Este foi o total médio do aumento de preços dos alimentos que foram negociados na maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo. De acordo com a pesquisa, as altas se mantiveram acompanhando a crise da economia. O volume comercializado também vem sofrendo queda mês a mês.
Em março, o setor de frutas registrou aumento de 13,53%. As
principais elevações foram do mamão formosa (75,9%), melão amarelo
(44,7%), uva italia (42,5%), mamão papaya (40,8%) e banana prata
(25,2%). As principais quedas foram do maracujá azedo (-20,7%), kiwi
(-9,1%), atemoia (-6,4%) e abacaxi havai (-5,95).
O
setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%. As principais
altas foram do quiabo (28,3%), abóbora japonesa (23,8%), abobrinha
brasileira (21,8%), vagem macarrão (21,7%) e pepino japonês (21,8%). As
principais quedas foram do Cará (-28,3%), chuchu (-25,6%), tomate cereja
(-21%) e berinjela (-18,5%).
O setor de
verduras subiu 16,26%. As principais altas foram da couve-flor (80,5%),
couve (62%), brócolis ninja (31,5%), alface crespa (26,8%), alface lisa
(25,6%) e escarola (22,7%). As principais quedas foram da erva-doce
(-17,8%) e salsa (-13,7%).
O setor de diversos
subiu 5,41%. Os principais aumentos foram do milho de pipoca (21,6%),
batata comum (13,6%) e ovos brancos (8,2%). As principais quedas foram
do coco seco (-5,1%) e cebola nacional (-2,4%).
O
setor de pescados registrou alta de 7,66%. As principais elevações
foram da betarra (37,2%), pescada (26,6%), robalo (14,9%), polvo (13,8%)
e tilápia (10,2%). Não houve quedas representativas no setor
- Tendência do Índice
O
Índice de preços da CEAGESP encerrou março com elevação de 10,39%.
Frutas e verduras foram os setores que apresentaram as maiores
elevações. Alta dos preços praticados, entretanto, atinge todos os
setores.
Historicamente, o primeiro trimestre
do ano é bastante complicado para oferta e preços de hortifrutícolas,
notadamente os mais sensíveis. O excesso de chuvas e as altas
temperaturas trazem sérios problemas para a produção nesta época do ano.
Em 2016, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no final
do ano passado.
Ao que tudo indica, os
transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em
abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a
segunda quinzena de março. Desta forma, aumento da oferta e melhora na
qualidade deverá ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo
para a redução dos preços praticados na maioria dos setores.
Não
bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões do sul e sudeste, a
seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas como
mamão no Espírito Santo, um dos principais estados produtores.
Categoria Índice %
Geral 10,39
Frutas 13,53
Legumes 0,29
Verduras 16,26
Diversos* 5,41
Pescados 7,66
O
volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,22% em março de
2016. Foram comercializadas 277.997 toneladas ante 299.617
comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, a
comercialização foi prejudicada pela enchente ocorrida dia 11/03,
sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto.
No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016 ante 846.613 em 2015. Queda de 4,42%.
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