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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Preço das carnes disparam neste fim do ano







      




Especialistas  dão uma dica para que os preços baixem no caso do boi e do porco: não comprem nesse período.

Os preços das carnes no Brasil subiram em decorrência de pouca oferta e muita procura. No caso da bovina, se deve principalmente ao aumento das exportações para a China. Quem vai no supermercado o susto pode ser grande, com a bandeja de contrafilé chegando a R$ 40.  Em relação ao pescado, como o bacalhau, a alta do dólar nos últimos tem forçado o preço para cima dia após dia.  A carne bovina começa a acompanhar esse rítmo, restando apenas o frango, que começa a seguir essa procisão, mas lentamente.  Esse aumento de preços por conta das exportações acontece também com o limão, que está caro há algum tempo.

O consumidor que têm o hábito de fazer churrasco aos fins de semana ou que não abre mão do bife no dia a dia já reparou: o preço da carne está nas alturas! E a previsão não é boa: até o fim do ano, é difícil que a proteína animal fique mais barata. Entre os motivos, há fatores relativos ao mercado externo e ao interno.

A questão mais importante é o aumento de exportações para a China, que foi atingida no final de 2018 pela peste africana — doença hemorrágica altamente contagiosa provocada por um vírus que só atinge porcos. Para suprir o consumo dos chineses, só este ano, o país já importou do Brasil 318.918 toneladas de carne bovina, 184.393 toneladas de carne suína, 448.833 toneladas de carne de frango, em transações que totalizaram mais de U$ 3 bilhões, segundo estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

Alimentando chineses no lugar de brasileiros

Atualmente, há 100 estabelecimentos processadores de proteína animal no Brasil autorizados a exportar para a China. O professor de Economia Internacional do Ibmec SP, Roberto Dumas, destaca que, entre agosto de 2018 e 2019, o país asiático aumentou em 54% a importação de carne bovina; em 40%, de suína; e em 48%, de frango. Em contrapartida, houve redução de 16% na exportação de farelo de soja, usado para alimentar porcos.

— Além da peste africana, há outro fator para as exportações estarem aumentando. A política pública da China está aumentando a renda do trabalhador, que tende a consumir cada vez mais proteína animal — explica: — Ainda há um volume exportado para Hong Kong que não entra nesta estatística e que é depois repassado para a China, como uma forma de driblar a fiscalização.

Com a exportação maior, segundo dados da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Estado do Rio (BGA), o preço da carne bovina no atacado brasileiro teve incremento de 40% nos últimos dois meses. O quilo de alcatra e do contra-filé, por exemplo, que eram vendidos a R$ 16, subiram para R$ 27. Na primeira quarta-feira de novembro (06), o Indicador do boi gordo ESALQ/B3 (São Paulo) fechou a R$ 177,45, maior valor nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1994. Em termos reais, trata-se do maior patamar desde abril de 2016, quando a média mensal do Indicador foi de R$ 182,00.

Oferta baixa e estoques altos

De acordo com o presidente da BGA, Humberto Vaz, entre 2018 e 2019, o preço da carne bovina sofreu elevação de 15%. Entre este ano e 2020, a tendência é que o preço permaneça de 30 a 40% mais caro.

— A oferta de carne no mercado é muito baixa para os supermercadistas. O produtor tem preferido exportar porque os chineses estão pagando mais caro. Compram a carne de segunda, por exemplo, por R$ 24 o quilo, enquanto no Brasil se paga a metade desse valor — comparou o presidente da BGA.

O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), Thiago Bernardino, ainda observa outras questões internas que pressionaram os preços para cima: o aumento também da demanda interna, visto que os supermercados estão comprando mais para fazer estoque tanto para as confraternizações, quanto para as ceias de fim de ano; e a baixa oferta, causada pela entressafra devido à seca e pelo maior número de fêmeas abatidas.

— Nessa época do ano, por mais que você tenha o confinamento, em que o gado é alimentado com ração, perde o pasto livre. Este ano, muitos criadores decidiram não fazer o confinamento porque o preço do milho estava caro e as margens de lucro estavam pequenas. Foram apenas 5,2 milhões de cabeça confinadas para uma demanda bem maior — conta.

Matando matrizes pelo lucro

Bernardino ainda explica que o preço de venda da novilha, que é a vaca fêmea jovem, é equivalente ao de um boi gordo. Por isso, visando ter uma rentabilidade maior e ajustar a demanda, alguns pecuaristas optaram por abater mais fêmeas. No entanto, alerta que, no próximo ano, o Brasil pode enfrentar problema com a reposição de animais e ter a oferta de boi gordo mais restrita. Para Roberto Dumas, os criadores não enxergam vantagem em aumentar a produção para abastecer o mercado interno porque isso demanda maior investimento e mão de obra.

— A peste suína é passageira e dentro de dois anos, a China pode demandar menos carne do Brasil. Então, não compensa por exemplo, comprar fazenda para criar mais gado — comenta.

Com os preços altos, os consumidores tendem a substituir itens na alimentação. De acordo com o pesquisador do Cepea/USP, a redução da demanda é a única forma de ver os preços baixarem:

— O alto preço da carne bovina também eleva o da carne suína e o da carne de frango. Mas, o frango tem uma lógica mais rápida, em 45 dias tenho um frango pronto para o abate. Se o consumidor deixar de consumir boi e porco, pode ter mais oferta e, assim, é mais provável que os preços baixem.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Ceagesp tem semana com 62 alimentos em conta







       


Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata sp, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, abobrinha italiana, pimentão verde, alcachofra, pepino comum, pepino caipira, tomate, cenoura, beterraba, berinjela, batata doce rosada, mandioca, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, agrião, coentro, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego nacional, mamão papaya, mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, manga palmer, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, chuchu, abóbora moranga, berinjela, pepino japonês, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, alface lisa, alface crespa, brócolis ninja, rabanete, cebola nacional e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, melancia, abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, abobrinha brasileira, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Benefícios da batata Asterix








      





Não sabe qual é a batata asterix? Não se preocupe! São tantas as variedades existentes desse tubérculo no mercado, que fica meio difícil mesmo saber qual é qual. Aqui vai uma dica: a asterix foi criada pelos holandeses pelo cruzamento das variedades Cardinal e SVP VE 70-9. Para não errar mais, pense em um holandês branco vindo de férias ao Brasil: um dia de praia e ele vai ficar todo rosado! A batata asterix é assim: tem a casca mais rosada! Pronto! Assim você não erra mais!

Brincadeiras à parte, a batata asterix tem a casca mais rosada e mais grossa, é mais rica em amido e mais sequinha, o que a torna ideal para fritar, fazer nhoque e purê. É muito rica em minerais, como zinco, potássio, fósforo, vitamina B e C – este último um poderoso antioxidante. Além disso, possui muitas fibras, especialmente na casca, que ajudam no trato digestivo, na formação do bolo fecal e para dar sensação de saciedade. A cor rosada da pele também indica a presença de antocianinas, um tipo específico de antioxidante que ajuda a diminuir a lipoproteína de baixa densidade, bem como oferecer proteção contra os radicais livres.

As suas qualidades não param por aí, veja só:

    - Ajuda a manter a saúde da pele, dentes e gengivas saudáveis,
    - Ameniza inflamações,
    - Combate problemas circulatórios,
    - Combate alguns tipos de células cancerígenas,
    - Melhora o funcionamento cerebral,
    - Combate o estresse,
    - Fortalece os ossos.

Com boa oferta o ano todo, em 2018 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 25.850 toneladas de batata asterix, provenientes principalmente de Guarapuava (PR), São José dos Ausentes (RS), Casa Branca (SP), São Francisco de Paula (RS), Palmas (PR) e Sâo Mateus do Sul (PR). No dia 11/11, o produto estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 1,77/kg. Na Ceasa Grande Rio a saca com 50 kg está sendo negociada por R$ 100, enquanto os outros tipos de batatas (inglesa lavada ou lisa), entre R$ 60 e R$ 80.

Ceagesp: 63 alimentos com preços em conta nesta semana









       


Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata sp, mamão papaya, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, alcachofra, pepino comum, pepino caipira, tomate, cenoura, chuchu, beterraba, batata doce rosada, mandioca, brócolis ninja, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana, agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, manga palmer, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abóbora moranga, berinjela, abobrinha italiana, pepino japonês, pimentão verde, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, coentro, rabanete, cebola nacional e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, melancia, abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, abobrinha brasileira, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Novembro: consumidor tem 47 alimentos de época






       



No período de safra, frutas, legumes, verduras e peixes se desenvolvem melhor e oferecem uma qualidade nutricional melhor, além de maior economia.

FRUTAS

Abacaxi, Acerola, Banana-nanica, Banana-prata, Caju, Coco verde, Framboesa, Jaca, Laranja-pêra, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Melancia, Melão, Nectarina, Pêssego, Tangerina.

LEGUMES

Abobrinha, Aspargos, Beringela, Beterraba, Cenoura, Inhame, Maxixe, Nabo, Pepino, Pimentão, Tomate.

VERDURAS

Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Cebolinha, Endívia, Erva-doce, Espinafre, Folha de uva.

PESCADOS

Bonito, Cação, Cambeva, Corvina, Dourada, Dourado, Espada, Gordinho, Manjuba e Siri

Cesta básica no Rio teve alta puxada pelo tomate







        


O gasto médio com produtos hortigranjeiros em uma família de três pessoas no Estado do Rio de Janeiro na segunda semana de outubro foi de R$ 32,07. Um aumento de 4% comparado a semana anterior.

O gasto médio com produtos hortigranjeiros em uma família de três pessoas no Estado do Rio de Janeiro na segunda semana de outubro foi de R$ 32,07. Um aumento de 4% comparado a semana anterior.

A alta deu-se devido ao aumento no preço do tomate e do ovo de galinha, que estão custando respectivamente R$ 1,19 o kg e R$ 1,76 a dúzia.

A batata inglesa teve uma queda de 4% e hoje é encontrada por R$ 2,02.

Produtos como a cenoura, mandioca e cebola mantiveram-se estáveis, custando respectivamente R$ 0,40; R$ 0,24 e R$ 1,13 o kg.

“Devido à alta nos preços do tomate e do ovo de galinha, para esta semana uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo do tomate, seria o pepino que tá custando R$ 0,55 e o chuchu R$ 0,74 o kg. No entanto, para o ovo de galinha, mesmo com a alta no preço, não há um produto que o substitua de forma ideal e com menor preço”. Indicou a Divisão Técnica da CEASA-RJ.


A batata inglesa teve uma queda de 4% e hoje é encontrada por R$ 2,02.

Produtos como a cenoura, mandioca e cebola mantiveram-se estáveis, custando respectivamente R$ 0,40; R$ 0,24 e R$ 1,13 o kg.

“Devido à alta nos preços do tomate e do ovo de galinha, para esta semana uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo do tomate, seria o pepino que tá custando R$ 0,55 e o chuchu R$ 0,74 o kg. No entanto, para o ovo de galinha, mesmo com a alta no preço, não há um produto que o substitua de forma ideal e com menor preço”. Indicou a Divisão Técnica da CEASA-RJ.

Você está pagando caro por produtos classificados








       



Classificação feita em hortifrutigranjeiros é que está determinando a alta de preços ao consumidor em muitos supermercados, feiras livres e sacolões. Essa é a desculpa pelo alimento que custa mai.

Você já parou para pensar porque os preços de um mesmo hortigranjeiro variam tanto de um supermercado para outro? A resposta pode estar na classificação dos produtos, ou seja, na separação de acordo com a qualidade deles. Produtos com mais qualidade tendem a ser um pouco mais caros.

“A classificação é feita por grupo (aspectos da variedade); classe, de acordo com o seu tamanho (peso, diâmetro e comprimento) e qualidade, de acordo com a incidência de defeitos. Ao classificar, o produtor atende o cliente e valoriza o produto”, destaca o chefe da Seção de agroqualidade da CeasaMinas, Joaquim Alvarenga.

História

O Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura é o responsável por criar as categorias de classificação das frutas e hortaliças. Ele surgiu em 1997, como Programa Paulista para a Melhoria dos Padrões Comerciais e de Embalagens de Hortigranjeiros, fruto da decisão da Câmara Setorial de Frutas e da Câmara Setorial de Hortaliças, Cebola e Alho da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Em 2000, atendendo à demanda de outros estados brasileiros, tornou-se um programa de atuação nacional. A atual denominação se deve à necessidade de uma ação mais profunda e abrangente de modernização da cadeia de produção de frutas e hortaliças frescas. O Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp é o responsável pela operacionalização do Programa desde o seu início
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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

63 alimentos estão com bons preços na Ceagesp






     
    Alcachofras também estão com preços baixos


Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaya, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, alcachofra, pepino japonês, pepino caipira, pepino comum, tomate, cenoura, chuchu, beterraba, batata doce rosada, abóbora moranga, abobrinha italiana, mandioca, brócolis ninja, cenoura com folha, beterraba com folha, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, manga palmer, banana prata, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abobrinha brasileira, pimentão verde, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, salsa, salsão, rabanete, cebola nacional e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, melancia, abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, berinjela, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, coentro, brócolis comum e alho nacional.

Índice CEAGESP: preços dos alimentos subiram em média 0,71%







    





No mês de outubro ainda houve um aumento de 3,5% no volume comercializado, em relação a igual período do ano passado: 286.094 t (outubro 2019) ante 276.525 t (outubro 2018). A tendência para os meses de novembro e dezembro é de redução da quantidade ofertada, devido à temporada de chuvas, prevê o estudo. A batata e a cebola tiveram quedas acentuadas em contrapartida.

O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de outubro com alta de 0,71%. Indicador ainda acumula queda de 4,24% no ano. Todos os setores apresentaram alta, com exceção do setor de Diversos, que registrou queda pelo terceiro mês consecutivo. Para os próximos meses, com a chegada da estação das chuvas, existe a possibilidade de elevações dos preços praticados e perda de qualidade.

Em outubro, o setor de frutas subiu 0,28%. As principais altas foram nos preços da carambola (42,6%), do limão taiti (33,5%), do abacate margarida (22,3%), do kiwi estrangeiro (17,6%) e da laranja pera (15,8%). As principais quedas ocorreram com o mamão havaí (-42,9%), com a acerola (-15,9%), com a banana nanica (-14,9%), com o mamão formosa (-14,3%) e com a banana prata (-10,7%).   

O setor de legumes registrou alta de 1,83%. Os principais aumentos ocorreram com a ervilha torta (47,2%), com a berinjela (33,8%), com o quiabo (29,9%), com o cará (21,0%), com o jiló (18,7%) e com o pimentão verde (17,3%). As principais quedas foram registradas nos preços do chuchu (-21,8%), da pimenta cambuci (-15,8%), da cenoura (-14,2%), da berinjela japonesa (-13,7%) e da abobrinha brasileira (-13,6%).  

O setor de verduras teve alta de 1,35%. As principais altas registradas foram do coentro (74,5%), da couve flor (38,0%), da rúcula (33,7%), do brócolos (29,0%), do rabanete (27,3%) e da erva doce (24,5%). As maiores baixas se deram nos preços do salsão (-25,5%), do louro (-16,0%), da hortelã (-14,8%), do alho poró (-13,7%), da beterraba com folhas (-12,8%) e do nabo (-12,4%).  

O setor de diversos registrou forte queda de 5,99%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-29,5%), das batatas lavada (-12,9%) e asterix (-3,8%) e do alho nacional (-2,3%). As principais altas foram do alho estrangeiro chinês (9,1%), do amendoim com casca (4,1%) e do coco seco (1,3%). 

O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da tainha (23,5%), da pescada (21,2%), da pescada tortinha (20,5%), da sardinha fresca (16,7%), da betara (15,8%) e da abrótea (15,1%). As principais quedas ocorreram com a cavalinha (-15,1%), com a lula congelada (-13,9%) e com a corvina (-2,0%).
 
No período de janeiro a outubro de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.657.082 toneladas ante 2.523.298 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Elevação de 5,3% ou 133.784 toneladas.

Devemos lembrar, no entanto, de duas ocorrências no ano passado que contribuíram com esse percentual de crescimento entre 2019 e 2018, que foram a greve dos caminhoneiros em maio e dos funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não houve recolhimento das notas fiscais de entrada.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Conheça os benefícios do pepino





         




Muito utilizado em saladas e em bebidas para refrescar melhor, o pepino comum pode ir muito além disto e trazer vários benefícios à saúde. Parente do melão e da abóbora o pepino comum é composto de 90% de água, ajudando assim na eliminação de toxinas do corpo.
Veja essa e outras dicas importantes sobre alimentos, preços e benefícios, no Blog Ceasa Compras (ceasacompras.blogspot.com.br).

No controle da pressão arterial o vegetal é bem-vindo, afinal o pepino é rico em potássio eletrólito que diminui a retenção de água induzida pelo sódio ocasionado uma redução da pressão arterial.

Como a inclusão do pepino comum você só tem a ganhar, confira:

   1 - As quantidades de fibras ajudam fortalecer a digestão.
    2 - A riqueza que possui com a quantidade de água realiza um processo de expansão, desta forma ajuda a manter longe o desejo por alimentos açucarados.
    3 - Com a vitamina k que contém ajuda a fortalecer os ossos
    4 - Além de serem versáteis na cozinha por possuir um sabor neutro.

Com boas ofertas nos meses de outubro a junho, em 2018 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 22.549 toneladas de pepino comum, provenientes principalmente das cidades de Ribeirão branco, São José de Ubá, Sumidouro, Guarulhos, Mogi Guaçu e Itapeva. No dia 28/10, o produto estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 0,92/kg.

Ceasa do Rio tem alimentos custando até R$ 1






      




Quem vai ao Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, fica até assustado com os preços de alguns alimentos que muitas vezes são vendidos bem caro em feiras e sacolões, e em alguns supermercados também.  Um exemplo clássico é o do "cheiro verde", que chega a custar de R$ 1,50 a R$ 2 o mole. O mesmo produto está sendo negociado na central de abastecimento, mercado do produtor, 10 moles por R$ 6.  A caixa de 22 kg do tomate tipo A estava sendo negociada por R$ 15.

Veja a relação de alimentos que separamos para o consumidor:

Abobrinha italiana, caixa de 20 kg por R$ 10;
Alface (lisa e crespa), 18 unidades vendidas entre R$ 8 e R$ 10;
Alho-poró, 12 unidades por R$ 15;
Cheiro verde, 10 moles por R$ 6;
Chicória, 18 unidades por R$ 10;
Couve comum, 10 unidades por R$ 6;
Hortelã, 10 moles por R$ 4;
Louro, 5 moles por R$ 5;
Repolho verde pequeno, 18 unidades por R$ 10; médio, 15 unidades por R$ 12;
Rúcula, 5 moles por R$ 3;
Chuchu pequeno, caixsa de 20 kg por R$ 15;
Pepino pequeno, caixa com 18 kg por R$ 15;
Tomate A, caixa com 22 kg por R$ 15; tomate AA, negociada entre R$ 20 e R$ 30;
O preço da bsatata também tem caído bastante: a saca de 50 kg da batata lisa de segunda está sendo negociada por R$ 55;a Especial por R$ 80. 

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Ceagesp tem essa semana 65 alimentos com preços estáveis








Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão papaya, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, alcachofra, pepino comum, tomate, cenoura, chuchu, beterraba, batata doce rosada, abóbora moranga, abobrinha italiana, mandioca, coentro, brócolis ninja, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, cebola holandesa, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, tangerina murcot, manga palmer, banana prata, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abobrinha brasileira, pepino japonês, pimentão verde, pepino caipira, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, rabanete e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, berinjela, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Ceagesp tem 64 alimentos com preços mais em conta






     




Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão papaya, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, alcachofra, pepino comum, tomate, cenoura, chuchu, beterraba, batata doce rosada, abóbora moranga, abobrinha italiana, mandioca, coentro, brócolis ninja, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, cebola holandesa, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, morango, laranja pera, laranja lima, tangerina murcot, manga palmer, banana prata, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abobrinha brasileira, pepino japonês, pimentão verde, pepino caipira, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, rabanete e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, berinjela, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Ceagesp tem 62 preços baixos ou estáveis









              





Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão formosa, mamão papaya, manga tommy, pinha, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, tomate, cenoura, chuchu, beterraba, batata doce rosada, abóbora moranga, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, mandioca, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, cebola holandesa, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Morango, laranja pera, laranja lima, tangerina murcot, manga palmer, banana prata, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, pepino japonês, pepino comum, pimentão verde, pepino caipira, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, coentro, rabanete, brócolis ninja e batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, berinjela, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, vagem macarrão, quiabo, brócolis comum, salsão e alho nacional.

Tomate a R$ 1, o kg, na Ceasa do Rio






    





Enquanto você vai nos sacolões e supermercados e vê os preços do tomate ao consumidor passarem de R$ 2, na Ceasa do Irajá, Zona Norte carioca, o preço do produto estava sendo negociado entre R$ 25 e R$ 30, a caixa com 22 quilos. Quatro bandejas do tomate cereja, custando R$ 8.

A cebola também sofreu uma queda, principalmente a que chegou de Minas Gerais, sendo negociada entre R$ 35 e R$ 40, a saca com 20 kg.

No caso das batatas, os preços estão se mantendo abaixo de R$ 100 a saca de 50 kg. A batata inglesa lisa foi vendida nesta sexta-feira (18/10) por R$ 80; a batata inglesa comum, por R$ 70; e a batata tipo Hasterix, por R$ 90.

Limão siciliano é alternativa

Enquanto isso, o preço do limão tahiti continua subindo para o consumidor final. Não existe problema algum de safra, o que está acontecendo é que o produtor rural está preferindo aproveitar o crescimento de 20% nas exportações de frutas brasileiras. A caixa com 25 kg está sendo negociada na Ceasa a R$ 130. Alternativa viável é migrar para o limão siciliano, cuja a caixa com 20 k está custando R$ 90.  

Absurdo dos preços das frutas nos supermercados







         

       

Quem deu um passeio nesta quinta-feira (17/10) em uma loja das maiores redes de supermercados do Rio, o Mundial, tomou um susto danado ao ver os preços das frutas. Parecia até que a inflação tivesse disparado e o consumidor não chegou a ser avisado, para poder se prevenir.

O quilo da banana prata era vendido por R$ 5,15; da banana d'água a R$ 4,95, o kg; laranja pêra a R$ 3,45 o kg; a laranja seleta por R$ 2,98; e a unidade do mamão papaya custava R$ 2,55.  Preços cobrados também por "sacolões" e hortifrutis.

Nossa equipe do CeasaCompras foi até a Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca, para ver o que estava acontecendo realmente, e teve surpresas ao ver os preços saindo no atacado.  Veja só:

A caixa com 20 dúzias da banana prata era negociada por R$ 50;  a da banana d'água, por R$ 45;
A caixa com 22 kg da laranja pêra era negociada por R$ 30; a da laranja seleta, caixa com 27 kg, por R$ 45; a da laranja lima, com o mesmo peso, a R$ 35;
No caso do mamão papaya, a caixa com 6 unidades da fruta estava custando apenas R$ 12.



sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Repolho tem queda de preço de até 66% na Ceasa Minas Gerais






     




Entre os inúmeros benefícios do repolho para a saúde, está o potencialmente reduzir a inflamação crônica (que ocorre por um longo período de tempo) no organismo, mal associado a doenças cardíacas, intestinais e artrite reumatoide, entre outros problemas.

Ele é apreciado em várias culturas do mundo: seja na forma do chucutre alemão; em um salada norte-americana típica ou, por exemplo, em inúmeras receitas brasileiras. Versátil em pratos quentes ou frios, o repolho passa por um momento propício para quem busca economia aliada a bons pratos. A hortaliça apresentou em setembro o menor preço médio (R$ 0,62/kg) para o ano até o momento, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Esse preço significou uma queda de 13,9% em relação a agosto, e de 8,82% no comparativo com igual mês de 2018. Em relação ao pico de preço de 2019, verificado em março, a redução foi de 66,8%.

Se a atual situação do repolho representa boa oportunidade aos compradores, resta aos produtores rurais o desafio de garantir rentabilidade. “Minha grade de repolho com 20 quilos está saindo a R$ 8 (dia 02/10). O problema é que esse valor não cobre nem o custo para produzir e trazer a mercadoria já embalada até aqui”, ressalta o agricultor João Carlos da Silva, que traz mercadorias do município de Lagoa Dourada (MG) para venda no Mercado Livre do Produtor de Contagem (MLP). Ele calcula que R$ 11 (cx) seria o preço mínimo para os cobrir os custos, principalmente com frete, embalagens e irrigação.

Uma das estratégias para compensar a perda da rentabilidade é diversificar a produção. Silva conta que, por isso, investe no plantio de couve-flor, tomate e inhame ao longo do ano. “Com o inhame não podemos reclamar neste ano, porque deu preços muito bons para gente, o que tem compensado pelo menos a perda com o repolho”, exemplifica.

O barateamento do repolho foi influenciado, segundo ele, pelos preços mais altos da hortaliça durante o primeiro semestre. “A caixa do repolho chegou até a R$ 40 no início do ano, na época das chuvas”, ele lembra. Isso estimulou muitos produtores a investirem nesse cultivo, a fim de aproveitarem a valorização do produto, resultando na queda do preço.

Durante a entressafra própria do primeiro semestre, o período chuvoso reduziu a oferta dentro do entreposto. O produtor explica ainda que o tempo de vida útil nas bancas do varejo é menor nessas épocas, o que obriga os compradores a reporem as mercadorias com mais frequência. Tudo isso acaba se complementando para pressionar as cotações na entressafra.

Já no segundo semestre, ocorre o contrário. “Agora temos um repolho mais enxuto, que dura mais no varejo, em torno de 1 semana e com isso a procura acaba sendo menor com a gente. Se estivéssemos no período das chuvas, durava era 1 dia”, explica Silva.

Segundo o produtor rural Adilson Lopes de Melo, também de Lagoa Dourada (MG), os preços no primeiro semestre geralmente afetam os valores no segundo porque o ciclo de produção do repolho é curto, de 70 a 80 dias. Ele, que comercializa repolho há 15 anos, acredita que o preço mínimo para alcançar lucro razoável seria de R$ 15. “Com R$ 11 reais ficamos empatados em termos de custos”, diz.

Ainda assim, Melo prevê que, considerando o ano inteiro, 2019 vai se encerrar com saldo positivo para quem produziu repolho.

Anti-inflamatório

Entre os inúmeros benefícios do repolho para a saúde, está o potencialmente reduzir a inflamação crônica (que ocorre por um longo período de tempo) no organismo, mal associado a doenças cardíacas, intestinais e artrite reumatoide, entre outros problemas. Segundo estudo da Universidade Médica de Innsbruck, na Áustria, há evidências crescentes desse potencial, em razão de substâncias presentes nos vegetais crucíferos, a exemplo do repolho.

Outro estudo, publicado no Jornal da Academia de Nutrição e Dietética, incluiu mais de mil mulheres chinesas. Na pesquisa, aquelas que ingeriram a maior quantidade de vegetais crucíferos apresentaram níveis de inflamação consideravelmente mais baixos, comparadas àquelas que consumiram as menores quantidades.

Hortaliças caem de preço e frutas apresentaram alta em setembro






        




O grupo das hortaliças (legumes e verduras) foi o principal responsável pela queda de 4% no preço médio dos hortigranjeiros, em setembro na comparação com agosto, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. As hortaliças apresentaram redução no preço médio de 12,1%, ao contrário das frutas, que ficaram 5,3% mais caras e dos ovos, com pequena alta de 0,3%. O aumento da oferta, em razão da melhoria das condições climáticas, está entre as principais causas para o barateamento de vários produtos.

Entre as hortaliças, os alimentos que mais puxaram a redução do grupo foram batata (-23,2%); cebola (-22,8%); cenoura (-17%); moranga (-16,4%); repolho (-15,1%) e tomate (-4,1%).

Merece destaque a variação da batata, cujo preço médio do quilo no atacado ficou em setembro em R$ 1,62, depois de chegar ao pico de R$ 2,37 em abril. Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, os preços mais baixos de 2018 da batata desestimularam muitos produtores a investirem em novos cultivos, o que acabou reduzindo o volume ofertado em 2019. Além disso, o clima desfavorável nas regiões produtoras agravou a situação, pressionando ainda mais as cotações no primeiro semestre.

Já a diminuição do preço da cebola foi consequência sobretudo da participação maior da variedade nacional em relação ao tipo importado.

Há ainda exemplos de hortaliças que ficaram mais caras em setembro, com destaque para chuchu (73,8%); berinjela (17,4%); couve-flor (15,8%); inhame (13,9%); abobrinha italiana (9,2%) e mandioquinha/batata-baroa (8,3%). De modo geral, as altas estão ligadas a problemas na produção, os quais afetaram alimentos mais sensíveis ao clima adverso.

Frutas

A alta no preço do grupo das frutas foi influenciada por fatores como a entrada na entressafra de alguns alimentos, além de algo típico em períodos de calor: o aumento da demanda. As maiores variações foram observadas com limão-tahiti (82,5%); goiaba (14,9%); abacate (9,5%); tangerina-ponkan (9,4%); melancia (7,5%); banana-prata (5,8%) e laranja-pera (3,8%).

A boa notícia para o consumidor é a possibilidade de encontrar também frutas com queda de preço, com destaque para mamão-havaí (-40,9%); mamão-formosa (-18,9%); manga (-14,2%); morango (-8,7%); banana-nanica (-5,1%), abacaxi (-4,3%) e uva-niágara (-1,7%).

Vale destacar a expressiva redução do valor do mamão-havaí, cujo preço médio do quilo ficou em R$ 2,70 em setembro, depois de alcançar R$ 5,40 em julho, mês de 2019 de maior cotação até o momento. Em meados do ano, a fruta refletia os efeitos das chuvas e do frio nas regiões produtoras do Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia.

Ovos
A variação de 0,3% no preço dos ovos, mesmo com alta de 6,4% no volume ofertado no entreposto, revela um mercado de demanda aquecida para o produto. O período compreendido entre setembro e janeiro é considerado o de preços menores, de acordo com o calendário de sazonalidade da CeasaMinas.

Além dos produtos citados, o consumidor deve ficar atento aos bons preços da alface, pepino, milho-verde, mandioca, coco-verde e batata-doce e às promoções realizadas no varejo.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Ceagesp tem 58 alimentos que estão mais em conta






      




Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Melancia, mamão formosa, mamão papaya, manga tommy, pinha, laranja pera, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, beterraba, batata doce rosada, abóbora moranga, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, mandioca, cenoura com folha, beterraba com folha, salsa, repolho verde, cebolinha, couve manteiga, alface lisa, alface crespa, alface americana agrião, repolho roxo, espinafre, acelga, nabo, manjericão, coco seco, alho chinês, batata asterix, cebola holandesa e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Morango, laranja lima, tangerina murcot, manga palmer, banana prata, banana nanica, melão amarelo, pera importada, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, chuchu, pimentão verde, cenoura, pepino caipira, abóbora seca, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, rabanete, brócolos ninja e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate breda, maracujá azedo, limão taiti, mexerica rio, uva niágara, manga haden, abacate quintal, caju, maçã fuji, maçã importada, berinjela, tomate, pimentão vermelho, pimentão amarelo, mandioquinha, pepino japonês, vagem macarrão, quiabo, coentro, brócolos comum, salsão, batata escovada e alho nacional.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Preços recuam em média 1,81%, segundo Índice CEAGESP





      






Em setembro, o setor de frutas subiu 0,54%. As principais altas foram nos preços do limão taiti (69,4%), do kiwi estrangeiro (25,2%), do maracujá azedo (23,4%), da carambola (21,2%) e do figo (16,5%). As principais quedas ocorreram com o mamão havaí (-54,5%), o abacate margarida (-24,1%), o mamão formosa (-21,1%), o morango comum (-17,9%) e o caju (-16,8%).

O setor de legumes registrou forte queda de 10,25%. As principais reduções ocorreram com a vagem macarrão (-40,3%), com o pepino comum (-23,6%), com a cenoura (-21,3%), com o pepino caipira (-21%) e com o maxixe (-20,7%). As principais altas foram registradas no pimentão amarelo (29%), na batata doce rosada (9%), no pimentão verde (7%), na pimenta cambuci (6,5%) e no chuchu (5%).

O setor de verduras teve queda acentuada de 9,58%. As principais baixas registradas foram do repolho (-29,1%), do coentro (-24,7%), do espinafre (-21,2%), da beterraba (-20,9%), da alface americana (-20,8%) e da escarola (-19,6%). As maiores altas se deram nos preços do alho poró (15,7%), do milho verde (10,9%) e da alface americana hidropônica (4,8%).

O setor de diversos sofreu queda de 6,91%. As principais baixas ficaram por conta da cebola (-19,7%), das batatas asterix (-15,4%) e lavada (-13,5%) e do amendoim com casca (-12,3%). As principais altas foram do alho nacional (2,7%) e do alho estrangeiro chinês (1,4%).

O setor de pescados subiu 2,84%. As principais altas foram da anchova (40,5%), da sardinha fresca (36,5%), da pescada (24%), da abrótea (20,4%), da lula congelada (16,1%) e da pescada goete (13,8%). As principais quedas foram do atum (-16,3%), do robalo (-2,4%) e do camarão ferro (-1,9%)

- Tendência do Índice

O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de setembro com queda de 1,81%. Indicador cai pela 3ª vez consecutiva e acumula queda de 4,92% no ano. Os preços dos setores de verduras e legumes caíram acentuadamente em razão do aumento do volume ofertado de produtos em relação ao período, influenciando os resultados do indicador. Preservadas as condições climáticas atuais, os preços praticados deverão seguir estáveis nos próximos meses.

No período de janeiro a setembro de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.370.987 toneladas ante 2.246.772 negociadas no mesmo período de 2018. Elevação de 5,53% ou 124.215 toneladas.

Devemos lembrar, no entanto, de duas ocorrências no ano passado que contribuíram com esse percentual de crescimento entre 2019 e 2018, quais sejam: a greve dos caminhoneiros em maio e dos funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não houve recolhimento das notas fiscais de entrada.

A tendência para os meses de outubro e novembro é de manutenção da quantidade ofertada nos mesmos patamares e também dos preços praticados em razão da sequência de quedas de preços dos últimos três meses.