Por Jorge Luiz Lopes
A cenoura, quem diria, quer tomar o lugar como novo vilão de
preços. É o que indicam as pesquisas que nós fizemos nas Ceasas das
regiões Sudeste e Sul do país, em cima das tabelas de preços divulgadas
por cada uma delas. O preço mais alto por quilo que encontramos foi na
central de abastecimento paulista, Ceagesp, que era de R$ 4,35. Em
segundo lugar ficou a do ES, com R$ 4,13. A central mineira vendia o
legume por R$ 3,75, enquanto que a Ceasa Grande Rio registrava R$ 3,50.
O preço mais barato da cenoura foi encontrado na Ceasa gaúcha (R$ 3).
Mas
o cargo de chefão da quadrilha dos preços altos continua sendo ocupado
pelo preço do alho, tanto o importado como o nacional. O menor preço do
produto foi encontrado na Ceasa ES (R$ 14,50), o quilo. Em Minas Gerais e
Rio de Janeiro, o preço estava empatado (R$ 16); Santa Catarina, R$ 17.
O preço mais alto, como sempre, foi verificado na Ceagesp (R$ 24).
Segundo os comerciantes, a alta do dólar tem prejudicado bastante no
repasse para as vendas no atacado e também no varejo. Tem locais
(supermercados e sacolões) que chegam a cobrar quase R$ 30, o quilo,
para o consumidor final.
Mas tem um absurdo
maior que tenho constado em relação ao preço do quilo do tomate para o
consumidor, chegando a R$ 6 o quilo em alguns supermercados e sacolões.
Em Santa Catarina o tomate está custando R$ 2; no Rio Grande do Sul, R$
2,80; em Minas Gerais, R$ 3. Já no RJ, onde existe uma produção farta
na Região Serrana fluminense, o preço, apesar disso, é alto (R$ 3,20).
No Espírito Santo (R$ 3,90); e em São Paulo (R$ 3,95).
Cebola e batata
Ao
contrário da batata, que vem apresentando altas variadas, a cebola teve
uma queda de preço razoável na venda por atacado. Selecionamos alguns
preços para você: Bahia (R$ 2,25); Espírito Santo (R$ 2,75), Minas
Gerais (R$ 2,25), Paraná (R$ 2,50); Rio de Janeiro (R$ 3), Rio Grande
do Sul (R$ 3); São Paulo (R$ 3,08) e em Santa Catarina (R$ 2,25).
Os
preços da batata estão com uma tendência de alta, apesar dos informes e
análises econômicas que mostram o contrário. O preço por quilo, mais
baixo, foi encontrado por nós em Santa Catarina (R$ 2 ). No Rio Grande
do Sul, outra região produtora, o preço estava por R$ 2,80. Em Minas
Gerais ele já subia para R$ 3. No Rio de Janeiro (R$ 3,20); Paraná (R$
3,40); Espírito Santo (R$ 3,90) e em São Paulo (R$ 3,99).
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