segunda-feira, 18 de abril de 2016

Índice CEAGESP aumentou 10,39% em março

   
                     

Este foi o total médio do aumento de preços dos alimentos que foram negociados na maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo. De acordo com a pesquisa,  as altas se mantiveram acompanhando a crise da economia. O volume comercializado também vem sofrendo queda mês a mês.

Em março, o setor de frutas registrou aumento de 13,53%. As principais elevações foram do mamão formosa (75,9%), melão amarelo (44,7%), uva italia (42,5%), mamão papaya (40,8%) e banana prata (25,2%). As principais quedas foram do maracujá azedo (-20,7%), kiwi (-9,1%), atemoia (-6,4%) e abacaxi havai (-5,95).

O setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%. As principais altas foram do quiabo (28,3%), abóbora japonesa (23,8%), abobrinha brasileira (21,8%), vagem macarrão (21,7%) e pepino japonês (21,8%). As principais quedas foram do Cará (-28,3%), chuchu (-25,6%), tomate cereja (-21%) e berinjela (-18,5%).

O setor de verduras subiu 16,26%. As principais altas foram da couve-flor (80,5%), couve (62%), brócolis ninja (31,5%), alface crespa (26,8%), alface lisa (25,6%) e escarola (22,7%). As principais quedas foram da erva-doce (-17,8%) e salsa (-13,7%).

O setor de diversos subiu 5,41%. Os principais aumentos foram do milho de pipoca (21,6%), batata comum (13,6%) e ovos brancos (8,2%). As principais quedas foram do coco seco (-5,1%) e cebola nacional (-2,4%).

O setor de pescados registrou alta de 7,66%. As principais elevações foram da betarra (37,2%), pescada (26,6%), robalo (14,9%), polvo (13,8%) e tilápia (10,2%). Não houve quedas representativas no setor
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou março com elevação de 10,39%. Frutas e verduras foram os setores que apresentaram as maiores elevações. Alta dos preços praticados, entretanto, atinge todos os setores.

Historicamente, o primeiro trimestre do ano é bastante complicado para oferta e preços de hortifrutícolas, notadamente os mais sensíveis. O excesso de chuvas e as altas temperaturas trazem sérios problemas para a produção nesta época do ano. Em 2016, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no final do ano passado.

Ao que tudo indica, os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a segunda quinzena de março. Desta forma, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo para a redução dos preços praticados na maioria dos setores.

Não bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões do sul e sudeste, a seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas como mamão no Espírito Santo, um dos principais estados produtores.


Categoria Índice %
Geral            10,39
Frutas     13,53
Legumes      0,29
Verduras    16,26
Diversos*       5,41
Pescados       7,66

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,22% em março de 2016. Foram comercializadas 277.997 toneladas ante 299.617 comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, a comercialização foi prejudicada pela enchente ocorrida dia 11/03, sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto.
No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016 ante 846.613 em 2015. Queda de 4,42%.

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