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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Natal terá Ceia mais cara, avisam supermercadistas

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Desvalorização do real em comparação ao dólar está fazendo com que produtos importados que costumam compor a ceia de Natal dos brasileiros, como o bacalhau e alguns vinhos, estejam mais caros neste fim de ano. Ter a mesa farta sem prejudicar o bolso, portanto, será um desafio que exigirá atenção das famílias às opções econômicas e ao sobe e desce de preços neste mês.

De acordo com André Luis Lobo, diretor Social do Cadeg, além do peixe mais procurado nesta época do ano e das bebidas, ficarão mais caros nos mercados o azeite e o panetone, por exemplo. "Os produtos importados baseados no dólar sofreram diferença menor do que 10% em relação ao ano passado", indica Lobo.

O presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA), Humberto Margon Vaz, acrescenta à lista de itens que encareceram aves especiais e peru, que podem ter alta nos preços de 8% a 10%. Mas dá a dica: "Quem aposta no clássico churrasco para as confraternizações vai perceber os preços estáveis em relação ao período do ano passado".

Já para a Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj), os cortes suínos são opções econômicas. " Uma novidade é o pernil, que fica mais atraente por causa do preço mais acessível", explica Fábio Queiróz, presidente da entidade. Segundo ele, vale a pena ficar atento aos encartes dos mercados. Para suas vendas de itens natalinos cresceram 10% neste ano, conforme a expectativa da Asserj, os estabelecimentos buscam ajudar os clientes.

"Uma dica é pesquisar bastante antes de comprar, porque nunca houve tantas ofertas. Nesse momento econômico difícil, foi necessário um estreitamento de parceria com as indústrias para garantir valores possíveis para os clientes", afirma Queiróz.

Diretor Comercial dos Supermercados Mundial, Sergio Leite confirma que a rede precisou adotar estratégias para minimizar os impactos das altas de itens típicos: "A solução foi diminuir nossa margem para adotar os mesmos patamares de preços do ano passado, no bacalhau, no azeite, na castanha e em outros itens natalinos. E investimos em um encarte com mais de cem rótulos de vinho" .


Preços de itens natalinos nos supermercados:

Carrefour

Hoje, a rede vende ave Fiesta Seara temperada (kg) por R$ 12,98; bacalhau desfiado Bom Porto (500g) por R$ 32,90; e lombo de bacalhau Riberalves dessalgado (kg) por R$ 89,90. O vinho chileno Manto Blanco (tinto – cabernet sauvignon – 750ml) sai por R$ 26,90; o panetone de fabricação própria Carrefour (com frutas ou gotas de chocolate - 500g) custa R$ 6,79; e o pêssego nacional (kg) é vendido por R$ 5,98.

Guanabara

De hoje a quarta-feira, a rede tem tender bolinha Sadia (kg) por R$ 39,98; tender Império (kg) por R$ 19,98; tender bolinha Rica (kg) por R$ 19,98; ave Blesser Aurora (kg) por R$ 10,98; ave Briscker Rezende (kg) por R$ 9,98; ave Chef Rica (kg) porR$ 9,98; Chester Tradicional (kg) por R$ 16,68; lombo suíno congelado Aurora (kg) por R$ 12,98; e pernil com osso Sadia (kg) por R$ 10,98. O mercado também vende coquetel Cantina da Serra (1,5 l) por R$ 8,89; espumante Italiano Dedidcato (750ml) por R$ 30,90; e sidra Cereser (660 ml) por R$ 9,69. O panetone Guanabara (ensacado) sai por R$ 6,99.

Mundial

Até o dia 13, bacalhau Porto Morhua (kg) sai por R$ 44,50; pernil suíno Aurora por R$ 9,50; ave Supreme Sadia Temperada, R$ 13,68; tender ave Cheff Rica, por R$ 19,98, chester Perdigão Tradicional, por R$ 16,68. A castanha do Pará a Granel (kg) custa R$ 47,90; o damasco seco (200g) sai por R$ 5,80; a castanha de caju a granel (kg) é vendida por R$ 59,90; e o figo seco (250g) custa R$ 8,30. Há ainda vinhos Costa Vera (R$ 18,90), Casal Mor Dão (R$ 21,50) e Felgueiras (R$ 18,90).

Prezunic

A rede vende, hoje, espumante nacional Salton (750ml) por R$ 28,90; espumante argentino Novocento (750ml) por R$ 39,90; cerveja Antarctica subzero (473ml) por R$ 2,69. Ainda tem Chester Perdigão (Kg) por R$ 16,90; picanha bovina (Kg) por R$ 27,90; panetone Bauducco por R$ 16,99; e Visconti por R$ 11,99.

Superprix

Nos mercados da rede, o panetone Delix Frutas Cristalizadas (500g) sai por R$ 7,99; o pêssego em calda Olé (450g) custa R$ 6,98; e a ameixa seca sem caroço (250g) sai por R$ 7,98. O azeite Serra da Oliveira Extra Virgem (500 ml) pode ser comprado por R$ 13,98, e o peito de Peru temperado e sem osso Sadia (kg) sai por R$ 38,90

Dezembro tem 55 alimentos em safra


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O último mês do ano apresenta um período de safra de frutas, legumes, verduras e pescados bem completo. Muitas das frutas são relacionadas ao perído de Natal, como ameixa, figo, damasco e romã.

FRUTAS
Abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, laranja-pera, limão, lichia, maçã, maracujá, melancia, melão, nectarina, pêssego, romã e uva.

LEGUMES
Abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem macarrão.

VERDURAS

Almeirão, cebolinha, endivias, erva-doce/Funcho; folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão.

PESCADOS

Agulhão, anequim, barbado, bonito, cambeva, camorim, dourada, dourado, enguia, espada, manjuba, meca, mexilhão, ostra, salmão e truta.

CeasaMinas: Jaca mantém queda de preço, com redução de 15,7%

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Utilizada em sucos, doces e até como substituta da carne de frango, a jaca tem mantido trajetória de queda de preços, iniciada a partir de julho deste ano, no atacado da CeasaMinas. Trata-se de uma boa oportunidade para compradores, já que o valor médio do quilo apresentou em novembro redução de 15,7% em relação ao pico de preço, verificado em julho. A expectativa é que o período de safra se estenda até o próximo mês de abril. Minas Gerais é responsável por 99% de toda a oferta de jacas no entreposto de Contagem.

A situação é favorável ao consumidor, ainda que o preço médio do quilo em outubro deste ano (R$ 4,12) tenha ficado 6,7% maior, se comparado a igual mês de 2017. “Não pode ser considerado um aumento alarmante, ainda mais se tratando de um produto como a jaca”, destaca o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

O produtor rural Natanael Paulino, do município de Mantena (MG), tem apostado no cultivo da fruta há cerca de oito anos. “Desde então, tenho aumentado 500 pés a cada ano. A produção de cada pé varia muito. Tem uns que rendem dez frutos e outros, 200”, explica. Ele procura manter o preço entre R$ 8 e R$ 10 por unidade no atacado.

Apesar do otimismo na hora de investir, Paulino reclama da retração na demanda. “Já cheguei a comercializar antigamente 2 mil jacas por semana. Hoje em dia, a venda não passa de 500 frutos”, lamenta.

Opção vegetariana

Um segmento de consumidores que parece ter dado fôlego ao mercado da jaca é o de vegetarianos. Afinal, a jaca tem sido uma alternativa para substituir a carne de frango desfiada em muitas receitas. A produtora rural Rayane Rosa Olímpio, também do município de Mantena, confirma a grande procura de restaurantes vegetarianos pelo produto que ela e o irmão trazem ao Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas.

Ela explica que a procura para o preparo de pratos vegetarianos é mais concentrada nos períodos de entressafra, entre maio e setembro, quando é mais fácil comprar a jaca ainda verde, ideal para fazer “a carne”. “Nesse caso, é comum alguns restaurantes comprarem e congelarem o fruto para usá-lo durante mais tempo”, afirma.

Rayane e a família iniciaram a produção da fruta há cerca de dez anos, mas ela conta que seu pai, o produtor José Olímpio, começou na CeasaMinas há cerca de 30 anos vendendo coco, mercadoria que continua como destaque na área deles no MLP.

Ela ressalta que, embora o cultivo da jaca não exija investimentos em irrigação ou adubação, são necessários cuidados ao apanhar os frutos dos pés. Se houver uma queda, por exemplo, parte do produto pode escurecer e comprometer todo o amadurecimento.

Limão ainda mais caro

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A batata inglesa lisa ficou com ciúme e teve o seu preço duplicado na Ceasa do Rio de Janeiro.

Ir ao sacolão no Rio é praticamente tomar susto, de acordo com o que vemos em alguns deles,  que mantém os preços altos dos produtos. Dois deles é o limão tahiti e o tomate, cujo quilo custa mais de R$ 5. Dezembro chegou e com ele uma lista de alimentos, onde estão esses dois vilões. Portanto, não se justificarão mais os preços altos.

Nesta segunda-feira, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense,  a caixa com 22 quilos do tomate estava custando R$ 80 (Extra AA) e R$ 60 (Extra A).  A do limão Tahiti, com 25 kg, estava sendo negociada a R$ 50.

Já a batata inglesa lisa praticamente dobrou de preço, passando a custar R$ 110 a saca com 50 kg. A batata comum, saca com o mesmo peso, está sendo vendida a R$ 65.  A batata do tipo Hasterix também subiu de preço: R$ 130.

O preço da cebola ainda tenta se manter em patamares aceitáveis: a saca de 20 kg da amarela está custando R$ 45 ( procedente de São Paulo e Pernambuco). A cebola roxa nacional também está com o mesmo preço.

Outro destaque são os ovos, com a caixa contendo 30 dúzias custando R$ 80 (branco) e R$ 98 (vermelho).   

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais

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Ao contrário da Ceasa Grande Rio, que dificulta ao máximo a presença de consumidores individuais que ficam com medo de ir até lá, por questão de segurança, ou de oportunidade, a maior central de abastecimento da América Latina, na capital paulista, quer se aproximar mais ainda desse tipo de consumidor. Para isso lançou o programa "Venha para a CEAGESP!".  Confira a programação completa:
 
Pescado 

A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)


Varejão
 
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
 
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.

Varejão de final de semana 

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais

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Ao contrário da Ceasa Grande Rio, que dificulta ao máximo a presença de consumidores individuais que ficam com medo de ir até lá, por questão de segurança, ou de oportunidade, a maior central de abastecimento da América Latina, na capital paulista, quer se aproximar mais ainda desse tipo de consumidor. Para isso lançou o programa "Venha para a CEAGESP!".  Confira a programação completa:
 
Pescado 

A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)


Varejão
 
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
 
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.

Varejão de final de semana 

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Ceasa RJ apresenta deflação nos preços de alguns alimentos

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A comercialização na unidade grande Rio da Ceasa-RJ encerrou o mês de setembro com uma estabilidade de -1,75% comparado ao mês anterior, segundo informou o setor de Agroqualidade – SEAGRO, da Divisão Técnica da CEASA-RJ.

O setor de frutas nacionais e importadas teve uma alta de 2,03% quando comparado ao mês de agosto. As principais frutas que apresentaram altas foram: Goiaba tipo 12 (CX 2Kg) (15,63%); Banana Maçã (CX 20Kg) (14,61%); Limão Taiti (CX 25Kg) (81,67%); Mamão Formosa (CX 20Kg) (45,12%); Tangerina Ponkan (CX 25Kg) (30%); Laranja Bahia (CX 22Kg) (12,50%).

As principais baixas foram: Caju (CX 1,6 Kg) (-16,67%); Pinha (CX 1Kg) (-37,5%); Manga Espada (CX 25Kg) (-14,38%); Melão Rede tipo 04 (CX 10Kg) (-13,89%); Morango (CX 1,2Kg) (-11,11%); Maçã Red Delicious Argentina (CX 25Kg) (-8,33%); Abacate Fortuna (CX 25Kg) (-17,67%); Abacaxi (CX 10Kg) (-10,57%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram variação baixa.

O setor de hortaliças fruto registrou uma alta de 1,42%. As principais altas foram: Chuchu (CX 20Kg) (12,61%); Ervilha Vagem (CX 10Kg) (8,02%); Pepino (CX 18Kg) (50,76%); Pepino Japonês (CX 18Kg) (25,36%); Pimentão Verde (CX 10Kg) (17,42%); Vagem Macarrão (CX 15Kg) (24,76%); Vagem Manteiga (CX 15Kg) (14,48%).

Já as principais baixas foram: Abobrinha Italiana (CX 20Kg) (-18,51%); Abobrinha Brasileira (CX 20kg) (-20,31%); Jiló (CX 15Kg) (-22%); Tomate Cereja (CX 2Kg) (-19,79%); Feijão de Corda (CX 10Kg) (-12,58%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

Houve uma alta de 3,45% no setor de Hortaliças Folha, Flor e Haste. As principais altas foram: Aipo/Salsão (Amarrado 13Kg) (29,19%); Alcachofra (CX 5Kg) (32,01%); Bertalha (MOL 0,50Kg) (10,19%); Brócolis Americano (Pregado 8Kg) (8,17%); Rúcula (Amarrado 0,50Kg) (7,94%).

As principais baixas foram: Agrião (MOL 0,25Kg) (-15%); Alecrim (MOL 0,15Kg) (-18,16%); Almeirão (Amarrado 0,25Kg) (-13,71%); Chicória (Pregado 6Kg) (-11,04%); Espinafre (MOL 0,50Kg) (-15%); Salsa (MOL 0,45Kg) (-12,82%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram pouca variação.

No setor de hortaliças Raiz, Bulbo, Tubérculo e Rizoma apresentou uma alta de 3,26% quando comparado ao mês anterior. As principais altas foram: Alho Roxo Nacional (CX 10Kg) (10,83%); Mandioquinha (CX 18Kg) (37,87%); Batata Doce (CX 20KG) (8,69%); Gengibre (CX 18Kg) (20,35%); Nabo (CX 20Kg) (58,33%).

As principais baixas foram: Batata Inglesa Comum (SC 50Kg) (-20,77%); Batata Inglesa Lisa (SC 50Kg) (-18,05%); Cebola Roxa Nacional (SC 20Kg) (-8,11%).
Os demais permaneceram estáveis ou tiveram variação baixa.

O setor granjeiro houve um recuo de -8,57% comparado ao mês de Agosto.

Fonte: SEAGRO/DITEC/CEASA-RJ

Ceagesp - No ano, indicador de preços sobe 3,77%

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O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de setembro com alta de 0,85% em relação ao mês de agosto. As temperaturas amenas e a pouca incidência de chuvas nas regiões produtoras do sul e sudeste, mantiveram a oferta e os preços em patamares satisfatórios. A demanda permanece retraída em função da época e da situação econômica do país.

Em setembro, o setor de frutas apresentou alta de 2,51%. As principais elevações ocorreram com os preços do limão taiti (66%), da atemoia (42,9%), da carambola (26,1%), da banana nanica (20,7%) e do figo (15,9%). As principais quedas ocorreram com os preços do abacate margarida (-28,6%), do caju (-23,3%), da manga tommy (-19%), do morango (-16,2%) e do mamão papaya (-15,9%).

O setor de legumes registrou queda de 5,92%. As principais baixas ocorreram com os preços da abobrinha brasileira (-32,9%), da ervilha torta (-30,1%), da vagem macarrão (-26,6%), do pepino japonês (-23,6%) e do pimentão vermelho (-21,1%).   As principais altas ocorreram com os preços do jiló (18,2%), do pepino comum (13,8%), da mandioquinha (11,2%) e da pimenta Cambuci (8,4%).

O setor de verduras recuou 7,24%. As principais quedas ocorreram com os preços do brócolis (-22,2%), do nabo (-19,9%), da couve-flor (-18,1%), do espinafre (-18%) e da couve (-14,6%). Somente o milho verde (9,7%) registrou elevação no setor.

O setor de diversos caiu 1,40%. As principais quedas ficaram por conta da cebola nacional (-20,4%), do coco seco (-7,9%), da batata beneficiada lisa (-5,5%) e do amendoim (-3,9%). As altas ocorreram somente nos preços do alho chinês (10,1%) e do alho nacional (5,4%).

O setor de pescados registrou alta de 5,55%. As principais elevações foram registradas nos preços da tainha (61,7%), do cascote (25,6%), do polvo (23,8%), da abrótea (12,2%) e do atum (12,2%). As principais quedas ocorreram com o salmão (-4,4%), curimbatá (-4,3%) e com o pintado (-3,3%).
 
O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no acumulado de janeiro a setembro de 2018, 2.246.772 toneladas ante 2.454.683 negociadas no mesmo período de 2017.  Em setembro, o volume comercializado registrou queda de 10,97%. Foram comercializadas 244.890 toneladas em 2018 contra 275.067 toneladas em 2017.

Tendência: Com as temperaturas mais elevadas e o início do período de chuvas, espera-se uma diminuição do volume ofertado com a possibilidade de perda de qualidade em alguns produtos. Estes fatores poderão acarretar majorações pontuais dos preços praticados, notadamente dos produtos mais sensíveis.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

CeasaMinas - Preço de hortigranjeiros se recupera em setembro


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O grupo dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, apresentou alta de 6% no preço médio entre setembro e agosto, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. O aumento, entretanto, pode ser visto como uma recuperação de preços, uma vez que vários produtos encontravam-se com valores muito baixos nos últimos meses.

Também contribuiu para a oscilação, o início da entressafra de determinados alimentos, o que reduziu a oferta deles no mercado. Mesmo com o aumento no preço médio do grupo, o consumidor ainda pode encontrar várias opções para fazer economia na hora de comprar hortigranjeiros.

No setor das hortaliças (legumes e verduras), a alta no preço médio foi de 2,9%, influenciada principalmente pelas variações do chuchu (50,7%); pepino (48,1%); berinjela (34,7%); repolho (25,9%); inhame (20,6%) e batata (11%).

Entre os fatores que contribuíram para alguns desses aumentos estão as temperaturas mais baixas em regiões produtoras, o que diminuiu a oferta e pressionou os preços.
Alguns desses produtos, apesar das altas, continuam boas opções de economia, a exemplo do repolho, batata, mandioca e cenoura.

Das hortaliças que apresentaram quedas de preços, destacaram-se o quiabo (-20,9%); cebola (-18,7%); alface (-11,6%); milho verde (-6,9%); beterraba (-1%) e tomate (-0,9%), estando todos em situação favorável ao comprador.

Frutas

No setor das frutas, o aumento do preço médio foi de 9,2%. Uma das causas é a alta da demanda, muito comum no mercado de frutas com a chegada do calor. Foram destaques das altas, o limão tahiti (74,1%); mamão formosa (31,9%); tangerina ponkan (28,1%); banana nanica (23,7%); melancia (23,7%); goiaba (16,3%) e laranja pera (5,2%).

Entre as frutas com reduções de preços, estão o morango (-9,1%); manga (-2,6%) e o abacate (-0,9%), todos com situação favorável ao consumidor. Merecem ser destacadas também algumas mercadorias que, mesmo não apresentando quedas de preços, constituem boas dicas de economia. É o caso do abacaxi, que fechou setembro a R$ 2,27/unidade no atacado; banana prata (R$ 1,18/kg); mamão havaí (R$ 1,90/kg); melão amarelo (R$ 1,61/kg); e uva niágara (R$ 5,35/kg).

Ovos
Já o setor de ovos manteve os preços baixos, em consequência principalmente da grande oferta no entreposto de Contagem.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Ceagesp tem 30 alimentos com preços mais baixos

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Maracujá doce, tangerina cravo, tangerina poncam, carambola, caqui rama-forte, goiaba branca, coco verde, chuchu, abobrinha brasileira, cará, abóbora paulista, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, abóbora moranga, acelga, couve-flor, salsa, alfaces, brócolis ninja, couve manteiga, nabo, milho verde, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, batata asterix, alho chinês e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Uva thompson, abacate avocado, mamão formosa, goiaba vermelha, laranja lima, laranja pera, caqui guiombo, manga palmer, manga tommy, uva rosada, abacate fortuna, melão amarelo, banana nanica, lima da pérsia, maçã gala, abóbora japonesa, tomate carmem, inhame, abóbora seca, batata doce rosada, mandioca, coentro, rabanete, agrião, rúcula, repolho verde, espinafre, salsão, alho nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Mamão papaya, nectarina importada, limão taiti, abacate margarida, maracujá azedo, caqui fuyu, melancia, figo roxo, maçã fuji, caju, maçã importada, pera importada, manga hadem, beterraba, tomate italiano, abobrinha italiana, vagem macarrão, pimentão amarelo, pimentão vermelho, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, brócolis comum, repolho roxo, erva doce, cebola roxa, cebola nacional e coco seco.


Verduras com preços mais altos ao consumidor no Rio

            

O drama acontece nos supermercados, mesmo aqueles em promoção, e nos chamados sacolões. Por que, no atacado, 10 moles de hortelã, por exemplo, custava apenas R$ 3.

Quanto foi a inflação do período? Nada, se comparável ao que está acontecendo com os preços das verduras no atacado, no Rio - principalmente na capital carioca.  Em seis dias, um único mole, que estava sendo vendido na rede de supermercados Mundial (um dos mais barateiros), situado na Ilha do Governador, custava no sábado passado exatos R$ 1,98 (como mostra a foto). Nesta quinta-feira, tinha subido para R$ 2,25 (mais de 10% de aumento em apenas seis dias). Salsa, Cebolinha, Coentro e outros temperos são vendidos pelo mesmo preço.

Nem adianta perguntar: nenhum gerente terá resposta certa para o que está acontecendo. As variantes são as mesmas, com alguns agravantes.

No sacolão, que funciona ao lado de um desses mercados, no Tauá, as verduras estavam custando R$ 1,99.  Em outro mais adiante, o preço era de R$ 1,50 ( o dono recebe as verduras diretamente de um fornecedor de Teresópolis). 

Nós já haviamos alertado sobre os altos preços do tomate, cebola e batata. Nossa equipe saiu em campo e foi conferir a venda de verduras na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte fluminense - a maior do estado.   E constatamos até redução de preços para o atacado.  Se você prestar bem atenção, vai verificar quanto esses supermercados e sacolões estão ganhando na venda direta ao consumidor. 

Por exemplo: Sabe quanto custa 10 moles de Hortelã, vendida na central de abastecimento fluminense? A gente responde: R$ 3! E a Alface, seja ela lisa ou crespa? Ao todo, 18 unidades da verdura estava custando ontem R$ 15, apenas.  O mole de Agrião, que custava R$ 1, baixou para R$ 0,70.  Alecrim, 15 moles a R$ 3.

O Coentro, 10 moles, vendido a R$ 6 na sexta-feira passada, estava custando R 5 nesta quinta-feira.  A Couve comum, 10 moles, baixou R$ 1 no preço: foi para R$ 5.  Endívia, com 16, custava R$ 7;Louro, 5 moles, R$ 4;Rúcula, 5 moles, R$ 4. 

Esses são alguns exemplos pesquisados no relatório de preços divulgado pela Diretoria Técnica da Ceasa Grande Rio.  É bom ficar de olho e evitar os preços altos.  



domingo, 6 de maio de 2018

ES torna obritória a rastreabilidade para oito produtos vegetais

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A partir do dia 27 de maio, a rastreabilidade passa ser obrigatória para oito produtos hortifrutícolas, são eles: o mamão, a banana, o tomate, o repolho, o chuchu, o pepino, a beterraba e o inhame. Demais produtos, o prazo se estende para novembro deste ano. 

Com isso, o consumidor capixaba poderá ter acesso a informações sobre as etapas de produção, transporte, armazenamento e comercialização de alimentos produzidos ou comercializados no Estado. Contribuindo assim, para a segurança alimentar e o controle de qualidade dos produtos. 

A identificação poderá ser realizada por meio de etiquetas impressas, ou escrita à mão, com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortaliças frescas de forma única e inequívoca, no próprio produto, ou em caixas, sacarias e demais embalagens. 

Na identificação é preciso conter o nome comum da espécie vegetal, e a variedade quando houver; nome do produtor primário (preferencialmente), ou do distribuidor (no caso de lote consolidado), município e estado de origem, quando de origem nacional, e o país, caso o produto seja importado.

Segundo o coordenador de Projetos da Seag, Luciano Fasolo, a Portaria Conjunta da Rastreabilidade não traz em si grandes mudanças, ela apenas ratifica a obrigatoriedade de gerar informações mínimas sobre produção e manejo das culturas, além da emissão das notas fiscais. “Com a rastreabilidade, o produtor ganha mais reconhecimento por seu trabalho e o consumidor ganha mais qualidade no que consome”, destaca.

 É lei 

Foi assinada no ano passado uma Portaria Conjunta entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), e a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que estabelece o sistema de rastreabilidade de frutas e hortaliças produzidas ou comercializadas no Espírito Santo.

Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), uma Normativa Conjunta do Mapa e Anvisa, que estabelece a obrigatoriedade de identificação única do seu responsável em produtos vegetais. A Norma é para possibilitar o acesso, pelas autoridades competentes, aos registros com as informações obrigatórias e documentais para fins de rastreabilidade.


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Consumidor brasileiro pode ter frango mais barato

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Devido ao embargo europeu em relação aos frangos exportados pelo Brasil, o preço da carne deverá baixar para consumidores brasileiros. Ministro da Agricultura, Blairo Maggi alegou que a decisão foi econômica e não relacionada à saúde. O frango brasileiro de duas marcas famosas tinham a presença de salmonela, conforme publicamos. Portanto, todo cuidado ainda será pouco. Anvisa proibiu, ainda na semana passada, o consumo de frango da marca D+ Alimentos, por presença de bactérias.

Os preços do frango deverão cair para o consumidor brasileiro. A queda ocorrerá por conta da decisão da União Europeia (UE) que proibiu a importação de carnes, principalmente de aves, de 20 frigoríficos do país. Com a recusa do mercado externo, o cliente no país poderá ser beneficiado em um primeiro momento, segundo avaliou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A entidade, no entanto, não estimou de quanto será a queda de preços.

Segundo o vice-presidente de Mercado de Aves da associação, Ricardo Santin, haverá oferta maior de carne de frango no país, levando inicialmente a uma redução dos preços. Mas, ele ressaltou que há riscos de demissões de funcionários no setor, devido à proibição de venda, que resultará na redução da produção.

Na semana passada, a Comissão Europeia confirmou o embargo de carnes e produtos derivados fabricados por 20 estabelecimentos brasileiros. De acordo com informações da ABPA, as unidades afetadas pela decisão respondem por cerca de 30% a 35% da produção de frangos exportada para a União Europeia.

As empresas entraram na lista negra da UE, bloco econômico formado por 28 países, por unanimidade em razão de "deficiências detectadas no sistema oficial de controle brasileiro". A suspensão atinge principalmente a exportação de carne de aves das unidades da BRF, dona das marcas Perdigão e Sadia. Para Santin, os preços podem voltar aos patamares atuais pelo fato de as empresas terem que reduzir a produção, provocando demissões.

Decisão unânime

A proibição deve entrar em vigor 15 dias após a publicação no Diário Oficial da UE, o que deve acontecer hoje. Em um comunicado, a comissão, que fica em Bruxelas, na Bélgica, informou ontem: "Nós confirmamos que os países-membros votaram (por unanimidade) em favor de retirar da lista 20 estabelecimentos brasileiros dos quais carne e produtos derivados são hoje autorizados".

O Brasil é o segundo maior produtor de carne de frango do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, só que ocupa a primeira posição entre os maiores exportadores do produto, com mais de 4,3 milhões de toneladas embarcadas e receitas anuais de US$ 7,2 bilhões, segundo a ABPA. A União Europeia é responsável por 7,3% do frango vendido pelo país ao exterior, em toneladas, e corresponde a uma receita total de US$ 775 milhões (11% do total), segundo dados de 2017.

A decisão foi tomada após parecer do Sistema Especializado de Controle de Mercado da União Europeia (Traces). Desde 2017, o órgão estudava que medidas tomaria após o escândalo revelado pela operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que apontou fraudes no sistema de controle de qualidade dos produtos brasileiros.

País recorrerá da decisão na OMC

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou ontem que o governo vai à Organização Mundial do Comércio (OMC) para recorrer da medida da União Europeia (UE), questionando as alegações de que a medida é relacionada à questão de saúde.

"Nossa reclamação é que a Comunidade Europeia diz que é uma questão de saúde, mas se o Brasil pagar tarifa de 1.024 euros por tonelada e mandar tudo como carne in natura, entra sem nenhum problema. Então não é uma questão de saúde. E é isso que nós vamos reclamar na OMC", explicou Maggi.

A reclamação na OMC servirá para dirimir o protecionismo de mercado pelo bloco europeu. "Estamos sendo penalizados. Há proteção de mercado que a gente não quer mais aceitar. O mercado mundial deve ser livre entre os países", afirmou.

CUIDADO

Anvisa proíbe venda de lote de frango cozido e desfiado da D+ Alimentos por presença de bactéria.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e a comercialização, em todo o país, do lote 320 do peito de frango cozido, desfiado e congelado da marca D+ Alimentos, fabricado pela G L Faleiros Indústria de Alimentos Eireli, que fica em Jaú, interior de São Paulo.

Segundo a Anvisa, a empresa já havia emitido um comunicado de recolhimento voluntário da mercadoria, em decorrência da presença de Listeria monocytogenes em um lote de produto.

A partir da Resolução 995, publicada nesta sexta-feira, dia 20, no Diário Oficial da União, a Anvisa determinou que a empresa recolha qualquer estoque existente no mercado referente ao lote citado.

O que é a bactéria

A Listeria monocytogenes provoca a listeriose, que pode causar febre e dores musculares, às vezes precedidas de diarréia e outros sintomas gastrointestinais em pessoas saudáveis.

Se contraída durante a gravidez, pode resultar em aborto espontâneo, nascimento prematuro, infecção grave do recém-nascido ou morte do bebê. Além disso, pode causar meningite e septicemia principalmente em pessoas com baixa imunidade, idosos e crianças.

A bactéria pode sobreviver à refrigeração e até mesmo ao congelamento. Mas não resiste a altas temperaturas.


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Produção rural mais perto do consumidor no interior do Rio

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Feiras agrícolas garantem alimentos mais saudáveis para a população de locais como Araruama,  Macaé, Angra dos Reis, Mangaratiba, Campos dos Goytacazes, Cordeiro, Guapimirim, entre outras cidades fluminense. 

As feiras garantem frutas, legumes e verduras frescos, que saem diretamente dos produtores para os consumidores. Além da variedade da produção agrícola, produtos como mel, temperos e doces em compota também são vendidos. É tudo muito fresquinho, garantem. E torna-se cada vez maior o número de feiras de pequenos produtores agrícolas em várias cidades, vendendo sem intermediários ou atravessadores, legumes, verduras e hortaliças variadas saindo diretamente do campo para a mesa dos consumidores.

Na Região dos Lagos, a cidade de Araruama acaba de inaugurar a Feira da Agricultura Familiar, que funciona todas as quartas na Praça Antônio Raposo. Entre os produtos, laranja, aipim, limão, milho, feijão, farinha, biju, tomate e hortaliças, além de mel e própolis. Aos sábados, há feira atrás do Mercado Municipal. "Nossa terra é rica e precisamos investir e valorizá-la. É um grande incentivo aos nossos produtores, desenvolvendo a nossa agricultura familiar", destaca a prefeita Livia de Chiquinho. 

Perto dali, Saquarema realiza todos os domingos uma grande feira no distrito de Bacaxá. E, a cada segundo sábado do mês, a Feira de Produtos Orgânicos e Agroecológicos, que acontece Praça dos Pescadores, no Centro. Esta última é uma parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro (Emater). Já em Macaé, quatro feiras levam o melhor da produção agrícola da cidade. Elas são realizadas no Centro e nos bairros de Imbetiba, da Glória e do Pecado.

NORTE FLUMINENSE

Em Campos dos Goytacazes, a Superintendência de Agricultura e Pecuária promove toda semana a Feira da Roça, com a venda de frutas, legumes, peixes e produtos variados, como licor e tapioca, entre outros. Itinerante, reúne mais de 200 pequenos produtores e acontece em oito locais diferentes Praça São Gonçalo, Parque Tamandaré, Praça do IPS, Praça da República, Praça do Turf Club, Rotatória do Jardim Carioca, na Praça do Saco e Avenida Atlântica.  

De acordo com Nildo Cardoso, da Superintendência de Agricultura e Pecuária, a intenção é valorizar a produção local e escoar a produção sem a presença de atravessadores, gerando, é claro, lucro aos pequenos produtores. "Garantimos que os alimentos sejam realmente produzidos no município e orientamos na produção, além de assegurarmos maior controle de qualidade", conta o superintendente.

Em Cordeiro, a Feira do Produtor Rural é realizada todos os domingos no Parque de Exposições Raul Veiga e conta com a participação de produtores da própria cidade e de municípios da região. Só que além de verduras, legumes e hortaliças, há diversos outros produtos. "É possível comprar, por exemplo, iguarias da culinária árabe (homus tahine, quibe assado e frito, abobrinha recheada), tapioca de variados sabores, pastéis artesanais, doces em compotas e muito mais", avisa o secretário de Agricultura, Márcio Sauerbronn.

COSTA VERDE

A cidade de Angra dos Reis tem duas feiras de pequenos produtores. Diariamente acontece na Praça Zumbi dos Palmares, no Centro. Semanalmente, no distrito Parque Mambucaba. Também na Praça Zumbi dos Palmares acontece todas as semanas a Feira Orgânica e Cultural de Angra dos Reis, criada em 2017. Segundo o secretário de Agricultura, Aquicultura e Pesca, Wagner Junqueira, as feiras geram renda. "Elas garantem o consumo de alimentos saudáveis, livres de produtos químicos que causam mal à saúde", ressalta Wagner Junqueira.

Já em Mangaratiba são realizadas duas feiras. Elas acontecem às terças, sextas e sábados na Praça Robert Simões, no Centro, e no distrito da Praia do Saco. Conforme o secretário de Agricultura e Pesca, Adalberto Basílio, a prefeitura pretende levar as feiras para os outros cinco distritos. "A feira é importante para a geração de renda, resultando em agregação de valor e redução dos preços para os consumidores locais", avalia o secretário.

SUL FLUMINENSE

No município de Nova Friburgo, a feira agroecológica acontece todas as semanas no distrito de Lumiar. Há também nos bairros de Olaria e Vila Amélia, além do Centro, com produtores orgânicos e pequenos agricultores, às quartas. "Os consumidores se sentem mais confiantes em consumir um produto em que a origem é conhecida e rastreável", salienta Miguel Schuenck Ribeiro, secretário de Agricultura.

Diversidade na produção agrícola

Na cidade de Paty do Alferes existe a Feira Agroecológica, que acontece na Praça George Jacob Abdue  aos sábados, das 8h às 13h. Com um total de 24 produtores da agricultura familiar, ela foi criada para diversificar a produção de alimentos, que anteriormente ficava restrita à produção de tomate. "A feira nasceu como estímulo à prática de culturas diversificadas na região e transição para métodos mais sustentáveis de plantio, tendo como principal objetivo a mudança do agricultor tradicional para o orgânico", observa o secretário de Agricultura Thiago Peralta. 

Em Guapimirim são duas as feiras. Aos sábados, na Praça da Emancipação, no Centro, das 8h às 13h. Aos domingos, no bairro Vale das Pedrinhas, de 8h às 12h. Já Petrópolis mantém feiras na Praça 14 Bis, no Centro Histórico, e nos terminais rodoviários de Itaipava, Bingen e Corrêas, de segunda a sábado. No Hortomercado de Itaipava, oito dos 38 estandes vendem exclusivamente produtos orgânicos, de sexta a domingo.

Fonte O Dia

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Legumes, verduras e hortaliças, saiba qual a diferença

O CeasaCompras.com e a Ceagesp ensinam a você como diferenciar esses alimentos tão importantes em nossa cozinha.

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Você pode não saber (até agora) mas existem diferenças entre legumes, verduras e hortaliças. Com a grande variedade de alimentos disponíveis fica mesmo fácil confundir e misturar os nomes.

Hortaliça é a categoria que abrange legumes e verduras. Assim são chamados os alimentos cultivados em hortas para consumo próprio ou em larga escala. As hortaliças são ricas em vitaminas, como vitamina A, C e do complexo B e em sais minerais, como potássio, ferro, cálcio e fósforo. 

Entre as hortaliças estão: aspargos, tomates, brócolis, cenouras, etc. Estima-se que 90% desse tipo de alimento sejam formados por água. Por isso, o consumo de hortaliças é muito nutritivo.

Verdura é o termo que representa os alimentos verdes como alface, couve, agrião, salsa, salsão, chicória, etc. Já os legumes pertencem as famílias das leguminosas que são produtos salgados. Deles aproveitamos os frutos e descartamos as folhas. Entre os legumes estão o feijão, a ervilha, a vagem e a lentilha, além de outros. 

Além dessas características, existem algumas variedades de legumes e verduras:
Bagas, por exemplo, pimentão e berinjela;
Bulbos conhecidos são cebola e alho;
Couve: algumas são a couve-flor e o brócolis;
Inflorescência, como o nome sugere, apresenta o formato de flor. Temos a alcachofra e a couve-flor de exemplos;
Abobrinha e pepino são exemplos de peponídeos;
Raízes: rabanete, batata e mandioca são alguns exemplos desse tipo.

Todos esses alimentos fazem um grande bem a saúde, combatem doenças e dão mais sabor ao prato. Aproveite as ofertas do Varejão da CEAGESP para levar vários para casa:
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Alerta vermelho para as Ceasas

Brasileiro compra mais em atacarejo que em supermercado. Esta notícia deveria ser analisada pelos comerciantes, principalmente aqueles que têm grandes lojas dentro das centrais de abastecimento, onde vendem de tudo. Muitos parecem que estão parados no tempo, como acontece no Rio de Janeiro, a espera de uma espécia de solução mágica.  Vejam essa matéria publicada pelo Estadão, de São Paulo.

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Segundo a Nielsen, 46,4% dos brasileiros fazem compras em atacarejo; formato já havia superado hipermercados em 2015. Os atacarejos estão avançando em venda sobre os hipermercados.

O formato “atacarejo” (atacado que atende o consumidor final) ultrapassou, pela primeira vez na história, o segmento de supermercados no hábito dos brasileiros. De acordo com pesquisa feita pela consultoria Nielsen, apresentada durante lançamento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), que reúne as grandes do atacarejo, 46,4% dos domicílios fazem compras em lojas desse formato. No ano passado, o formato já havia superado os hipermercados.

De acordo com o estudo, que considerou o período de janeiro a setembro, 415 mil famílias abandonaram os hipermercados este ano. A explicação, de acordo com a diretora da Nielsen, Daniela Toledo, é a busca dos consumidores por menores preços.

O atacarejo é o único tipo de loja que continua observando crescimento no volume de produtos vendidos este ano, de acordo com os dados do levantamento. As vendas em volume cresceram 14,4% entre janeiro e setembro de 2016 na comparação com igual período do ano passado enquanto os outros tipos de varejo juntos tiveram uma queda de 4,2% nas vendas em volume.

Parte da explicação para o crescimento é que o atacarejo vem investindo pesado em abertura de novas lojas. Em 2016, a Nielsen calcula que um terço do crescimento de vendas possa ser explicado pela abertura de novas unidades.

Esta tendência, porém, avaliou Daniela, tende a diminuir conforme o formato se torna mais maduro, com uma participação já relevante no consumo das famílias.

Avanço. No curto prazo, no entanto, as redes têm mantido os planos de expansão. O Atacadão, que pertence ao Carrefour, vai encerrar o ano com 12 inaugurações, segundo seu presidente, Roberto Müssnich. A expectativa é manter um ritmo parecido em 2017.

No Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), o ano se encerra com 13 inaugurações. Para 2017, serão de 6 a 8 lojas novas, além de 15 pontos de venda que vão deixar de ser hipermercados Extra para virarem atacarejos.

A rede Roldão também tem planos para expandir no próximo ano. Segundo seu presidente, Ricardo Roldão, serão ao menos seis inaugurações em 2017, fazendo a rede chegar a 36 pontos de venda.

Para Roldão, que também preside a entidade que representa o segmento, as vendas em volume de produtos devem avançar num patamar de dois dígitos em 2017. Também conhecido como “atacado de autosserviço”, o setor tem crescido a um ritmo de 14% ao ano.