quarta-feira, 30 de maio de 2018

Cadeg, no Rio, amarga prejuízos de R$ 2 milhões

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Este é o balanço em oito dias de greve dos caminhoneiros. Greve afeta abastecimento no Cadeg, principalmente na vendas de flores que chegam de Holambra (SP) para abastecer as floriculturas do Rio. O Pólo Gastronômico existente ali também está bastante prejudicado e, segundo comerciantes, só irá melhorar dentro de oito dias.

O prejuízo dos comerciantes no Mercado Municipal Cadeg (Condomínio do Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara), em Benfica, na Zona Norte do Rio, chega a R$ 2 milhões em oito dias de greve dos caminhoneiros (dados contabilizados até esta segunda-feira). As lojas deixaram de faturar cerca de R$ 8 milhões nesse período por causa da falta de mercadorias, de acordo com o diretor-presidente do Cadeg, Marcelo Penna.

O movimento nesta terça-feira foi de apenas 20% do fluxo normal no centro comercial. Nesta terça-feira, o Cadeg recebeu cerca de 90 caminhões. Geralmente, de 200 a 250 veículos seriam descarregados. Produtos que são encomendados em São Paulo, como rosas e orquídeas, ainda estão em falta.

— Um comerciante perdeu uma carga de R$ 15 mil em São Paulo, porque as flores estragaram e foram jogadas fora. Outro empresário mandou doar na estrada uma carga de cerca de R$ 22 mil em bananas, porque as frutas já estavam maduras e iam estragar a qualquer momento — explicou Marcelo.

No pavilhão que reúne produtores da Região Serrana, apenas alguns comerciantes conseguiram levar suas mercadorias. O buquê de girassol passou a custar o dobro do preço, de R$ 5 por R$ 10. No caso das flores do campo e dos crisântemos, os custos subiram 300%: de R$ 10 para R$ 30.

Vendedor de cestas usadas para fazer os arranjos com as flores, Arilto Sousa Rodrigues, de 54 anos, lamenta a falta de movimento nas semanas anteriores ao Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho:

— Vendi R$ 800 hoje. Normalmente, seriam de R$ 3.500 a R$ 4 mil. É uma época em que as vendas são melhores, mas não temos movimento algum.

O florista Edimar Vieira, de 30 anos, trouxe o caminhão de Petrópolis, na Região Serrana, e conseguiu vender mais do que o normal, já que quase não tinha concorrência, e aproveitou a oportunidade para elevar os preços.

— Para mim, tem sido bom.

Já o florista Erli Dias, de 35 anos, disse que manteve os valores praticados antes da paralisação:

— É a chance de não perder o cliente depois que a greve acabar.

Fonte Extra


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