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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Ceagesp aponta os legumes e verduras sazonais e seus benefícios

Para começar o ano com o pé direito e a saúde em dia confira a lista de legumes e verduras sazonais de janeiro, ou seja, aqueles alimentos em melhor época para consumo indicados mensalmente pela CEAGESP.

                Legumes
                
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Abobrinha brasileira: a vitamina C, o betacaroteno e o licopeno presentes nesse alimento previnem contra o envelhecimento precoce, já a vitamina B1 atua no sistema nervoso enquanto a B3 controla os níveis do colesterol e beneficia a circulação.

Berinjela japonesa: esse tipo é fonte de vitamina B6 e K, magnésio e fibras que ajudam no funcionamento do sistema digestivo. Os antioxidantes presentes no alimento também previnem o envelhecimento e o câncer.

Beterraba: fonte de ferro, sódio, potássio, magnésio e fibras, a beterraba é indicada para o combate a anemias, boa circulação sanguínea e articulação e bom funcionamento do sistema digestivo. 

Jiló: uma pesquisa indicou que o consumo de jiló ajuda a diminuir a pressão ocular em homens que sofrem de glaucoma. 

Pimenta Cambuci: também é conhecida como chapéu de bispo, saborosa, combina o aroma das pimentas mais ardidas com o adocicado do pimentão, é fonte das vitaminas A e C além de ter ação cicatrizante. 

Pimentão verde: além de ser rico em minerais e fibras, o pimentão é fonte de vitaminas do complexo B e contribui para a redução da ansiedade, dores musculares e fortalecimento do sistema imunológico. 

Quiabo: contém vitaminas do complexo B que auxiliam para o bom funcionamento do sistema nervoso central, vitamina A que beneficia a pele, olhos e fígado, ferro e cobre que previnem anemias e cálcio e fósforo que fortalecem os ossos e os dentes. 

Tomate salada: seu consumo está associado ao bom funcionamento da circulação sanguínea e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue. Além disso, o tomate possui betacaroteno e a substância é ligada ao combate ao câncer.

Verduras sazonais
 
Alface: fonte de vitaminas e minerais, essa verdura auxilia na perda de peso, contém fibras que ajudam na digestão e proporciona sensação de saciedade já que é composta principalmente por água.

Gengibre com folhas: esse alimento é considerado um poderoso anti-inflamatório e também é muito usado por quem quer perder peso, pois ajuda na aceleração do metabolismo. 

Salsa: um verdadeiro complexo vitamínico pois é fonte de vitamina A, B1, B2, C e D, cálcio, ferro, fósforo, enxofre, potássio e magnésio. 

Esses e outros alimentos são encontrados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Pesquisa busca maior vida útil aos alimentos integrais


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A retomada dos hábitos de alimentação saudável na população brasileira tem colocado os grãos integrais em destaque no cardápio. Segundo nutricionistas, integrais são alimentos íntegros em sua composição, ou seja, aqueles grãos e cereais que não passaram por um processo de refinamento. E, como a casca e a película não foram eliminadas, as fibras e os nutrientes são preservados, resultando em maior saciedade durante as refeições.

Apesar de inúmeras vantagens, a aceitação dos produtos integrais derivados de cereais de inverno, como trigo, cevada, triticale, centeio e aveia, pode ser afetada pela rancificação da farinha, problema que pode ocorrer durante o armazenamento, no processamento ou no produto final. A farinha integral é produzida com os grãos inteiros, sem a retirada do gérmen que é rico em óleo. A degradação destes óleos (chamados de lipídios) é a principal causa da rancidez nos alimentos integrais, resultando em alterações indesejadas pelo consumidor.

A primeira fase de degradação é chamada de rancidez ácida ou hidrolítica, onde a enzima lipase atua sobre os lipídos, diminuindo as propriedades funcionais e afetando a qualidade do assamento dos produtos integrais. No momento seguinte, a enzima lipoxigenase começa a atuar, de forma espontânea e inevitável, causando a rancidez oxidativa. A oxidação dos alimentos é o impacto mais visível da degradação, resultando em alterações na cor (escurecimento), no sabor (gosto de "sabão"), no aroma (azedo) e na consistência (ranço, pegajoso), além de reduzir a qualidade nutricional dos produtos com a perda de vitaminas, especialmente a vitamina E.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Trigo, Martha Miranda, o problema é recorrente na indústria de produtos integrais derivados de trigo, até então sem solução viável para o setor. O prazo de validade da farinha integral, por exemplo, é de três meses no Brasil, enquanto que a farinha de trigo branca ou refinada pode ficar até seis meses na prateleira. Isto porque a farinha branca mantém um nível mínimo de lipídios após o processo de moagem. "A aplicação de tratamentos térmicos nos grãos antes da moagem pode inativar a enzima lipase, estendendo o prazo de validade dos produtos integrais", explica Martha.

Durante um ano, o pesquisador da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), Juliano Luiz de Almeida, esteve na Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, desenvolvendo metodologias para controle das atividades da lipase na obtenção de farinhas integrais com menor rancificação. O alvo da pesquisa foi a rancidez ácida como forma de minimizar a ação da oxidação nos alimentos integrais.

No experimento desenvolvido na Europa, foram utilizados tratamentos térmicos, como vaporização e lavagem dos grãos de trigo e suas frações (farinha, farelo e farelinho) para avaliar o comportamento das enzimas. Além da lipase, também foram avaliadas as enzimas peroxidase, endoxilanase e alfa-milase (α-amilase). "O efeito do vapor na farinha integral a 100ºC durante 180 segundos, foi efetivo para inativar as três primeiras enzimas (lipase, peroxidase e endoxilanase) e parte da α-amilase, sem gelatinizar ou liquefazer o amido, isto é, sem risco de abatumar a farinha", detalha Juliano de Almeida.

Os resultados da pesquisa adquirem importância ainda maior no Brasil, onde as altas temperaturas do clima tropical favorecem a degradação das farinhas integrais durante o armazenamento e transporte a longas distâncias do moinho para a indústria. A expectativa dos pesquisadores é que o problema seja percebido pela indústria de alimentos e pelos consumidores para a adoção de medidas mitigadoras. "Um produto com maior tempo de vida significa redução de custos para toda a cadeia produtiva, incentivando o consumo de alimentos mais saudáveis", conclui Juliano de Almeida.

O artigo com os resultados da pesquisa está publicado no "Cereal Chemistry®", um dos principais periódicos científicos do mundo na área de química dos cereais, tendo sido listado como um dos artigos mais acessados na área de moagem.

A próxima etapa da pesquisa visa estudos sobre a influência de genótipos brasileiros de trigo, triticale e centeio na redução da atividade lipase na rancificação das farinhas integrais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Aproveite os benefícios do melão amarelo

    
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De sabor doce e saboroso, o melão é uma fruta tropical bastante consumida pelos capixabas, sendo uma ótima opção para o verão, por ser uma fruta fresca que contém em sua composição 80% de água. Além disso, a fruta é rica em substâncias benéficas para a saúde como o potássio, o cálcio e o magnésio.

O potássio presente na fruta regula a quantidade de líquidos no organismo de forma que os órgãos funcionem com a quantidade ideal de água, controla a pressão arterial e previne o acidente vascular cerebral. O cálcio é o grande responsável no desenvolvimento dos ossos e dentes, participa na coagulação do sangue e na transmissão dos impulsos nervosos e ajuda no controle hormonal.

Segundo a nutricionista Matilde Alves, o magnésio tem uma grande importância nutricional, por isso, se não ingerido é bastante prejudicial à saúde. “Os demais minerais e muitas vitaminas são mais bem absorvidas se o corpo estiver suprido de magnésio. O magnésio também produz a melatonina, um hormônio importante para o sono, colaborando para um descanso mais longo e de melhor qualidade”, ressalta a nutricionista.

Em 2016, circularam no mercado das Centrais de Abastecimento do Espirito Santo (Ceasa-ES), cerca de cinco mil toneladas de melão, que totalizou uma movimentação financeira de R$19,2 milhões. O estado que mais ofertou o produto foi a Bahia, com 2,8 milhões de quilos, seguido do estado do Rio Grande do Norte, com 2,6 milhões de quilos. No mercado da Ceasa você encontra o melão pele de sapo, o melão orange e o melão amarelo. Os preços variam de R$1,92 a R$4,75 o quilo.

Mudança de dieta pode ser a solução para o cansaço crônico

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Número crescente de estudos científicos indicam que a alimentação tem um papel importante no combate à fadiga; entenda como o que comemos pode fazer com que tenhamos mais ou menos energia no dia a dia.

Uma a cada cinco pessoas sente algum tipo de cansaço a todo momento e uma em cada dez tem fadiga prolongada e inexplicada, segundo o Royal College of Psychiatrists, entidade responsável pela educação e treinamento de psiquiatras no Reino Unido.

No entanto, a ciência apenas agora começa a investigar e compreender algumas das causas do cansaço crônico. E estudos recentes revelaram fatos surpreendentes sobre a conexão com a alimentação.

Uma pesquisa nacional sobre a dieta dos britânicos, publicada este ano, concluiu que 48% das meninas com idades entre 11 e 18 anos têm dietas pobres em ferro - o mesmo ocorrendo com 27% das mulheres entre 19 e 64 anos de idade e quase 10% dos meninos entre 11 e 18 anos.

A carência de ferro é a deficiência alimentar mais comum no mundo: afeta mais de 30% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Isso provoca anemia, estado em que o número de hemácias, o teor de hemoglobina e o volume de glóbulos vermelhos do sangue se encontram abaixo do normal.

Os glóbulos vermelhos contêm uma substância chamada hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do pulmão para o resto do corpo. Se os índices de hemoglobina estão baixos, o corpo não recebe oxigênio suficiente. Uma das consequências disso é a fadiga.

Especialistas acreditam, porém, que mesmo que os índices de hemoglobina estejam acima do estipulado para o diagnóstico de anemia, aumentar a ingestão de ferro pode conferir mais energia.

Segundo estimativas, a deficiência de ferro sem a presença de anemia afeta cerca de três vezes mais pessoas do que a deficiência de ferro com anemia.

A revista científica "British Medical Journal" e o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) concordam que pode haver causas desconhecidas de fadiga, especialmente entre mulheres em idade fértil.

Para colocarmos o problema em contexto: segundo um estudo nacional sobre dieta e nutrição feito no Reino Unido, 5% das meninas com idades entre 15 e 18 anos têm anemia provocada pela deficiência de ferro. No entanto, 24% desse mesmo grupo apresenta baixos índices de ferro no organismo.

Entre mulheres com idades entre 35 e 49 anos, 4,8% têm anemia causada pela deficiência de ferro, mas 12,5% têm baixas reservas de ferro no corpo.

Anemia e baixos índices de ferro são raros entre meninos e homens com menos de 64 anos, mas o risco aumenta significativamente em homens com 65 anos ou mais.

Isso quer dizer que quem sente cansaço constante deve tomar suplementos de ferro?

Não necessariamente - é importante consultar o médico para um diagnóstico, porque a ingestão excessiva de ferro é perigosa para a saúde.

Pequenas mudanças na sua dieta podem aumentar seus níveis de energia.

Muitas pessoas tomam suplementos vitamínicos e minerais. Mas quão comum é o cansaço causado por níveis insuficientes de vitaminas e outros minerais além do ferro?

Vitamina D

Conhecida como a "vitamina do sol", é produzida de forma endógena na pele pela exposição à radiação ultravioleta.

Sua deficiência pode causar problemas de saúde em crianças e adultos, como fragilidade óssea, crescimento irregular e problemas imunológicos.

Os sintomas incluem cansaço, alterações de ânimo, dor nos ossos e danos ao estômago.

Vitamina B12

O corpo produz glóbulos vermelhos a partir desta vitamina, obtida a partir de alimentos como carne bovina ou aves, frutos do mar, ovos e laticínios.

Mas, para que seja absorvida na quantidade necessária, é preciso ser combinada com uma proteína especial, chamada fator intrínseco e secretada por células do estômago.

A falta da vitamina B12 pode se dar por causa de fatores como ter dieta vegetariana mal planejada ou alimentação precária em bebês.

Zinco

O zinco é um oligoelemento, o que significa que está presente no corpo e que tanto sua deficiência como seu excesso podem ser prejudiciais.

Ele é muito importante por regular o funcionamento do sistema imunológico, aumentar o efeito da insulina e exercer um papel na divisão e crescimento das células, na cicatrização de feridas e na metabolização de carboidratos. Além disso, é necessário para se ter um bom olfato e paladar.

As proteínas animais - particularmente as carnes bovina, suína e de cordeiro - são boas fontes, assim como nozes, grãos integrais, legumes e levedura.

Estar acima do peso causa fadiga?

Há evidências de ligações entre peso e cansaço e que emagrecer ajuda a reduzir esse efeito.

Costumamos comer alguma coisa para aumentar nosso nível de energia, mas isso pode ser contra produtivo?

Se você está com excesso de peso, reduzir os níveis de gordura no organismo ajuda a combater a fadiga por uma razão simples: o corpo terá que fazer menos esforço para executar atividades diárias.

Mas há indícios mais surpreendentes da ligação entre o sobrepeso e o cansaço.

Especialistas apontam que o tecido adiposo libera citocinas, substâncias químicas produzidas por glóbulos brancos para combater infecções, o que cientistas indicam levar a um maior nível de fadiga.

A gordura corporal também produzem leptina, um hormônio que indica ao cérebro que o corpo já tem energia o suficiente. Estudos ligam níveis elevados de leptina à fadiga.

A obesidade ainda pode levar a apneia durante o sono, quando as paredes da garganta relaxam e se estreitam enquanto alguém dorme, interrompendo a o fluxo normal da respiração.

Isso pode afetar a qualidade do sono e até mesmo interrompê-lo e, consequentemente, gerar cansaço.

E não se esqueça!

Consulte um médico se estive se sentindo cansado para excluir problemas médicos graves entre suas causas.

Também fale com um especialista antes de tomar suplementos, porque sua ingestão em excesso de algumas vitaminas e minerais pode levar a uma overdose.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Benefícios presentes em 10 legumes sazonais de dezembro


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Pimentão é rico em nutriente independente da cor, sendo um dos exemplos apontados nessa matéria.

Os legumes sazonais de dezembro indicados pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) são ricos em nutrientes e trazem inúmeros benefícios para a saúde.

1- Berinjela japonesa: esse tipo é fonte de vitamina B6 e K, magnésio e fibras que ajudam no funcionamento do sistema digestivo. Os antioxidantes presentes no alimento também previnem o envelhecimento e o câncer.

2- Cenoura: rica em vitamina A, que auxilia para a visão e a pele, ainda contém os antioxidantes betacaroteno, alfacaroteno e luteína que combatem o colesterol ruim e melhoram a pressão sanguínea.

3- Cogumelo: existem diversos tipos do produto, alguns são comestíveis e seu consumo traz benefícios para a saúde ajudando inclusive na prevenção do câncer.

4- Feijão corado: este tipo é vendido em forma de vagem e contém vitamina K que ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso.

5- Maxixe: é um verdadeiro complexo vitamínico por ser rico em minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, zinco e sódio, além de conter vitamina C e do complexo B auxiliando na cicatrização de ferimentos e no metabolismo.

6- Pepino japonês: tem poder hidratante já que seu principal nutriente é a água junto com fibras e carboidratos, contém baixas calorias e pode ser de grande auxílio para quem deseja perder peso.

7- Pimentão amarelo, verde e vermelho: além de ser rico em minerais e fibras, o pimentão é fonte de vitaminas do complexo B e contribui para a redução da ansiedade, dores musculares e fortalecimento do sistema imunológico.

8- Tomate: tem baixo teor calórico e ajuda na redução de peso, é rico em vitamina A, C e E que têm ação antioxidante.

9- Tomate caqui e tomate salada: seu consumo também está associado ao bom funcionamento da circulação sanguínea e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue.

10- Vagem: possui vitamina C que fortalece a imunidade e vitaminas do complexo B que ag0em sobre a manutenção do sistema nervoso e a conservação das células.

Todos os alimentos listados e muitos outros, de qualidade e preço baixo, podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Confira os benefícios das 19 verduras sazonais de dezembro

   
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Além do sabor único, hortelã ajuda contra enjôos, náuseas e tem função calmante. Veja essas dicas da Ceagesp.

As festas de final de ano prometem fartura com comidas apetitosas, mas não é preciso se descuidar da saúde para provar alimentos saborosos. Quer enriquecer seu prato e fortalecer a saúde em dezembro? Basta investir no consumo das verduras sazonais – aquelas em sua melhor época para consumo.

1- Alho-poró: é rico em vitamina A, C e do complexo B além de fornecer minerais como magnésio, zinco, potássio, ferro e fósforo. O vegetal também tem baixo teor de gordura e é fonte de fibras.

2- Aspargos: fonte das vitaminas A, C, B e K, o aspargo ainda é rico em minerais, fibras e no antioxidante glutationa que tem ação anticancerígena.

3- Bardana: também conhecida como gobô, essa raiz funciona como diurético e laxante natural. Atua como ainda como purificador do sangue e auxilia no tratamento de doenças crônicas da pele, como acnes, herpes, seborreia e eczemas. 

4- Brócolis: seu consumo está associado ao combate de úlceras, gastrites e doenças cardíacas. Atua como anti-inflamatório e é fonte, vitaminas A, C, do complexo B e K além de conter ácido fólico, benéfico para gestantes.

5- Cebolinha: a vitamina A presente no alimento atua como antioxidante fortalecendo o sistema imunológico, a visão e a pele enquanto que a vitamina C ajuda a retardar o envelhecimento. Seu consumo também estimula o apetite.

6- Cenoura com folhas: as folhas da cenoura são ricas em vitamina A e podem ser usadas em sopas, saladas, picadinhos ou chás.

7- Coentro: considerada um antioxidante natural, o seu consumo atua contra o envelhecimento e o efeito degenerativo das células. Luteína e zeaxantina são carotenoides presentes no vegetal que auxiliam a visão.

8- Couve-de-bruxelas: alimento rico em fibras que auxiliam o sistema digestivo e ajudam a reduzir o teor do colesterol ruim. Também é fonte de antioxidantes, que evitam a oxidação das células, vitamina A, C e E.

9- Endívias: rica em minerais, como o potássio que atua como diurético e previne doenças cardíacas, fósforo que beneficia cabelos, dentes e ossos, e ferro que combate anemias.

10- Erva-doce: atua no alívio da má digestão, cólicas e da prisão de ventre. Seu chá tem função diurética e a erva ainda fortalece o sistema imunológico.

11- Folha de uva: tem ação anti-hemorrágica, anti-inflamatória, antisséptica e cicatrizante. Seu chá é recomendado ainda para bochecho a fim de aliviar a gengivite e aftas.

12- Hortelã: tem função calmante e auxilia o sistema digestivo, prevenindo inflamações e dores estomacais, reduz danos de gripes e resfriados e alivia os sintomas de doenças respiratórias.

13- Manjericão: contém magnésio, que auxilia no fluxo sanguíneo e aumenta a flexibilidade dos vasos sanguíneos, e betacaroteno, que evita a oxidação do sangue e impede a formação de placas e acúmulo de gorduras nas paredes arteriais.

14- Mostarda: auxilia no tratamento da psoríase, seu consumo é indicado para aliviar dores musculares, diabetes e desintoxicar o organismo.

15- Palmito: é fonte das vitaminas A, B e C, potássio, magnésio, ferro, fósforo, cálcio, fibras, além de ser pouco calórico e possuir baixo teor de gordura ajudando na perda de peso.

16- Rabanete: auxilia da desintoxicação do fígado e do estômago, também é indicado para o tratamento de icterícia e causa sensação de saciedade, sendo útil para quem quer reduzir as medidas.

17- Rúcula: possui vitamina A e flavonoides que ajudam no combate ao câncer de pele, de pulmão e bucal. Também é rica em vitamina C e K que fortalecem o sistema imunológico e têm ação antioxidante.

18- Salsa: ajuda a combater anemias pois é rica em ferro e tem ação diurética sendo uma aliada para a purificação dos rins.

19- Salsão: é pobre em calorias e rico em fibras, está associado a proteção contra o câncer e pode ser usado como expectorante e anti-inflamatório.


Essas e outras verduras, além de frutas, legumes, pescados, ovos e grãos podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Nessa época temos uma vermelhinha cheia de vitamina

Acerola está na época e esbanja versatilidade na cozinha. O quilo da fruta está custando R$ 6 na Ceasa do Rio de Janeiro.

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Quando se olha o tamanho da acerola, não dá para imaginar que seja uma fonte tão rica em vitamina C – ela desbanca de longe a popular laranja nesse quesito. Por esse grande benefício, o pequeno fruto alaranjado, de nome científico de Malpighia punicifolia L., virou um dos ingredientes favoritos para o preparo de sucos, feitos a partir da polpa congelada.

Nativa da América Central e conhecida como cereja das Antilhas, a acerola geralmente é cultivada em regiões de clima tropical. Por isso, adaptou-se muito bem no nordeste do País, onde está concentrada sua maior produção. Mas, como em novembro é o auge da safra da fruta, é possível encontrá-la fresca em diversas partes do País.

Mas além de aproveitar a acerola para bebidas, vale também testar seu potencial na panela. Uma das entusiastas do ingrediente é chef patissière Lia Quinderé, da confeitaria Sucré, de Fortaleza. Afinal, ela cresceu em torno da produção de acerola da família em Limoeiro do Norte, no sertão cearense. Hoje, o cultivo é apenas para consumo próprio. “A acerola tem um teor de acidez muito interessante. É um bom elemento para contrastar com o doce e trazer mais equilíbrio para uma sobremesa”.

O chef André Ahn, do restaurante contemporâneo Guaiaó**, localizado em Santos, litoral paulista, concorda. Segundo ele, a acidez da fruta permite que ela ultrapasse as fronteiras da sobremesa e vá para o prato principal. “Prefiro utilizar acerola em pratos salgados, pois combina bem com aves, frutos do mar, saladas, além de outras receitas que pedem um elemento ácido”, diz o chef.

Durante pesquisas para incrementar o cardápio da Sucré, Lia recentemente surpreendeu-se com a versatilidade do fruto. “Eu a testei em receitas como caramelo, coulis, sorbet, além de uma redução salgada com vinagre balsâmico. O fruto se saiu bem em todas as preparações.”

Como não é fácil encontrar acerola fresca no resto do ano, Lia também faz uso da fruta congelada, mas não a polpa. “Como se trata de uma fruta muito delicada, eu prefiro congelar a acerola inteira do que usar polpa, que já que é coada e diluída em água”, explica. Já o chef do Guaiaó ensina outra forma de conservá-la: “Armazená-la a vácuo aumenta sua durabilidade.”

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Hidratação pelos alimentos e corpo saudável

Você já sabe que o funcionamento do organismo, sem contar a aparência saudável da pele, passa por uma boa hidratação. Principalmente nos dias de calor, quando perdemos mais água nos processos de metabolismo (transformação dos alimentos em energia), no suor, na urina e nas fezes. Só para se ter ideia, um adulto, em condições normais, perde dois litros de água diariamente. 


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                              Salada de pepinos, que tem 96.7% de água

O que mais você precisa saber para garantir uma hidratação ideal, possível também por meio do consumo de alimentos, segundo a Dra. Paula Vasconcelos, nutróloga do Espaço Volpi (SP). Veja e anote:

1. Onde tem água

Não é só a água, na forma líquida, como a conhecemos, que hidrata o organismo. "Como existe água em todos alimentos, ainda que em alguns a concentração seja alta, podemos dizer que quando comemos o mínimo de comida saudável, também estamos hidratando o corpo", explica Dra. Paula. 

2. Os campeões da hidratação

Entre os alimentos campeões de água, os destaques são: pepino (96.7%), alface (95.6%), aipo (95.4%), tomate (94.5%), couve-flor (92.1%), melancia (91.5%), carambola (91.4%), morango (91.0%) e melão (90.2%). 

3. Não esquecer da água no estado habitual

Se consumirmos uma grande quantidade de alimentos ricos em água, até podemos garantir boa hidratação, sem recorrer a ela da forma mais natural. Mas isso não é recomendado. "Só a água, no estado habitual, realiza tarefas e funções em nossas células que outros líquidos não são capazes de realizar. Além de manter o organismo hidratado, ela ajuda, ainda, na digestão e absorção dos alimentos com mais facilidade", diz Paula. "O ideal seria ingerir diariamente pelo menos um litro de água. O restante necessário poderia vir dos alimentos com boa concentração dela". 

4. Cuidado na praia

Quanto maior a exposição ao sol - na praia, por exemplo -, maior a necessidade de tomar água e de consumir alimentos como melancia, carambola, morango e melão. Não é sem motivo, ainda, que as saladas sejam os pratos mais recomendados no verão. 

5. Intervalo da alimentação

O ideal para manter a hidratação no dia a dia por meio dos alimentos é recorrer a eles a cada duas horas - optando, obviamente, pelos que têm mais concentração de água. Em caso de exposição ao sol ou sob temperaturas elevadas, o consumo deve ser a cada hora.

Estadão

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Beber água: nem muito e nem pouco


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Beba água conforme a sede indicar. A água é fundamental em todas as atividades do organismo, só que em excesso também não faz bem afirmam os médicos nefrologista Décio Mion e a consultora do programa Bem Estar, a pediatra Ana Escobar. Se for muita, pode até evitar problemas de pedras nos rins, mas esse caminho não é o ideal.

Quanto de água por dia?

Doutor Décio explica que estudos observacionais acompanharam um grupo de pessoas que tomava de 3 a 4 litros de água por dia e quando idosas, elas tinham um funcionamento melhor do rim.

Cerca de 80% do nosso corpo é formado por água, por isso ela é tão fundamental em todas as atividades do organismo e daí a importância de tomar bastante líquido todos os dias, o dia inteiro.

Só que água em excesso também não faz bem. A água dilui o sal do organismo e equilibra a quantidade de íons nas células. Se tem água demais, as funções elétricas são prejudicadas, pode dar alteração no coração e no cérebro, por exemplo. A pessoa pode ficar sonolenta, com mal-estar e enjoada. Esse problema é tão grave quanto a desidratação, porém, muito mais raro.

Alimentos saudáveis e baratos na Ceasa do Rio

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As pessoas estão cada vez mais procurando se alimentar bem e cuidar da saúde, aliando comida natural com atividades físicas. E neste sentido, o Blog CeasaCompras preparou uma lista grande, entre verduras, legumes e frutas, para que você compre bem e mais barato. Esta relação de preços foi extraída da lista divulgada todos os dias pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio, resultados encontrados nos mercados do Irajá,  bairro da Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense.

A relação de preços atende a todos os gostos e sabores. Veja:

Agrião, 25 moles  (R$ 0,50)
Aipo/Salsão, 6 moles (R$ 10)
Alecrim, 15 moles (R$ 2)
Alfaces lisa e crespa, 18 unidades (R$ 5)
Alho-poró, 12 unidades (R$ 12)
Almeirão, 5 moles (R$ 0,50)
Bertalha, 5 moles (R$ 1)
Cebolinha, 4 moles (R$ 1)
Salsa, 4 moles (R$ 1)
Chicória, 18 unidades (R$ 8)
Coentro, 10 unidades (R$ 3)
Couve comum, 10 unidades (R$ 4)
Couve-flor, pregado com 8 unidades (R$ 15)
Erva-doce/ Funcho, 6 unidades (R$ 6)
Espinafre, 5 moles (R$ 0,50)
Hortelã, 10 unidades (R$ 2)
Louro, 5 moles (R$ 3)
Manjericão, 30 moles (R$ 2)
Mostarda, 1 kg (R$ 1)
Moyashi, 5 moles (R$ 6)
Repolho verde, 12 unidades (R$ 8)
Rúcula, 5 moles (R$ 3)

LEGUMES

Abobrinha itsliana, caixa com 20 kg (R$ 12)
Abobrinha menina, caixa com 20 kg (R$ 8)
Berinjela, caixa com 10 kg (R$ 15)
Chuchu, caixa com 20 kg (R$ 8)
Pepino, caixa com 19 kg (R$ 12)
Pimentão verde, caixa com 10 kg (R$ 10)
Tomate Longa Vida, caixa com 22 kg (R$ 35)
Tomate cereja, 4 bandejas (R$ 10)
Cenoura, caixa com 18 kg (R$ 22)
Nabo, caixa com 20 kg (R$ 25)
Mandioca/Aipim, caixa com 20 kg (R$ 30)
 Beterraba, caixa com 20 kg (R$ 20)
Cebola nacional, saca de 20 kg (R$ 23)

FRUTAS

Açaí, polpa congelada de 1 kg (R$ 6,50)
Morango, 4 bandejas (R$ 10)

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Flores comestíveis fazem muito bem para a saúde

CHEGOU A PRIMAVERA  - Elas são fontes de vitaminas e podem atuar como antioxidantes, além de embelezar o seu prato.

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Elas despertam os nossos sentidos. Além da visão e do olfato, mexem também com o paladar. Com a chegada da primavera, as flores comestíveis são ótimas opções para enfeitar os pratos e ainda fazem bem para a saúde.

De acordo com o nutricionista Matheus Motta, é possível encontrar nas pétalas minerais, vitaminas e compostos fitoquímicos que trazem benefícios para o organismo.

— Os compostos fenólicos, por exemplo, podem atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios. Há também os flavonoides que possuem efeitos antimicrobiano e antiviral. Em geral, as flores atuam como frutas e verduras e são fontes extra das vitaminas A e C — explica Motta.

Algumas delas estão bastante presentes no nosso cotiano como o açafrão, a alcachofra, a alcaparra, o brócolis, a couve-flor, além da camomila e do hibisco que são consumidos em chá, por exemplo. De forma geral, esses alimentos possuem um baixo valor calórico — cerca de 40 calorias por 100 gramas — e carregam grande quantidade de nutrientes.

Apesar disso, como diz o ditado, nem tudo são flores. A metabologista Cassandra Pauperio alerta que algumas espécies apresentam potencial tóxico à saúde. Associado a isso, há pessoas que sofrem com rinites alérgicas e crises de asma provocadas pela alergia ao pólen presente nas flores.

— O correto é sempre pesquisar antes de comer. É importante adquirir de produtores que façam o cultivo especialmente para o uso culinário. Isso porque, mesmo que o cultivo seja feito em casa, o uso de agrotóxicos ou o tratamento químico pode ser prejudicial — afirma Cassandra, acrescentando que pessoas com alergia ao pólen não devem ingerir em hipótese alguma.

Saiba o tipo de flor para o seu prato:

Amor-perfeito: Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.

Begônia: As flores de Begônia podem ser encontradas nas cores vermelhas, amarela, laranja e rosada. São muito apreciadas em virtude de sua acidez agradável. Suas flores podem ser usadas nas saladas, em arranjos e sobre coberturas. Em alguns pratos como ensopados, pode substituir o ruibarbo.

Calêndula: Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Pode ser usada também como corante de manteiga e queijos. Apenas as pétalas devem ser consumidas, desprezando-se o miolo.

Capuchinha: São flores fáceis de cultivar, elas trazem uma explosão de cor a qualquer salada. São boas recheadas, cristalizadas ou como ornamento. Possuem um gosto ligeiramente apimentado. As sementes podem até ser usadas para substituir pimentas tradicionais. A planta inteira é comestível. 

Flor de Abobrinha e Abóbora: Também conhecida como flor de cambuquira. Pode ser recheada com queijo e acompanhar pratos salgados ou ainda servir de ingrediente para sopas.

Violeta verdadeira: Não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas. Quando fresca, é usada em saladas. Cristalizada pode ser usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Produção e venda de alimentos orgânicos "contamina" Europa

Na França, os consumidores movimentam um mercado anual de E 5 bilhões e que cresce a taxas de 15% ao ano, segundo a revista Dinheiro Rural.

                

Quase 26,5 mil fazendas da França se dedicam à agricultura orgânica. Elas respondem por 5,6% da produção agropecuária do país e por 7% dos empregos do setor agrícola. Animados com a demanda crescente do consumo, a participação dos produtores franceses nesse sistema cresce ano a ano. 

A atual área de culturas, como as de frutas, legumes, verduras, ovos e carnes, ocupa 1,1 milhão de hectares, de acordo com os dados de 2104, os mais recentes publicados pela Agence Bio, órgão oficial francês. “Entre 2010 e 2015 passamos de dez mil produtores para 30 mil”, diz Julien Adda, delegado geral da Fédération Nationale d’Agriculture Biologique (FNAB). “No período, a área de cultivo praticamente dobrou.  Já o número de fazendas orgânicas aumenta todo ano.”  De 2014 para 2015, o crescimento foi de 23%.

Nos países da União Europeia há 257,3 mil fazendas orgânicas, com cerca de 10,3 milhões de hectares em produção. A França tem se destacado entre os primeiros lugares, em todos os índices relacionados à produção. Em área, por exemplo, ocupa o terceiro lugar, atrás da Espanha, com 1,6 milhão de hectares, e da Itália, com 1,3 milhão. No processamento de alimentos, no entanto, ela é a número um: possui 9,3 mil processadores, seguida por Alemanha e Itália.

O avanço do mercado tem relação direta com a crescente demanda do consumidor por boas práticas de produção. Não por acaso, em 2014 esse mercado faturou E 25,3 bilhões na Europa. Na França, o valor chegou a 5 bilhões, com um crescimento anual de até 15% nas últimas safras. “Com a crise econômica e a queda de preços no setor agropecuário convencional, agregar valor com os orgânicos é um passo interessante para equilibrar as finanças da fazenda”, diz Adda. Em geral, um produto orgânico é vendido por preços 30% superiores.

"Os orgânicos são importantes não apenas para os produtores, mas também para a população urbana” Julien Adda, delegado geral da FNAB

Além disso, do total de Euros (10 bilhões) em subsídios para os agricultores franceses, E 160 milhões têm ido para a agricultura orgânica. “Não há distinção em relação aos recursos para os dois sistemas de produção, mas há incentivos específicos para o processo de conversão”, diz Adda. 

No caso das lavouras de cereais, por exemplo, essa verba anual é de E 300 por hectare, por produtor.  Terminada a colheita, a maior parte dos alimentos é vendida em redes de supermercado, em lojas especializadas e diretamente pelo produtor.  Há feiras livres em Paris, por exemplo, exclusivas para os orgânicos. Uma das estratégias dos produtores para atrair o público tem sido deixar que os consumidores montem as suas próprias cestas e paguem de acordo com o peso. 

A ideia é que ao dar poder ao consumidor o mercado fica ainda mais estimulado. “Os orgânicos são importantes não apenas para os agricultores, mas também para a população urbana”, afirma Adda. “É uma demanda que precisa ser atendida.”

Seu bem-estar bem no "alto"


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Pirâmide alimentar auxilia no consumo de alimentos para manter o equilíbrio corporal.


Na hora de montar um prato equilibrado, é difícil saber qual a porção ideal de cada alimento. Porém, para cada um, existe um padrão estabelecido por nutricionistas e médicos, baseado no valor calórico. Para isso, a pirâmide alimentar — esquema gráfico que indica a proporção que cada tipo de alimento deve ser consumido — é um ótimo guia na hora da refeição de quem procura uma vida saudável.

Segundo a nutricionista Mariana Nacarato, cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente.

— Na base, temos os energéticos que fornecem energia e disposição. Os reguladores são responsáveis por regular as funções do organismo e manter o sistema imunológico forte, prevenindo doenças como gripes e resfriados. Já os construtores auxiliam na construção, crescimento e restabelecimento dos tecidos, ossos, pele e outras partes do corpo — explica Nacarato, que acrescenta: — Os alimentos que precisam ser consumidos em número maior ficam na base. Quanto mais vai se aproximando do topo, a quantidade diminui.

São cinco as características essenciais para uma dieta equilibrada e nutritiva: adequação, harmonia, qualidade, quantidade e variedade.

Contudo, de acordo com a nutricionista Vanderli Marchiori, alguns alimentos podem ajudar na digestão e acelerar o processo de metabolismo.

— No dia a dia, pode se comer doces, que estão no topo da pirâmide, mas é isso deve ser feito nas porções certas. Qualquer alimento ingerido além do limite pode engordar — afirma.

Além disso, é importante observar as calorias diárias que cada indivíduo precisa. Sendo assim, é necessário acompanhamento de um profissional, uma vez que varia conforme sexo, peso, idade, altura e também necessidades individuais.

Fonte Extra

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Comendo o mais natural possível

A crise econômica tem afastado o brasileiro de restaurantes. Enfim, de comer fora constantemente. A opção é trazer o alimento de casa, com o retorno das famosas marmitas. E o minimamente processado é opção para agilizar refeições em casa.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indicou que um a cada cinco empresários do ramo acredita que vai falir até junho de 2017. A crise econômica está reduzindo o número de refeições fora de casa e ampliando aquelas preparadas nos domicílios. Porém, isso não tem aumentado a venda dos chamados produtos minimamente processados. É o que afirma Wanderson Martins, gerente-geral da Eleve, uma das principais empresas de minimamente processados de Minas Gerais.

              

Os minimamente processados são produtos prontos para consumo imediato, caso das saladas de frutas, ou para cozimento. Eles já vê Frutas e hortaliças minimamente processadas agilizam preparo de refeições principalmente dentro do lar picados, muitas vezes sem casca, e em porções menores, o que ajuda a reduzir a perda de alimentos.

“Vendemos um produto muito usado por uma classe específica e as pessoas optam por alguns cortes” diz o gerente da empresa, que está presente em diversas regiões de Minas Gerais, como Belo Horizonte, Sul do estado e Zona da Mata.

Mas este quadro pode mudar até o final do ano. A Eleve está com a expectativa de crescer até 100% se a situação política do país for estabilizada. Segundo ele, a empresa hoje vende cerca de 30% a menos do que comercializava em abril, porém a Eleve tem mais clientes do que naquela época. “Existe a esperança de que esses novos clientes vão comprar mais quando a crise política acabar”, diz ele.

Para Wanderson, o consumidor ainda se impressiona com preço do minimamente processado, mas deveria levar em consideração o custo-benefício. “Se você coloca na ponta do lápis, você vê a economia. Meu produto dura até três vezes mais do que o in natura. Como mantemos as frutas e hortaliças devidamente refrigeradas desde a lavoura até o supermercado, não há proliferação de microorganismos”, diz ele.

Quem também acredita que o setor vai melhorar é Jarlei Reckel, diretor comercial da Experfrut, outra empresa especializada no mercado de minimamente processados. A empresa atende supermercados no Sul de Minas Gerais e tem também três lojas próprias em Belo Horizonte Contagem (MG). “É um negócio que vai crescer mesmo. Quem não gosta de fast food, também quer tudo facilitado”, diz Jarlei acrescentando que a empresa já cresceu “um pouco” em relação ao ano passado, mesmo com a crise econômica.

Segundo Jarlei, o público-alvo da Experfrut é a chamada classe “B”. Os produtos mais vendidos são saladas de fruta, repolho, saladas prontas, batata cortada em cubos e cenoura.