quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Aproveite os benefícios do melão amarelo

    
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De sabor doce e saboroso, o melão é uma fruta tropical bastante consumida pelos capixabas, sendo uma ótima opção para o verão, por ser uma fruta fresca que contém em sua composição 80% de água. Além disso, a fruta é rica em substâncias benéficas para a saúde como o potássio, o cálcio e o magnésio.

O potássio presente na fruta regula a quantidade de líquidos no organismo de forma que os órgãos funcionem com a quantidade ideal de água, controla a pressão arterial e previne o acidente vascular cerebral. O cálcio é o grande responsável no desenvolvimento dos ossos e dentes, participa na coagulação do sangue e na transmissão dos impulsos nervosos e ajuda no controle hormonal.

Segundo a nutricionista Matilde Alves, o magnésio tem uma grande importância nutricional, por isso, se não ingerido é bastante prejudicial à saúde. “Os demais minerais e muitas vitaminas são mais bem absorvidas se o corpo estiver suprido de magnésio. O magnésio também produz a melatonina, um hormônio importante para o sono, colaborando para um descanso mais longo e de melhor qualidade”, ressalta a nutricionista.

Em 2016, circularam no mercado das Centrais de Abastecimento do Espirito Santo (Ceasa-ES), cerca de cinco mil toneladas de melão, que totalizou uma movimentação financeira de R$19,2 milhões. O estado que mais ofertou o produto foi a Bahia, com 2,8 milhões de quilos, seguido do estado do Rio Grande do Norte, com 2,6 milhões de quilos. No mercado da Ceasa você encontra o melão pele de sapo, o melão orange e o melão amarelo. Os preços variam de R$1,92 a R$4,75 o quilo.

Melão amarelo e couve-flor estão mais em conta

 
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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
 
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Pêssego chimarrita, jabuticaba, nêspera, melancia, melão amarelo, morango, mamão papaia, manga tommy, coco verde, batata doce rosada, abóbora paulista, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, berinjela, pepino comum, chuchu, beterraba, cenoura, pimentões vermelho e amarelo, abóbora moranga, couve-flor, beterraba com folha, erva-doce, coentro, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, rúcula, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Uva Itália, carambola, lichia, mamão formosa, goiaba branca, laranja pera, nectarina Sun Ripe,  lima da Pérsia, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, pepino japonês, quiabo liso, pepino caipira, pimentão verde, cará, jiló, abóbora japonesa, abóbora seca, gengibre, mandioca e espinafre.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Goiaba vermelha, uva crimson, ameixa rubi-mel, banana prata, tangerina murcot, laranja lima, abacate, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva Niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, batata Asterix e batata escovada. 

Ministro Maggi recebe projeto de mudança da Ceagesp

A maior central de abastecimento da América Latina deve ir para lugar mais adequado do ponto de vista sanitário e de logística, afirmam. O futuro prefeito da capital, João Dória, também é a favor da mudança, segundo adiantou em entrevistas.

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BSB - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reuniu-se na terça-feira (13) com o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para apresentar o projeto de transferência da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) da Vila Leopoldina, na zona oeste, para Perus, na parte norte da cidade, próximo ao Rodoanel. A Ceagesp é uma empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para viabilizar o projeto, o prefeito alterou as regras de uso e de ocupação da área atual do Ceagesp, por meio da Lei de Zoneamento da Cidade. Com essa mudança, disse Haddad a Blairo Maggi, o terreno onde funciona a Ceagesp, pertencente à União, poderá render cerca de R$ 3 bilhões aos cofres públicos, caso seja vendido.

Além do prefeito, participaram da reunião empresários que adquiriram terreno para a construção do Nesp (Novo Entreposto de São Paulo), um centro de logística e de comércio especializado, que abrigará também a Ceagesp. Haddad afirmou que a Ceagesp será alocada em lugar mais adequado do ponto de vista sanitário e de logística. E que a Vila Leopoldina será transformada em uma região com desenvolvimento urbano mais sustentável.

Por lá, circulam diariamente cerca de 15 mil caminhões, transformando a região no lugar mais poluído da cidade de São Paulo. “Com essa mexida, você reestrutura a cidade no aspecto urbano e dá aos permissionários uma condição de trabalho muito mais adequada do ponto de vista tecnológico. O Ceasa está muito defasado.”

Toda a infraestrutura será bancada pelos empreendedores, sem recursos públicos, segundo o prefeito. “A cidade toda vai ganhar do ponto de vista urbanístico”, reforçou Haddad. O decreto da Prefeitura de São Paulo com a as diretrizes de implantação do novo entreposto deverá ser publicado antes do Natal.

Blairo Maggi destacou o alinhamento político entre todos os entes para se fazer a mudança. Ele revelou que já conversou com o presidente Michel Temer, que se manifestou favorável ao projeto, assim como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e que deve entrar em contato com o prefeito eleito João Dória nos próximos dias.

“Acho que será muito bom para a cidade de São Paulo e deve atrair investimentos na ordem de R$ 15 bilhões”, disse Blairo Maggi. O ministro ressaltou, no entanto, que as mudanças devem ser feitas no seu devido tempo, com os investimentos e as negociações que necessitam ser feitas.

Mudança de dieta pode ser a solução para o cansaço crônico

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Número crescente de estudos científicos indicam que a alimentação tem um papel importante no combate à fadiga; entenda como o que comemos pode fazer com que tenhamos mais ou menos energia no dia a dia.

Uma a cada cinco pessoas sente algum tipo de cansaço a todo momento e uma em cada dez tem fadiga prolongada e inexplicada, segundo o Royal College of Psychiatrists, entidade responsável pela educação e treinamento de psiquiatras no Reino Unido.

No entanto, a ciência apenas agora começa a investigar e compreender algumas das causas do cansaço crônico. E estudos recentes revelaram fatos surpreendentes sobre a conexão com a alimentação.

Uma pesquisa nacional sobre a dieta dos britânicos, publicada este ano, concluiu que 48% das meninas com idades entre 11 e 18 anos têm dietas pobres em ferro - o mesmo ocorrendo com 27% das mulheres entre 19 e 64 anos de idade e quase 10% dos meninos entre 11 e 18 anos.

A carência de ferro é a deficiência alimentar mais comum no mundo: afeta mais de 30% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Isso provoca anemia, estado em que o número de hemácias, o teor de hemoglobina e o volume de glóbulos vermelhos do sangue se encontram abaixo do normal.

Os glóbulos vermelhos contêm uma substância chamada hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do pulmão para o resto do corpo. Se os índices de hemoglobina estão baixos, o corpo não recebe oxigênio suficiente. Uma das consequências disso é a fadiga.

Especialistas acreditam, porém, que mesmo que os índices de hemoglobina estejam acima do estipulado para o diagnóstico de anemia, aumentar a ingestão de ferro pode conferir mais energia.

Segundo estimativas, a deficiência de ferro sem a presença de anemia afeta cerca de três vezes mais pessoas do que a deficiência de ferro com anemia.

A revista científica "British Medical Journal" e o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) concordam que pode haver causas desconhecidas de fadiga, especialmente entre mulheres em idade fértil.

Para colocarmos o problema em contexto: segundo um estudo nacional sobre dieta e nutrição feito no Reino Unido, 5% das meninas com idades entre 15 e 18 anos têm anemia provocada pela deficiência de ferro. No entanto, 24% desse mesmo grupo apresenta baixos índices de ferro no organismo.

Entre mulheres com idades entre 35 e 49 anos, 4,8% têm anemia causada pela deficiência de ferro, mas 12,5% têm baixas reservas de ferro no corpo.

Anemia e baixos índices de ferro são raros entre meninos e homens com menos de 64 anos, mas o risco aumenta significativamente em homens com 65 anos ou mais.

Isso quer dizer que quem sente cansaço constante deve tomar suplementos de ferro?

Não necessariamente - é importante consultar o médico para um diagnóstico, porque a ingestão excessiva de ferro é perigosa para a saúde.

Pequenas mudanças na sua dieta podem aumentar seus níveis de energia.

Muitas pessoas tomam suplementos vitamínicos e minerais. Mas quão comum é o cansaço causado por níveis insuficientes de vitaminas e outros minerais além do ferro?

Vitamina D

Conhecida como a "vitamina do sol", é produzida de forma endógena na pele pela exposição à radiação ultravioleta.

Sua deficiência pode causar problemas de saúde em crianças e adultos, como fragilidade óssea, crescimento irregular e problemas imunológicos.

Os sintomas incluem cansaço, alterações de ânimo, dor nos ossos e danos ao estômago.

Vitamina B12

O corpo produz glóbulos vermelhos a partir desta vitamina, obtida a partir de alimentos como carne bovina ou aves, frutos do mar, ovos e laticínios.

Mas, para que seja absorvida na quantidade necessária, é preciso ser combinada com uma proteína especial, chamada fator intrínseco e secretada por células do estômago.

A falta da vitamina B12 pode se dar por causa de fatores como ter dieta vegetariana mal planejada ou alimentação precária em bebês.

Zinco

O zinco é um oligoelemento, o que significa que está presente no corpo e que tanto sua deficiência como seu excesso podem ser prejudiciais.

Ele é muito importante por regular o funcionamento do sistema imunológico, aumentar o efeito da insulina e exercer um papel na divisão e crescimento das células, na cicatrização de feridas e na metabolização de carboidratos. Além disso, é necessário para se ter um bom olfato e paladar.

As proteínas animais - particularmente as carnes bovina, suína e de cordeiro - são boas fontes, assim como nozes, grãos integrais, legumes e levedura.

Estar acima do peso causa fadiga?

Há evidências de ligações entre peso e cansaço e que emagrecer ajuda a reduzir esse efeito.

Costumamos comer alguma coisa para aumentar nosso nível de energia, mas isso pode ser contra produtivo?

Se você está com excesso de peso, reduzir os níveis de gordura no organismo ajuda a combater a fadiga por uma razão simples: o corpo terá que fazer menos esforço para executar atividades diárias.

Mas há indícios mais surpreendentes da ligação entre o sobrepeso e o cansaço.

Especialistas apontam que o tecido adiposo libera citocinas, substâncias químicas produzidas por glóbulos brancos para combater infecções, o que cientistas indicam levar a um maior nível de fadiga.

A gordura corporal também produzem leptina, um hormônio que indica ao cérebro que o corpo já tem energia o suficiente. Estudos ligam níveis elevados de leptina à fadiga.

A obesidade ainda pode levar a apneia durante o sono, quando as paredes da garganta relaxam e se estreitam enquanto alguém dorme, interrompendo a o fluxo normal da respiração.

Isso pode afetar a qualidade do sono e até mesmo interrompê-lo e, consequentemente, gerar cansaço.

E não se esqueça!

Consulte um médico se estive se sentindo cansado para excluir problemas médicos graves entre suas causas.

Também fale com um especialista antes de tomar suplementos, porque sua ingestão em excesso de algumas vitaminas e minerais pode levar a uma overdose.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Preço de hortaliças é destaque, com queda de 8,3%



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Mas a central de abastecimento mineira, que fez a lista com os índices, afirma que é bom ficar de olho em alta de alguns produtos que fazem parte da cozinha diária.    

O grupo de hortigranjeiros ficou 4,7% mais barato no atacado do entreposto de Contagem no comparativo de novembro em relação a outubro. As hortaliças foram as que mais influenciaram a redução do preço médio do grupo, com queda de 8,3%, em decorrência da melhoria das condições climáticas principalmente em regiões produtoras de Minas Gerais. O estado é responsável por ofertar 85% do volume total de hortaliças comercializadas no entreposto de Contagem. Já o subgrupo das frutas, em sua maioria (65% da oferta) provenientes de outros estados, ficaram com preço estável.

Entre as hortaliças, os destaques das quedas de preço em novembro foram o chuchu (-31,9%), berinjela (-28,9%), batata (-17,7%); tomate (-13,3%); milho verde (-11,2%); pimentão (-9%); moranga híbrida (-8,7%) e cenoura (-2,4%).

Considerada a hortaliça com maior volume da CeasaMinas, a batata vem apresentando sequência de redução de preços desde maio deste ano, quando foi vendida, em média, a R$ 2,95/kg no atacado. Já em novembro, ficou em R$ 1,21/kg. Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é de que a batata continue favorável ao consumidor em dezembro, podendo ficar mais cara a partir de janeiro, por causa das chuvas.

Entre as hortaliças com altas de preços, o consumidor deve ficar atento às variações do repolho (22%); cebola (21,8%); inhame (21,2%); mandioca (15,9%); pepino (8,8%) e beterraba (6,5%).

Em meio a essas altas, é possível encontrar produtos que, ainda assim, continuam bons para o consumidor. É o caso de alimentos cujos aumentos refletem na verdade uma recuperação de preços muito baixos. São exemplos o repolho, que fechou novembro sendo comercializado, em média, a R$ 0,50/kg, e da beterraba, vendida a R$ 0,82/kg, ambos no atacado.

Frutas

No subgrupo das frutas, as maiores reduções de preços foram da manga (-25,9%); melancia (-20,7%); morango (-14%); abacaxi (-8,9%); pêssego (-6,8%) e limão (-1,4%). ?O consumidor pode esperar por quedas ainda maiores para o limão a partir deste mês de dezembro, já que a fruta inicia seu período de safra?, completa Ricardo Martins.

Das frutas que ficaram mais caras, vale mencionar o abacate (61,8%), e tangerina ponkan (61,9%), por causa da baixa oferta comum nesta época. O abacate deve ficar mais barato a partir de fevereiro, e a tangerina, em abril.

Outras altas de frutas da banana prata (17,6%); mamão formosa (17,2%); mamão havaí (7,7%); banana nanica (6,8%) e laranja (3,5%).

No caso da banana nanica, a boa notícia para o consumidor é que a fruta tende a ficar mais barata nos próximos meses, já que sua oferta tem melhorado em vários estados.

Outros produtos que também podem servir como dicas de consumo nesta época são a ameixa, nectarina, coco verde e maracujá.

Principais altas de preços

HORTALIÇAS
Repolho (22%)
Cebola (21,8%)
Inhame (21,2%)
Mandioca (15,9%)
Pepino (8,8%)
Beterraba (6,5%).

FRUTAS
Abacate (61,8%)
Tangerina ponkan (61,9%)
Banana prata (17,6%)
Mamão formosa (17,2%)
Mamão havaí (7,7%)
Banana nanica (6,8%)
Laranja (3,5%)

Principais quedas de preços

HORTALIÇAS
Chuchu (-31,9%)
Berinjela (-28,9%)
Batata (-17,7%)
Tomate (-13,3%)
Milho verde (-11,2%)
Pimentão (-9%)
Moranga híbrida (-8,7%)
Cenoura (-2,4%)

FRUTAS
Manga (-25,9%)
Melancia (-20,7%)
Morango (-14%)
Abacaxi (-8,9%)
Pêssego (-6,8%)
Limão (-1,4%).

CeasaMinas viu queda de preços de muitos alimentos em novembro


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Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

No caso das hortaliças fruto, como o tomate, os preços caíram algo que variou entre 12,9% e 15,4%. Mas esta situação pode mudar no início de 2017. Veja com exclusividade.

Mesmo os alimentos sendo os responsáveis por terem freado os avanços da inflação, segundo mostra o IBGE, as perspectivas para este fim de ano e para o início de 2017 são de oscilação de preços para cima na maioria deles. Isto vai acontecer principalmente em relação às hortaliças, frutas e ovos, como mostra estudo de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, que estamos apresentando com exclusividade.

Os economistas tomaram por base o volume de mercadorias negociado na Ceasa Grande Belo Horizonte.  Com base nos dados, eles avaliaram que o preço médio das hortaliças vai apresentar moderada elevação, principalmente se o nível de chuva continuar alto.

Em relação às frutas, a tendência é de alta forçada pelas ferstas de final de ano. E no caso dos ovos, os preços irão oscilar bastante durante 2017.

Conjuntura

O volume total de produtos comercializados na unidade Belo Horizonte da Ceasa Minas, em novembro último, foi de quase 168 mil toneladas. Este é o maior volume desde novembro de 1996.  Em termos financeiros, foram movimentados valores superiores a R$ 370,4 milhões no mês. Relativamente a novembro de 2015, a oferta total de mercadorias sofreu um acréscimo de 10,41%; mas apresentou queda de 3,49% em relação à outubro anterior.

O setor de hortigranjeiros, que representou 74,27% de toda comercialização, teve alta de 15,74% ante novembro de 2015, mas apresentou redução de 1,35% entre outubro e novembro de 2016. A movimentação de cereais, em contrapartida, sofreu retração de 26,59% do volume comercializado em apenas um ano.

E o mais interessante é que no grupo das hortaliças os preços médios caíram 15,4% e 12,9%, respectivamente.

O tomate longa vida teve a seguinte sequência de preços: R$ 1,71% (nov  2015) para R$ 1,24 (nov. 2016), numa queda de - 27,49%. O chuchu teve maior queda ( -71,86%), sendo vendido a R$ 0,47 em novembro passado.

No caso das hortaliças raiz, bulbo, tubérculo e rizoma, os preços médios retrocederam 15,63%, entre novembro de 2015/2016.

Contrariando essa queda, o preço da mandioca/aipim apresentou alta de 82,69%, com os preços por quilo saltando de R$ 0,52, em novembro de 2015, para R4 0,95, em igual período de 2016.

Batata, cebola, cenoura

O preço da batata lisa também tem grande redução no período de 1 ano, chegando a - 35,08%. Só entre outubro e novembro passados, essa queda significou  - 17,69%.  Em relação a mais números: o preço da batata sofreu redução de R$ 1,89 para R$ 1,21, em 12 meses.

O que aconteceu para isso? No caso da batata, a baixa do preço foi devido ao aumento da produção que superou os 40%. É bom enfatizar que, apesar disso, entre novembro de 2015 e igual mês deste ano, houve recuo de quase 36% na oferta do produto.

A cebola amarela também apresentou histórico de queda ( - 32,48%), de R$ 1,57 para R$ 1,06; a cenoura chegou a - 27,66%, baixando de R$ 1,12 para R$ 0,81.

Frutas: altas e baixas de preços

Algumas frutas tiveram reajustes de preços no período de um ano, aponta a conjuntura econômica feita pela CeasaMinas. Ficaram da seguinte maneira:  Banana-nanica ( + 89,83%), saltando de R$ 1,18 para R$ 2,24; mamão Formosa ( + 48,59%), de R$ 1,42 para R$ 2,11; limão Tahiti ( + 10,12%), de R$ 2,57 para R$ 2,83. 

Outras frutas apresentaram baikxa nos preços. Vejamos:  Maçã brasileira, no período de um ano, apresentou queda de preço na ordem de - 13,35%, caindo de R$ 3,37 para R$ 2,92; Manga (- 29,60%), de R$ 2,23 para R$ 1,57. A menor queda foi em relação ao melão amarelo ( - 4,11%), de R$ 3,89 para R$ 3,73. Não se iluda, já que o preço da fruta este ano, entre outubro e novembro, subiu + 23,51%. 

No caso das frutas importadas, o preço subiu 26%. 

Ovos

Item que não deve faltar em nossa cozinha diária,  os ovos tiveram p´reço médio de R$ 3,29,  devido a um reajuste de 6,47% em relação à novembro de 2015.  Se compararmos os preços do produto entre outubro e novembro de 2016, houve queda de 6,3%. Em um ano, a oferta de ovos ao mercado foi de + 42,75%.

Agronegócio mais sofisticado

“Daqui a alguns anos, toda a agricultura brasileira será de precisão”, alerta especialista do setor em entrevista à revista Dinheiro Rural que estamos reproduzindo no CeasaCompras.com.

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Dentro de alguns anos, a agricultura como ela é praticada nos dias atuais estará apenas nos livros de história. Uma revolução ruidosa no campo vem acontecendo com a agricultura de precisão, ou agricultura digital, na qual as informações captadas por satélite em uma propriedade, interligadas por sistemas de processamento de dados e dispostas em tablets e computadores, estão levando mais produtividade ao campo.

“Daqui a alguns anos, toda a agricultura brasileira será de precisão”, diz o agrônomo Leonardo Afonso Angeli Menegatti, diretor da Associação Brasileira de Agricultura de Precisão (Abap), e CEO da InCeres, empresa do setor com sede Piracicaba (SP). A Abap, que nasceu em abril deste ano, reúne pesquisadores, consultorias e empresas fornecedoras de serviços e insumos.

No ano passado, a estimativa é a de que a tecnologia tenha crescido 20% no País, chegando a cerca de sete milhões de hectares monitorados. Isso equivaleria somente a 12% da área cultivada com grãos. O conceito de agricultura de precisão, porém, não é novo. Os fundamentos teóricos iniciais surgiram em 1929, nos Estados Unidos, e se tornaram mais conhecidos e estudados a partir da década de 1980. No Brasil, esse movimento embrionário viria a ocorrer uma década depois. Hoje, ela é uma fronteira que começa a ser rompida.  “A agricultura de precisão serve a todo produtor, independente do tamanho da propriedade”, disse Menegatti em entrevista à DINHEIRO RURAL.

DINHEIRO RURAL – Qual é o cenário atual da agricultura de precisão no Brasil?
LEONARDO AFONSO ANGELI MENEGATTI  – Está crescendo. Estimativas e pesquisas de mercado por amostragem indicam um aumento de 20%, em área, de 2015 para 2016. Ou seja, somente sete milhões de hectares estão na agricultura de precisão.

RURAL – Depois de uma quebra de safra, como ocorreu no ciclo passado, o que faz a Abap acreditar no crescimento da agricultura de precisão?
MENEGATTI – A tecnologia avança com a dificuldade do agricultor. Eu comparo a agricultura de precisão com o plantio direto. Tem produtores que ainda não fazem, mas toda a tecnologia de produção se expande a partir dele. Ninguém mais vai usar o termo agricultura de precisão, em um futuro próximo, pois ela será um conceito absorvido pelos produtores. Daqui a alguns anos, toda a agricultura brasileira será de precisão.

RURAL – A agricultura de precisão é acessível a todos os produtores?
MENEGATTI – A agricultura de precisão serve a todos, independente do tamanho da propriedade. Há empresas no mercado que se dedicam a atender propriedades de até 15 hectares e com diversas culturas. E elas têm crescido, ao focar nesse perfil de cliente. Há muito dinheiro para vir à tona, à medida que as pequenas propriedades do País aderirem à agricultura de precisão.

RURAL – Qual é o custo e os resultados em produtividade da aplicação dessa tecnologia?
MENEGATTI – O custo em investimento está em torno de R$ 25 a R$ 30 por hectare, para o estudo da área e a compra de um controlador de aplicação de insumos. Quem é bem assessorado consegue evitar desperdícios de insumos e ganhar em produtividade. Na soja, o produtor pode ter um acréscimo de duas sacas por hectare. Na cana-de-açúcar, o aumento é de até cinco toneladas por hectare. Na agricultura convencional, a aplicação de insumos se dá pela média obtida em uma análise de solo, com a precisão isso muda. Por isso, é um equívoco pensar na agricultura de precisão só como uma questão de máquinas. Ela é a interação entre planta, solo e clima.

RURAL – A agricultura de precisão pode minimizar os efeitos climáticos?
MENEGATTI – Sim, porque, com a agricultura de precisão, a análise climática vem junto com a de solo. É possível manejar a área plantada e colocar a quantidade certa de nutrientes e na profundidade adequada para aumentar a resistência à seca. Hoje, somente quem tem áreas irrigadas controla a quantidade de água que uma cultura recebe, mas elas são uma parcela pequena da agricultura brasileira.

RURAL – Quanto tempo é necessário para implantar um projeto de agricultura de precisão?
MENEGATTI – A coleta de solo para análise e os mapas da área a ser monitorada demoram em torno de um mês. Geralmente, são decisões tomadas após a colheita da safra. Terminada essa etapa, o produtor define com o agrônomo o plano para o solo. Mas já há informação disponível que pode ser útil. Hoje, se um produtor quiser imagens de satélite de sua lavoura, de safras passadas, possivelmente conseguirá com uma empresa que contrata um serviço de captação de imagens de satélites. Assim, já dá para investigar as causas de determinada área de cultivo ter se desenvolvido menos ou mais.  Em relação aos equipamentos, muitos agricultores já têm na propriedade o básico necessário, porque tecnologias como o GPS, por exemplo, estão embarcadas nas máquinas há quase dez anos. Em geral, o único equipamento que pode faltar é um controlador de aplicação de insumos.

RURAL – Quais os setores com maior participação na agricultura de precisão?
MENEGATTI – A agricultura de precisão está preponderantemente na produção de grãos, em especial na região do Cerrado, no Centro-Oeste. Os produtores de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo também utilizam, embora os períodos de medição sejam diferentes, pois a renovação do canavial é feita apenas a cada cinco anos. No caso dos grãos, o ideal é fazer a avaliação do solo a cada dois anos, o que geralmente equivale a quatro safras entre soja, milho e algodão.

RURAL – Quais são hoje os grandes centros de pesquisa de agricultura de precisão no País?
MENEGATTI – O município de Piracicaba, por conta da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), é pioneiro. Foi ela que, em 1999, realizou o primeiro Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão. Santa Maria, no Rio Grade do Sul, também é um polo importante por causa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). As cidades mineiras de Lavras e Viçosa, com suas universidades federais, são menos proeminentes, mas também realizam um trabalho local importante. De forma mais descentralizada, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem um papel forte.

RURAL – Como é a oferta de mão de obra para esse segmento?
MENEGATTI – A formação de mão de obra para desenvolver e aplicar projetos é um problema. A Abap está tentando levantar quais são as faculdades de agronomia que já têm suas grades curriculares conteúdo sobre o tema, mas já sabemos que isso ocorre em um número ainda bastante restrito de universidades. A pequena inserção do tema agricultura de precisão no universo acadêmico é um limitador ao seu crescimento.

RURAL – O que a Abap tem feito para divulgar a agricultura de precisão?
MENEGATTI – No mês passado, organizamos o 7o Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão, em Goiânia (GO). Assumimos esse congresso, depois que ele passou por vários organizadores nos últimos anos.  O número de participantes mais que dobrou em relação ao de 2014, em Ribeirão Preto (SP). Foram 511 congressistas, ante 200. Além disso, havia 38 expositores de produtos.

RURAL – Qual a contribuição do governo ao setor?
MENEGATTI – Na época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o então Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues deixou como diretriz para a pasta organizar a agricultura de precisão. Assim surgiu a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, que é um órgão consultivo, formado por profissionais ligados ao setor. A necessidade de criação da Abap veio justamente desse diálogo na comissão. Percebemos a importância de reunir, fora da esfera pública, acadêmicos, fornecedores, indústria e prestadores de serviço, como agrônomos e consultores. Aliás, o prestador de serviços é fundamental porque é quem  leva a informação ao produtor.

RURAL – A Abap possui hoje alguma reivindicação política para o setor?
MENEGATTI – O Projeto de Lei do Senado PLS-330/2013, que dispõe sobre a “Proteção, Tratamento e Uso de Dados Pessoais” é uma preocupação para os profissionais da agricultura de precisão, mesmo que ele seja um projeto para toda a sociedade. Procuramos os senadores para mostrar-lhes que a agricultura é impactada por essa proposta. O ponto nevrálgico do PLS é a proposta de restrição a dados classificados como pessoais.

RURAL – Qual o impacto para esse setor?
MENEGATTI – Os estudos da agricultura de precisão dependem de dados para evoluir.  Hoje, a partir de uma análise de solo, por exemplo, é possível descobrir em um cartório quem é o dono das terras. Com esse PLS, um mapa de produtividade se torna um dado pessoal e não uma informação pública. Para a Abap é preciso manter livre o acesso a esses dados.