quarta-feira, 30 de maio de 2018

Ceasa de São Gonçalo, no Rio, recebeu 40% da carga normal

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Esta é uma boa notícia para os comerciantes de parte da Região Metropolitana fluminense e de municípios da chamada Costa do Sol, para quem a central de abastecimento fornece alimentos. Outra boa notícia é a que a Ceasa do Irajá, a maior do estado e a segunda maior do país, volta a receber hortaliças e abrirá no feriado de Corpus Christi, amanhã (31/5). Os preços, mesmo assim, ainda continuam altos em relação aos dias anteriores à greve dos caminhoneiros. Mercado continua sem ovos de galinha.

A Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa-RJ) vai precisar de dois dias para voltar ao normal quando a greve de fato acabar. A afirmação foi feita pelo presidente da Associação de Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri), Waldir de Lemos.

"Por exemplo: se o movimento se encerrar nesta quarta-feira (30), no mesmo dia os produtores da Região Serrana farão a colheita. A carga descerá na quinta à noite e, na madrugada de sexta-feira (1), a oferta já será bem grande", descreveu.

Nelson Oaquim, chefe da divisão operacional da Ceasa de Irajá, relata que pontos de bloqueio ainda causam transtornos ao escoamento. "Apesar das escoltas, estamos tendo de fazer desvios para chegar ao Rio de Janeiro".

Comboios vindos do norte de Minas Gerais estão retidos na estrada. "Temos 250 caminhões parados com banana, abacaxi, coco, melancia, uva e mamão desde o dia 20. A polícia lá diz não ter como fazer escolta", lamenta o comerciante Marcelo Pacheco.

A oferta de hortaliças está se normalizando, mas alguns legumes, como batatas e cenouras, ainda são raros. "Ambas vêm de fora do estado", explica Waldir.

Fora dos maiores centros de distribuição, os preços ainda estão elevados. Henar Almeida, diretor da Ceasa de São Gonçalo, admitiu que alguns gêneros estão cinco vezes mais caros. Ele disse que alguns caminhões foram apedrejados na estrada por tentarem furar os bloqueios. Com medo dos piquetes, os produtores rurais não fizeram a colheita preferindo deixar no capmpo até que a situação se normalize nas estradas de acesso ao Rio.

O dirigente disse que, se tudo der certo, em cinco dias a Ceasa de São Gonlalo voltará à normalidade, recebendo todo o resultado derssa colheita.  Mas acrescentou que em relação aos ovos de galinha a situação é crítica, por que não chegou nada do Espírito Santo e nem de outros estados produtores granjeiros.

Herna Almeida divulgou alguns valores que estão sendo comercializados:

1 - Batata, saca de 50 kg, vendida a R$ 450 ( antes era comercializada a R$ 80), representando um aumento de  463% no preço do produto;
2 - Couve comun: R$ 1,50 ( antes R$ 0,50), reajuste de 200%;
3 - Aipim: R$ 45 ( antes, R$ 20), reajuste de     125%;
4 - Chuchu: R$ 40 ( antes, R$ 20), reajuste de 100%;
5 - Cebola, saca de 20 kg: R$ 120 (antes,R$ 60), majoração de 100%;
6 - Tomate, cx 22 kg:      R$ 100 (antes, R$ 60), alta de 67%;
7 - Quiabo: R$ 50 ( antes, R$ 30). Alta de 67%;
8 - Pimentão: R$ 40 (antes, R$ 25). Alta de 60%;
9 - Couve-flor: R$ 4 (antes, R$ 2,50). Alta de 60%:
10 - Alface, 12 unidades, R$ 20 ( antes,  R$ 15). Alta de 33%:
11 - Berinjela:     R$ 30 (antes,R$ 25). Alta de 20%;
Fonte: Ceasa de São Gonçalo

Denúncie

Renata Ruback, do Procon Carioca, reforça a importância da denúncia de preços abusivos. "Vale para qualquer relação de consumo", ressalta. Queixas podem ser feitas pela central 1476 ou pelo portal na internet.


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