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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Chineses e franceses estão de olho no potencial agrícola brasileiro

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O alerta foi dado pelo presidente da Brastece e da Acegri (Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir de Lemos durante encontro dos dirigentes das ceasas realizado em Minas Gerais.

A CeasaMinas sediou nos dias 1 e 2 agosto mais uma edição do Encontro Nacional da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). Na abertura do evento, ocorrida na quinta-feira, o presidente da CeasaMinas, Guilherme Brant, declarou que o encontro representa uma oportunidade de diálogo e de aprendizado entre dirigentes de Ceasas, técnicos, produtores rurais, comerciantes e demais lideranças ligadas ao abastecimento. A reunião é realizada em parceria com a Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes e Entrepostos de Abastecimento (Brastece).

“Gostaria de pedir licença ao presidente da República e à ministra da Agricultura para declarar Contagem a cidade nacional do abastecimento nesses dois dias”, destacou o presidente.

Em seu discurso, o vice-presidente da Abracen, Johnni Hunter Nogueira, lembrou que as Ceasas enfrentam muitos problemas similares, o que torna o encontro um meio para se buscar soluções conjuntas para os mercados.

De olho

Já o presidente da Brastece, Waldir Lemos, pontuou que a relação entre os dirigentes das Ceasas e os comerciantes tem sido aprimorada ao longo dos anos. “Hoje em dia, os presidentes das Ceasas não nos veem mais como inimigos, mas como parceiros”, disse. Ele considerou ainda a necessidade de o país estar atento a seu potencial no abastecimento agroalimentar. “Os chineses e os franceses estão de olho nesse potencial”, ressaltou.

A secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa/MG), Ana Maria Soares Valentini, elogiou a parceria que o governo mineiro tem mantido com a CeasaMinas. “Costumamos dizer que produzir é facil e vender é que difícil”, afirmou a secretária, ao destacar o papel da central de abastecimento como canal de comercialização dos produtores. Os Mercados Livres do Produtor (MLPs) são unidades gerenciadas pela CeasaMinas em Minas Gerais, a partir de um convênio com o governo estadual.

O deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB/MG) anunciou, durante o evento, o trabalho que vem sendo feito no Legislativo para manter os benefícios da Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/1996) para a agricultura. A Lei Kandir prevê a isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as exportações de produtos primários, como itens agrícolas, semielaborados ou serviços. Segundo ele, a retirada desse benefícios poderia reduzir a participação da agricultura no Produto Interno Bruto (PIB).

Transformação que gera resultados

Tarsia Gonzalez, psicóloga e presidente do Conselho de Administração da Transpes, foi a primeira palestrante da manhã, no dia 1. Em sua apresentação, intitulada “Transformação que gera resultados”, ela explicou os requisitos necessários ao bom líder. “Para ser líder, deve-se acreditar em si mesmo, ser dono de suas emoções e autor de sua própria história”.

Segundo Tarsia, é necessário compartilhar os ensinamentos sem medo e criar sucessores que sejam parceiros, entendendo que a liderança não é um caminho solitário.

A advogada e coach Andreia Oliveira citou o filósofo Sócrates para lembrar que todos precisam fazer uma avaliação da sua própria vida de modo a enxergar situações óbvias mas que ainda não percebemos. Como, por exemplo o fim próximo de um casamento ou o definhamento da empresa em que trabalham.

O CEO do grupo Super Nosso, Euler Fuad, também foi um dos palestrantes. Ele destacou o papel fundamental que a CeasaMinas teve em seu crescimento profissional. Após a morte do pai, Euler, sua mãe e seu irmão viraram sócios na empresa da família. Percebendo que a empresa iria falir, Euler abriu uma loja na CeasaMinas nos anos 90.

De fato, a empresa que ele tinha com a mãe e com irmão faliu ao mesmo tempo em que a loja na CeasaMinas crescia. Euler comprou a empresa quebrada e pagou as dívidas. “A pujança da Ceasa ajudou a me movimentar, criar um fluxo de caixa para honrar os compromissos feitos pelo meu irmão”, destacou Euler expressando sua gratidão pela CeasaMinas. Hoje, o grupo Super Nosso conta com 51 lojas, sendo 34 supermercados e 17 atacarejos.

Automatização nas ceasas

“Inserção Digital na Ceasa com Y-Bot” foi o título da apresentação de Marcelo Gomes, sócio-proprietário Yes Tecnologies, que aconteceu no segundo dia do encontro. Ele apresentou um modelo de automatização de atendimento possível de ser implantado em centrais de abastecimento. Por meio desse sistema, um robô auxilia o usuário na busca por diferentes tipos de informação relacionadas à empresa.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Tangerina Ponkán entra em safra

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Na Ceasa do Grande Rio a caixa com 25 kg estava sendo negociada entre R$ 25 e R$ 30.

Uma das frutas preferidas dos mineiros entrou em safra neste mês de maio. É a tangerina ponkán que deverá permanecer disponível nas gôndolas dos supermercados até o final de setembro. Ao comprar a fruta, prefira as mais pesadas, firmes, de cor brilhante e intensa, sem sinais de amolecimento.

A tangerina ponkán pode ser conservada em geladeira por até três semanas. A fruta é recomendada para quem quer emagrecer, por ter poucos carboidratos e calorias. A tangerina ponkán é ainda uma excelente fonte de vitamina C.

Ao consumir a fruta, é bom ingerir também o bagaço, que ajuda no funcionamento do intestino. A tangerina pode ser consumida in natura, em forma de suco ou mesmo de maneiras diferentes, como o licor.

Ceagesp: maracujá e batata doce entre 27 alimentos mais em conta

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Não mudou muita coisa da semana passada para cá em boa parte das Ceasas em relação a preços. 

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
 
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Maracujá azedo, banana nanica, mamão formosa, laranja lima, manga tommy, tangerina poncam, abacate fortuna, caqui rama forte, abacate quintal, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, batata doce rosada, abóbora moranga, berinjela, mandioca, repolho verde, salsa, alface crespa, alface lisa, acelga, nabo, milho verde, manjericão, coco seco e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga palmer, pera importada, melancia, maracujá doce, figo roxo, caqui guiombo, laranja pera, mexerica rio, carambola, uva niágara, uva itália, chuchu, beterraba, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, agrião, brócolis ninja, cenoura com folha, beterraba com folha.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Banana prata, manga hadem, mamão papaya, caju, caqui fuyu, melão amarelo, pinha, maçã fuji, maçã importada, abóbora seca, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, abóbora seca, pimentão vermelho/amarelo, tomate, inhame, mandioquinha, pepino japonês, cenoura, vagem macarrão, quiabo, coentro, espinafre, rabanete, couve manteiga, brócolis comum, repolho roxo, salsão, alho argentino, alho nacional, cebola nacional e batata lavada.


sábado, 18 de maio de 2019

Ceagesp e Ceasa Rio querem trabalhar em conjunto

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As duas maiores centrais de abastecimento de alimentos dos país, sendo que a primeira é federal - e maior da América Latina -, e a segunda administrada pelo estado do Rio de Janeiro.

O presidente da CEAGESP, Johnni Hunter Nogueira, esteve na quinta-feira, 16/5, visitando a CEASA do Rio de Janeiro, onde foi recebido pela presidente da Ceasa/RJ, Bianca de Carvalho, pelo presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa/RJ (Acegri), Waldir de Lemos, e pelo subsecretário de Abastecimento da cidade do Rio de Janeiro, Lauro da Fonseca.

Após a recepção, os visitantes conheceram as instalações do mercado, o Banco de Alimentos da CEASA/RJ e conversaram sobre temas relevantes para o setor como segurança alimentar, abastecimento, logística de cargas e desperdício de alimentos. Abordaram também sobre a possibilidade de parcerias entre as duas centrais na criação de projetos que melhorem o aproveitamento da matéria-prima e atenda as instituições.

Hunter, que também é vice-presidente da ABRACEN, tem buscado a integração entre a CEAGESP e os demais Ceasas, pois acredita que o compartilhamento de ideias pode trazer benefícios para todos no que diz respeito ao fomento da produção nacional e da geração de renda.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Veja como identificar bacalhau de verdade

     
     

Você ainda não sabe escolher o melhor pescado? A Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro ensina a escolher bacalhau verdadeiro para a Semana Santa. Não caia nas armadilhas e nem compre bacalhau importado da China. Só compre o da Noruega ou importado do Porto (Portugal). Há informações que o pescado chinês não é de confiança.

O pescado salgado seco é elaborado com peixe limpo, eviscerado, com ou sem cabeça e tratado pelo sal (cloreto de sódio). Nessas características, existem cinco espécies comumente comercializados, mas apenas duas delas consideradas bacalhau: o gadus morhua (Cod) e o gadus macrocephalus.

Veja como identificar:

Gadus morhua (Cod) – É o bacalhau do Atlântico Norte, também conhecido no Brasil como bacalhau do Porto ou Porto Morhua. Normalmente é feito do peixe maior, mais largo e com postas mais altas, apesentando coloração palha e uniforme, quando salgado e seco.

Gadus macrocephalus – É o bacalhau do Pacífico, conhecido como bacalhau Portinho ou Codinho. É muito semelhante ao primeiro, mas não se desmancha em lascas. É fibroso e não tem o mesmo paladar.

As demais espécies de pescado salgado seco são saithe, ling e zarbo.

Saithe – Tem musculatura mais escura e sabor mais forte.

Ling – É bem claro e mais estreito que os demais. Tem um bom corte e é muito apreciado no Brasil.

Zarbo – Mais popular e geralmente menor que as demais espécies, com lascas mais duras.
O que deve ser observado por comerciantes e consumidores

As medidas começam na distribuição dos produtos, que não devem ser recebidos se apresentarem alterações.

Na coloração – Manchas rosadas ou vermelhas ou pontuações de tonalidade marrom, indicativo de contaminação por bactérias e/ou fungos e de excesso de umidade.

Na textura – Peças amolecidas e/ou limosas, indicando aumento de umidade e proliferação de bactérias deteriorantes, nem sempre visível, mas perceptível ao tato.

No odor – Cheiro estranho que indica contaminação e/ou início de putrefação.

No aspecto em geral – Presença de corpo estranho (larvas ou outras contaminações físicas).

Ervilha torta: ela reduz o colesterol e combate a hipertensão arterial

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Originária da Ásia Central, a ervilha torta é um vegetal rico em vitaminas do complexo B, contém propriedades analgésicas e ainda estabiliza os níveis de açúcar no sangue. Conheça mais sobre o vegetal:

A ervilha torta é caracterizada por ser uma vagem que pode ser consumida mesmo após passar do ponto de maturação, com comprimento de 3 a 7 centímetros e sabor mais doce e suave quando comparada à ervilha enlatada que a maioria das pessoas consome.

A vantagem do legume é que ele pode ser integralmente consumido, e de diversas formas: in natura, cozido, ao vapor e até assado. Seu sabor doce e suave se intensifica de acordo com o tipo de preparo.

A ervilha torta é rica em vitamina C, fibras, ferro, zinco e uma das principais fontes dos aminoácidos necessários ao corpo. A junção destas propriedades faz com que o legume tenha ação anti-inflamatória, antioxidante, diminui a pressão arterial e reduz o colesterol. Tudo isso aliado a grande quantidade de betacaroteno, flavonoides e ômega 3 presentes nos alimentos de coloração verde-escura.

Encontrado com maior oferta entre os meses de maio a outubro, em 2018 deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 1.937 toneladas de ervilha torta, provenientes principalmente das cidades de Senador Amaral – MG, Pedra Bala – SP, Guapiara – SP, Ribeirão Branco – SP, Tuiuti – SP e Camanducaia – MG. No dia 15/4, o produto estava sendo comercializado no atacado a um preço médio de R$ 6,87/kg.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

CeasaMinas - Preço de hortigranjeiros se recupera em setembro


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O grupo dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, apresentou alta de 6% no preço médio entre setembro e agosto, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. O aumento, entretanto, pode ser visto como uma recuperação de preços, uma vez que vários produtos encontravam-se com valores muito baixos nos últimos meses.

Também contribuiu para a oscilação, o início da entressafra de determinados alimentos, o que reduziu a oferta deles no mercado. Mesmo com o aumento no preço médio do grupo, o consumidor ainda pode encontrar várias opções para fazer economia na hora de comprar hortigranjeiros.

No setor das hortaliças (legumes e verduras), a alta no preço médio foi de 2,9%, influenciada principalmente pelas variações do chuchu (50,7%); pepino (48,1%); berinjela (34,7%); repolho (25,9%); inhame (20,6%) e batata (11%).

Entre os fatores que contribuíram para alguns desses aumentos estão as temperaturas mais baixas em regiões produtoras, o que diminuiu a oferta e pressionou os preços.
Alguns desses produtos, apesar das altas, continuam boas opções de economia, a exemplo do repolho, batata, mandioca e cenoura.

Das hortaliças que apresentaram quedas de preços, destacaram-se o quiabo (-20,9%); cebola (-18,7%); alface (-11,6%); milho verde (-6,9%); beterraba (-1%) e tomate (-0,9%), estando todos em situação favorável ao comprador.

Frutas

No setor das frutas, o aumento do preço médio foi de 9,2%. Uma das causas é a alta da demanda, muito comum no mercado de frutas com a chegada do calor. Foram destaques das altas, o limão tahiti (74,1%); mamão formosa (31,9%); tangerina ponkan (28,1%); banana nanica (23,7%); melancia (23,7%); goiaba (16,3%) e laranja pera (5,2%).

Entre as frutas com reduções de preços, estão o morango (-9,1%); manga (-2,6%) e o abacate (-0,9%), todos com situação favorável ao consumidor. Merecem ser destacadas também algumas mercadorias que, mesmo não apresentando quedas de preços, constituem boas dicas de economia. É o caso do abacaxi, que fechou setembro a R$ 2,27/unidade no atacado; banana prata (R$ 1,18/kg); mamão havaí (R$ 1,90/kg); melão amarelo (R$ 1,61/kg); e uva niágara (R$ 5,35/kg).

Ovos
Já o setor de ovos manteve os preços baixos, em consequência principalmente da grande oferta no entreposto de Contagem.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Ceasas vão receber apoio europeu

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Na última quinta-feira, 13/9, o presidente da CEAGESP Johnni Hunter Nogueira recebeu a visita de Rui Paulo Figueiredo, CEO do grupo SIMAB, empresa pública portuguesa prestadora de serviços para revitalização e modernização de mercados abastecedores e municipais.

Na ocasião, Rui apresentou um panorama sobre as centrais de abastecimento brasileiras firmando o apoio do grupo europeu para futuras ações das duas entidades.

Também fez parte do encontro, Waldir de Lemos, o presidente da BRASTECE (Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento).

Acompanhado por Johnni, Rui visitou o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) e o Banco CEAGESP de Alimentos (BCA).

segunda-feira, 11 de junho de 2018

SP: Preços dos alimentos recuaram 3,46% em maio

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O Índice de Preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com baixa de 3,46% em relação ao mês anterior. Volume comercializado acumulado no ano cai 4%. A quantidade de chuvas ficou abaixo da média histórica para o período. Mesmo assim, o setor de verduras apresentou expressiva baixa, compensando, em parte, a forte alta de abril, quando subiu 47%. O único setor que registrou alta de preços foi o de diversos, com destaque para cebola e batata, diretamente influenciados pela greve dos caminhoneiros.

Em maio, o setor de frutas registrou baixa de 1,18%. As principais baixas ocorreram nos preços dos mamões havaí (-36,7%) e formosa (-32,1%), da laranja lima (-20,5%), do caju (-20,4%) e da atemoia (-15,8%). As principais altas ocorreram com o limão taiti (82,1%), com o maracujá azedo (43,1%), com a pera estrangeira pack’s triumph (25,1%), com a melancia (19,2%) e com ameixa estrangeira chilena (14,6%).

O setor de legumes registrou baixa de 4,71%. As principais baixas ocorreram com a berinjela japonesa (-32,2%), com os pimentões amarelo (-25,4%), vermelho (-19,4%) e verde (-18,5%), com o pepino japonês (-20,9%), com o jiló (-20,4%) e com a ervilha torta (-19,7%). As principais altas ocorreram com os preços da beterraba (41,0%), do maxixe (9,2%), da batata doce rosada (8,0%), da mandioquinha (5,2%) e do quiabo (4,7%).

O setor de verduras apresentou expressiva baixa de 22,59%. As principais baixas ocorreram com o coentro (-55,0%), com os brócolis ramoso (-39,1%) e ninja (-27,3%), com a couve-flor (-38,4%), com as alfaces crespa (-37,5%), lisa    (-34,4%) e americana (-29,0%), com a salsa (-36,8%) e com a rúcula (-35,1%). As principais altas ocorreram com os preços do salsão (15,7%), do orégano (15,0%) e do repolho (14,6%).

O setor de diversos (cebola, batata, alho, coco seco, ovos) apresentou forte alta de 7,47%. As principais altas ficaram por conta da cebola nacional (29,9%), da batata beneficiada (27,4%), do alho nacional (10,0%) e da batata comum (9,4%). As baixas ocorreram apenas nos preços dos ovos brancos (-2,1%), e do alho estrangeiro chinês (-1,8%).

O setor de pescados teve baixa de 2,22%. As principais baixas ocorreram com a lula congelada (-21,4%), com a pescada (-15,6%), com o cascote (-13,9%), com a abrótea (-13,5%) e com a anchova (-11,8%). As altas foram registradas apenas com o salmão (8,0%) e com o atum (7,6%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, nos cinco meses deste ano, 1.323.097 toneladas, ante 1.378.280 toneladas negociadas no mesmo período de 2017. Decréscimo de 4,0%, influenciado, principalmente, pela greve dos caminhoneiros ocorrida nos últimos dias do mês. Os setores de frutas, legumes e diversos foram os que mais reduziram o montante comercializado. O volume totalizado no mês foi de 223.723 toneladas, registrando uma queda expressiva da ordem de 22,7% em comparação a maio de 2017, quando atingiu 289.641 toneladas.

O Índice CEAGESP fechou o mês de maio com baixa de 3,46%, apesar de algumas elevações de preços pontuais durante a greve dos caminhoneiros, notadamente de produtos vindos de outros estados como abacaxi, mamão, melão, melancia, batata, cebola, entre outros. No acumulado do ano, temos alta de 4,0%. Para este mês de junho, prevemos a continuidade da redução nos preços devido ao abrandamento do calor nas plantações e a normalização do abastecimento do mercado.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.


terça-feira, 13 de março de 2018

CeasaMinas: Preço médio de hortigranjeiros em queda

No entanto, o estudo econômico feito todos os meses pela central de abastecimento mineira, diz que apesar do cenário meio favorável ainda exige atenção do consumidor. Os ovos tiveram aumento de 20,5% nos preços por conta da Quaresma.

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O grupo de hortigranjeiros, que inclui frutas, hortaliças, apresentou queda de 3,2% no preço médio em fevereiro em relação a janeiro, no atacado do entreposto de Contagem. A redução foi verificada mesmo com volume ofertado sendo 10,3% menor. O consumidor, entretanto, deve ficar atento pois, apesar do preço inferior, a situação de muitos produtos ainda é instável, em razão das más condições climáticas comuns nos primeiros meses do ano, o que pode elevar os preços.

A redução do preço médio de hortigranjeiros em fevereiro pode ser explicada em parte pelas altas expressivas principalmente das hortaliças em janeiro, base de comparação. Além disso, fevereiro foi marcado por feriados e dias atípicos, o que acabou por reduzir a demanda.

No grupo das hortaliças, que ficou 6,6% mais barato, os produtos que mais se destacaram nas quedas de preços foram a abobrinha italiana (-24,8%); pepino (-18,2%); quiabo (-15,6%); berinjela (-15,6%); batata (-13,1%) e tomate (-11,7%).

Entre os que ficaram mais caros em fevereiro, estão a cebola amarela (37,8%); moranga híbrida (29,3%); beterraba (12,4%); couve-flor (9,6%) e mandioca (7,3%).

Frutas

No grupo das frutas, que ficou 3% mais barato, entre os destaques das quedas estão produtos em início ou em plena safra, a exemplo da goiaba (-28,6%); abacate (-26,6%); limão (-24,4%); mamão havaí (-21,6%); melão (-12,6%) e mamão formosa (-7%).

A banana prata, apesar da queda de 20,9% no preço em fevereiro, vem apresentando altas de preços neste mês de março, o que exige atenção do consumidor.

Das frutas mais caras, os destaques foram a manga (8,1%); laranja (4,2%) e a maçã nacional (18,6%). A boa notícia para o consumidor é que esta última, entretanto, vem apresentando redução de preço neste mês de março, por conta dos grandes volumes ofertados.

Ovos

Já os ovos ficaram no mês passado 20,5% mais caros, em razão da queda de 10,6% na oferta e do aumento da demanda, típico do período da Quaresma.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Verduras vendidas a centavos na Ceasa do Rio

Na semana passada uma faceamiga, Mari Andrade, reclamou dos preços cobrados pelas verduras em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Então, saímos em campo para ver o que estava acontecendo e registramos o de sempre: especulação nos preços, abuso praticado por comerciantes.  Basta ver os preços publicados pela diretoria técnica na Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, na Zona Norte da cidade.

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Muitas das verduras, se fossemos separar por moles, seriam vendidas a centavos, o que não ocorre. Tem verdura que o comerciante consegue até 1.000% na venda direta ao consumidor.  Por exemplo, a hortelã, 10 moles que são vendidos por R$ 3 apenas. Quanto custa na feira, no sacolão, no supermercado? R$ 1? R$ 2 a unidade? E o preço do manjericão? Cerca de 30 moles são vendidos por R$ 2, apenas. Veja o restante da lista dos preços e se defenda do comércio ganancioso:

Agrião, 25 moles (R$ 0,70); Aipo/salsão, seis moles (R$ 15),  Alcachofra, dois quilos (R$ 10), Alecrim, 15 moles (R$ 2), Alface crespa ou lisa, 18 unidades (R$ 10), Alho-poró, 12 unidades (R$ 15); Cebolinha (R$ 1), Salsa (R$ 2); Coentro, 10 unidades (R$ 8); Couve comum, 10 unidades (R$ 8); Couve-flor, oito unidades (R$ 25); Espinafre (R$ 1); Louro, 5 moles (R$ 4); Mostarda, 1 kg (R$ 1); Moyashi, pacote com meio quilo (R$ 5); Nirá, 1 kg (R$ 20); Repolho verde, 12 unidades (R$ 20); Rúcula, 5 moles (R$ 4); Taioba, 1 kg (R$ 3).

Se você for comprar direto na Ceasa do Irajá, os melhores dias são nas terças e quintas-feiras, no pavilhão 31 ou na localidade conhecida como pedra. O acesso é servido por trem comum, Metrô e ônibus.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Milho verde mantém queda de preço na CeasaMinas

O consumo dos seus grãos é uma arma contra o diabetes tipo 2 e a hipertensão arterial. Na sexta-feira o preço do quilo foi fechado na Ceasa mineira a R$ 0,63. Uma boa notícia é que os preços do milho verde estão em baixa em boa parte do país.

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A primeira imagem que vem à mente de muitos ao mencioná-lo são as tradicionais festas de junho e julho. Entretanto, é no início do ano que o milho verde apresenta a melhor opção para o consumidor que deseja economizar. No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, a hortaliça alcançou ao fim da primeira quinzena deste mês o menor preço desde maio do ano passado, ficando, em média, em R$ 0,74/kg. No fechamento do dezembro, o preço do milho verde (R$ 0,87/kg) foi 25% menor do que em novembro (R$ 1,16/kg) e 6,5% inferior ao dezembro de 2016.

“Neste período de safra estamos trazendo de 800 a mil sacos (18kg cada) por semana. O preço é baixo e a oferta é boa”, afirma Lucas Monteiro Campos, produtor de milho verde junto com o pai no município de Igarapé (MG), a cerca de 50 quilômetros da capital. Na área onde comercializam no Mercado Livre do Produtor de Contagem (MLP) na CeasaMinas, eles vendem o produto em sacos e em caixas de madeira.

“Nosso milho vendido na caixa é melhor selecionado que no saco. O produto já vem classificado, o que permite ao dono do sacolão expor melhor a mercadoria, além de menos perdas. O milho já chega todo homogêneo e isso valoriza o produto na banca”, explica.

Ele aposta também na garantia de oferta regular da hortaliça durante o ano inteiro como forma de conquistar a clientela no MLP. “O pessoal do sacolão ou do supermercado precisa do produto de qualidade o ano inteiro, não só na safra”.

A dica de Campos ao consumidor na hora de escolher o milho verde é verificar o estado da palha: deve estar sem amassados, fungos, nem esbranquiçada ou ressecada.

Dispensa de irrigação

Já o produtor rural José Carlos Pereira, do município de Divinópolis (MG), a 120 quilômetros da capital, explica que a cultura do milho verde se desenvolve melhor em condições de calor e umidade. Por isso, na época das chuvas, a safra dispensa irrigação, o que reduz os custos.

Pereira ressalta, entretanto, que isso não se traduz em uma renda maior para o produtor. “O custo é mais baixo agora mas por outro lado, o preço não reage. Na época em que milho verde está mais caro, no período das festas juninas e julinas, o preço aumenta, mas o custo é maior pela necessidade de irrigarmos. Então uma coisa é compensada pela outra”, explica ele.

Pelos cálculos do produtor, o custo final de cada saco, entre a produção e a venda no MLP, fica em R$ 9,46/kg sem irrigação, bem próximo dos R$ 10 cobrados por ele no MLP, nesse dia 18/1.

O milho dele também é vendido fracionado e pré-embalado (resinado) a R$ 10 a dúzia, o que, de acordo com Pereira, garante boa durabilidade de cinco dias ao alimento.

Procedência

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, os municípios mineiros foram responsáveis por praticamente 100% da oferta de milho verde no entreposto de Contagem em 2017, com destaque para as microrregiões de Belo Horizonte e Sete Lagoas. O município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, liderou a oferta, com participação em 19,8% do volume total no ano passado, com 2,2 milhões de quilos.

Benefícios contra o diabetes

No campo dos benefícios nutricionais, um estudo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, publicado em 2007, demonstrou que o consumo de grãos de milho pode auxiliar no tratamento de diabetes tipo 2, sendo ainda efetivo contra a hipertensão devido à presença de fitoquímicos. Tais substâncias, segundo a pesquisa, poderiam regular a absorção e liberação de insulina no corpo, o que pode reduzir a chance de picos em pacientes diabéticos e ajudá-los a manter um estilo de vida normal.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

EXCLUSIVO : Ceasas fecham 2017 com prejuízo astronômico nas vendas

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A queda, no balanço final do ano, chegou a 36,3%, se comparado à 2016, causando prejuízos enormes aos comerciantes. No Rio, o supermercado Karapito, um dos maiores da Ceasa do Irajá, na Zona Norte da capital, fechou suas portas antes de dezembro. Por falar em dezembro: este foi o pior mês em vendas se comparado ao ano passado.

Por Jorge Lopes

O Blog CeasaCompras, em novembro passado, já tinha alertado para a tragédia que foram as vendas registradas pelas centrais de abastecimento do país em boa parte do ano de 2017.  E dizia, que o balanço final apresentaria uma queda vertiginosa, o que indicava que o brasileiro estaria deixando de se alimentar direito. Se a Ceasa não vende é por que o consumidor final não compra: a matemática é simples. Apenas o governo não percebe.

Em 2016, as centrais venderam R$ 32.955.662.611,13; em 2017, como avisamos, as Ceasas fecharam o balanço de vendas em R$ 21.039.241.747,79, de acordo com balanço final divulgado pela Conab ( Companhia Nacional de Abastecimento), empresa ligada ao Ministério da Agricultura. A diferença entre 2016 e 2017 é de R$ 11.916.420.863,24. 

O mais grave, se não houve algum erro de planilhas enviadas à Conab, é constatar que dezembro passado, se comparado a igual mês do ano passado, foi o pior de todos os tempos: as Ceasas venderam apenas R$ 833.241.821,025. Em dezembro de 2016, as centrais venderam R$ 2.755.222.267,48.

De quem é a culpa? 

Na realidade, a falta de empregos que levou milhões de brasileiros para a miséria por conta de erros dos governos do PT, principalmente ( Lula e Dilma), e do PMDB, que também tem grande culpa nessa situação - sem contar os partidos de apoio nos dois governos, Dilma e Temer.  Em nossa avaliação, o que ocorreu foi o efeito "bola de neve": os brasileiros começaram a comprar apenas o necessário. Pelo menos aqueles que nós não vimos disputando a tapas televisores na Black Friday.

A queda na inflação festejada pelo governo federal está aí: o povo tá endividado e não está comprando alimentos. Por isso os alimentos foram o alicerce nessa queda: não tem compra, não tem demanda, não tem inflação. Simples assim.

Palavra do Banco Central

Queda 'maior que prevista' no preço dos alimentos explica inflação abaixo da meta em 2017, diz BC. Presidente do BC, Ilan Goldfajn, enviou carta ao ministro da Fazenda para justificar resultado da inflação em 2017, que foi de 2,95%, abaixo do piso de 3% da meta. Assim era a chamada na maioria dos portais de notícia, como o G1, que dizia que " O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, publicou nesta quarta-feira (10/1) carta aberta encaminhada ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na qual explica que a inflação ficou abaixo do piso de 3% do sistema de metas em 2017 por conta da deflação de preços de alimentação no domicílio".

"Em 2017, a reversão da inflação nos preços dos alimentos no domicílio foi maior do que o previsto, tanto pelo Copom quanto pelos analistas do mercado", informou o presidente do BC, no documento. Essa foi a primeira vez que a inflação ficou abaixo do piso do sistema de metas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechou 2017 em 2,95%. Com isso, a inflação ficou abaixo do piso de 3% do sistema brasileiro de metas de inflação.

De acordo com a autoridade monetária, a inflação do subgrupo alimentação no domicílio encerrou 2017 com deflação (retração de preços) de 4,85%, a maior da série histórica do IPCA, que começa em 1989, e a primeira nesses itens desde 2006.

"Em vista desse comportamento excepcional dos preços dos alimentos no domicílio, decorrentes de choques fora do alcance da política monetária (como a oferta recorde de produtos agrícolas), o Banco Central do Brasil seguiu os bons princípios no gerenciamento da política monetária e não reagiu ao impacto primário do choque", informou o BC.

Tamanho do rombo nas vendas

Valores comercializados nas ceasas em 2017:

Janeiro - R$ 1.457.651.011,26;
Fevereiro - R$ 1.443.614.071,17;
Março - R$ 1.685.833;
Abril - R$ 1.333.903.378,96;
Maio - R$ 1.305.935.910,62;
Junho - R$ 1. 215. 466.340,26;
Julho - R$ 1.212.649.235,33;
Agosto - R$ 1.263.549.209,36
Setembro - R$ 1.023.128.756,24;
Outubro - R$ 1.081.280.501,26.
Novembro - R$ 1. 820.102.602,79.
Dezembro - R$ 833.241.821,025.

Valores comercializados pelas Ceasas em 2016

Janeiro -  R$ 2.906.546.492,76;
Fevereiro - R$ 2.951.012.943,93;
Março - R$ 3. 143. 830. 070,33;
Abril - R$ 3. 006. 842. 978,78;
Maio -  R$  3. 036. 521. 539, 67;
Junho - R$ 2. 875. 673. 603, 70;
Julho - R$ 2. 613. 845. 864, 16;
Agosto - R$ 2. 816. 836. 021, 14;
Setembro - R$ 2. 625. 151. 255, 57;
Outubro - R$ 2. 655. 873. 210, 95;
Novembro - R$ 2. 568. 286. 412, 66;
Dezembro - R$ 2. 755. 222. 267. 48

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CeasaMinas: queda de preços é destaque em balanço prévio

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Um balanço dos primeiros 20 dias de novembro revelou que o momento está favorável para o consumidor da maioria dos hortigranjeiros. O preço médio das frutas ficou 5,1% menor e o das hortaliças (legumes e verduras) 7% inferior em relação ao mesmo período de outubro, no atacado da CeasaMinas em Contagem. De modo geral, a melhoria da quantidade ofertada no entreposto foi o principal fator responsável pelas reduções de preços.

Entre os produtos com as maiores quedas de preços, está o chuchu (-38, 1%), cuja oferta passou por recuperação, após problemas climáticos que pressionaram o valor do produto em outubro. Também mereceram destaque na pesquisa a beterraba (-24,3%); melancia (-19,2%); banana prata (-16,1%) e tomate longa vida (-6,6%).

Vale destacar que o limão tahiti, apesar de ficar 25,1% mais barato no período, ainda não se encontra na melhor época para o consumidor. A safra da fruta concentra-se entre dezembro e junho, quando os preços são mais baixos.

Altas
Entre as altas, o destaque é o abacate (58,3%), que está em plena entressafra. A situação somente deverá se normalizar a partir de fevereiro, quando aumenta a oferta da fruta, com prolongamento da safra até setembro.

Dicas
Além dos produtos que apresentaram queda de preço, vale aproveitar ainda outras dicas de consumo, a exemplo da berinjela, milho verde, moranga híbrida, batata, cebola, abacaxi, banana nanica, manga, morango e pêssego.

Balanço de outubro

Os  preços  médios  praticados,  em  sentido  amplo,  sofreram redução de 4,8% relativamente a outubro/16 e acréscimo de 3,8% sobre setembro, aponta estudo publicado pela ceasa mineira. O estudo, divulgado sempre no mês seguinte ao analisado, objetiva expor as variações de oferta e preço dos principais produtos integrantes da cesta de comercialização na unidade Grande BH da CeasaMinas. Para tanto, é estabelecida uma comparação, de ambas variáveis, entre o mês de outubro de 2017 com os meses de outubro de 2016 e setembro último, finalizando com as perspectivas para o mês subsequente. 

A  unidade  Grande  BH  da  CeasaMinas  apresentou,  em  outubro  de  2017,  uma movimentação  de  quase  189  mil  toneladas  de  produtos.  O  volume  representa  um acréscimo  de  16,1%  em  relação  ao  comercializado  no  mês  anterior  e  8,4%  ante outubro de 2016.  Em que pese 2017 apresentar a segunda pior oferta para o mês de outubro desde 2008, o resultado marca a quebra em uma sequência de dois meses em que o volume comercializado é o menos expressivo, para o mês, desde aquele ano.  Os  preços  médios  praticados,  em  sentido  amplo,  sofreram redução de 4,8% relativamente a outubro/16 e acréscimo de 3,8% sobre setembro. 
                                          
A oferta de produtos pertencentes ao setor de hortigranjeiros apresentou crescimentos de 7,2% e 15% em relação ao mesmo mês do ano de 2016 e setembro de 2017. Os preços médios variaram positivamente em 2,2% em comparação com setembro último, porém oscilaram negativamente de 5,2% ante outubro de 2016. O setor foi responsável por  mais  de  71,8%  de  toda  a  comercialização  no  entreposto,  razão  pela  qual,  as análises se concentrarão no rol de produtos a ele pertencentes.  

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

EXCLUSIVO : Brasileiro parou de comer e 2017 será de prejuízo de bilhões para as Ceasas

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

A saga do menino Gabriel, que a poucos quilometros do centro de Poder do país desmaiou de fome quando ia para a escola, não ficou em vão para o Blog CeasaCompras.com.  Nós rompemos as análise econômicas sobre os balanços mensais de cada central de abastecimento do país e descobrimos o que tínhamos por suspeita: 2017 será marcado pela tragédia histórica nas contas das Ceasas, que irão amargar mais de 50% em prejuízos. Ou seja, se comparado à 2016, fica constatado que o brasileiro parou de comer, diminuiu os gastos com comida, e as ceasas venderam bem menos: algo em torno de bilhões de reais.

Um dos mais tradicionais mercados da Ceasa do Irajá (RJ) também é vítima das poucas vendas.
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Os números estão lá para serem consultados. Eles fazem parte de um balanço mensal sobre vendas e produtos movimentados nas centrais de abastecimento, as Ceasas, e são publicados pelo SISCOM (Sistema de Informações Setoriais de Comercialização) da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), empresa do governo federal.

No ano passado, as vendas nas centrais de alimentos tiveram um resultado que chegou a R$ 32.955.622.661,13, com três meses excepcionais (março, abril e maio) cujas as vendas ultrapassaram os R$ 3 bilhões em cada mês.  Depois, foi tangenciando queda: fechando o mês abaixo dos R$ 3 bilhões. Mas, ainda acima dos R$ 2,5 bilhões. 

Em janeiro de 2017, começou a desenhar-se a situação caótica que irá fechar o ano numa queda histórica nas vendas de alimentos no atacado. Naquele mês, as ceasas faturaram apenas R$ 1.457.651.011,26 ( em 2016, o valor obtido foi de R$ 2.906.546.492,76). Numa comparação dentro do histórico econômico de queda nas vendas ao atacado, outubro passado fechou em R$ 1.081.280.501,26, contra os R$ 2.655. 873.210,95, registrados em igual mês de 2016.

Numa soma total de vendas nos dez meses do ano, fazendo uma comparação entre 2016 e 2017, a diferença fica em R$ 14.606.343.559,43. Uma queda verificada de mais de 50%. É só fazer as contas: de janeiro a outubro de 2016, foram registrados pelas ceasas vendas de R$ 27.632.153.980,99, contra R$ 13.026.810.421,56, em igual período de 2017.

É bom lembrar que no ano passado as Ceasas faturaram R$ 32.955.662.661,13.

Veja um quadro comparativo, mês a mês, da tragédia que se abateu nas Ceasas, o que tá provocando a quebra de várias empresas distribuidoras. Muitas delas existiam há anos e não tiveram fôlego para suportar a queda nas vendas em 2017.

Valores comercializados nas ceasas em 2017:

Janeiro - R$ 1.457.651.011,26;
Fevereiro - R$ 1.443.614.071,17;
Março - R$ 1.685.833;
Abril - R$ 1.333.903.378,96;
Maio - R$ 1.305.935.910,62;
Junho - R$ 1. 215. 466.340,26;
Julho - R$ 1.212.649.235,33;
Agosto - R$ 1.263.549.209,36
Setembro - R$ 1.023.128.756,24;
Outubro - R$ 1.081.280.501,26.

Valores comercializados pelas Ceasas em 2016

Janeiro -  R$ 2.906.546.492,76;
Fevereiro - R$ 2.951.012.943,93;
Março - R$ 3. 143. 830. 070,33;
Abril - R$ 3. 006. 842. 978,78;
Maio -  R$  3. 036. 521. 539, 67;
Junho - R$ 2. 875. 673. 603, 70;
Julho - R$ 2. 613. 845. 864, 16;
Agosto - R$ 2. 816. 836. 021, 14;
Setembro - R$ 2. 625. 151. 255, 57;
* Outubro - R$ 2. 655. 873. 210, 95;
Novembro - R$ 2. 568. 286. 412, 66;
Dezembro - R$ 2. 755. 222267. 48

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Curta a Alface, esse potencial para a saúde

Hortaliça é saborosa, barata e faz bem para o organismo, além de estar com preços bem baixos nas Ceasas brasileiras.

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Sozinha ou acompanhada, a alface continua sendo um dos itens indispensáveis no prato de salada dos brasileiros. O preço acessível e a boa variedade, fazem desta hortaliça a dica especial de compra sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) para esta semana.

Segundo levantamento da SEDES, em 2016 deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) 48.620 toneladas de alface, provenientes dos municípios paulistas de Piedade, Ibiúna, Mogi das Cruzes, Cotia, Embu Guaçu, Atibaia e Santa Isabel. O preço médio no atacado é de R$ 0,55 o maço.

Nesta semana, a boa pedida é a alface crespa, a americana e a lisa. A primeira, rica em fibras, ajuda na digestão e no bom funcionamento do intestino e, embora seja semelhante à alface lisa, com folhas soltas, a crespa se diferencia por possuir pequenas ondas no topo das folhas.

A alface americana possui a cabeça compacta e arredondada e é muito usada em lanches pois se adapta ao calor de outros alimentos sem perder o sabor e a crocância. E a alface lisa, tem as folhas soltas, macias e delicadas, além de um sabor suave, porém, é recomendado comprar somente o necessário para evitar o desperdício.

Embora diferentes em suas características, todas possuem a mesma constituição nutricional: carboidratos, proteína vegetal, fibra, vitaminas A, B9 e C, minerais, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, iodo, sódio e 95% de água. Dentre os benefícios para a saúde, a alface auxilia na redução de peso, ajuda na digestão, fortalece os ossos, ajudam na beleza da pele e por ser baixa no índice glicêmico, ajuda os diabéticos no controle do nível da glicose.

Versátil, barata e saborosa, a alface pode ser consumida crua, grelhada, frita, cozida ou no vapor e é usada no preparo de diversos alimentos, como sopas, sanduíches, suflês, além de ser acompanhamento de carnes e peixes. E engana-se que a hortaliça é somente usada em pratos salgados. Bolo de alface com maçã, geleia de alface e doce de alface com nozes são apenas algumas das muitas opções de sobremesa com a hortaliça.

terça-feira, 27 de junho de 2017

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS: O tropeço da Ceasa capixaba foi de - 5,16

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Isso mesmo, a Ceasa de Vitória foi o reflexo do que vem acontecendo na agricultura do Espírito Santo, somados também à perda do poder aquisitivo da população que passou a comer menos. O que é preocupante.  O principal mercado do estado não cresceu ( - 5,16%) e faturou apenas R$ 877.708.855,07, apresentando movimentação de carga também negativa ( - 20,11%), ou 387.440.299 kg. 

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Em relação aos anos anteriores, a Ceasa de Vitória faturou R$ 925.486.921, 05 ( 2015) e R$ 917.374.559,46 ( 2014). 

O destaque ficou com o mercado de São Matheus, uma das grandes regiões produtoras do estado, que teve crescimento total nos negócios de 40,21 ( R$ 7.019.020,29), e movimentação de mercadoria de 2.989.206 kg ( + 12,23%). 

Em Colatina houve crescimento de 14,08% ( R$ 39.659.773,34); mas perdeu em cargas ( - 13,14%), movimentando apenas 17.529.518 kg. 

Somando os dividendos obtidos em todos os mercados da Ceasa Espírito Santo, o resultado foi de R$ 924.387.648,70, em 2016, segundo aponta estudos do governo federal.

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS : Ceasa do Rio cresceu pouco em 2016

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

O Blog CeasaCompras dá continuidade a série de reportagens especiais sobre a situação econômico-financeira das centrais de abastecimento da Região Sudeste, que respondem a mais de 50% da alimentação do brasileiro.  Dois resultados se mostraram surpreendentes, os da CeasaMinas e da Ceagesp. No entanto, outros dois, Rio de Janeiro e Espírito Santo, são pífios.  Considerada a segunda maior central do Brasil, vindo atrás apenas da Ceagesp, a gigante da América Latina, a Ceasa Grande Rio por três anos consecutivos perdeu esse posto.

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A Ceasa fluminense, em 2016, obteve alta de apenas 4,81% no volume de negócios. Mas, na movimentação de mercadorias, o saldo é negativo. Por que isso aconteceu?

Esta é uma pergunta que sugere uma gama de respostas: a principal, podemos assim dizer, está na destruição política e econômica do Estado. Vamos incluir ainda o fator segurança. Isso mesmo. Quem vai comprar numa central, como a maior de todas, Irajá, na Zona Norte carioca, se arriscando a ser atacado no meio do caminho por bandos armados? Marginais que roubam e matam.

Outra pergunta: E quem tem dinheiro para comprar alimentos no momento em que empregos foram pulverizados, os salários atrasados e servidores estaduais sacrificados?

A então segunda maior central de abastecimento do país, construída na década de 70, o mercado do Irajá, que é cercado por 14 comunidades carentes dominadas por traficantes e ladrões de cargas, está a míngua. Basta analisar os números divulgados pelo governo federal: no ano passado foram negociados R$ 3.306.067.000,00 - um aumento de apenas 4,81% em relação a 2015. Ainda no ano passado foram movimentadas apenas 1.314.097.000 kg de mercadorias, com saldo negativo monstruoso de - 15,08%.

Só para termos idéia,  este mercado obteve R$ 3.154.328.000,00 (2015) e R$ 3.033.700.000,00 (2014). Ambos crescimentos pífios.

Destaque

No Rio de Janeiro, apenas o mercado de Nova Friburgo, na Região Serrana, apresentou alta expressiva de 20,32% nos negócios( R$ 37.045.000,00). A carga movimentada cresceu 9,90% ( 27.241.000 kg). A segunda maior central do estado, no Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, os negócios cresceram apenas 9,92% ( R$ 347. 732.000,00).  A movimentação de mercadorias foi de 163.242.000 kg ( 0,30%).

Outros três mercados pertencentes à Ceasa Grande Rio, situados no interior do estado, despencaram em volume de negócios, vendas e movimentação de mercadorias. São eles:

Mercado do Produtor Ponto de Pergunta - R$ 25.756.000,00 ( - 12,71%) e um total de carga movimentada de 19.083.000 kg ( - 18,75%);

Paty do Alferes - R$ 11.043.000,00 ( - 25,04%); movimento de carga de 7.618.000 kg ( - 28,05%);

São José de Ubá - R$ 2.827.162,24 ( - 14,20%); movimento de carga de 2.232.156 kg ( - 17,97%).

No somatório geral de mercadorias negociadas em 2016, a Ceasa Grande Rio apurou apenas R$ 3.730.470.162,24. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Preços das frutas apresentaram queda generalizada nas Ceasas

Os preços de banana, laranja, maçã, mamão e melancia continuaram caindo nos principais mercados atacadistas do Brasil no mês de maio, de acordo com o 6º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta terça-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A boa safra nos estados produtores já vinha possibilitando um aumento gradual da oferta nos últimos meses e tendência deve ter continuidade no próximo trimestre.

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A alta produção de mamão no Espírito Santo e no sul da Bahia pressionou o preço para baixo em todas as Ceasas analisadas, principalmente em Minas Gerais, que teve a maior queda percentual, de 41,7%. A grande oferta serviu para abastecer todo o mercado interno com preços baixos e ainda direcionar parte da safra à exportação.

No caso da laranja e da maçã, que já apresentavam um histórico de preços mais baixos, a intensificação da colheita proporcionou uma queda ainda maior, de 22% e 23%, nas Ceasas de Goiânia e Belo Horizonte, respectivamente. Já a melancia, que estava com preços altos nos boletins anteriores devido ao fim da safra em São Paulo, começou a baixar graças ao início da safra no interior de Goiás.

Hortaliças 

Não houve aumento significativo de preços nas hortaliças em geral, exceto batata e cebola, que ficaram mais caras em alguns estados devido à entressafra. O tomate e o alface, por exemplo, tiveram queda na maioria das Ceasas, enquanto o preço da cenoura diminuiu em todas as unidades analisadas no país.

Outras hortaliças também apresentaram recuo geral nos preços, como agrião (-20%), beterraba (-19%) e abobrinha (-18%). A tendência de queda seguiu também em frutas regionais, como atemoia (-19%), tangerina (-16%), goiaba e limão (-14%).

O levantamento é feito mensalmente pela Conab, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), com base nas informações enviadas pelos principais mercados atacadistas do país. Em maio, a análise considerou entrepostos localizados nos estados de SP, MG, ES, PR, GO, DF, PE e CE. 

terça-feira, 20 de junho de 2017

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS

Ceagesp, gigante que faturou R$ 11,4 bi em 2016

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

De todas as Ceasas do país foi a que mais faturou em volume de negócios, sendo que a central da capital paulista representou quase a totalidade desse valor: R$ 8,24 bi.

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Quase R$ 12 bilhões, este é o maior faturamento já verificado entre todas as 22 centrais de abastecimento, de acordo com levamento econômico feito pelo Prohort, programa ligado ao Ministério da Agricultura.  Apesar da situação da economia enfrentada pelos brasileiros - falta de dinheiro, falta de trabalho, preços altos - a Ceagesp, considerada a maior central de alimentos da América Latina ( 11 mercados espalhados pelo Estado de São Paulo), se destacou em volume de negócios. Já não podemos dizer, no entanto, em relação à movimentação de mercadorias, onde os resultados apresentados foram de médio a pífio.

O maior de todos os mercados da Ceagesp, na Vila Leopoldina, na capital paulista, apresentou crescimento de 8,71% nos negócios ( R$ 8.246.137.413,86). Mas, com saldo negativo de - 5,16% no volume de mercadorias negociadas ( 3.147.694.268 kg). 

Se formos comparar com os anos anteriores, a Ceagesp da capital paulista, em negócios, vinha patinando: R$ 7.585.547.752,70 (2015) e R$ 7.021.089.222,81 (2014). Além da Ceasa da capital, três outras centrais de abastecimento situadas no interior do estado conseguiram crescimento  dos mais satisfatórios em volume de negócios. Em alguns casos, em até 4,5 vezes o valor alcançado pela da Vila Leopoldina: foram as de Bauru (38,20%), Campinas ( 21,74%) e Ribeirão Preto ( 23,15%).