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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Aproveite a safra de morangos

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Nos meses de agosto e setembro, o morango se encontra em safra. Neste período, com o aumento da oferta do produto, o preço tende a ficar mais acessível ao consumidor. Na primeira semana de agosto, no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), registrou-se uma média no preço de R$ 6 (o quilo).

O Espírito Santo possui uma área plantada de aproximadamente 300 hectares de morangueiro, com uma produção em torno de 10 mil toneladas de frutas, concentrada nos municípios de Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá e Afonso Cláudio, considerados como a região do Polo de Morango no Estado. 

Produzido em municípios com o clima mais ameno, o morango é muito presente na gastronomia capixaba. Na região das montanhas, o produto ganha até festa temática, com direito a receitas preparadas com a fruta, como tortas, bombons, geleias e doces. Além de atrações culturais que celebram a colheita do morango.

Saúde

Segundo a nutricionista Mayara Magalhães, a fruta tem poucas calorias, é rica em vitamina A e C, fibras solúveis e potássio. Além disso, o morango possui propriedades antioxidantes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico protegendo o organismo contra infecções.

“A vitamina C é muito importante na saúde dos tecidos em geral, já que esta participa na síntese de colágeno. As fibras solúveis são aliadas na redução dos níveis de colesterol e promovem uma maior saciedade após o consumo, tornando a fruta uma excelente opção para quem deseja perder peso. Já o potássio ajuda a equilibrar a quantidade de sódio no organismo, evitando a retenção de líquidos”, explica a nutricionista.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Nova safra pode baratear preço do melão

Lavouras de melão estão em plena colheita no RN.O melão produzido no estado abastece o mercado brasileiro durante o ano. O estado produz mais da metade do melão nacional.

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No Rio Grande do Norte, maior produtor de melão do Brasil, as lavouras estão em plena colheita. Em Tibau, quase na divisa com o Ceará, a área plantada em uma fazenda deve permanecer a mesma, mas a produção vai aumentar, já que o processo de colheita será mais rápido. Com o investimento em tecnologia feito no início do ano o trabalho que era manual agora é mecanizado.

Na empresa são quase cinco mil trabalhadores, mas nos próximos meses, o número de empregados como Amaury Luis da Silva deve dobrar. Ele é da cidade de Almino Afonso, distante mais de 160 km de Tibau, e já sabe que no período de safra tem emprego garantido. Em todo o estado devem ser geradas 9 mil vagas temporárias.

O melão produzido no Rio Grande do Norte abastece o mercado brasileiro durante o ano todo, mas é no período da safra, que dura oito meses, que o mercado internacional sente o gostinho da nossa fruta. A partir de agosto, mais da metade da produção do estado, que chega a 400 mil toneladas, vai principalmente para os países da Europa, como Inglaterra e Espanha.

O estado produz mais da metade do melão nacional.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Alimentos em safra do mês de julho

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No dia 5 de julho passado, foi comemorado o dia da gastronomia mineira. Alguns itens importantes neste cardápio divino são a mandioca, o cará e a abóbora. Eles fazem parte da lista de alimentos que estão em safra neste mês de puro inverno, o que significa mais sabor e a possibilidade de economizar na feira da semana. A lista você pode conferir no final da matéria.

Uma boa sugestão para a entrada é o bolinho de mandioca. O ingrediente é uma fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro e fósforo. Além do bolinho, a mandioca pode ser usada também no preparo de farinhas, polvilho ou mesmo frita.

Para o prato principal, ótima alternativa é a sopa de cará, especialmente em dias com temperaturas mais baixas, como tem sido comum nesse inverno. Outra sugestão é a couve. Ela serve para acompanhar pratos muito consumidos em Minas Gerais, como leitão a pururuca. Além disso a couve é o destaque em outro prato típico do estado, o Bambá.

Minas Gerais é muito conhecido por suas sobremesas, cuja variedade vai muito além do conhecido Doce de Leite. Uma dessas sobremesas é a tradicional Romeu e Julieta, feita de goiabada com queijo. A goiaba, ingrediente base do doce, é rica nas vitaminas A e C. Outra sugestão é a Ambrosia, feita com cascas de limão siciliano. 

O Doce de Abóbora é também uma das marcas registradas de Minas Gerais. Para finalizar, vale a pena tomar aquele cafezinho com pão de queijo.

VEJA A RELAÇÃO QUE PREPARAMOS

Frutas

Carambola
Kiwi
Laranja lima
Mexerica
Tangerina

Legumes

Abóbora
Batata doce
Cenoura
Cará
Cogumelo
Ervilha
Inhame
Mandioca
Mandioquinha
Milho-verde
Nabo
Palmito
Pepino
Rabanete

Verduras

Agrião
Alho-poró
Chicória
Coentro
Couve
Erva-doce/Funcho
Espinafre
Mostarda
Salsão

Pescados

Abrotéa
Anchovas
Cará
Cascote
Cherne
Conglio
Espada
Pargo
Sardinha
Trilha

terça-feira, 4 de julho de 2017

Produção alta de tomate empurra preço para baixo em Minas

A área plantada caiu quase 9% em relação ao ano passado, em Minas Gerais. Mas a redução deve ser compensada pela alta produtividade.

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Agricultores do centro-oeste de Minas Gerais estão colhendo a safra de tomate. A área plantada caiu, mas o clima ajudou a produzir mais o que reflete no preço de mercado. "Hoje, o custo de uma caixa de tomate, para pegar uma sementinha até chegar à produção final, é de R$ 18 cada caixa. No mês de abril, nós conseguimos vender ela de R$ 40. No mês de maio, devido a mais oferta, abaixou um pouco, nós conseguimos vender a R$ 32. Hoje, nós estamos conseguindo vender a R$ 25”, avalia produtor.

Nas montanhas verdes da pequena São José da Varginha está uma das maiores produções de tomate de mesa do estado. A área plantada no estado caiu quase 9% em relação ao ano passado. A redução deve ser compensada pela produtividade, que tem previsão de alcançar 74 toneladas por hectare, crescimento de quase 8%.

Uma das características do mercado de tomate é a diferença no preço da caixa. Normalmente, no início do período de colheita de cada região, o preço é mais alto. No decorrer do tempo de produção, ele só abaixa.

Ricardo Nogueira é um dos maiores produtores da região: "Hoje, o custo de uma caixa de tomate, para pegar uma sementinha até chegar à produção final, é de R$ 18 cada caixa. No mês de abril, nós conseguimos vender ela de R$ 40. No mês de maio, devido a mais oferta, abaixou um pouco, nós conseguimos vender a R$ 32. Hoje, nós estamos conseguindo vender a R$ 25”.

Ao chegar ao mercado, o quilo do tomate, na Central de Abastecimento de Minas Gerais, na grande BH, está sendo vendido a R$ 2. É bom lembrar que a caixa de tomate pesa entre 18 e 22 kg. Em outras duas grandes Ceasas, o quilo de tomate está saindo por R$ 2,27 (RJ) e R$ 3,05 (Ceagesp). O preço ao consumidor final, - feiras livres, sacolões e supermercados - pode chegar a R$ 5, fora de Minas Gerais.

Os agricultores mineiros ainda têm muito trabalho pela frente: a colheita de tomate vai até outubro.

Globo Rural/CeasaCompras.com

Confira quais são as frutas sazonais de julho

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O morango, por exemplo, deverá sofrer uma forte queda nos preços já que Minas Gerais está colhendo uma supersafra, como noticiou o programa Globo Rural.

Frutas hidratam a pele, estimulam o bom humor, saciam a fome e trazem apenas benefícios para a nossa saúde. Mensalmente a CEAGESP lista os produtos sazonais, ou seja, alimentos em sua melhor época para consumo. Confira abaixo quais são as frutas sazonais de julho.

Abacate fortuna: 

Essa é uma fruta calórica, mas as gorduras presentes nela fazem bem à saúde do organismo. Além delas, o abacate é rico em fibras alimentares e nas vitaminas A, do complexo B, C e E.

Atemoia: 

É fonte de fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino, ajuda no emagrecimento e na absorção de gordura. Também fornece energia pois é rica em carboidratos.

Carambola: 

Possui bastante água, que garante hidratação ao corpo, e baixo teor calórico. A vitamina C presente na fruta fortalece o sistema imunológico e tem ação antioxidante combatendo o envelhecimento precoce.

Cupuaçu: 

É um aliado para manter a força do coração já que ajuda a controlar os níveis de colesterol bom e reduzir o colesterol ruim, ele ainda protege as paredes arteriais de danos prevenindo doenças cardíacas. 

Laranja baia e laranja lima: 

Dessas fruta se aproveita até o bagaço, nele está presente a maior quantidade de fibras que reduzem o colesterol e auxiliam no funcionamento do intestino. Essa parte da laranja também possui pectina que previne a cárie dentária e ainda causa sensação e saciedade. 

Maracujá doce: 

Possui propriedades que atuam sobre o sistema nervoso central e ajudam a relaxar os músculos e têm ação tranquilizante. Suas folhas podem ser utilizadas em chás, já a polpa pode ser consumida in natura, em sucos, sobremesas, molhos e até em saladas. A casca do maracujá pode ser aproveitada em farofas e suas sementes podem ser trituradas para utilizar como esfoliante natural.

Mexerica/tangerina: 

Essa é uma grande aliada na redução de peso e possui baixo valor calórico – uma unidade da fruta contém 38 calorias -, é fonte de fibras, benéficas para a absorção de gorduras, digestão e para o intestino, e de vitamina C.

Morango:

Possui antocianinas, substâncias que neutralizam a ação dos radicais livres que causam o envelhecimento das células, reduzem o risco de ataques cardíacos e ainda previnem a perda de memória. 

Quincam: 

É umas poucas frutas que possui proteínas, sua casca contém antioxidantes e é umas principais fontes de vitamina C que ajuda a transformar a gordura em energia e fortalece as defesas do organismo. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Preço do maracujá em safra cai 35,6%

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Vamos aproveitar essa informação divulgada pela CeasaMinas, fazer muito suco para que a gente possa se acalmar nesses dias turbulentos que o Brasil teima em manter.

Na língua inglesa, ele é conhecido como a "fruta da paixão" em referência ao formato de sua flor. É também uma das frutas mais populares no preparo de sucos, e famosa pelo efeito calmante. Em plena safra no atacado da CeasaMinas, o maracujá fechou o mês de maio 35,6% mais barato que no mesmo mês de 2016. Já na primeira quinzena de junho, a queda foi de 10,9% em relação a igual período de 2016. Além da economia, o consumidor também ganha em saúde: estudos apontam o potencial das sementes da fruta para a melhoria intestinal, e do extrato de sua casca contra sintomas associados à osteoartrite.

A melhor época para se consumir maracujá vai de abril a julho, quando preço, oferta e qualidade estão mais favoráveis. A queda de preço em maio em relação ao mesmo mês de 2016 foi acompanhada pelo aumento de 27% na oferta no entreposto.

De acordo com o chefe da Seção de Informações da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, essa redução de valor fez com que a fruta voltasse a ser comercializada em patamares próximos aos das safras dos anos anteriores, como em 2015, 2014 e 2013.

Um dos fatores que contribuíram para a queda no preço foi a demanda mais fraca da indústria de sucos, o que aumentou a disponibilidade do produto in natura no entreposto, conforme explica Martins. "Também exerceram influência os preços mais altos praticados em meados do ano passado, o que provavelmente estimulou produtores a aumentarem o plantio para esta safra", afirma.

Indústria como alternativa

Daniel Donizete da Silva comercializa maracujá há cerca de 15 anos no Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Ele é representante do produtor rural Sérgio Amorim Neri, do município de Guimarânia, no Triangulo Mineiro (MG). Ele lembra que chegou a vender uma caixa de 10 quilos no atacado por até R$ 60 no ano passado, durante a entressafra. Mas no último dia 09/06, com a boa oferta, o preço não passou de R$ 25. "Até R$ 20, compensa trazer para vender aqui no MLP. Se cair mais que isso, é preferível vender para indústria de sucos", explica.

De acordo com ele, geralmente a indústria tem pago em torno de R$ 1,20/kg na lavoura, o que acabaria sendo vantajoso. "Lá não temos custo com transporte e embalagem para trazer o produtor até no MLP", justifica.

Estoques elevados

Já o produtor rural Everson Carlos Cruz dos Santos acredita que o preço poderia ter caído ainda mais, não fosse o fato de algumas lavouras terem sido afetadas por doenças vegetais. Com cultivo no município de São Vicente de Minas, localizado na região Sul do estado, Santos explica que de 60% a 70% da produção na sua região é normalmente vendida para a indústria de sucos.

"Atualmente, esse percentual não passa de 30%, dada a baixa demanda dos fabricantes. Temos informação de que, em apenas um grande fabricante, os estoques chegam a 600 mil litros de suco", afirma.

Uma das apostas de Santos é o cultivo do maracujá sem agrotóxicos. Atualmente, ele conta com 2 hectares deste tipo de produção, o que lhe rende um preço de R$ 15 a R$ 20 a mais por caixa, vendidos principalmente para o mercado paulista.

Panorama

Base de dados da Embrapa mostra que a Bahia liderou a lista dos principais estados produtores da fruta, com 297.328 toneladas em 2015, seguida pelo Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Sergipe.

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, o município de Livramento do Brumado, no Centro-sul da Bahia, foi o que mais ofertou maracujá para o entreposto de Contagem em 2016. Foram cerca de 3,5 mil toneladas da fruta, o equivalente a 24,5% do total da oferta.

Entre os municípios mineiros, São Vicente de Minas liderou a oferta de maracujá, sendo responsável por 4,87% do total, o equivalente a 700 toneladas.

Das cerca de 7 mil toneladas de maracujás ofertadas entre janeiro e maio deste ano, 36,5% foram provenientes de municípios mineiros. A oferta mineira aumentou 30,4% entre maio deste ano e o de 2016.

Saúde também nas sementes e casca
O suco de maracujá produz boas quantidades de vitaminas hidrossolúveis, sais minerais e fibras, sendo muito difundido como sedativo e calmante. Além disso, pesquisadores da Universidade Mahshad de Ciências Médicas, no Irã, revelaram em 2010, após estudo com pacientes, que o extrato da casca de maracujá pode combater sintomas ligados à osteoartrite do joelho, como dor e rigidez.

Também denominada artrose osteoartrose, a osteoartrite decorre de uma lenta e progressiva degradação da cartilagem articular, que ocorre em situação de sobrecarga. Os autores do estudo acreditam que os benefícios se devem à presença de antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias no extrato da casca.

Em outra pesquisa, publicada em 2005 pelo Journal of the Science of Food and Agriculture, do Reino Unido, cientistas apontaram os benefícios das sementes de maracujá na melhoria das funções intestinais. Segundo os pesquisadores, os testes indicaram que o potencial benéfico estaria ligado à presença de fibras insolúveis nas sementes, o que estimularia o movimento intestinal regular. Esta característica favoreceria também a eliminação de toxinas nocivas ao organismo.

Por que fruta da paixão?

Em inglês, o maracujá é conhecido como passion fruit, ou fruta da paixão, e seu nome científico é Passiflora (flor da paixão). O termo científico teria sido dado pelo padre Giovanni Battista Ferrari, em sua obra De florum cultura, publicada no século 19. O título faz referência à Paixão de Cristo, já que a flor do maracujá possui elementos que lembrariam os formatos de coroa, açoites, cravos e chagas.

Já o nome em português é proveniente de "mara kuya", da língua tupi, que pode ser traduzido por "alimento da cuia", em alusão ao formato da fruta quando partida ao meio.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Em safra, maçã nacional tem queda de 22,3% no preço

Considerada a rainha das frutas, por seus benefícios à saúde, a maçã nacional está em um dos melhores períodos para consumo, com queda de 22,3% no preço de março em relação a fevereiro, no atacado da CeasaMinas. Entre os inúmeros benefícios à saúde a que se refere o provérbio está o poder de redução do mau colesterol, segundo um estudo da Universidade Estadual da Flórida (EUA).

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Em março, o grupo da maçã nacional, que inclui principalmente as variedades gala e fuji, fechou o mês com preço médio de R$ 2,93/kg frente a R$ 3,77 em fevereiro, no atacado do entreposto de Contagem. As maçãs provenientes dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul responderam por 95,2% do total da fruta nacional ofertada em 2016 na CeasaMinas. Colhida basicamente de fevereiro a abril, essa safra irá abastecer o mercado interno durante todo o ano, já que a mercadoria é armazenada em câmaras de refrigeração.

O Rio Grande do Sul respondeu por 46,1% da oferta geral de maçã nacional no entreposto; Santa Catarina, por 41,7%; e Paraná, por 7,4%.

Maçã mineira

No ano passado, os municípios mineiros ofertaram 1,5% do total de maçãs nacionais no entreposto de Contagem. O volume ofertado se destaca em dezembro, quando a participação chega a 11,7% do total. De acordo com Ricardo Fernandes, chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, a oferta mineira é marcada principalmente pela variedade eva.

Outra característica das maçãs de Minas Gerais que chegam ao mercado é o preço menor em relação às provenientes do Sul do país. Em dezembro de 2016, por exemplo, o preço médio das maçãs no Mercado Livre do Produtor (MLP), espaço exclusivo para os hortigranjeiros mineiros, foi de R$ 2,13/kg. Já as mercadorias nacionais comercializadas nas lojas atacadistas, provenientes basicamente do Sul, apresentaram preço médio de R$ 3,59/kg.

Momento bom para consumidor

De acordo com o gerente da atacadista Frutas Aliança, Claúdio Zago, este ano o preço está melhor para o consumidor. Ele explica que, apesar da redução em torno de 20% no volume colhido em regiões do Sul do país, o mercado consumidor está retraído.

Além disso, de acordo com Zago, muitos produtores têm abastecido o mercado com grandes volumes de frutas de classificação CAT 3, de padrão inferior, o que pressiona para baixo o preço médio de todas as variedades. ?Com isso, estamos praticando atualmente um preço médio em torno de 30% a 40% menor que no mesmo período do ano passado?, afirma. O comércio de 95% da maçã na Aliança é de frutas nacionais, basicamente das variedades gala e fuji.

O gerente ressalta que o preço da maçã nacional é também influenciado por fatores como o volume colhido em determinado ano, a capacidade de armazenamento e o nível de exportação.

Nacional x Importada

Em 2016, foram ofertados na CeasaMinas 46,5 milhões de quilos de maçã nacional, e 4,1 milhões de quilos da fruta importada, principalmente de países como Argentina, Chile e Itália.

A produção nacional acabou se sobrepondo à oferta de importadas, que chegaram a liderar o mercado interno. Para se ter uma ideia, em 1981, a oferta de maçã nacional representava pouco mais que a metade (53%) da importada. Naquele ano, foram ofertados 2,5 milhões de quilos da fruta brasileira, frente a 4,7 milhões de quilos da importada.

Desde então até os dias de hoje, a oferta de maçãs importadas tem oscilado entre 3,5 milhões e 5,5 milhões de quilos por ano, aproximadamente, no atacado da CeasaMinas. O único período que fugiu a esta tendência foi o compreendido entre 1995 e 1998, época do câmbio favorável às importações, quando a oferta anual de maçãs importadas girou entre 10 e 11,4 milhões de quilos. Ainda assim, já neste período, as maçãs nacionais já lideravam o mercado interno, com ofertas que variaram de 30 milhões de quilos (1995) a 47 milhões de quilos (1998).

Sob o sol do Sertão

Em contraponto à ideia de uma fruta apenas de climas frios, o Brasil aposta também no cultivo de macieiras na região do Vale do São Francisco, na divisa da Bahia com Pernambuco. Cultivada no semiárido, as maçãs que começam a chegar, em pequena escala, ao mercado da região são das variedades julieta, eva e princesa. A iniciativa é resultado de experimentos realizados pela parceria entre a Embrapa Semiárido e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Contra o mau colesterol

Diversos benefícios nutricionais podem ser atribuídos à maçã. Um deles foi apontado em estudo da Universidade Estadual da Flórida, segundo o qual o consumo da fruta ajuda a reduzir a taxa do colesterol ruim (LDL) e contribui para aumentar o bom (HDL).

Este estudo distribuiu aleatoriamente 160 mulheres com idades entre 45 e 65 anos em dois grupos: um recebeu maçãs secas diariamente (75g /dia por 1 ano) e o outro grupo comeu ameixas secas todos os dias durante um ano. Foram colhidas amostras de sangue aos 3, 6 e 12 meses. Os resultados surpreenderam os pesquisadores que apontaram mudanças nas mulheres que comeram maça, com redução de 23% no colesterol LDL. A pesquisa também apontou efeitos na redução do peso, o que seria influenciado pela presença de pectina, responsável pela saciedade.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Brasileiro está sofrendo os efeitos da maior colheita da história do país

Estimativas mostram que serão mais de 220 milhões de toneladas de grãos. Quase metade será soja, que produzirá 13% a mais do que em 2016. O preço do feijão carioca caiu mais de 25% nos dois primeiros meses deste ano e o preto, mais de 12%.

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A safra agrícola que começou a ser plantada no ano passado teve uma ajuda do clima e promete deixar para trás qualquer risco de crise no setor. Na primeira reportagem da nova série especial do Jornal Os repórteres Roberto Kovalick e Thiago Capelle, da Rede Globo (material que estamos reproduzindo) mostram o crescimento da lavoura nos últimos anos, os desafios para escoar a produção e o impacto na mesa dos brasileiros.

No horizonte da economia brasileira, o brilho vem do campo. Enquanto indústria, comércio e serviços patinam, as máquinas agrícolas nunca trabalharam tanto para tirar do chão a maior colheita da história do Brasil.

As estimativas mostram que serão mais de 220 milhões de toneladas de grãos - quase metade será soja, que produzirá 13% a mais do que no ano passado. Outros 89 milhões de toneladas serão de milho. As lavouras de feijão e arroz também vão produzir mais. A safra, que começou a ser plantada no fim do ano passado, teve sol e chuva na hora certa. Houve uma boa ajuda do céu e muito trabalho na terra.

Os agricultores dizem que a vagem perfeita de soja tem quatro grãos de um bom tamanho, sem nenhum defeito. Em 1977, na primeira safra de uma fazenda em Rondonópolis (MT) era possível conseguir um grão bom, mas não na dimensão da safra atual: são três bilhões de pés de soja com altíssima produtividade. Em 40 anos a fazenda quadruplicou a produção e isso se espalhou pelo Brasil,  

O diretor da empresa dona desta fazenda conta que, na primeira safra, os pés de soja eram tão pequenos que não dava para usar a colheitadeira. O jeito foi fazer a colheita com a mão. “Normalmente, você arrancava as plantas e fazia os montes e depois passava fazendo a colheita, ou seja, uma por uma tinha que ir arrancando. Isso deu trabalho”, conta Airton Francisco de Jesus, diretor superintendente da Jota Basso.

A paisagem mudou em parte do Brasil. A soja, que veio da Ásia, e o milho, da América do Norte, se tornaram os dois alimentos mais produzidos pelo país. Os agricultores avançaram, ocuparam novas áreas, passaram a colher mais de uma safra por ano e aumentaram a capacidade de fazer as plantas produzirem mais. A área plantada pela agricultura cresceu 60% em 40 anos. A produção aumentou 375% no mesmo período, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária.

“Na agricultura, a gente tem crescido nesse período 4% ao ano, ou seja, todo ano, a gente faz mais com os recursos do ano anterior. É a única agricultura do mundo que conseguiu crescer nessa velocidade nos últimos 30, 40 anos. Ou seja, não é só um caso de sucesso quando comparado com os outros setores da economia, mas é um caso de sucesso global. Ninguém fez melhor desenvolvimento de agricultura no mundo do que o Brasil nos últimos anos”, explica André Pessoa, sócio-diretor da Agroconsult.

Reflexos na mesa do brasileiro

Comida que sai do campo para as mesas de estrangeiros e brasileiros. Já dá para ver o reflexo da super safra na prateleira do supermercado. O feijão, que foi um dos grandes vilões da inflação nos últimos dois anos, está mais barato. O preço do feijão carioca caiu mais de 25% nos dois primeiros meses deste ano e o preto, mais de 12%.

Mas o alimento mais produzido no país não estará com frequência na mesa dos brasileiros. A não ser em forma de óleo, já que soja não é muito popular por aqui. Mas a soja e, principalmente o milho, alimentam o porco, o gado leiteiro e o frango, uma das principais proteínas consumidas pelos brasileiros. A soja e o milho também pesam na balança comercial, que é o resultado do que o Brasil vende e compra de outros países. Da soja em grão produzida aqui, metade vai para o exterior, principalmente para a China.

Só o estado de Mato Grosso envia, por dia, para o porto de Santos, depois da colheita, soja suficiente para encher nove trens, 720 vagões. É um navio inteiro. “Uma locomotiva com 100 vagões está tirando das rodovias, com menos congestionamento, com menos nível de acidentes, aproximadamente 300 caminhões. É um número muito importante pra gente também”, afirma Fabrício Degani, diretor de portos e terminais da Rumo.

O transporte de grãos melhorou, mas parte da safra ainda fica atolada no caminho. A BR-163, que liga o Mato Grosso ao Pará, ficou parada durante o pico da safra de soja. A maior parte do escoamento da safra de grãos ainda é feita pelos portos do Centro-Sul do país (80%), mas os portos do Norte estão ganhando importância (subiu de 16% para 19,6%).

Levar a soja até o porto de Miritituba, no Pará, usando hidrovia em uma parte do trajeto, custa US$ 80 a tonelada. Até Santos, de caminhão, US$ 126 a tonelada, bem mais caro. Isso faz o Brasil ficar para trás diante do principal concorrente, os Estados Unidos, maiores produtores de soja e milho do mundo. Os americanos colocam os produtos agrícolas nos seus portos a US$ 30, em média. “A gente poderia crescer em um ritmo ainda maior, contribuir ainda mais para o país, se a gente tivesse uma logística melhor”, diz André Pessoa.

Em 40 anos, o Brasil se tornou uma potência na produção de grãos, mas os agricultores reclamam que, na verdade, existem dois brasis, bem diferentes: um da porteira para fora e, o outro, da porteira para dentro.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Minas: Safra da goiaba reduz preço da fruta em 20%


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Ela é uma fonte de energia para o nosso corpo. Veja detalhes mais embaixo. E não esqueça de ver uma receita saudável desta fruta na página do CeasaCompras no Facebook.

Sem esta fruta, um dos doces mineiros mais tradicionais não ficaria completo. É da goiaba que se faz o chamado “Romeu e Julieta”, ou simplesmente goiabada com queijo. E este ingrediente básico do doce está em plena safra na CeasaMinas, com preço de março cerca de 20% menor em relação a fevereiro. Além de aproveitar o período de maior oferta, a qual deve ir até maio, o consumidor também ganha em saúde. Estudo aponta que a fruta pode auxiliar até mesmo na redução da pressão arterial e do colesterol.

Apesar das ligações da goiabada com Minas Gerais, é o estado de São Paulo que mais fornece a fruta in natura ao entreposto de Contagem. Os paulistas foram os responsáveis por 63,6% do volume total da fruta comercializada em 2016. Para se ter uma ideia da importância do estado, os municípios paulistas de Valinhos (com 26,6% de participação) e Vista Alegre do Alto (15,6%) responderam por 42,2% da oferta geral do produto. Já Minas Gerais foi responsável por ofertar 36,4% da fruta.

Entre os municípios mineiros, a região conhecida como Campo das Vertentes é a principal fornecedora da fruta para o entreposto de Contagem. O produtor Liebert Santos, do município de Alfredo Vasconcelos, é um dos representantes da região na CeasaMinas.

Ele acredita que, no decorrer da atual safra, o preço será melhor para o consumidor do que em 2016, com redução estimada em 20% no preço. A queda do valor, segundo Santos, será influenciada pela expectativa de colheita 50% maior.

O produtor diz que, embora nos picos de safra as colheitas sejam maiores, os custos também são grandes. Para ele, a mão de obra é o principal, sendo responsável por 40% do custo total de produção. “Eu prefiro trazer menos mercadorias e vender mais caro na entressafra a trazer grandes volumes a preços baixos como acontece agora”, explica.

No último dia 22/03, por exemplo, a caixa com 6 quilos de goiaba no atacado foi vendida por ele entre R$ 12 e R$ 15. “Já na entressafra, o valor salta para R$ 25, em razão da oferta reduzida”.

Goiaba valorizada

“Eu só trabalho com as goiabas que são mais valorizadas no mercado, a exemplo das cultivares pedro sato e cortibel. Minha expectativa é colher umas 25 mil caixas (6 kg cada) até outubro”, afirma o produtor rural Carlos Antônio Mendes Morais, do município mineiro de Barbacena, também no Campo das Vertentes.

O mercado consumidor de São Paulo será o destino de cerca de 30% das goiabas colhidas por ele. Mendes explica que os frutos de maior valor têm em geral boa aceitação entre os paulistas, os quais, de acordo com ele, aceitam arcar com um preço mais elevado pelas melhores cultivares. “Enquanto no pico da safra, as cultivares mais caras ficam entre R$ 20 e R$ 25 (6kg), a partir de julho (entressafra) o preço vai a R$ 30”.

Goiaba com garantia de origem

Exemplo de adoção de boas práticas para as demais regiões produtoras do país, a goiaba produzida na região de Carlópolis, no Norte do Paraná, recebeu em 2016 o selo de indicação de procedência (IP). A IP da goiaba abrange os municípios de Carlópolis e Ribeirão Claro, cujos produtores trabalham com o sistema de poda total, por meio do qual é possível colher o ano todo. Um dos diferenciais da goiaba da região de Carlópolis está no tipo de manejo integrado, que inclui o ensacamento dos frutos ainda no pé, de modo a protegê-los da ação de insetos.

De acordo com técnicos e produtores da região, essa técnica tem contribuído para reduzir o uso de pesticidas, garantindo mais qualidade à fruta. Produtores também destacam a maior durabilidade na prateleira como atributo importante da fruta.

Doce vira patrimônio

Já em Minas Gerais, é o doce fabricado com a fruta que ganhou maior reconhecimento. Trata-se da “Goiabada Cascão da Região de Ponte Nova”, na Zona da Mata Mineira, que recebeu o título de patrimônio cultural e imaterial. De acordo com a Prefeitura Municipal, o título foi oficializado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em 2014, em reconhecimento ao modo específico de produção mantido pelas famílias desde meados do século 19. No ano passado, a goiabada cascão do local ganhou um selo de identificação.

Fruta é aliada da saúde

Rica em vitaminas A e C, a goiaba oferece inúmeros benefícios à saúde. É o que apontou, por exemplo, um estudo de 12 semanas com 120 pessoas, realizado pelo Laboratório de Pesquisa Cardíaca da Índia. O trabalho descobriu que comer goiaba madura antes das refeições causou uma diminuição global da pressão arterial. Houve ainda uma redução no colesterol total de 9,9% e um aumento de "bom" colesterol HDL em 8%.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Em safra, preço da caqui cai 31% na CeasaMinas

Uma boa pedida para aproveitar todo o potencial desta fruta que ajuda a combater o surgimento da diabetes, câncer e arterosclerose.

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No português falado em Portugal, ele recebe o nome de diósporo, que significa "alimento dos deuses", segundo a língua originária grega. Já no Brasil, o nome caqui tem origem japonesa, sendo os imigrantes nipônicos os responsáveis, em nosso território, por popularizar a fruta que está em plena safra. No entreposto de Contagem da CeasaMinas, o preço médio da fruta em fevereiro caiu 31% em relação ao  mês anterior, e 9% no comparativo com igual mês de 2016. Além representar uma dica de consumo, o caqui oferece substâncias que combatem os radicais livres, prevenindo assim uma série de doenças no organismo, conforme estudo da Universidade de Brasília (UnB).

O período de melhor oferta e preços mais baixos do caqui vai de fevereiro a maio. Por isso, quem não abre mão de consumir a fruta deve ficar atento, já que no 2º semestre a oferta é bastante reduzida. Em determinados meses, a CeasaMinas sequer chegou a registrar, em anos anteriores, a entrada de caqui no entreposto, a exemplo do período de setembro a dezembro de 2016.

Em fevereiro passado, o preço médio da fruta fechou em R$ 2,94/kg no atacado. O pico de preço do ano passado foi na entressafra de agosto, quando o quilo da mercadoria ficou em R$ 10/kg.

O produtor rural Maurício Kanshiro Nomia, do município de Barbacena (MG), a 170 quilômetros da capital, espera colher 20% a mais de caqui do que na safra de 2016. Isso se deve, segundo ele, às melhores condições climáticas da região, que no ano passado sofreu a influência de chuvas de granizo sobre os pomares. Outro problema comum foram as maritacas, que se alimentam dos frutos levando a perdas na produção.   

Mas o que mais tem incomodado o produtor são os custos que, segundo ele, têm aumentado mais que o preço médio praticado nos últimos 15 anos. Ele calcula que apenas o custo da caixa de papelão aumentou 75% nesse período. Além disso, Nomia explica que a mão de obra tem sido escassa na lavoura, sendo responsável por 60% dos seus custos.

Grande procura

Já o produtor Arlindo Paula de Jesus, também de Barbacena, está otimista com a grande procura. "As 500 caixas que eu trouxe acabaram rápido, logo cedo, às cinco horas da manhã", afirma. Apesar disso, ele acredita que o preço deve se manter no patamar atual, na faixa de R$ 7 a R$ 8 (cx de 3kg), até maio.

Em 2016, na CeasaMinas, 86,5% da oferta total de caqui foi proveniente de Minas Gerais, seguida por São Paulo, com 12,8% de participação. Os principais municípios fornecedores para o entreposto de Contagem foram Pouso Alegre, no Sul de Minas, além de Barbacena e Antônio Carlos, na região do Campo das Vertentes.

Caqui na prevenção de doenças

Entre os vários benefícios da fruta, um dos mais destacados é seu poder antioxidante. Isso significa que o caqui contém substâncias que combatem os radicais livres, responsáveis por induzir uma série de doenças no organismo, como diabetes, câncer e aterosclerose. A constatação está em um estudo do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB), publicado em 2010.

Segundo o Centro Médico da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, quando uma sobrecarga de radicais livres não pode ser gradualmente destruída, sua acumulação no corpo gera um fenômeno chamado estresse oxidativo. Este processo contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas. De acordo com o artigo, uma das formas de se neutralizar o estresse oxidativo é justamente por meio da ingestão de determinados alimentos e/ou suplementos.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Março apresenta uma grande lista de alimentos em safra

Aproveite as Ceasas perto de sua casa, onde existem feiras do produtor, para comprar bem e economizar.

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O mês de março, o tradicional "mês das águas", como bem cantou Tom Jobim, também está trazendo uma gama de oferta de frutas, legumes, verduras e pescados de época. Portanto, uma boa oportunidade para que estes alimentos, em safra, apresentem redução nos preços ofertados ao consumidor.
 
Na Ceasa do Rio de Janeiro, nós pesquisamos alguns preços dos alimentos que estão em safra neste mês, e verificamos o seguinte:  a laranja pêra, caixa de 25 kg estava sendo vendida a R4 35; limão Tahiti, caixa de 25 kg, a R$ 30; tomate, caixa de 22kg, a R$ 30 (grande) e R$ 20 (pequeno); alface, 18 unidades a R$ 8; rúcula, 5 moles, a R$ 3; corvina, R4 8 o quilo; merluza, R$ 8; e pescada, R$ 15 o quilo também.

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Dessa lista que iremos apresentar a vocês, destacamos os benefícios da laranja-pêra tão consumida por nós. E você sabia que a casca seca e queimada pode afastar mosquitos? Nesses dias de tudo quanto é doença transmitida pelos mosquitos é uma boa não desperdiçar o bagaço e a casca dessa fruta tão importante para a saúde.

Produto: LARANJA PERA

Descrição
A laranjeira de laranjas doces (Citrus sinensis) é uma árvore que pode atingir até 12 m de altura, apresentando copa compacta e cônica. Existem diversas variedades cultivadas no país, sendo que as laranjas doces podem ser divididas em três grupos: a) Laranjas com frutos normais: tais como a Pêra, Seleta e Valencia; b) Laranjas com frutos de umbigo: como a Bahia e a Baianinha; c) Laranjas sanguíneas: cuja polpa tem coloração vermelha
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Como Comprar

Escolha as mais firmes e pesadas. A casca deve ser fina e de cor brilhante. Evite as laranjas com qualquer sugestão de amolecimento ou com bolor esbranquiçado nos extremos.

Como Conservar

Conserva-se melhor sob refrigeração, por até sete dias.

Como Consumir

A fruta é consumida crua, sendo recomendável ingerir todo o “bagaço”. O suco de laranja é muito popular, podendo ser misturado ao de várias outras frutas.

Dicas

A casca da laranja, quando seca e aquecida, libera óleos essenciais que são ativos como repelentes de insetos e também ajudam a atenuar maus odores associados a compostos sulfídricos formados na decomposição de matéria orgânica.

Veja a relação dos alimentos de época:

FRUTAS

Abacate
Abacaxi
Ameixa
Banana maçã
Banana nanica
Coco verde
Figo
Fruta do Conde
Goiaba
Jaca
Laranja pêra
Limão
Maçã
Mamão
Mangostão
Nectarina
Pera
Pêssego
Uva
Seriguela
Tangerina

LEGUMES

Abóbora
Abobrinha
Berinjela
Beterraba
Cará
Chuchu
Gengiubre
Inhame
Jiló
Milho verde
Nabo
Pepino
Quiabo
Tomate

VERDURAS

Acelga
Alface
Alho-porró
Coentro
Endívia
Escarola
Repolho
Rúcula
Salsa

PESCADOS

Bacalhau
Badejo
Bagre
Cação
Carapau
Cascote
Cavalinha
Corvina
Curimbatá
Lula
Merluza
Mexilhão
Pacu
Pargo
Pescada
Pintado
Robalo
Sardinha
Tainha
Traíra

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Em safra, preço do limão tem queda de até 60%


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Utilizado como ingrediente principal ou apenas para temperar saladas, ele é também a marca de uma bebida tipicamente brasileira: a caipirinha. Trata-se do limão, que está em plena safra no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em janeiro, por exemplo, o preço médio caiu 60% em relação a outubro de 2016, quando atingiu o pico da entressafra, passando de R$ 2,87/kg para R$ 1,15/kg. Em termos nutricionais, estudo sugere que o limão pode auxiliar na prevenção do câncer de esôfago, dentre outros benefícios à saúde.

De acordo com previsão divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), o mercado de limão em 2017 deverá apresentar maior oferta e frutos de melhor qualidade, em relação a 2016. A expectativa toma por base o clima mais favorável no ano passado, bem como o bom desenvolvimento das floradas nos pomares de São Paulo, um dos principais estados produtores do país.

A queda de preço em 2017, com boa oferta neste início de ano, tem sido influenciada pelos valores mais altos pagos em 2016, o que estimulou muitos produtores a investirem no plantio. Segundo os técnicos do Cepea/USP, mesmo no período de pico de oferta (janeiro a março), as cotações no ano passado ficaram em patamares considerados elevados para a época, impulsionados ainda pela demanda aquecida da indústria.

Na análise do Cepea/USP, outro fator que contribuiu para a valorização da fruta foi a intensificação das exportações à Europa, o que reduziu significativamente a oferta no mercado interno.

Anos anteriores
Para o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a cotação do limão no atacado em 2016 (R$ 1,97/kg na CeasaMinas) pode ser atribuída ainda aos baixos preços praticados em 2014 (R$ 1,32/kg) e 2015 (1,42/kg), o que desestimulou novos plantios.

É o que também afirma o produtor José Fábio Guimarães, do município de Luz, localizado a cerca de 200 quilômetros da capital. "No ano passado, nesta época, o preço estava melhor para o produtor, chegando a até R$ 30, o saco de 20 quilos. Atualmente tenho vendido de R$ 15 a R$ 20, que é o preço mínimo para o produtor cobrir os custos e ter alguma renda", explica Guimarães, que comercializa no Mercado Livre do Produtor de Contagem da CeasaMinas (MLP).

Já o produtor rural Valter Paulo Santos, do município de Jaíba, localizado a cerca de 620 quilômetros da capital, explica que, após passar a vender no MLP, há cerca de 8 anos, conseguiu preços mais vantajosos. "Antes da Ceasa, eu vendia para intermediários ou indústria de moagem, que não pagavam mais de R$ 10 pelo saco. Na Ceasa, consegui um preço melhor: teve época que vendi por R$ 10, mas em compensação, em outras, consegui até R$ 70", ressalta.


Ricardo Fernandes Martins prevê que o consumidor encontre bons preços para o limão até junho. Já os meses de setembro, outubro e novembro são tradicionalmente os meses de preços mais altos, por causa da entressafra.

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, 66% da oferta de limão no entreposto de Contagem da CeasaMinas em 2016 foi proveniente de municípios paulistas. Já Minas Gerais respondeu por 31,8% da oferta total.

Limão e saúde

O limão traz diversos benefícios à saúde, tais como fortalecimento dos ossos e dentes, cicatrização de feridas, e reforço das defesas do organismo.

Conforme sugere estudo realizado pelo Instituto Mario Negri de Pesquisa Farmacológica, da Itália, a fruta pode contribuir ainda para reduzir o risco de câncer de esôfago. O benefício está ligado à presença de flavonas, substâncias encontradas no limão e em outras frutas cítricas, que agiriam em associação com a vitamina C.