quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Índice CEAGESP registra alta de 0,67% em novembro

No ano, o indicador subiu 6,17% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 5,51%

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Os preços dos cerca de 150 produtos monitorados pelo Índice CEAGESP aumentaram 0,67% em novembro, impulsionados, principalmente, pela alta do setor de frutas.

Aspectos sazonais e efeitos climáticos negativos, como o excesso de chuvas em regiões produtoras do sul e do sudeste prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos.  Os legumes e o setor de diversos mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, com preços próximos ao custo de produção, apresentou ligeira recuperação.

O economista da CEAGESP, Flávio Godas, destaca que novas majorações deverão ocorrer em dezembro, notadamente no setor de frutas, cuja demanda registra forte alta neste período. Observa que “com a chegada do verão, estação que registra chuvas mais constantes e intensas com temperaturas elevadas associadas, a alta dos preços deve se estender a maioria dos produtos", principalmente aqueles mais sensíveis às condições climáticas adversas.

Em novembro, o setor de frutas subiu 1,93%. As principais altas foram do abacate (34%), carambola (22,1%), laranja lima (15,4%), banana prata (11,7%) e goiaba (10,9%). As principais quedas foram do morango (-28,7%), caju (-13,1%), figo (-12,8%), uva niagara (-11,9%) e abacaxi havaí (-9,4%).   
  
O setor de legumes caiu 4,23%. As principais baixas foram do pimentão amarelo (-42,1%), tomate cereja (-40%), abóbora seca (-22,9%), abóbora japonesa (-21,1%) e tomate (-16,4%). As principais altas foram da ervilha torta (78%), inhame (41,6%), abobrinha italiana (27,1%) e cará (25,7%).        

O setor de verduras subiu 0,94%. As principais alta foram do coentro (89,1%), rabanete (28,8%), brócolos (24%), almeirão PA (23,1%) e nabo (21,2%). As principais quedas foram do milho verde (-18,5%), alho porró (-12,5%), cebolinha (-10,3%) e brócolos ninja (-7%).           
  
O setor de diversos recuou 7,42%.  As principais quedas foram da batata lisa (-23,8%), batata comum (-21,4%), ovos brancos e vermelhos (-5,6%), amendoim (-3%) e canjica (-2,9%). A principal alta foi da cebola nacional (18,1%).      
 
O setor de pescados subiu 2%. As principais altas foram do atum (27,8%), tainha (23,9%), lula (16,1%), corvina (15,7%) e espada (11,3%). As principais quedas foram da anchova (-18,6%), robalo (-14,7%), pescada goete (-10,2%) e cascote (-4,3%).  

O volume comercializado no entreposto de São Paulo subiu 0,76% em novembro de 2016. Foram comercializadas 275.689 toneladas ante 273.618 negociadas em novembro de 2015. Foi o segundo resultado mensal positivo no ano e representa, sem dúvida, um sinal de melhora.

No acumulado de janeiro a novembro, porém, o saldo ainda é muito ruim. Foram negociadas 2.905.158 toneladas em 2016 ante 3.080.248 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 5,68% ou 175.090 toneladas.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

CeasaMinas dá dicas de consumo de hortaliças e frutas

O mês de dezembro é um período de boa oferta e bom preço para alguns importantes hortigranjeiros. É o caso, por exemplo, da cebola amarela. Escolha as cebolas limpas, firmes, com a cor brilhante. A haste deve estar bem seca e não ter brotos.

Outra hortaliça que é uma boa dica de consumo para essa época do ano é a berinjela. Porém, o consumidor deve ficar atento porque a berinjela é um produto altamente perecível. Mesmo na geladeira, ela dura apenas cerca de 5 dias.

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                         Taças de morango com suspiros

Entre as frutas, uma boa sugestão de consumo é o morango. O prazo ideal para consumo do morango é ainda menor do que o da berinjela, apenas três dias. Antes de consumir os morangos, lave-os cuidadosamente em água corrente e deixe de molho em água com limão ou vinagre, durante 15 minutos.

Outra fruta que está com grande oferta nesse mês de dezembro é a manga. Muito consumida tanto in natura como em forma de suco, ela possui vitaminas importantes, como a A e B2. Veja outras dicas de consumo:


      ABACAXI
      ABOBORA MOGANGA
      ABOBRINHA MARIMBA
      ACEROLA
      AMEIXA
      AMORA
      BANANA NANICA
      BATATA
      BERINJELA
      CEBOLA
      CEBOLA AMARELA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      FEIJAO
      LARANJA NATAL
      LARANJA PERA
      MANDIOQUINHA
      MANGA
      MORANGA HIBRIDA
      MORANGO
      NECTARINA
      OVOS GRANJA
      PESSEGO
      PIMENTAO
      REPOLHO ROXO
      TOMATE CEREJA
      UVA NIAGARA
      VAGEM MACARRAO
      VAGEM MANTEIGA

Ceagesp lista frutas nacionais e importadas

Confira quais são as melhores para dezembro, e aproveitar bem e barato.
 
As festas de final de ano pedem frutas. A sua mesa ficará linda, mas a intenção é deixar os pratos vazios e as frutas são ótimas opções para manter a saúde nesse período de comilança, elas podem ser aproveitadas em sucos, sobremesas e também nas saladas.


                   

Ceasa Rio começa a ver preços de alimentos subindo

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com).

A semana que está iniciando apresenta uma tendência de alta em alguns alimentos comercializados na Ceasa do Rio de Janeiro, como podemos constatar em seu levantamento de preços.  Mas, enquanto alguns sobem bastante, os da batata inglesa permanecem oscilando devagar. O que é bom. Então, vamos às batatas primeiro.

                       Batata mineira
              



A saca de 50 quilos da batata lisa está sendo comercializada a  R$ 70, ou R$ 1,40 o kg - cerca de R$ 0,30 acima do que era praticado há duas semanas.  Em outras Ceasas, o preço mais baixo, de R$ 1, foi constatado por nós em Minas Gerais e no Tocantins.  Na Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo, os preços são os seguintes: R$ 1,20 (BA/SC), R$ 1,27 (ES) e R$ 2,41 (SP).

O Rio de Janeiro recebe batatas de dois grandes mercados produtores, que são Minas Gerais e São Paulo. Dos 20 municípios mineiros, se destacam São Gotardo, Rio Parnaíba, Patrocínio e Sacramento; dos 20 municípios paulistas, os que se destacam são Casa Branca e Pedra Bela.

Vagem e couve-flor

O ano de 2016 não foi muito bom para os preços da vagem manteiga, que em alguns estados chegou a custar R$ 50 o kg. Conforme noticiamos aqui no blog CeasaCompras. O preço foi, depois do meio do ano, baixando até chegar a um patamar confortável de pouco mais de R$ 1.  Só que agora, no Rio, a caixa de 15 kg da vagem manteiga foi vendida por R$ 40, com o quilo saindo em torno de R$ 2,66.  O preço da caixa da vagem macarrão é cotado a R$ 50.

No caso da couve-flor, a Ceasa fluminense está vendendo a R$ 40, oito unidades do alimento.  Duplicou de preço em apenas duas semanas.

O preço do alho continua o mesmo, com poucas variações entre o importado da China e o nacional.  O alho nacional tem a caixa com 10 kg sendo vendida a R$ 170, enquanto que o chinês (ruim) está custando R$ 165.  Aos poucos está sendo quebrada a hegemonia do alho chinês em nosso país, onde o lobby era fortíssimo e ameaçador.

Em relação às frutas, a goiaba vermelha, dois quilos, está custando R$ 15; e também dois quilos de abacaxi, a R$ 4,50.

Na crise, consumidores preferem promoções de alimentos

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Mais da metade das famílias aumentou o número de visitas aos supermercados por causa das ofertas, especialmente de alimentos básicos, diz pesquisa.

Na crise, o brasileiro voltou a comer um pouco melhor por causa das promoções, que vão de embalagens econômicas, dias especiais de desconto e até ofertas nas quais dois itens são vendidos pelo preço de um. No terceiro trimestre deste ano, o consumo de uma cesta de 96 categorias de produtos, entre alimentos, bebidas e itens de higiene e limpeza cresceu 3,6% em unidades e 4,9% em valor, já descontada a inflação, na comparação com os mesmos meses de 2015, puxado pelos alimentos e pelas promoções.

A constatação é da consultoria Kantar Worldpanel que visita semanalmente 11 mil domicílios em todo o País para radiografar o consumo da população. “Estamos menos piores e as promoções em alimentos estão atraindo mais pessoas para dentro das lojas, até mesmo para a compra de produtos básicos”, afirma a diretora comercial da consultoria e responsável pela pesquisa Christine Pereira.

Entre julho e setembro, os alimentos impulsionaram o consumo de bens não duráveis e essa foi a única cesta de produtos em que houve aumento na frequência de compras, de 2,9%, em comparação com o terceiro trimestre de 2015.

Christine explica que 55,5% das famílias aumentaram o número de idas às lojas, visitando os estabelecimentos mais de cinco vezes na semana, atraídos pelas promoções. Em três viagens às lojas, os consumidores declararam que compraram produtos que estavam em oferta, aponta a pesquisa.

Um resultado que chama atenção e revela o estrago que a crise provoca no orçamento das famílias é que na lista de ofertas que atraiu o brasileiro para as compras estão muitos produtos que são básicos e cujo consumo está consolidado, como óleo de soja, papel higiênico, biscoito, por exemplo.

No óleo de soja, a pesquisa aponta que cresceu 5,4% o número de famílias que compraram o produto porque ele estava em promoção no terceiro trimestre.

Movimento com proporções semelhantes se repetiu no biscoito, papel higiênico, iogurte e sabonete. Em contrapartida, o consumo de itens mais supérfluos, que vinha avançando, como suco pronto, antisséptico bucal, por exemplo, recuou porque esses produtos não foram alvo de promoções.

“As promoções estão dando um respiro, mas isso não significa que a crise já tenha passado. É uma alternativa para que as famílias comprem o que precisam”, diz Christine.

A força da promoção, especialmente para itens de primeira necessidade, ficou nítida na semana passada quando os supermercados lotaram no dia da Black Friday, com os consumidores em busca de ofertas em miudezas, como cerveja e refrigerante.

Falta. A corrida do consumidor para encher o carrinho, especialmente de alimentos em oferta por causa da crise, provocou a falta de muitos itens nas prateleiras dos supermercados.

Em outubro, de uma lista de cem itens, entre alimentos, bebidas, higiene e limpeza doméstica, mais de dez (10,5) estavam faltando nas lojas, segundo levantamento feito pela consultoria Neogrid/Nielsen em 10 mil lojas de supermercados espalhadas pelo País.

“Uma possível razão para a falta de produtos é o aumento nas promoções do tipo leve três pague dois realizadas pelos supermercados”, diz Robson Munhoz, diretor da consultoria e responsável pelo relacionamento com o varejo. Ele argumenta que, com as promoções, houve uma saída maior de produtos nas lojas, o que provocou a falta de mercadorias.

O índice de falta de produtos nas prateleiras, conhecido no jargão do setor como de ruptura, começou o ano em 13%, bem acima da média histórica de 8%. Caiu até julho, quando fechou o mês em 9,5%. De lá para cá veio gradativamente aumentando.

Fonte Estadão

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Preços altos do limão e da banana prata

Por Jorge Luiz Lopes 

Oque está acontecendo para feirantes, donos de sacolão e até redes de supermercados, ditas populares, terem aumentado drasticamente os preços do limão tahiti e da banana prata? A desculpa é a de sempre que já nos acostumamos a ouvir, desde que a bagunça política descambou para a bagunça econômica. E, claro, a consequente volta da inflação.

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Quem já não se assustou quando foi comprar o "azedinho", que não pode faltar na cozinha de jeito nenhum, e viu o quilo sendo cobrado a R$ 10? É só atirar a primeira pedra. Não esquece, no entanto, de acertar a cabeça do comerciante que te vendeu.  E a banana-´rata a quase R$ 6, o quilo?

Houve tragédias climáticas nas principais regiões produtoras dessas duas frutas? Não. Mas aí vem a implicação de outros fatores: transporte, combustível, encargos sociais e etc...E aí fica a bola de neve, pois os "pesquisadores" do IBGE não vão medir a inflação direto nas centrais de abastecimento do país; mandam eles pesquisarem direto nos supermercados. E não fazem a média de preços e o que acontece? Favorecimento à especulação nos preços dos alimentos. 

Eu peguei esses dois produtos para analisar os preços praticados pelas centrais do país todo, e constatar os absurdos encontrados.  Me baseei na tabela divulgada pelas diretorias técnicas de cada central avaliada. 

Vamos ver primeiramente o limão tahiti, para que você trace um parâmetro do que estou falando:  R$ 1,25 (AC), R$ 5 (AL), R$ 1,25 (BA), R$ 4 (CE), R$ 5,50 (DF), R$ 3,20 (ES), R$ 2 (GO), R$ 2 (MG), R$ 1,60 (MS), R$ 2,27  (MT), R$ 1,75 (PA), R$ 2,23 (PB), R$ 1,75 (PE), R$ 2,50 (PI), R$ 5,21 (PR), R$ 3,80 (RJ), R$ 2,18 (RN), R$ 4,16 (RS), R$ 4 (SC), R$ 6,15 (SP) e R$ 2,60 (TO).

Pouca gente sabe, mas o Rio de Janeiro é um grande produtor de limão tahiti, que é cultivado em 25 municípios. De acordo com levantamentos da Emater, órgão de Extensão Rural da Secretária de Agricultural fluminense, os maiores produtores estão em Rio Bonito. Araruama, Silva Jardim, Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Saquarema, Maricá e São Gonçalo. 

Banana- prata

Uma coisa interessante que constatei, no caso desta fruta tão importante para você manter o ritmo do corpo, principalmente de quem faz exercícios, é que a fruta está sendo vendida a centavos nas Ceasas do Nordeste brasileiro ( na Paraíba e em Pernambuco).  Mas, somente lá.  No caso do Sudeste, mas especificamente no Rio de Janeiro, o quilo desta banana pode ser encontrado até a R$ 6 (isso em supermercado, dito popular, repito, e que anuncia muito na TV e no Rádio). 

Vamos aos preços para você entender o que estou dizendo aqui:

R$ 1,57 (AC),  R$ 1 (AL), R$ 2,20 (BA), R$ 1,60 (CE), R$ 3,75 (DF), R$ 1,85 (ES), R$ 2,66 (GO), R$ 3 (MG), R$ 3,48 (MS), R$ 3 (MT), R# 2 (PA), R$ 0,89 (PB), R$ 0,85 (PE), R$ 2,60 (PI), R$ 2,50 (PR), R$ 3 (RJ), R$ 1,80 (RN), R$ 3 (RS),  R$ 2 (SC), R$ 3,09 (SP) e R$ 3 (TO). 

A fruta, cujos preços andaram em baixa durante um bom período, parece que retomaram fôlego de alta. Apesar de termos os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, como os maiores produtores. 

Em Minas Gerais são 20 municípios produtores de banana-prata, com maior concentração em quatro deles: Jaíba, Nova União, Pirapora e Matias Cardoso;  em São Paulo, outros 20 municípios e Espírito Santo, mais 20.

Um destaque é:  Minas Gerais é o estado que mais fornece banana-prata para o Rio de Janeiro.

Natal é tempo de fartura, é tempo de fruta paulista!

As frutas são símbolos do que é bom na vida: sabor, cor, beleza, frescor, natureza, saúde, prevenção de doença, diversidade e Natal. Veja essa indicação da Ceagesp.

Ameixas
   
                   

   

Natal é tempo de fruta paulista, colhida madura, pronta para o consumo, com todo o seu sabor, a produção muito próxima do consumo. Entre elas estão o abacaxi, a ameixa, a lichia, a manga, a melancia, o pêssego, a uva Niagara. São Paulo é um dos estados maiores produtores de frutas do Brasil. O Estado de São Paulo respondeu, durante 2015, por 48 % das frutas comercializadas no Ceasa paulistano da CEAGESP, participação que sobe para 52% no mês de dezembro.

O abacaxi Havaí é produzido no extremo Oeste de São Paulo, próximo ao encontro entre o Rio Grande e o Rio Paraná, principalmente no município de Guaraçaí, região de Andradina. Terras planas, clima quente, grande abundância de água. O abacaxi está no ponto certo no Natal – com a proporção ideal de doçura e acidez. Os dados de 2015 mostram a entrada de 15 mil toneladas de abacaxi Havaí no Ceasa paulistano, 35% originário de produtores paulistas. A oferta de abacaxi Havaí cresce muito no fim do ano. A oferta de abacaxi em dezembro é o dobro da oferta de outubro e 40% maior que a de novembro. O volume total de abacaxi Havaí e Pérola em 2015 foi de 83 mil toneladas.
A ameixa é parente do pêssego, da mesma família botânica, produzida principalmente nos municípios do sudoeste paulista como Itapetininga, tem forte oferta e boa qualidade de meados de outubro a meados de janeiro. A maior parte das 31 mil toneladas da ameixa comercializada no Ceasa paulistano é importada (47%), o Estado de São Paulo responde por 28%, sendo que 66% da ameixa paulista está concentrada em dezembro. 

A lichia é uma fruta originária da China. A sua produção está crescendo e está pulverizada por muitos municípios paulistas.  A sua oferta é muito concentrada nos meses de novembro e dezembro. É uma fruta natalina, muito sazonal. São Paulo respondeu, em 2015, por 79% do volume total de 1.512 toneladas. A oferta entre novembro e dezembro dobra e 52% da oferta está concentrada em dezembro.

O aroma da manga paulista domina o mercado de frutas da CEAGESP. As variedades de manga mais antigas como Bourbon, Espada, Rosa são mais fortes em novembro e as outras variedades como Palmer, Tommy Atkins, Haden, Keitt em dezembro. Os dados de 2015 mostram que o Estado de São Paulo responde por 33% do volume total de manga no ano e a sua participação na oferta total de manga cresce em dezembro para 65%. A oferta de manga paulista é alta em outubro, novembro e dezembro e dobra de volume entre outubro e dezembro. Dezembro responde por 52% do volume de oferta da manga paulista.  

A oferta da melancia varia com a temperatura. Nas épocas mais frias cai o volume de oferta e o preço de venda. O calor estimula o seu consumo. A oferta de melancia no Ceasa paulistano conta com  quatro estados principais São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia, que se alternam ao longo do ano. São Paulo predomina no final do ano - outubro, novembro e dezembro. A produção de melancia é forte em regiões mais quentes como Presidente Prudente, Marília e Tupã e em locais de clima mais ameno como o município de Capela do Alto da região de Itapetininga. A produção paulista responde por 37% das 107 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano em 2015. A oferta da melancia paulista está concentrada (60%) nos meses de abril, novembro e dezembro, sendo 21% em dezembro. Ela cresceu 10% entre novembro e dezembro de 2015.

A oferta do pêssego paulista começa em agosto e cresce em setembro, outubro e novembro. O pêssego gaúcho começa em novembro e vai até janeiro. A briga entre as duas origens é forte mesmo em novembro. A produção paulista de pêssego é próxima do mercado paulistano. As regiões agrícolas maiores produtoras são Itapeva, Campinas, Bragança Paulista e Avaré. A diversidade das variedades é imensa. Os dados de 2015 mostram que São Paulo respondeu por 27% de 23 mil toneladas ofertadas no Ceasa paulistano. A oferta paulista cai 62%, quando comparamos dezembro a novembro de 2015, quando o pêssego gaúcho passa a dominar.

A produção e a importação de romã está crescendo, a cada ano. São Paulo respondeu pela origem de 53% do volume comercializado de 647 toneladas no Ceasa paulistano, seguido pela romã importada com 33%, em 2015. A romã é muito procurada no ano novo, para dar sorte. Dezembro vende quatro vezes mais romã paulista que novembro e concentra 39% da oferta anual da romã paulista.

A uva Niagara pertence ao grupo de variedades conhecido como uva rústica ou uva de chupar e pertence à espécie Vitis labrusca.  O sabor foxado e a polpa que se desprende da casca, ao ser pressionada, são características que a diferenciam das outras uvas como a Itália, a Brasil, a Red Globe e outras, da espécie Vitis vinifera.  A espécie Vitis labrusca  é originária da América do Norte e foi trazida ao Brasil em 1830 pelo  inglês John Rudge. A sua produção progrediu com a chegada dos primeiros imigrantes italianos em São Paulo. A uva Niagara rosada surgiu espontaneamente em 1933 no município de Jundiaí, que continua um grande produtor de uva. A cultura se expandiu para outras regiões do estado de São Paulo como Indaiatuba, Porto Feliz e mais recentemente para o quente Noroeste paulista. A cera natural de proteção, que ocorre em todas as frutas, é muito evidente na uva Niagara e um sinal importante de qualidade do produto e de pouco manuseio do produto. São Paulo respondeu, em 2015, por 82% das 12 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano. A oferta teve um forte pico de oferta em dezembro e o volume cresceu quase 7 vezes entre novembro e dezembro de 2015.