dicas importantes que Blog CeasaCompras, junto com o seu parceiro automotivo, o Blog do Arnaldo Moreira (blogdojornalistaarnaldomoreira.blogspot.com), preparou para você empresário, caminhoneiro ou produtor rural. Veja a novidade do Actros: nova geração de caminhões desenvolvida pela Mercedes-Benz para o Brasil. Tem também a Iveco com tabela de preços atraentes para a revisão do seu possante.

                  Resultado de imagem para caminhões Mercedes-Benz

Seja qual for a estrada, o Actros estará rodando em casa, afirma a montadora. Construído no país desde 2012, a linha Actros recebe uma nova geração, disponibilizada desde Outubro de 2015, com todo o projeto realizado no Brasil e em parceria com fornecedores locais,  atendendo 100% das regras do FINAME. Referência em bem-estar, desempenho e segurança, a nova geração do Actros vem com muitas novidades que atendem toda a demanda do mercado extrapesado brasileiro.

Com veículos preparados para combinações de até 74 toneladas nas aplicações rodoviárias e capacidade máxima de tração de até 123 toneladas na versão fora-de-estrada, o Actros é o caminhão ideal para quem procura máximo desempenho aliado à tecnologia. Os veículos dispõem de um trem-de-força extremamente robusto, composto por agregados de fabricação própria que asseguram toda a confiabilidade e durabilidade que só a Mercedes-Benz oferece.

Mais do que isso, a nova geração do Actros traz novos parâmetros para o transporte de carga no Brasil, com itens exclusivos e muitas novidades que podem ser programadas conforme a aplicação, tipo de terreno e tipos de carga:

    Baú de alumínio/frigorífico/isotérmico
    Graneleiro
    Sider
    Tanques para líquidos/gases
    Porta contêiner
    Basculante
    Silo, entre outros.

A montadora afirma que basta conhecer todas as novidades e os seus benefícios, para você se convencer de que é o melhor investimento para seu negócio.

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IVECO REDUZ PREÇOS DAS REVISÕES

Aproveite. A Iveco oferece até o final de 2017 tabela de preços para as revisões que devem ser executadas entre 10 e 240 mil km, com preços de peças em média 15% mais baixos do que os praticados no mercado para os modelos Daily, Tector e Stralis
Até o fim do ano as revisões indicadas nos manuais dos veículos Daily, Tector e Stralis terão preço fixo. O setor de peças da Iveco calcula que os valores estão em média 15% abaixo do praticado no mercado. 

“É uma iniciativa que garante aos clientes o conhecimento prévio dos valores das revisões em seu veículo”, explica Rodrigo Berto, gerente de peças da montadora.

A estratégia de mercado consiste em oferecer aos motoristas uma tabela de preços para as revisões que devem ser executadas entre 10 e 240 mil Km.  O preço das revisões contemplam as peças, a mão de obra e lubrificantes a serem utilizados.  “Os preços não mudam até o fim do ano. O cliente Iveco pode usufruir das revisões oferecidas em nossa rede concessionária”, comenta Berto.

Benefícios e hot site

As peças genuínas instaladas dentro da oficina têm 1 ano de garantia. “Atendemos as necessidades de nossos clientes com o melhor serviço especializado e tecnologia disponíveis do mercado. Nossos técnicos são constantemente treinados para atender as melhores expectativas do cliente, quando ele precisar”, fala Berto.

Para se aproximar ainda mais das histórias vividas pelos clientes, a Iveco criou um hot site onde o motorista pode compartilhar histórias vividas na estrada. 

“Queremos estar mais próximos dos nossos parceiros de estrada. Ao entrar no site todos podem contar uma história pessoal, como por exemplo, como e para onde foi o primeiro frente, um local inesquecível por onde passou ou, até mesmo a inspiração para fazer uma tatuagem. O importante é compartilharmos”, finaliza Berto.

Parts & Service é a unidade de negócios da CNH Industrial responsável pela estratégia comercial, marketing e distribuição logística de peças para as seis marcas do grupo: Case IH, Case Construction, New Holland Agriculture, New Holland Construction, Iveco e FPT Industrial.  CNH Industrial Parts & Service reúne a experiência mundial do grupo para garantir suporte completo a toda linha de produtos vendida na América Latina. 

Para isso, utiliza centros de distribuição de peças localizados na Argentina, Venezuela e Brasil, sendo o de Sorocaba (SP) considerado o mais moderno centro logístico da América Latina, pois reúne equipamentos de alta tecnologia e foi construído dentro dos modernos conceitos de Green Building (Construção Verde), cuja certificação foi recebida da United States Green Building Council (USGBC).

segunda-feira, 5 de junho de 2017

PIB cresce e agropecuária responde por 13,4%

                       
     

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Ai do Brasil se não fosse o campo" Essa é uma expressão que já vem de algum tempo, depois que o país mergulhou no seu pior momento econômico. Mas o estudo divulgado pelo IBGE mostra também que o consumo das famílias sofreu retração de 1,8%. 

O Blog CeasaCompras.com, diante deste anúncio, foi atrás de outros resultados: o movimento de mercadorias e de vendas nas principais centrais de abastecimento do país. E o que se viu foi revelador, que passamos a vocês em duas matérias especiais com o título ECONOMIA NAS CEASAS.

O PIB apresentou crescimento de 1,0% na comparação do primeiro trimestre de 2017 contra o quarto trimestre de 2016, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal.

A Agropecuária teve expansão de 13,4%, a Indústria cresceu 0,9% e os Serviços (0,0%) apresentaram estabilidade.

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB caiu 0,4% no primeiro trimestre de 2017, o décimo segundo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. O Valor Adicionado a preços básicos teve variação negativa de 0,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram em 0,8%.

Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado, a Agropecuária cresceu 15,2% em relação a igual período do ano anterior. A Indústria sofreu queda de 1,1%. O valor adicionado de Serviços caiu 1,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Pelo oitavo trimestre seguido, todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2017, a Despesa de Consumo das Famílias caiu 1,9%.

Esse resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito e mercado de trabalho ao longo do período. A Formação Bruta de Capital Fixo sofreu contração de 3,7% no primeiro trimestre de 2017, a décima segunda consecutiva.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 1,9%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços se expandiram em 9,8% no primeiro trimestre de 2017.

PIB acumula queda de 2,3% nos quatro últimos trimestres

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2017 recuou 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 2,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 4,1% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (0,3%), Indústria (-2,4%) e Serviços (-2,3%).

PIB chega a R$ 1,6 trilhão no primeiro trimestre de 2017

O Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2017 totalizou R$ 1,595 trilhão, sendo R$ 1,381 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 213,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

A Agropecuária registrou R$ 93,4 bilhões, a Indústria R$ 291,1 bilhões e os Serviços R$ 996,4 bilhões.

Entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias totalizou R$ 1,004 trilhão, a Despesa de Consumo do Governo R$ 307,6 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 248,6 bilhões.

"Festa do Governo"

O presidente Michel Temer comemorou a alta no PIB do primeiro trimestre, divulgado na quinta-feira (1º) pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e escreveu no Twitter que "acabou a recessão" econômica no país.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou o resultado avaliando que "hoje é um dia histórico".

"Depois de dois anos, o Brasil saiu da pior recessão do século. Neste período, milhões de brasileiros perderam seus empregos, milhares de empresas quebraram e o Estado caminhou para a insolvência. O Brasil perdeu a confiança dos investidores e a confiança em si mesmo", declarou Meirelles, por meio de nota.

Ele ponderou, entretanto, que "ainda há um caminho a ser percorrido para alcançarmos a plena recuperação econômica, mas estamos na direção correta.

sábado, 22 de abril de 2017

Produção do azeite brasileiro será o dobro

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As estimativas são de 60 mil litros desse item indispensavel em qualquer cozinha no mundo. Pelo menos 74 municípios brasileiros são responsáveis pela produção das azeitonas.  Para regulamentar ainda mais o setor, o Ministério da Agricultura (Mapa) vai publicar normas para a produção nacional do azeite de oliva

A organização da cadeia produtiva do azeite é uma das prioridades deste ano do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para tanto, a Comissão Permanente da Olivicultura Brasileira do Mapa, recentemente criada, está reunindo informações para publicar Norma Técnica Específica (NTE) do setor, estabelecendo normas de produção que trarão benefícios aos agricultores. A atividade vem crescendo especialmente no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em São Paulo, que cultivam uma área de 5 mil hectares de oliveiras e geram cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos.

As regiões Sul e Sudeste são as mais propícias ao cultivo por causa das temperaturas mais baixas em altitudes acima de mil metros do nível do mar. O Brasil também processa a azeitona, contando com seis indústrias que atuam em 74 municípios. A produção do azeite de oliva, em 2017,está estimada em 60 mil litros, o dobro dos 30 mil litros de 2016, quando  o setor foi prejudicado pelo excesso de chuvas.

“Ainda não temos um padrão nacional de mudas de oliveiras que indique a qualidade ou um sistema sólido de produção”, diz o chefe da Divisão de Políticas, Produção e Desenvolvimento Agropecuário da Superintendência Federal da Agricultura do Rio Grande do Sul (SFA-RS), Ricardo Furtado. Falta também, segundo ele, regulamento de agroquímicos menos agressivos ao meio ambiente a serem usados no cultivo sem que cause maiores impactos. Mas a Norma Técnica Específica estabelecerá essas regras.

A comissão visa fortalecer a olivicultura brasileira nos aspectos sociais, ambientais e tecnológicos, o que deverá ter reflexos na economia, com a valorização do produto e a geração de emprego e de renda. No mês passado, os integrantes da comissão, e reuniram, por ocasião da abertura da Colheita da Oliveira, em São Sepé/RS, a fim de tratar das ações a serem desenvolvidas para apoiar o setor.

De acordo com o coordenador da Secretaria de Mobilidade Social do Produtor Rural e Cooperativismo (SMC), Luís Pacheco, o encontro serviu para debater o zoneamento edafoclimático da olivicultura – estudo da potencialidade do clima e solo de uma região para o cultivo de determinada cultura –, os padrões de mudas, os requisitos fitossanitários, o registro de agrotóxicos e as ações de capacitação e de assistência técnica. “Por causa de sua sustentabilidade, o cultivo da oliveira pode ser incluído como mais uma alternativa no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC)”, assinala Pacheco.

Outro aspecto importante, acrescenta o coordenador da secretaria, é que a oliva é uma cultura permanente que pode ser explorada em pequenas propriedades, o que contribui para a adoção de boas práticas agrícolas, um conjunto de normas, princípios e recomendações técnicas aplicadas na produção, no processamento e no transporte que visam proteger o meio ambiente e promover o bem-estar dos trabalhadores e dos consumidores. Quando o produtor de pequeno, médio ou grande porte adota boas práticas bem como mecanismos de rastreabilidade , se torna apto a receber a certificação de produção integrada, o que agrega valor a sua produção, e ainda o selo de qualidade ‘PI Brasil’ do Mapa.

Origem no Oriente Médio 

Introduzida no Brasil no século XIX, a oliveira (nome científico Olea europea L) é nativa do Oriente Médio tem seu fruto, a azeitona, usada sobretudo na alimentação humana. Do fruto são consumidos a polpa macia, que reveste o caroço, e o azeite, óleo produzido a partir do esmagamento da polpa. Cada oliveira leva cerca de quatro anos para atingir o ponto considerado ideal para colheita da azeitona e produz de 2 a 3 litros por safra.

Rica em minerais como o fósforo, cálcio, potássio e ferro, a azeitona também contém a vitamina E, substância antioxidante que age contra doenças cardíacas, tem ação anti-inflamatória e auxilia no aumento do colesterol bom, por exemplo. No Brasil, são mais comuns as azeitonas verdes e pretas, de tamanhos variados, comercializadas em conserva, sem caroço e a granel.

O azeite de oliva, derivado da azeitona, e seus benefícios nutricionais são recomendados por seus fatores que inibem o risco de doenças cardiovasculares e no processo digestivo. Os tipos extra virgem, puro ou refinado são aplicados nas diversas formas na alimentação e no preparo de receitas de alimentos.