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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Conheça os benefícios dos legumes de agosto



O mês de agosto chegou, e com ele a nova listagem de legumes sazonais – produtos que estão em seu melhor momento de colheita e com o preço lá embaixo -. A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) apresenta os legumes do mês de agosto e seus benefícios.

A abóbora japonesa, ou abóbora cabotiá, tem sabor delicado, é rica em vitaminas e minerais, possui betacaroteno que previne o câncer, o derrame, a catarata e as doenças cardíacas. Da família das abóbora, a japonesa é que possui mais fibras, e a melhor notícia é que tem poucas calorias.

A abobrinha brasileira e a abobrinha italiana são legumes que levam diversos benefícios para o corpo humano. É capaz de controlar a hipertensão por ter grande quantidade de potássio, possui vitamina A e B, cálcio, sódio, magnésio e ainda é aliada do coração.

A batata doce amarela, a queridinha de quem busca criar massa muscular, possui diversas vitaminas como A, C, E, fibras, potássio e ferro, e ainda é um legume com baixo índice glicêmico, indicado para os diabéticos.

A berinjela é conhecida por ser um legume que ajuda quem controla o peso, pois a cada 100 gramas tem apenas 30 calorias. É fonte de vitaminas C, K, cálcio, ferro, magnésio, potássio e ainda tem a capacidade de reduzir os níveis de colesterol LDL e glicose no sangue.

O Cará é um legume rico em carboidratos e fibras, além de possuir vitamina B1, B2, B5 e B6. É capaz de estimular o apetite e o crescimento, lembrando que possui alto valor calórico e é um alimento energético.

A ervilha comum e a ervilha torta são fonte de vitamina A, B, C, E, K, minerais como zinco, cálcio, magnésio, potássio, ferro, e ainda possuem antioxidante que previnem o surgimento de cânceres.

O inhame é um dos alimentos mais populares e consumidos no mundo, rico em fibras e proteínas, composto por vitamina A, B, C, potássio, ferro, cálcio, fósforo, magnésio e cobre.

A mandioca e a mandioquinha são legumes ricos em hidratos de carbono, além de conter vitamina A, B, C, magnésio, manganês, cobre e também é fonte de carboidratos.

Ceagesp: Índice aponta recuo de preços dos alimentos


Legumes e verduras continuam apresentando queda consecutiva, aponta pesquisa.

O setor de frutas, único a registrar elevação, subiu 3,01% em julho. As principais altas foram do caju (42,4%), limão taiti (40,4%), atemoia (27%), banana prata (22,8%) e banana nanica (18,6%). As quedas foram da manga tommy (-39,6%), manga palmer (-28,7%), mamão papaya (-25,95), mamão formosa (-18,8%) e carambola (-19,3%).

O setor de legumes registrou queda de 4,69%. As principais baixas foram da quiabo (-39%), abobrinha italiana (-36,4%), ervilha torta (-23,85), abobrinha brasileira (-19,3%) e tomate (16,9%). As principais altas foram do pimentão verde (35,9%), pimentão amarelo (33%) pimentão vermelho (29,8%), inhame (26,6%) e pepino caipira (14,6%).

O setor de verduras caiu 10,21%. As principais quedas foram da couve (-42,7%), coentro (-37,5%), brócolos (-33,7%), rúcula (-27,2%) e espinafre (-26,4%). As principais altas foram da hortelã (27,8%), almeirão PA (16,5%), moyashi (14,6%) e repolho (10,3%).

O setor de diversos recuou 10,82%. As principais quedas foram da cebola nacional (-36,2%), batata lisa (-28,9), batata comum (-20%) e alho (-9,9%). As principais altas foram do amendoim (12,1%) e coco seco (10,7%).

O setor de pescados registrou queda de 7,58%. As principais baixas foram da abrótea (-28,5%), pescada (-28,7%), corvina (-27,4%), anchovas (-20,8%) e tainha (-17,5%). As principais altas foram da espada (20%), sardinha (16,2%), lula (14,8%) e cavalinha (12,4%).
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP apresentou queda de 1,63% em julho. Com exceção das frutas, todos os demais setores se recuperaram e registraram queda dos preços praticados. As adversidades climáticas (excesso de chuvas e geadas) deram uma trégua e muitos legumes e verduras já figuram entre as opções de compra para os consumidores, com preços e qualidade bastante satisfatórios.

As chuvas praticamente cessaram no sul e no sudeste. O frio intenso ficou restrito ao começo de junho e não atrapalhou a produção em julho. As culturas mais rápidas, como folhosas, estão plenamente restabelecidas e, as mais longas como tomate, batata, cebola se recuperaram extremamente bem. Com a retração no consumo, característica neste período, houve redução dos preços praticados das principais hortaliças.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 12,39%% em julho de 2016. Foram comercializadas 244.377 toneladas ante 278.929 negociadas em junho de 2015. No acumulado de janeiro a julho de 2016 foram negociadas 1.828.961 toneladas ante 1.951.038 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,26%.

Ceagesp ajuda a turbinar você durante os Jogos Olímpicos


Central de abastecimento faz comparação que servem de lembrete para uma boa alimentação.


Nessa última sexta-feira (5/8) aconteceu a abertura oficial dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. É a primeira vez que as Olimpíadas ocorrem na América Latina, e o fato de o Brasil ter sido escolhido para receber atletas do mundo todo enche-nos de muito orgulho.

Um dos maiores objetivos das Olimpíadas é passar a mensagem de confraternização entre os povos do mundo, e não é à toa que o seu maior símbolo estão entrelaçados, representando a união de todas as nações.

Os jogos olímpicos também servem para incentivar a prática de esporte, que de forma direta ou indireta, envolve uma vida mais saudável, e isso inclui a adoção de uma alimentação balanceada, em que frutas, verduras e legumes devem estar presentes nas refeições. Por isso, queremos aproveitar justamente as cores dos anéis olímpicos para montar um prato saudável e completo.

  • O anel azul, que simboliza os países europeus, pode nos lembrar da importância de se ingerir líquidos – pelo menos dois litros por dia – para manter o organismo e seus órgãos internos, como o coração, fígado e rins, funcionando plenamente.

  • O anel preto – símbolo dos continente africano – pode nos incentivar a comer vegetais de casca escura, como a ameixa ou a berinjela, que são ricos em polifenois, compostos bioativos com propriedades anticâncer, anti-inflamatórias e antioxidantes.

  • O anel vermelho – representante do continente americano – nos lembra os produtos com casca em tons de vermelho, como o tomate, pimentão, melancia e goiaba, que nos fornecem o licopeno, um carotenóide antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres.

  • O anel amarelo – símbolo dos países asiáticos – pode fazer referência aos legumes que nos fornecem carboidratos – muito importantes para dar energia ao bom funcionamento do nosso corpo. Entre eles podemos citar a batata, a batata doce, mandioquinha e a abóbora. Os frutos amarelos, como a banana, também entram na lista.

  • O anel verde, representando a Oceania – traz a ideia do consumo de folhas, como alface, repolho, acelga, entre outras, que além de serem ricas em água, que hidrata o organismo, possuem muitas fibras que auxiliam o bom funcionamento do aparelho digestivo, além de vitaminas e sais minerais.

Se inspire nos anéis olímpicos e venha aproveitar as ofertas no varejão e no atacado da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) para montar o seu prato. Com isso em mente, fica mais fácil entrar no clima das Olimpíadas. Bom apetite!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

EXCLUSIVO : Contrariando opinião de Haddad, avaliação da Ceagesp é de muito bom a ótimo


                     

Prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, do PT, e alguns comerciantes, querem trocar o atual local da maior central de abastecimento da América Latina, situada na Vila Leopoldina. Alegam transtornos. Mas, segundo portal especializado em turismo TripAdvisor, de acordo com destaques de seus colaboradores, isso não é bem assim.

Numa avaliação recente, 41 visitantes classificaram sua ida à Ceagesp de "Muito bom";  28 pessoas avaliaram com "Ótimo", e apenas 10 de "Razoável".  Os posts, colocados no mural do TripAdvisor, tem títulos como: " Cores da Ceagesp", " Adoro !!!", "No frio, sopas", " Uma delícia, vale a pena" e "Mais que uma feira, várias".

Num post gigantesco, um avaliador identificado apenas como Michele C.  - que deixou 15 avaliações sobre sua visita - afirma:
" Vale muito a pena ir, funciona de quarta a quinta feira das 18h à 0h. Sexta e sabadp das 18h às 2h. Domingo das 18h à 0h.
É um programão para quem mora em São Paulo e quer fazer algo diferente, chamar os amigos e familiares. O ambiente é espetacular, tudo muito arrumado e decorado.
O festival de sopas é muito famoso na cidade de São Paulo, e faz filas quilométricas de espera, então lá vai uma dica: antecipe-se, vá às 18h00, foi o que fiz. Cheguei e não tinha quase ninguém, mas na hora de sair a fila estava muito g-r-a-n-d-e.
O atendimento é nível profissional, chegamos na porta e já fomos recepcionados com educação: “Boa noite! Sejam bem vindos ao festival de sopa do Ceagesp! Já conhecem a casa?! Um ótimo evento para vocês!”.Os garçons sempre de olho em você para lhe atender. Nada de ficar levantando a mão e acenando que nem um doido até ser visto... rs é Só olhar, que o garçom vem até você.
O valor por pessoa R$33,90, sendo que criança até 5 anos não paga, de 6 anos até 10 paga meia, além disso você paga o que beber. Tem vinhos, sucos e refrigerantes. Os preços são acessível (em comparação aos outros eventos em São Paulo), eu costumo dizer: “não é barato, mas também não é caro”. Para quem mora em São Paulo sabe muito bem o que quero dizer: “restaurante metido a besta” que cobra 10,50 a garrafa de 200ml de água. Bom... não é o caso deste evento, os preços são bons, ou seja, custo beneficio muito honesto. Vale a pena.
O cardápio muda a casa semana, apenas a sopa “carro chefe” cebola gratinada, espetacular de mais minha gente. É divino!!!
O estacionamento é cobrado R$10 com o carimbo do festival.
Não deixe de ir conhecer, é muito bom! "

"É interessante conhecer a história do local..."

A visitante Jakeline Araujo, embora tenha elogiado, reclamou um pouco da espera que chegou a durar três horas, para participar do Festival de Sopas. Ela foi num sábado de junho passado, quando fazia muito frio, e ficou numa enorme fila para poder entrar. Segundo seu post, foram 3 horas de espera que ao final compensou: " As sopas são boas, mas a espera deixa você desanimado para comer". Mas, destacou que o ambiente é agradável para comer.

Outra avaliadora, denominada Luciana L, afirma que o Festival de Sopas da Ceagesp é uma tradição que não pode faltar nos dias frios de inverno. "Com seis variedades de sopas a cada semana, o entreposto ainda oferece mesa de frios e queijos para aquecer ainda mais a entrada". E completa: " A fila de espera é habitual, mas vale a pena, pois o salão foi ampliado para acomodar mais e mais pessoas que vão saborear a famosa e tradicional sopa de cebola.  É interessante conhecer a história do local e as demais opções, sempre ótimas".

Paulo, que deixou 14 avaliações no portal de turismo,  disse que visitou o Festival de Sopas no dia 16 de julho passado, um sábado, às 19 horas, e que gastou R$ 10 no estacionamento. Quanto ao tempo de espera, ele afirma que levou entre 10 e 15 minutos o tempo de espera na fila:
" Na minha opinião vale muito a pena pela experiência que tive", frisa o internauta.

Já Deni Perassi foi direta na sua avaliação: " Ótimas opções de sopas, preço justo e atendimento muito bom".

Feira

Para quem gosta de uma boa feira, tem que dar uma passada na Ceagesp. Principalmente,  aponta outra avaliação,  que ressalta a qualidade dos produtos e os preços variados.  Mas dá um conselho: " Tem que procurar e pechinchar em grande quantidade ou pouca", finalizando o avaliador que " vale a experiência de visitar este importante comércio de São Paulo".

"Ir ao Ceagesp é um programa semanal em casa. Além da qualidade das frutas e peixes,  os preços são imbatíveis. A gritaria , barracas coloridas, o cheiro de pastel...É muito bom. Para quem vem de fora é uma experiência diferente. Para quem mora  aqui, vale para fazer a feira da semana", constata EifelBerg, que deixou 11 avaliações.

Outra avaliação destaca que "pode parecer um programa chato, se você não curte muita gente andando por todos os lados com seus carrinhos de feira". No entanto aconselha: " Mas, se abstrair isso  e olhar para as variedades de frutas, flores e gente,  vai se encantar".

terça-feira, 26 de julho de 2016

Consumir mais frutas pode elevar bem-estar




Estudo avaliou dados de consumo alimentar de 12 mil adultos. Comer 8 porções por dia fez participantes terem aumento de bem-estar.

Da Reuters:

Os argumentos que os especialistas usam para convencer as pessoas a comerem mais frutas e outros vegetais geralmente estão relacionados aos benefícios de longo prazo para a saúde. Mas esses alimentos também podem aumentar o bem-estar a curto prazo, segundo um novo estudo.

Com base em levantamentos nacionais feitos na Austrália, uma equipe de cientistas relacionou o aumento do consumo diário de frutas e outros vegetais com o aumento da felicidade num período de dois anos.
 
Acrescentar oito porções de frutas e vegetais por dia pode levar as pessoas a uma mudança de bem-estar equivalente à mudança observada em pessoas desempregadas que conseguem um emprego. Os resultados do estudo foram publicados no periódico "American Journal of Public Health".

"Achei o aparente poder das frutas e vegetais extremamente surpreendente", diz um dos autores do estudo Andrew Oswald, que pesquisa economia e ciência do comportamento na Universidade de Warwick, em Conventry, no Reino Unido.

Desde que fez o estudo, ele acrescentou três porções extras de vegetais por dia em sua própria dieta.

Para examinar a relação entre o consumo desses produtos e o bem-estar, os pesquisadores analisaram dados de mais de 12 mil adultos australianos.

Os participantes mantiveram diários de alimentação entre 2007 e 2013 e responderam a questionários sobre suas vidas e sua saúde mental e emocional.

Em um período de dois anos, os pesquisadores descobriram que os participantes que não comiam frutas e vegetais no início e que passaram a consumir oito porções ao dia relataram se sentirem mais felizes e mais satisfeitos do que aqueles que não aumentaram o consumo desses produtos.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cebola de Pernambuco custando R$ 27 a saca com 20 Kg


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Parece milagre ou miragem, mas a Ceasa do Rio de Janeiro vem apresentando uma série de preços reduzido em vários segmentos da alimentação.  Nesta segunda-feira, segundo levantamento publicado pela sua diretoria técnica, a saca de 20 kg da cebola produzida em Pernambuco, na Nordeste brasileiro, estava sendo negociada a R$ 27, sendo as mais caras, as cebolas amarelas produzidas no Rio Grande do Sul (R$ 35) e Santa Catariana (R$ 42).

Em relação à cebola roxa nacional, a saca de 20 kg está custando R$ 45, sendo que a mesma cebola, importada da Argentina, era negociada por R$ 50. 

Em relação aos outros itens da nossa cozinha diária, como a cenoura, a caixa com 18 kg custava R$ 38.  A caixa da tradicional mandioca, ou aipim, como conhecemos por aqui, o preço de 20 kg estava por R# 20.  O mesmo preço servia para a caixa de 20 kg do nabo.

A caixa de 22 kg do tomate longa vida Extra AA, aquele produto grande que sempre é o mais preferido nas gôndolas e feiras livres,  era negociada a R$ 40; enquanto que o tipo menor, o chamado Extra A, a R$ 25.  Já 4 bandejas do tomate cereja, numa total de 4 quilos, era negociada a R$ 8. 

As caixas de 20 kg do chuchu estava custando R$ 15 apenas, e a do pepino, com 18 kg, a R$ 25. 

Em relação ao preço da abóbora (branca, baiana, japonesa, sergipana, moranga) ele variava entre R$ 1,50 e R$ 2., o quilo. 

Índice CEAGESP: preços dos alimentos caíram 2,87%

No semestre, o indicador acumula alta de 8,75% e, nos últimos 12 meses, a elevação de preços atingiu 23,13%.

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O Índice de preços da CEAGESP apresentou queda de 2,87% em junho. Mesmo com as adversidades climáticas (excesso de chuvas e geadas) nas regiões produtoras do sul e do sudeste, esta foi a terceira baixa consecutiva.

As chuvas ininterruptas registradas no final de maio e início de junho com posteriores geadas e temperaturas extremamente baixas, prejudicaram diversas culturas, notadamente verduras e legumes mais sensíveis.  Nota-se que este é um período com retração acentuada no consumo destes setores, portanto, eram esperadas fortes reduções de preços, que acabaram não acontecendo.

A redução no consumo também afeta o setor de frutas nesta época do ano. Com boa qualidade e oferta preservada, os preços do setor caíram 7,51%. As principais quedas foram do mamão papaya (-55,3%), limão taiti (-44,65), manga tommy (-40,3%), mamão formosa (-34,8%) e maracujá azedo (-25,6%). As principais altas foram da banana nanica (25,9%), pera estrangeira rocha (17,7%) e abacaxi pérola (9,1%).

O setor de legumes registrou alta de 4,10%. As principais elevações foram da abobrinha italiana (93,7%), pimentão vermelho (61,1%), abobrinha brasileira (55,5%), pimentão amarelo (54,7%) e pepino japonês (49,3%). As principais quedas foram da cenoura (22,2%), beterraba (-14,3%), abóbora japonesa (-12,3%), ervilha torta (-11,3%) e chuchu (-11%).    

O setor de verduras subiu 16,25%. As principais elevações foram da alface crespa (103,6%), alface lisa (93,9%), alface americana (87,3%), rabanete (66,7%), escarola (49,1%) e espinafre (41,9%). As principais quedas foram da salsa (-36,9%), erva-doce (-21%), salsão (-20,8%), cebolinha (-16,6%) e brócolis (-13%).         

O setor de diversos aumentou 1,47%.  As principais altas foram do coco seco (27,1%), batata lisa (16,5%) e alho argentino (7,6%). As principais quedas foram da cebola nacional (-27,4%), canjica (-4,1%) e amendoim (-1,7%).    
    
O setor de pescados registrou queda de 3,87%. As principais baixas foram da anchova (-25,4%), polvo (-17,3%), atum (-13,1%) e tainha (-11,2%). As principais altas foram da sardinha (29,3%), corvina (15,9%), lula (11,6%) e espada (9,1%).     

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 10,5% em junho de 2016. Foram comercializadas 245.142 toneladas ante 273.899 negociadas em junho de 2015.  No acumulado do semestre foram negociadas 1.584.583 toneladas em 2016 ante 1.672.110 no mesmo período de 2015. Queda de 5,23%.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Ceasa ES: alimentos apresentam queda no preço

O mês de maio iniciou com tendência a queda no preço de alguns produtos, se comparados ao mês anterior. O setor de estatística da Ceasa é quem faz o monitoramento e registra a tendência dos preços praticados no mercado de hortigranjeiro capixaba, servindo de base para as outras unidades de comercialização do país, consumidores comuns, estabelecimentos comerciais e os próprios produtores rurais.

Chama atenção a queda no preço da cenoura, que seguia em R$2,94, o quilo no mês de abril e já apresenta queda, chegando a R$1,97, o quilo. A tangerina também teve queda. De R$1,63 do mês de abril para R$0,93 o quilo, nessa primeira quinzena de maio. O melão saiu de R$4,33 para R$3,15; a beterraba teve leve queda: de R$2,82 para R$2,36. Também vale para o aipim, que custava R$0,99 e caiu para R$0,88.

                         Aipim, vendido a centavos
                
                  

A crise hídrica

As famílias produtoras rurais capixabas têm convivido com a falta de chuva e a pouca água para irrigação, fatores de impacto direto no preço dos produtos produzidos no Estado, pois dificulta o plantio e colheita. Algumas culturas, a exemplo das “folhosas” (hortaliças), tendem a se recuperar de maneira mais rápida, já que seu ciclo de produção é de curto-prazo. Com a chegada das chuvas e uma estabilidade do clima, os preços tendem a se equilibrar.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Conheça os legumes de julho

O mês de julho começa bem com a lista de legumes sazonais para este novo período. Produtos sazonais são aqueles que estão em seu melhor tempo de colheita e que com mais oferta, tendem a ter o valor mais baixo, o que pode facilitar em suas compras. Vamos a elas?

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A ABÓBORA JAPONESA, conhecida também como cabochá, é rica em vitaminas A e C, sais minerais como potássio, magnésio e fibras, além de possuir possui poucas calorias. É mais indicado para receitas de pratos salgados.

Tanto a BATATA DOCE AMARELA como a ROSADA  são indicadas para diabéticos, pelo seu baixo índice glicêmico, ou seja, não elevam as taxas de açúcares no sangue tão rapidamente como outros alimentos. São ricas em fibras, vitaminas A, B e C, antioxidantes e anti-inflamatórios.

O CARÁ é um tubérculo nativo da África. É um alimento altamente energético que traz vitaminas do complexo B, principalmente B5 (niacina) e B1 (tiamina), que estimulam o apetite e auxiliam no processo digestivo. Comer com moderação, pois é bastante calórico. 

A ERVILHA COMUM é um alimento altamente nutritivo. Fornece cerca de 80 calorias por 100 gramas de consumo. É fonte de hidratos de carbono e fibras alimentares, além de ser rica em Vitamina A, B, C, E e K, além de minerais como o zinco, cálcio, magnésio, potássio e ferro.

Originária da Ásia Central, a ERVILHA TORTA é um vegetal rico em vitaminas do complexo B, contém propriedades analgésicas e ainda estabiliza os níveis de açúcar no sangue.

O INHAME é uma boa fonte de Vitamina B6, um nutriente necessário para o corpo e ajuda a quebrar a homocisteína, um aminoácido que pode danificar diretamente as paredes dos vasos sanguíneos. 

A MANDIOCA é a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, depois do arroz e do milho. O alimento é muito rico em vitaminas B e C, que favorecem a digestão, metabolismo e desenvolvimento do corpo; e o sistema imunológico.

A MANDIOQUINHA é fonte de fibras solúveis e insolúveis, ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue e conta ainda com altos níveis de vitamina C, B, K e E, ajudando a manter o corpo saudável, além de prevenir doenças e cancros.

Manga, inhame, cebola estão mais em conta esta semana

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Manga tommy, mamão papaia, mamão formosa, tangerina poncam, melão amarelo, banana nanica, abacate margarida, carambola, laranja pera, laranja lima, jaca, coco verde, batata doce rosada, beterraba, cenoura, gengibre, inhame, mandioca, abóbora moranga, acelga, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Laranja seleta, morango, atemoia, maracujá azedo, limão taiti, abacate fortuna, caju, lima da pérsia, acerola, graviola, cara, batata doce amarela, tomate carmen, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimenta americana, beterraba com folha, coentro, brócolis comum, erva doce, alho porró, couve-flor, nabo, brócolis ninja, rúcula e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, uva niágara, goiaba vermelha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abóbora seca, abobrinhas italiana e brasileira, pimentões vermelho e amarelo, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, alface crespa, alface lisa, alface americana, rabanete, repolho, nabo, espinafre, escarola, couve manteiga, alho argentino, e ovos.

Chegou a hora e a vez do abacate

Versátil na culinária, a fruta fica 13% mais barato no ano, de acordo com a Ceasa de Minas Gerais.

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Há certo tempo, ele já não é utilizado apenas em sobremesas e vitaminas. Presente em pratos doces e salgados, o abacate é também destaque no atacado da CeasaMinas, onde o preço médio do quilo ficou 13% mais baixo em junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Já a quantidade ofertada foi de 767 toneladas, valor 15,7% maior que em 2015. Além de favorável ao consumidor, a época abre oportunidades aos produtores, que têm se beneficiado principalmente da demanda de outros estados, como os do Nordeste.

Um dos fatores que influenciaram a alta da oferta em relação a 2015, e sua conseqüente queda de preço, foi o clima mais seco nas regiões produtoras em 2014, o que comprometeu o período de floração para a colheita do ano seguinte.

Já no comparativo mensal de junho em relação a maio deste ano, mesmo estando em plena safra, o volume ofertado do abacate apresentou queda de 16%. Essa redução pode ser explicada pela maior destinação da fruta para a venda direta no campo, principalmente para compradores de municípios do Nordeste, conforme explica Geraldo Majela Salgueiro, produtor de abacate de Itaverava (MG). Isso evitou o excesso de oferta no MLP.

?Se não fosse a venda direta no campo, hoje a caixa de 18 kg de abacate estaria sendo vendida a R$ 5 no atacado do MLP, o que prejudicaria o produtor?, acredita. O preço médio da caixa no atacado em junho de 2016 ficou em torno de R$ 30.

O produtor Vander Aparecido Neri, de Bonfim (MG), é outro que utiliza a venda direta no campo, além de apostar na diversificação de cultivos, como forma de garantir rentabilidade.

Ele conta que também comercializa abóbora, goiaba e maracujá doce como alternativas, frente às oscilações do mercado. ?O produtor inteligente faz isso: se não ganha com um produto, ganha com outro?.

Segundo Ricardo Martins, chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, a destinação para outros estados, por venda direta no campo, é também opção principalmente quando há uma redução da demanda na CeasaMinas por algum produto. No mercado de frutas, por exemplo, a queda na procura é comum nos dias mais frios.

Um aliado da saúde

Geraldo Majela observa que a demanda por abacate aumentou principalmente nos últimos dois anos. Para ele, a procura está ligada à maior divulgação dos benefícios da fruta para a saúde. ?Depois que divulgaram na TV que o abacate faz bem, sacolões que compravam antes duas caixas por vez, hoje levam 15?, afirma.

De fato, o abacate é um excelente aliado da saúde, conforme ressalta Rita de Cássia Ribeiro, professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). ?Ao analisarmos a composição do abacate, observa-se uma quantidade muito boa de fibras alimentares, e uma baixa quantidade de gorduras saturadas, o que é muito positivo?, explica.

Conforme a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos, a cada 100g da parte comestível do abacate há 96 kcal; 1,2g de proteínas; 8,4g de gorduras; 6g de carboidratos e 6,3g de fibras alimentares. ?Desses 8,4g de gorduras apenas 2,3g são saturadas. Como qualquer produto de origem vegetal não tem colesterol?, explica Rita.

O abacate sempre levou fama de ser uma fruta que engorda. Segundo Rita, esse mito está relacionado ao teor de gordura, que realmente é maior do que muitas outras frutas. ?Entretanto, a obesidade está relacionada a um conjunto de hábitos alimentares e de saúde inadequados, e por isso não se deve atribuir a apenas um alimento a causa do problema?.

A professora também explica que o abacate não é indigesto. Na realidade, o seu teor de gorduras torna o processo digestivo mais lento, o que pode trazer mais saciedade após o consumo.

Julho: conheça as frutas da estação e seus benefícios

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Julho começou e traz ótimas opções de consumo de frutas para a época. A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo listou as melhores frutas para esse mês.

Além de apresentar os melhores produtos em grande oferta e com ótimos preços para ajudar o consumidor nas compras, trouxemos também as vantagens de cada alimento. O que não faltam são motivos para consumir frutas, saborosas para o consumo natural, em saladas ou sobremesas, elas ainda são excelentes para a saúde!

O Abacate Fortuna é uma fruta rica em fibras, que ajudam no trato intestinal, vitamina C e vitamina B9, e também em carotenoides, antioxidantes eficazes contra doenças cardiovasculares e câncer. 

Rica em potássio, fibras e nas vitaminas C e do complexo B, a Atemóia é um resultado do cruzamento da fruta do conde com a cherimoia. Muito saborosa, essa fruta deve ser consumida com moderação por pessoas com diabetes já que possui um alto teor de açúcar natural, mas é benéfica para regular a pressão e o intestino.

Carambola é uma fruta que proporciona inúmeros benefícios para a saúde: rica em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, a fruta tipicamente tropical atua para uma boa digestão, contra o envelhecimento da pele, possui propriedades anti-inflamatórias e alto teor de água que hidrata a pele. Pessoas com diabetes ou que busquem emagrecer podem consumir a fruta sem medo graças ao seu baixo teor de açúcar. 

Típica da Floresta Amazônica, o Cupuaçu é considerado uma farmácia para os povos indígenas. Fonte das vitaminas A, C e do complexo B, a fruta também concede muita energia sendo ótima para atletas e ajuda a reduzir o colesterol ruim e manter o colesterol bom. 

Kiwi Nacional é uma fruta com grande quantidade de vitamina C e antioxidante o que a torna um ótimo reforço imunológico natural. Ela também possui ferro e ácido fólico que ajudam a combater a anemia. 

Como todas as laranjas, a Laranja Baia e a Laranja Lima são ricas em vitamina C e seu consumo é benéfico, pois fortalece o sistema imunológico e auxilia contra o envelhecimento já que produz colágeno. A fruta também contém fibras que ajudam para o bom funcionamento do intestino e reduzem o colesterol alto. O ideal é consumir uma unidade do tipo por dia ou 150 ml do seu suco – com a desvantagem de perder as fibras da fruta fresca. A tipo lima é mais doce e indicada para crianças pequenas.

Rico em radicais livres que combate o câncer, eficaz contra a pressão arterial elevada, fonte das vitaminas A e C, que auxiliam para uma boa visão, o Maracujá Doce ainda possui propriedades relaxantes que induzem ao sono. Muito saborosa, essa fruta pode ser bem aproveitada em sucos e sobremesas.

A Mexerica possui apenas 38 calorias e é excelente para quem busca emagrecer, além disso, a fruta é rica em vitamina C. Os floquinhos brancos entre os gominhos não devem ser desperdiçados, pois ali que estão as fibras excelentes para o bom funcionamento do intestino. 

O Morango também é uma fruta de baixas calorias e rica nas vitaminas A, C, E e do complexo B, além de conter cálcio, ferro, potássio e magnésio, minerais que ajudam no combate a anemia e fortalecem os ossos. 

De casca doce e polpa azeda, a Quincam tem origem na China, é rica em óleos essenciais que contribuem para aliviar a azia e impedir o desenvolvimento de células cancerígenas. Essas propriedades também auxiliam na cura da dor de garganta. 

A Tangerina Poncam, assim como a mexerica e a laranja, é rica em vitamina C e fibras que vão cuidar do sistema imunológico e do sistema digestivo, por isso até seu bagaço deve ser aproveitado. Ela também se mostra eficaz para reduzir o risco de Alzheimer.

O tempo seco e frio desse mês não devem impedir o consumo desses alimentos, afinal é o momento de se hidratar e fortalecer o sistema imunológico para evitar doenças.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Julho tem boas dicas de consumo de frutas e hortaliças

A informação é da Ceasa Minas Gerais para que você tenha mais economia.

O mês de julho vai começar com muitas frutas e hortaliças com preços baixos para o consumidor e bons volumes ofertados. Uma boa dica de consumo para o período é o Abacaxi. Ao comprá-lo o consumidor deve observar se a coroa está bem compacta e pequena em relação ao corpo da fruta.

                          Abacaxi flambado no Rum com sorvete de hortelã.
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Outra fruta que está barata para o consumidor é a laranja. Ela é rica em vitamina C e pode ajudar na prevenção a resfriados, comuns nessa época do ano. A laranja pode ser conservada sobre refrigeração por até 7 dias.

Durante o inverno, o caldinho de mandioca é um dos pratos preferidos do brasileiro. Apesar da alta procura, o produto segue como dica de consumo. Ele tem alto valor energético e, além de caldos, pode ser usado para produção de tapioca, farinha e polvilho.

Outra boa sugestão de consumo é a abóbora jacarezinho, muito usada em sopas. A abóbora é rica em vitamina A, cujo principal benefício é manter o bom funcionamento da visão. Para ver estas e outras dicas de consumo para o mês de julho, clique aqui.

Vagem macarrão, vilã maliciosa



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Em alguns mercados brasileiros ela chega a custar quase R$ 30 o quilo. Assustador para o consumidor antes acostumado a comer esse legume, bem cozidinho e temperado. De acordo com o Índice Ceagesp relativo ao mês de maio, a vagem teve um aumento de preço da ordem de 116,9%. Outro que seguiu de perto foi o quiabo, com alta de 101,2%.  Tanto a vagem como o quiabo, durante um século, mais ou menos, sempre foram comida de pobre. E agora?

Antes de entrarmos direto no assunto, vejamos alguns preços encontrados no Rio de Janeiro, no atacado. Na Ceasa Grande Rio, situada no bairro carioca do Irajá, nós verificamos que a caixa de 10 quilos do alho chinês estava custando R$ 210; a saca de 50 Kg da batata inglesa (R$ 145); a saca de 20 Kg da cebola nacional de Santa Catarina (R$ 35) - o mesmo preço para a cebola importada da Argentina; a caixa de 15 quilos da vagem manteiga (R$ 80) e a da vagem macarrão (R$ 100).

Comparação

A equipe do CeasaCompras foi atrás para tentar achar outros preços vilões dos alimentos, e preparamos uma relação deles encontrados nas Ceasas RJ, SP, MG e ES.  Veja detalhes por quilo:

Ceasa Rio de Janeiro:

Alho chinês - R$ 20,50
Couve-flor - R$ 10
Mandioquinha - R$ 6,39
Morango - R$ 8,34
Vagem - R$ 5,34

Ceagesp:

Abacaxi - R$ 5,01
Abobrinha - R$ 6,62
Alho chinês - R$ 25,33
Maçã nacional - R$ 6,06
Mandioquinha - R$ 6,23
Morango - R$ 15,41
Vagem - R$ 13,73

Ceasa Minas Gerais:

Alho chinês - R$ 17 ( um dos menores valores por quilo já comparado às 21 ceasas brasileiras pesquisadas. No Acre esse preço cai ainda para R$ 16,60));
Couve-flor - R$ 5,88
Maçã nacional - R$ 5
Pera importada - R$ 5,50
Morango - R$ 6,67
Vagem - R$ 5

Ceasa Espírito Santo

Alho chinês - R$ 18,83
Maçã nacional - R$ 5,6
Mandioquinha - R$ 5,75
Morango - R$ 11,67
Pera importada - R$ 6,14
Vagem - R$ 5

Preço do alho: o vilão trapaceiro

Por Jorge Lopes

Enquanto o feijão preto, por exemplo, leva a culpa de ser o vilão do bolso dos consumidores, a quadrilha do alho passa sem ser percebida, inflacionando a cozinha de todos nós.

             

Durante duas semanas os consumidores tomara susto em relação ao preço do feijão. Aqui, na Região Sudeste, aproveitando-se da situação, comerciantes taxaram o quilo do feijão preto a mais de R$ 10. A confusão era em relação ao chamado feijão carioca, cuja a saca de 60 Kg, no campo, estava custando entre R$ 480 e R$ 540.  Ele sempre foi mais caro, sendo vendidos em pacotes de meio quilo apenas.  Mas a imprensa aproveitou para fazer o seu oba-oba incompetente, dando margem a ação de espertalhões. É bom lembrar que o fardo de 30 kg do feijão preto está custando ainda R$ 119, como constatamos ontem na Ceasa do Rio de Janeiro. 

Esse jogo a respeito dos preços dos alimentos, que é baseado apenas no que cobram os supermercados e outros varejistas - por isso a inflação, por isso os absurdos - nos chamaram atenção e fomos ver diretamente nas principais Ceasas do país quem realmente são os produtos vilões dos preços altos.  O grande vilão continua sendo o alho chinês, que tem um lobby brasileiro que esbarra na criminalidade e inibe a plantação nacional.

Na Ceasa fluminense a caixa de 10 kg do produto chinês, branco, está custando R$ 210 ( suba ou desça o dólar que ele permaneceu subindo e não sabemos onde vai parar).  Não precisa ser bom em matemática para ficarmos sabendo que o preço do quilo no atacado está custando a bagatela de R$ 21. Imagina agora quanto estão cobrando perto de sua casa? No mínimo perto de R$ 30 o quilo. 

A caixa do alho nacional está custando R$ 5 mais barato: a R$ 205. Qual o motivo? Aí vem uma série de desculpas esfarrapadas.

Nas ceasas

A respeito do preço do alho, fomos direto nas fontes: as centrais de abastecimento da Região Sudeste (RJ, SP, MG e ES).  Na Ceasa do Rio constamos que estava custando R$ 21, o quilo, conforme verificamos nas planilhas distribuídas pela diretoria técnica do mercado; na Ceagesp, maio central da América Latina, o preço  por quilo estava a  R$ 25,33; na Ceasa Minas Gerais, R$ 17; e na Ceasa Espírito Santo, R$ 18,83. O preço mais baixo, portanto, ficou com a da Ceasa mineira.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Brasil se prepara para exportar melão e outras frutas para o Japão

Ministério da Agricultura deverá entregar plano de trabalho ao governo japonês até novembro. O melão, por exemplo, foi a fruta mais exportada no ano passado.

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O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas (MAFF) do Japão atualizou a norma que possibilitará ao Brasil exportar melão, caqui, frutas cítricas e novas variedades de manga para aquele país. O adido agrícola no Japão, Marcelo Mota, recebeu carta das autoridades fitossanitárias nipônicas informando sobre a necessidade de se apresentar o plano de trabalho sobre os procedimentos oficiais e de responsabilidade dos exportadores. O documento deve ter informações sobre o controle de pragas, incluindo a gestão de risco para algumas espécies de mosca-das-frutas.

Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o plano de trabalho deverá ser enviado ao Japão o mais breve possível para que em novembro – quando a norma entra em vigor – as garantias fitossanitárias estejam acordadas e os produtores brasileiros possam exportar as frutas.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa está coordenando as ações do plano de trabalho. “A aceitação das frutas brasileiras no Japão mostra a solidez do nosso sistema sanidade e certificação”, diz o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel.
O secretário substituto da SRI, Odilson Silva, comenta que o mercado japonês busca produtos de ótima qualidade e é altamente rentável para quem vende para lá. No ano passado, o Japão importou 25 mil toneladas de melão, o que equivale a cerca de US$ 27 milhões.
Em 2015, o melão foi a fruta brasileira mais exportada em volume (223 mil toneladas) e a segunda em valores (US$ 154,2 milhões). O produto foi vendido a vários países, como Reino Unido, Espanha, Itália, Irlanda, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Dinamarca, Chile, Rússia, França, Bélgica e Alemanha.