Em abril começam a surgir nas feiras livres e supermercados do País, os mais coloridos, pungentes e suculentos exemplares de pimentas dedo-de-moça. O saco de 1 kg está custando R$ 30 na Ceasa do Rio de Janeiro.
Conhecida também como chifre de veado ou pimenta vermelha, a pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum var. pendulum) é nativa da América do Sul e pertence à família das Capsicum – parente do pimentão e de outras 700 espécies de pimentas, como a cumari e a cambuci.
Graças a versatilidade da dedo-de-moça se destaca na culinária nacional e marca presença em diversas receitas tipicamente brasileiras. “A dedo-de-moça é muito boa para elaborar molhos que eu chamo de sociáveis, que até os iniciantes do mundo da pimenta podem apreciar”, afirma o especialista em pimentas Nelo Linguanotto, da Bombay Herbs & Spices.
A dedo-de-moça pode ser considerada “amigável”, comparada ao ardor do que uma habanero, por exemplo. Segundo a escala Scoville (medida criada por um farmacêutico de mesmo nome, em 1912, com o objetivo de medir a força das pimentas), a dedo-de-moça varia de cinco a 15 mil unidades. Já a mexicana habanero atinge 300 mil unidades.
Um dos cozinheiros que exploram os benefícios da dedo-de-moça é Henrique Benedetti. “Costumo utilizá-la em alguns pratos tailandeses, pois, como as pimentas de lá são muito fortes para o paladar do brasileiro, costumamos substituí-las pela dedo-de-moça”. O chef conta que prefere utilizar as pimentas cruas, mas sem as sementes. Só as mantém para preparar o molho de pimenta do chef, que serve como guarnição de receitas como feijoada, do picadinho e do pastel de camarão.
Na hora de escolher, Linguanotto dá algumas dicas. “Sempre prefira as quem tenham o talo ainda verde, que indica que ainda está fresca. A pimenta também não pode ter manchas, adquiridas durante o plantio, pois já estragam no dia seguinte”. O tamanho da pimenta, nesse caso, é documento. “Compre uma dedo-de-moça com, no máximo, sete centímetros. Pimentas maiores costumam ter pouco sabor”, justifica.
A umidade também não é uma aliada na conservação do condimento. Henrique Benedetti indica guardá-lo, depois de lavados e secos, envolvidos num recipiente forrado com papel na geladeira. E se sobrar, transforme-o numa conserva. “É só cortar a pimenta em pedaços, colocar num pote, cobrir com uma mistura de vinagre de álcool e sal e deixar curtir”, avisa Linguanotto. “Em temperatura ambiente, pode durar por muitos anos, mas não deixe murchar. O bom é ficar bem tenra.”
Fonte Istoé
Mas o produto, como acontece com a batata, pode chegar a R$ 3 o quilo na venda direta ao consumidor. Claro, ele pode baixar um pouco nos dias de promoção que a rede supermercadista realiza. Portanto, fique atento. A Ceasa da Bahia é o segundo melhor preço do país para a cebola, vendendo a R$ 1,90, o quilo do alimento. As ceasas do Espírito Santo e do Distrito Federal, empataram em R$ 2,25.
Já as ceasas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e de Minas Gerais empataram também, mas com o preço de R$ 2,50, por quilo no atacado. A tabela consta do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro - Prohort.
Na Ceasa Grande Rio, na sexta-feira passada, a saca de 20 kg da cebola nacional amarela estava apresentando preços variados: Santa Catarina (R$ 60), São Paulo (R$ 35) Rio Grande do Sul (R$ 40). A cebola roxa nacional estava sendo vendida a R$ 75, a saca de 20 kg.
No caso da cebola importada por aquela central fluminense, a holandesa apresenta o menor preço (R$ 50), seguida da Argentina (R$ 60).
De acordo com a Associação Brasileira de Horticultura (ABH), Santa Catarina é o estado que mais produz cebola, com 33,3%. Em seguida, na ordem, vem os estados da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Minas Gerais. No somatório geral da produção, os estados do Sul são responsáveis por 55,47% do total geral.
Não esqueça de manter o alho sempre em sua dieta diária, pois ele é importante para sua saúde. No final da matéria, tome conhecimento dos 18 benefícios que ele provoca.
O estado gaúcho tem o preço mais baixo do alho, por atacado, entre as centrais de abastecimento do país. Em segundo lugar, vem a Ceasa de Pernambuco cobrando R$ 8,50; Minas Gerais e Rio de Janeiro ( R$ 9), Espírito Santo ( R$ 9,33) e finalmente a Ceagesp, cobrando R$ 13,62.
No Rio, por exemplo, o preço do alho nacional estava em torno de R$ 130, a caixa com 10 kg, enquanto que o alho branco chinês era vendido por R$ 90. Mas, se puder evitar de comprar o alho proveniente da China, existente bons preços em relação ao alho roxo importado do Chile (R$ 80), Espanha e Argentina (R$ 90).
O blog aproveitou a oportunidade para listar para vocês os 18 benefícios do alho para sua saúde. Veja:
O Alho é considerado como um super alimento porque tem imensas virtudes curativas, proporciona importantes benefícios para a saúde. O alho é um alimento saudável, rico em nutrientes (vitaminas, sais minerais e aminoácidos) que deve fazer parte de uma dieta alimentar equilibrada e saudável.
1. Um composto no alho chamado ajoene é um antioxidante natural que tem capacidades de anti-coagulação, ajudando assim na prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
2. Ajoene também ajuda a impedir a propagação do câncer de pele, quando aplicada.
3. Os Compostos nos alhos foram mostrados para prevenir o Câncer da Próstata.
4. O Alho pode proteger contra o câncer do cólon , protegendo as células do cólon de toxinas que inibir o crescimento de células cancerígenas. O Selênio e a Vitamina C encontrado no alho, também são conhecidos por proteger contra o câncer de cólon.
5. investigações sugere que o alho pode diminuir os fatores que podem provocar úlceras e câncer do estômago .
6. A pesquisa mostrou que cozinhar o alho com carne, reduz substâncias químicas cancerígenas em carne cozida que se acredita estar ligado ao câncer de mama em mulheres que comem carne.
7. em estudos, A alicina no alho foi mostrado que ajuda a promover a Perda de Peso.
8. A alicina no alho foi mostrado para reduzir a Pressão Arterial.
9. O alho tem sido aprovado em reduzir o colesterol LDL (ruim)e aumentar o colesterol HDL(bom).
10. O alho pode reduzir os efeitos carcinogênicos da exposição ao amianto.
11. O Alho combate os radicais livres.
12. Reduzir a inflamação e dor no corpo, tornando-se benéfica para as pessoas com osteoartrite e artrite reumatóide.
13. Prevenção de gripes e resfriados: Devido às suas propriedades antivirais e antibacterianas, bem como o seu conteúdo de Vitamina C, o alho é um poderoso agente contra o resfriado comum, bem como a gripe.beneficios do alho14. O alho combate os germes que causam a tuberculose.
15. Um componente no alho chamado dialil dissulfeto foi mostrado que pode matar as células da leucemia.
16. O Alho é uma boa fonte de Vitamina B6.
17. Foi mostrado que pode ser um agente anti-fúngica, que é eficaz para o tratamento de infecções fúngicas, tais como: a vaginite, e o pé de atleta.
18. O Alho foi demonstrado que pode proteger de diabetes e complicações, tais como retinopatia, doença renal, doença cardiovascular, e neuropatia.
Parece absurdo saber desse preço no atacado em uma das maiores centrais de abastecimento de alimentos do país, e depois constatar que, no preço ao consumidor, este valor quase triplifica. Tem supermercados, alguns "sacolões" e até nas feiras livres, na capital carioca, que cobram quase R$ 3 fora das chamadas "promoções".
Depois do Rio, o preço mais baixo que encontramos, por quilo no atacado, foi na Ceasa Minas Gerais ( R$ 0,80). Na Ceasa de Santa Catariana, o quilo sai por R$ 0,90. Separamos alguns preços no restante do país: R$ 1,84 (Ceagesp), R$ 1,46 (ES) e R$ 1,20 (RS).
Voltando ao Rio de Janeiro, a Ceasa Grande Rio, fechou na sexta-feira passada a venda da batata inglesa comum, saca com 50 Kg, ao preço de R$ 50; a saca da batata lisa, mesma quantidade, era vendida a R$ 55. No caso da batata Hasterix, saca de 50 kg, saía por R$ 60. A batata-doce, caixa com 20 kg, estava sendo vendida por R$ 25.
O estado fluminense não produz batatas, como nos outros. Embora seja um grande produtor, São Paulo continua vendendo caro o alimento na maior central de abastecimento do país, a Ceagesp. No ranking da produção, Minas Gerais vem em primeiro lugar, seguida de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Região Sudeste, portanto, é a maior produtora de batas, seguida dos estados do Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
Outros preços
Tome nota de outros preços que destacamos na Ceasa Grande Rio:
Aipim/Mandioca, caixa 22 kg, a R$ 25;
Cenoura, caixa com 18 kg, R$ 45;
Rabanete, caixa com mole de 1 kg, a R$ 2;
Nabo, caixa com 20 kg, R$ 50;
Inhame, caixa com 18 kg, R$ 40;
Tomate, caixa com 22 kg, R$ 55;
Tomatinho cereja, caixa com quatro bandejas, 2 kg, R$ 12;
Laranja-pêra, caixa com 22 kg, R$ 28;
Caqui, caixa com 6 kg, R$ 25.
Olhares detalhistas afirmam que essa fruta se parece com um ovo de dinossauro, daí o nome Dino. E por ser elegante com leves "pinceladas" de verde, também é conhecido por Matisse. Conquistando seu espaço no mercado brasileiro, o melão Dino ou Matisse é uma variedade da fruta que já faz parte do cardápio da população brasileira.
O melão Dino pertence ao mesmo grupo (inodoro) do melão amarelo e pele de sapo. A primeira marca comercial foi batizada de Matisse pela Agrícola Famosa em homenagem ao pintor francês Henri Matisse, que ficou mundialmente conhecido pela forma com que usava a cor e pela arte de desenhar, fluida e original. Com o passar do tempo, os compradores diziam que a fruta se parecia com um ovo de dinossauro, o que fez a empresa trocar o nome comercial para Dino.
Este tipo de melão possui casca suave de cor branca ou creme com rajadas de cor verde e polpa branca, firme e doce. Também considerada peculiar e exótica, tem conquistado o consumidor brasileiro por ser extremamente saboroso. Na culinária, é utilizado em saladas, sorbets e como acompanhamento de carnes defumadas.
Consumir melão faz muito bem à saúde, pois possui importantes nutrientes como o cálcio, vitaminas A, C e do complexo B que fornecem energia e potássio que contribui para o controle da pressão arterial.
Na hora da compra deve-se atentar para as características que ajudam a escolher um bom produto para o consumo. A casca deve estar firme, a coloração forte, perfume agradável e as sementes devem estar bem aderidas. Caso o fruto não esteja totalmente maduro, deve ser mantido em temperatura ambiente e quando atingido o ponto de maturidade, deve ser levado ao refrigerador podendo durar até três semana.
Fonte Ceagesp
O entreposto matriz das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), fechou o mês de março com aumento de 10% no número de oferta em comparação ao mês anterior. Ao todo, foram vendidos na central aproximadamente 41,8 milhões de quilos de produtos hortifrutigranjeiros, o que gerou uma movimentação financeira de R$84,4 milhões.
Um dos fatores relevantes para o acréscimo no número de oferta foi o aumento das vendas de produtos bastante consumidos na Semana santa, como o coentro, os ovos, o palmito, o repolho e os pescados. Somente estes produtos totalizaram 3,6 milhões de quilos no valor total ofertado, que representou um total de R$10,5 milhões.
O setor de maior participação no montante foi o subgrupo de frutas brasileiras com 18,4 milhões de quilos, com destaque para as vendas de banana, mamão, melancia, laranja e manga. Já o subgrupo de raiz, bulbo, tubérculo e rizoma totalizaram 10,8 milhões de quilos. No subgrupo das hortaliças folhas o valor ofertado foi de 2,4 milhões de quilos.
Ao todo, mais de 250 variedades de frutas, verduras, legumes, cereais, pescados, e outros produtos do setor agrícola foram vendidas no mês de março, sendo que 65% dos produtos ofertados são de procedência capixaba. Os outros 35% totaliza o valor da participação de outros estados brasileiros e países.
Saiba também os variados benefícios que o limão pode fazer para a sua saúde.
Seja no preparo de bebidas ou no tempero de pratos diversos, ele é uma boa opção, principalmente em seu período de safra. Trata-se do limão tahiti, cujo preço médio caiu 6,6% em março na comparação com fevereiro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Para se ter uma ideia do momento favorável ao consumidor, o valor médio do quilo em março (R$ 1,13/kg) foi 71% menor que o praticado em outubro de 2017 (R$ 3,90/kg), mês em que atingiu o maior preço do ano no atacado.
Segundo o calendário de sazonalidade da CeasaMinas, o período de safra do limão se concentra entre janeiro e abril. Quando se compara o preço da fruta em março deste ano com o mesmo período de 2017, o preço também caiu, passando de R$ 1,16/kg para R$ 1,13/kg no atacado, o equivalente a uma redução de 2,6%.
Mas para o produtor rural João Fábio Guimarães, do município de Luz (MG), localizado 197 quilômetros da capital, esta safra tem sido de preços maiores em relação ao mesmo período de 2017. "Nos últimos dias, o saco de 20 quilos na CeasaMinas está sendo cotado entre R$ 15 e R$ 20. Em 2017, eu vendia entre R$ 10 e R$ 15". Ele esperava uma queda maior dos preços, por conta do bom volume de chuvas nas regiões produtoras.
Se para ele as chuvas levaram ao aumento da oferta e à consequente queda de preços, também permitiram a redução de custos com irrigação. "Com esse preço na faixa de R$ 20/sc, é possível ter alguma rentabilidade, porque o custo menor acabou compensando a redução do valor do limão", diz Guimarães, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) em Contagem.
Para o segundo semestre, época de entressafra, o produtor está otimista com a valorização do produto. "Acho que neste ano o preço deve ficar entre R$ 100 e R$ 110/sc". Ele acredita que um dos fatores que podem contribuir para valorização da fruta será o envelhecimento de muitos pés de limão, que hoje estão com cerca de 12 anos. "Esses pés não dão o mesmo volume que antes e os que começaram a ser plantados agora, terão colheita só daqui a 2 anos".
Já Maria Carmita Pereira Silveira comercializa no MLP a produção de limão do irmão, trazida do município de Jaíba (MG), a 622 quilômetros da capital. Ela explica que uma alternativa para se conseguir preços melhores é a venda direta da roça, principalmente para escolas da região. "Às vezes o preço cai muito no MLP. Enquanto chega a R$ 10/sc, na roça pagam R$ 13", exemplifica.
Raio X da produção
Jaíba é o município mineiro mais bem colocado entre os maiores produtores do país, com cerca de 40 mil toneladas registradas em 2016, ocupando a 8a colocação, conforme aponta o Banco de Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O município paulista de Itajobi, a 400 quilômetros da capital do estado, é o maior produtor nacional da fruta, com cerca de 126 mil toneladas, seguido por Itápolis (SP), com aproximadamente 70 mil t.
Segundo o mesmo levantamento, o estado de São Paulo lidera com folga a produção nacional de limão, alcançando 875 mil toneladas em 2016, seguido pela Bahia, com cerca de 150 mil t. Minas Gerais vem em terceiro lugar, com 86 mil t. Os paulistas são responsáveis por cerca de 70% da produção nacional, além de liderarem também o ranking de produtividade da fruta, com a marca de 35 toneladas por hectare.
O limão foi beneficiado por uma melhoria na produtividade. Entre os anos de 2001 e 2016, a produção brasileira passou de 965 mil toneladas para 1,262 milhão de t., mesmo com a redução da área plantada, de aproximadamente 49 para 47 mil hectares.
Exportação
A fruta brasileira também é apreciada por outros países, sendo a Holanda (Países Baixos) o principal destino das exportações em 2017, segundo levantamento da Embrapa. Foram nesse ano exportadas ao todo cerca de 92 mil toneladas e, destas, os Países Baixos foram responsáveis por importar 63,5 mil t, o que correspondeu a cerca de 70%. O levantamento leva em consideração limões e limas, frescos e secos.
Limão e saúde
Os limões contêm elevado teor de vitamina C e seus sais minerais mantêm o equilíbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. Entre os vários benefícios à saúde, um deles foi apontado em dois estudos preliminares, os quais sugerem que o limão poderia contribuir para o tratamento auxiliar de cálculos renais.
Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação. Uma dessas substâncias é o citrato.
Um dos estudos, realizado pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, destaca que frutas cítricas são uma fonte natural conhecida de citrato dietético. De todos os sucos cítricos, o suco de limão parece ter a maior concentração de citrato. Os cientistas acompanharam pacientes que usaram a terapia da limonada por até quatro anos. Observou-se que ao longo do tempo eles formaram pedras menores e num ritmo mais lento do que antes de começar tal tratamento. Ainda é necessário um estudo em maior escala para confirmar as descobertas
Outro trabalho científico, realizado pela Universidade Cadi Ayyad, no Marrocos, utilizando ratos de laboratório, também destacou o potencial do limão na prevenção do problema.
Conforme informações do site Doce Limão, médicos da Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos, indicam que a receita da limonada deve ter uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, um limão diluído em um copo de água.