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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Ceagesp: quer comprar ou se deliciar com um almoço?

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Confira a programação da maior central de alimentos da América Latina. Veja:

Pescado 

Vamos começar com quem ama comer peixe fresquinho, além de ser uma excelente opção para as refeições, tem um sabor incrível! O número de kg de pescados consumidos pelos brasileiros tem aumentando. Esse alimento é rico em ômega 3 e essencial para manter a saúde em dia. 

O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)

Feira de Flores

Agora chegou a hora de falar da feira que encanta os olhos e espalha perfume por todos os lados. A Feira de Flores que acontece na CEAGESP é a maior do país desse gênero,  trazendo semanalmente um médica entre cinco e oito mil pessoas e comercializando cerca de 800 a 1 mil toneladas.

    3ª e 6ª feira das 0h às 9h30

(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) –  Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina
Estacionamento pelos portões 4 e 7

    2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados)

*OS PERMISSIONÁRIOS COSTUMAM ENCERRAR A COMERCIALIZAÇÃO ÀS 10H
Praça da Batata – Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina
Estacionamento pelo portão 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes) 

Varejão

O paraíso para quem gosta de manter uma alimentação saudavel, cheio de cores e sabores. São oferecidos para o consumidor final frutas, legumes, verduras, pescado, ovos, aves, cereais e outros produtos típicos das feiras-livres, como pastéis, salgados, pães, bolos e lanches.

    4ª feira – das 14h às 22h

no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3 

3° Festival da Tainha

Sim, ainda da tempo de conferir o último final de semana com uma deliciosa tainha na brasa!  Por R$ 59,90, é servida a tainha na brasa preparada à moda do litoral com arroz e acompanhamentos, servindo muito bem duas pessoas.
 
Há ainda outras opções como porções de batata frita, iscas e de camarão, pastel, além de sobremesas e bebidas. E brinquedos para a criançada se divertir.

    Quando? 

Todos os finais de semana do mês da agosto (dias 4 e 5, 11 e 12, 18 e 19, 25 e 26/08)

    Hora?

Sábados, das 12h às 21h 
Domingos, das 12h às 18h

    Onde?

Entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Kraus (entrada exclusiva)
Entrada franca e estacionamento com taxa única de R$ 10,00.


 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Ceasa do Rio encerrou o mês de Junho em baixa de 7,22 %

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Segundo o Setor de Agroqualidade – SEAGRO, da Divisão Técnica da CEASA-RJ, a comercialização de produtos na Unidade Grande Rio encerrou o mês de Junho em baixa de 7,22 % comparado a maio de 2018.

A baixa deu-se devido aos reflexos da greve dos caminhoneiros em maio deste ano que ocasionou a diminuição da oferta e teve um aumento acentuado dos preços, que atingiu principalmente o setor de hortaliças raiz, bulbo, tubérculo e rizoma e o setor granjeiro.

Entretanto, houve uma normalização no mês de Junho com a diminuição dos preços comparado ao mês anterior.

A forte redução dos preços nos setores de hortaliças folha, flor e haste e das frutas nacionais e importadas deu-se devido à safra das mesmas, aliado ao clima frio. A produtividade foi boa, mantendo a oferta elevada o que levou a diminuição dos preços.

Em junho, o setor das frutas nacionais e importadas registrou uma alta de 5,72 % quando comparada ao mês de maio de 2018.

As principais frutas que apresentaram altas foram: Abacate Margarida (CX 25 KG) (50,40% / R$ 68,68); Amora (CX 1 Kg – 4 BAN 0,25 KG) (37,25% / R$ 23,33); Caqui (CX 6 KG) (83,21% / R$ 30,00); Laranja Natal (CX 23 Kg) (47,06% / R$50,00).

Já os principais em baixa foram: Limão Taiti (CX 25 Kg) (31,18% / R$64,74); Maracujá Azedo (CX 14 Kg) (34,25% / R$33,42); Morango (CX 1,2 Kg - 4 Ban) (27,77% / R$11,32); Tangerina Ponkan (CX 25Kg ) (28,21% / R$25,53).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O setor das Hortaliças Fruto registrou uma diminuição de 19%.

As principais baixas foram: Abobrinha Italiana (CX 20 KG) (40,08% / R$ 19,74); Abobrinha Brasileira (CX 20 KG) (41,65% / R$15,79); Pepino (CX 18 KG) (38% / R$ 17,63); Tomate Longa (CX 22 KG) (46,69% / R$ 36,58) .

Já os principais em alta foram: Abóbora Sergipana (KG) (67,57% / R$ 2,92); Abóbora Branca (KG) (23,19% / R$ 2,04).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

Já no setor das Hortaliças Folha, Flor e Haste houve uma diminuição de 49,99% quando comparada ao mês anterior.

Os principais produtos que apresentaram baixas foram: Alcachofra (CX 5Kg) (84,40% / R$ 10,79); Alface Crespa (PG 6 Kg – 18 UN) (68,02% / R$ 9,68); Brócolis Comum (MOL 0,80 Kg) (58,61% / R$1,68); Espinafre (MOL 0,50 Kg) (61% / R$ 0,93); Salsa (MOL 0,45 Kg) (53,20% / R$ 2,16).

Neste período obtivemos apenas um produto em alta o Aspargo (MOL 0,50 Kg) (27,71% / R$13,53), os demais produtos deste setor permaneceram em baixa.

A queda dos preços pode ser explicada pelo volume ofertado, que aumentou devido ao início da safra das hortaliças.

O setor das Hortaliças Raiz, Bulbo, Tubérculo e Rizoma apresentou uma diminuição de 19,87%.

Os principais produtos em baixa foram: Batata Inglesa Comum (SC 50Kg) (51,20% / R$ 51,20); Batata Inglesa Lisa (SC 50Kg) (52,29% / R$ 73,95); Nabo (CX 20 KG) (60,21% / R$ 20,00).

Os principais produtos em alta foram: Alho Importado Roxo / Arg (CX 10 KG) (28,17% / R$ 108,95); Alho Roxo Nacional (CX 10 KG) (16,90% / R$ 135,79).
Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O setor granjeiro registrou uma alta de 9,03%. Sendo que o produto que teve a maior elevação de preço foi o Ovo Branco (30 DZ) (16,97% / 106,37).

A forte redução dos preços nos setores de hortaliças folha, flor e haste e das frutas nacionais e importadas deu-se devido à safra das mesmas, aliado ao clima frio. A produtividade foi boa, mantendo a oferta elevada o que levou a diminuição dos preços.


Índice CEAGESP registra queda de 1,39%

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O comportamento dos preços está sendo considerado satisfatório pelos analistas financeiros das centrais de abastecimento do país. No caso da central paulista, a maior queda verificada foi no preço do amarrado de coentro (- 42,1%). Três vilões até bem pouco tempo para os consumidores, principalmente durante a greve dos caminhoneiros, em junho, dois tipos de tomates apresentaram queda considerável: maduro (-29,15) e o salada (-24,6%); o limão tahiti (-22,3). No comparado do ano, os preços dos alimentos subiram na Ceagesp.
 
O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com baixa de 1,39% em relação ao mês anterior. A quantidade de chuvas se manteve abaixo da média histórica para o período. Mesmo assim, o setor de verduras – que conta com alto índice de irrigação - apresentou forte baixa, amenizando as elevações de preços do mês de abril. Os setores que apresentaram altas foram o de diversos e pescados, com destaque para o alho nacional e o alho estrangeiro.

Em junho, o setor de frutas registrou baixa de 0,27%. As principais baixas ocorreram nos preços do limão taiti (-22,3%), do caju (-17,6%), do morango (-17,3%), da melancia (-15,9%), da uva Itália (-13,2%) e do maracujá azedo (-13,0%). As principais altas ocorreram com a jaca (26,3%), com a acerola (24,2%), com o melão amarelo (23,8%), com o abacate fortuna (17,4%), com o maracujá doce (12,8%) e com o mamão havaí (12,6%).

O setor de legumes registrou acentuada baixa de 6,05%. As principais baixas ocorreram com o tomate maduro (-29,1%), com os pimentões amarelo (-25,4%) e vermelho (-24,9%), com o tomate salada (-24,6%), com a beterraba (-19,0%) e com a ervilha torta (-14,2%). As principais altas ocorreram com os preços da abobrinha brasileira (50,5%), do pepino caipira (35,0%), do chuchu (32,3%), da vagem macarrão curta (25,9%) e do cará (21,0%).

O setor de verduras apresentou expressiva baixa de 11,83%. As principais baixas ocorreram com o coentro (-42,1%), com a rúcula hidropônica (-32,6%), com o agrião hidropônico (-30,3%), com as alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (-27,4%) e com as alfaces crespa, lisa e americana (-23,5%). As principais altas ocorreram com os preços do milho verde (11,7%), da couve (7,6%) e do salsão (5,6%).

O setor de diversos apresentou acentuada alta de 5,05%. As principais altas ficaram por conta do alho estrangeiro chinês (23,4%), do alho nacional (22,9%), do coco seco (17,4%), do alho estrangeiro argentino (15,1%) e dos ovos brancos (13,6%). As principais baixas ocorreram nos preços da cebola nacional (-14,5%), da batata beneficiada (-14,3%) e da batata comum (-9,7%).

O setor de pescados teve alta de 2,16%. As principais altas foram registradas nos preços da lula congelada (49,2%), da abrótea (22,5%), do cascote (17,3%), do peixe-espada (16,4%) e da pescada maria mole (16,2%). As baixas ocorreram com a tainha (-30,1%), com a sardinha congelada (-11,8%), com a tilápia (-7,9%) e também com o atum (-7,1%).

Tendência do Índice

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no primeiro semestre deste ano, 1.596.678 toneladas, ante 1.649.454 toneladas negociadas no mesmo período de 2017, decréscimo de 3,2%.

No acumulado do semestre, os setores de frutas, legumes e pescados foram os que mais reduziram o montante comercializado. O volume totalizado no mês foi de 273.580 toneladas, registrando aumento de 0,9% em comparação a junho de 2017, quando atingiu 271.174 toneladas.

O Índice CEAGESP fechou o mês de junho com baixa de 1,39%, apesar de algumas elevações de preços pontuais devido ao baixo índice pluviométrico que afeta culturas não irrigadas, à escassez de produtos de estados mais distantes como Rio Grande do Norte como o melão, ainda devido à greve dos caminhoneiros ou também motivado pela alta demanda como o milho verde. No acumulado do ano, temos alta de 2,56%. Para este mês de julho, prevemos uma estabilidade nos preços devido ao abrandamento do calor nas plantações e à recomposição da oferta de produtos.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Ceasa Rio tem pé de alface custando menos de R$ 1

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Há pouco mais de uma semana, o mesmo pé de alface, seja ele crespa ou lisa, era disputado a R$ 5 ou R$ 10, por que a verdura havia quase desaparecido dos supermercados, feiras livres e sacolões no Rio de Janeiro. Era consequência do absurdo que foi o bloqueio das estradas que praticamente isolou as centrais de abastecimento de alimentos, que não puderam funcionar. Mas, nesta segunda-feira, o cenário é outro e os preços recuaram bastante. Muito mesmo.

No caso da batata, deu para sentir e muito: a saca de 50 kg da batata inglesa comum foi negociada por R$ 85; e a batata inglesa lisa a R$ 90. Nada se compara ao absurdo que era comprar o que restava ainda de sacas de batata, tanto nas Ceasas do Irajá, na Zona Norte carioca, como na do Colubandê, na Região Metropolitana, e também na Cadeg, situada no bairro de Benfica: o preço tinha chegado a R$ 500.  

O tomate também nem se fala, era uma roleta. Teve comerciante cobrando R$ 18 o quilo. Pois bem, nesta segunda-feira, a caixa com 22 kg do tomate longa vida estava custando entre R$ 35 e R$ 55, dependendo do tamanho.  Teve cenoura que também percorreu o mesmo caminho, mais ouve um recuo no preço: a caixa com 18 kg estava custando R$ 50 (mesmo assim ainda está caro). A caixa do quiabo, cujo quilo ultrapassou a casa dos R$ 20, foi negociada a R$ 45 ( caixa com 22 kg).

Verduras

Absurdo também era ver o preço cobrado por um simples mole de verdura. Teve gente que, desesperada, pagou R$ 10 por um pé de alface no auge da crise na semana passada. Agora, a caixa com 18 unidades de alface crespa ou lisa estava custando R$ 10 (Eu disse a caixa!).  Mesmo assim, ainda tem local vendendo a R$ 2, R$ 1,80, cada pé.

No caso da couve comum, 10 unidades estavam sendo negociadas a R 8; 10 unidades do coentro a R$ 4; Cebolinha, R$ 2; Salsa, R$ 2, Brócolis, R$ 2;Aipo/Salsão, 6 moles a R$ 15.  Essas verduras, em sua maioria, é vendidas por produtores rurais da Região Sul fluminense.

Legumes

A cebola nacional, outro alimento que estava desaparecido, reapareceu ainda caro. A cebola nacional (MG e SC), saca de 20 kg estava custando R$ 85; a cebola roxa nacional, R$ 110; a cebola importada da Argentina, R$ 85. Já o alho chinês, caixa com 10 kg, custava R$ 100;o alho nacional roxo, R$ 145.

Outros preços

A caixa do pepino, com 18 kg, custando R$ 25;  Jiló, caixa com 15 kg, a R$ 40; Chuchu, caixa com 20 kg, R$ 12; Berinjela, caixa de 10 kg, R$ 18; Abobrinha italiana, caixa com 20 kg, a R$ 20; Abobrinha menina, caixa com 20 kg, R$ 20; Repolho verde, 12 unidades a R$ 20; Couve-flor, 8 unidades a R$ 20.

No caso das abóboras maiores, cujo o quilo antes da paralisação dos caminhoneiros, custava em torno de R$ 1,20 e R$ 1,80 o quilo, o preço ainda está salgado. A Abóbora branca, R$ 3; Abóbora japonesa, R$ 3,50; Abóbora sergipana, R$ 4,50; Abóbora moranga, R$ 3.


quarta-feira, 30 de maio de 2018

Pobres, são os mais afetados na Ceasa do Irajá

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Desabastecimento causado por greve de caminhoneiros enfraqueceu a xepa da central de abastecimento carioca, prejudicando milhares de pessoas que catavam o que comer nas caçambas. O local é cercado por 14 favelas.

Com o olhar atento, Rosana Barbosa da Silva, de 32 anos, percorreu ontem as caçambas de lixo da Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa-RJ), em Irajá, em busca de comida. Moradora da favela Bandeira 2, em Del Castilho, ela costuma ir ao local duas vezes por semana para garimpar entre os produtos descartados algo que possa aproveitar para alimentar os três filhos. Mas, por causa da greve dos caminhoneiros, que provocou o desabastecimento do mercadão, Rosana estava há seis dias sem coletar restos de frutas, verduras ou legumes.

Com a retomada na chegada das mercadorias, ontem de manhã, a Ceasa começou a voltar à vida. A movimentação dos caminhões atraiu não apenas compradores e intermediários de feiras livres, mas também dezenas de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza e recorrem às sobras para sobreviver.

— Acabou tudo lá em casa, só tenho água. Quando ouvi no rádio que a Ceasa estava funcionando, vim correndo — diz Rosana, que conta apenas com os R$ 257 da Bolsa Família para sustentar os filhos de 10, 11 e 15 anos: — Não acho vergonhoso estar aqui catando. Sempre digo aos meus filhos que a vida é difícil, mas isso é melhor do que roubar.

Há 14 anos atuando na segurança da Ceasa, o vigilante André da Silva, de 52 anos, diz que nunca se acostumou a ver os “catadores da xepa”, como são conhecidos. A cena se repete todas as manhãs: grupos de pessoas, incluindo idosos e crianças, formam-se em torno das caçambas para esperar o momento do descarte.

Há mais de duas décadas, essa é a rotina de Rosimere Alves da Silva, 53 anos. Moradora de Anchieta, ela vai à Ceasa a cada dois dias em busca de sobras. Monta uma banca em frente de casa para vender as verduras e hortaliças, além dos sacolés, feitos com o suco de frutas, que saem a R$ 1,50 a unidade. Ontem, ficou decepcionada com o que encontrou.

— Preciso ajudar a engrossar a renda, por isso não deixo de vir — conta.


Ceagesp recebe 500 caminhões com alimentos na capital paulista

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Entreposto de São Paulo, que recebe 2 mil caminhões por dia, vai retomando normalidade; com a greve, supermercados de todo País deixaram de vender R$ 2,4 bilhões em produtos perecíveis.

Os efeitos da paralisação dos caminhoneiros, aos poucos, começam a se reverter. O movimento na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) melhorou na manhã desta quarta-feira, 30. Até as 9h tinham entrado mais de 500 caminhões vindos especialmente do interior de SP. Ontem tinham entrado cerca de 200, quando o normal são 2 mil por dia. 

Flávio Godas, economista da Cesgesp, informou que a maior dificuldade é a chegada dos caminhões com produtos vindos fora do estado de São Paulo. O que a central está recebendo é a produção proveniente do cinturão verde de São Paulo, como folhas, pimentão, pepino, tomate e chuchu, por meio de caminhos alternativos. 

Terça-feira 

Ontem, o fluxo de caminhões na Ceagesp, o maior polo atacadista de itens in natura, foi 10% de um dia de movimento normal. Entraram 115 veículos vindos principalmente do interior de São Paulo e do Cinturão Verde da Grande São Paulo. Na percepção de Flávio Godas, economista da Ceagesp, houve alguma melhora na oferta de verduras. “Senti um pouco mais de confiança dos produtores de regiões mais próximas, mas o problema persiste para aqueles que têm de percorrer longas distâncias, especialmente de fora do Estado.”

Godas informou que o balanço da comercialização, que começa ao meio dia, será divulgado no fim da tarde. Segundo o último dado divulgado, os atacadistas deixaram de comercializar cerca de 29.419 toneladas na semana passada. O fluxo financeiro caiu R$ 72 milhões, cerca de 45,5%, passando de R$ 158 milhões para pouco mais de R$ 86 milhões.

A Ceagesp estima que, nesta época do ano, são comercializadas de 60 mil a 65 mil toneladas. Nesta primeira semana de greve foram comercializadas 33.839 toneladas. Em relação a semana imediatamente anterior a greve, quando o volume registrado foi de 63.258 toneladas, houve queda de 46,5%.

Supermercados.
 
A situação de desabastecimento se repete nos supermercados. “Os efeitos da greve não acabaram para os supermercados paulistas”, disse o superintendente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Carlos Correa. Nas suas contas, em nove dias de greve dos caminhoneiros, os supermercados de todo País deixaram de vender R$ 2,4 bilhões em produtos perecíveis.

O superintendente da Apas e representantes de cadeias de produção de alimentos se reuniram com o governador de São Paulo, Márcio França, para relatar a situação do abastecimento. Caminhões com mercadorias enfrentam bloqueios em rodovias do Estado. O governador, segundo Correa, se comprometeu a voltar a conversar com esses manifestantes para desobstruir esses pontos.

Desafio.
 
A prova de fogo para os supermercados será nos próximos dias, quando a população recebe o salário e vai às compras do mês, geralmente itens de maior volume, como arroz, feijão e óleo, por exemplo. “Se não conseguirmos fazer a reposição dos estoques, a ruptura (falta de um determinado produto na prateleira) será maior”, disse o executivo.

Uma pesquisa feita pela Neogrid, empresa especializada em cadeia de suprimentos, em 25 mil lojas de supermercados espalhadas pelo País, mostra que o índice de falta de produtos que estava em 7,1% no dia 21 de maio, quando a greve começou, subiu para 8,6% no dia 26. Os produtos mais críticos são feijão, farinha, arroz e vegetais. 

Fonte Estadão


Ceasa no RJ vai funcionar no feriado de Corpus Christi

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Motivo é minimizar os efeitos da greve. Mais de 170 caminhões de alimentos tinham descarregado na Ceasa até o início da tarde desta terça (29/5). Antes dos protestos e bloqueios em estradas, a Ceasa, em igual período, havia recebido 779 veículos para abastecer a central.

A Central de Abastecimento do Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, vai funcionar, excepcionalmente, nesta quinta-feira (31/5), durante o feriado de Corpus Christi. O objetivo é minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros que provocou o desabastecimento de vários ítens nos mercados e feiras do Rio. Foi decretado ponto facultativo e quem quiser vai poder trabalhar.

Até as 12h30 desta terça-feira (29), 178 caminhões de alimentos tinham descarregado na Ceasa. “Hoje, entraram na portaria, até meia hora atrás, 178 caminhões. Tivemos um comboio vindo da Região Serrana para o Rio de Janeiro com 70 caminhões vindos de Friburgo. Esse pessoal que veio de Friburgop chegou aqui com a escolta da polícia militar e com o centro de comando militar do estado do Rio. Os demais, com os desbloqueios que estão havendo nas estradas, estão conseguindo chegar paulatinamente aqui no mercado”, afirmou Aguinaldo Balon, presidente da Ceasa.

No mesmo horário, um comboio vindo de Barra Mansa, no Sul Fluminense, era escoltado pela Rodovia Presidente Dutra e foi parado por alguns manifestantes. "Há algumas dissidências recusando-se a descer. A ordem é negociar à exaustão. Força apenas como último recurso.", afirmou o coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Gabinete de Intervenção Federal. Mesmo com a caixa de 30 dúzias a R$ 150, os comerciantes faziam filas.

Mais cedo, durante a madrugada, 300 caminhões foram escoltados para diversas centrais de abastecimentos. Caminhoneiros na Serra chegaram a sentar no chão, mas militares chegaram a um acordo. Na Baixada, caminhões dispersaram da Rodovia Washington Luís, onde fica a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc).

A operação de escolta na Serra começou por volta das 0h30, a partir do Km 29 da RJ-130 (Teresópolis-Friburgo), e seguiu até o entroncamento entre a BR-040 e a Avenida Brasil. De lá, os veículos seguiram destinos variados, com destaque para a Ceasa-RJ.

Ceasa e abastecimento

No começo desta terça-feira (29), a Ceasa começou a receber mais produtos do que nos últimos dias. “Tá melhorando as coisas, né? Há muito tempo a gente não vê o Ceasa tão vazio”, destacou Denilson, comerciante há 40 anos.

De acordo com os comerciantes, os preços ainda estão altos, mas a perspectiva é que tudo comece a voltar ao normal nesta quarta-feira (30).

A caixa do tomate italiano está sendo comercializada a R$ 130. Os vendedores afirmam que os preços ainda estão acima da média, mas menores do que nos últimos dias.

Estado do Rio é destaque na produção de orgânicos

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Agricultura familiar dedicada ao segmento registra aumento de produção e de produtores.

O Estado do Rio de Janeiro é pioneiro na comercialização de orgânicos cultivados pela agricultura familiar. A agricultura orgânica registrou no estado aumento de produção de 15% a 25% ao ano e já soma 721 produtores certificados pelo Ministério da Agricultura e distribuídos em 60 municípios fluminenses.

O crescimento anual demonstra que o sistema orgânico de produção tem se consolidado a cada ano, possibilitando a geração de emprego e renda de forma sustentável no campo.

Para estimular as práticas agroecológicas e apoiar quem já atua na área, a Secretaria de Agricultura e Pesca criou o Programa Cultivar Orgânico, que prevê recursos financeiros para investimento nas lavouras e assistência técnica para produção, além da aproximação com os circuitos de comercialização.

– O Cultivar Orgânico tem, através do Programa Rio Rural, do Governo do Estado, propiciado aos agricultores fluminenses condições para uma produção sustentável no meio rural fluminense, contribuindo para o desenvolvimento da área de orgânicos e na qualidade de vida desses agricultores, assim como viabilizando o consumo de alimentos saudáveis para a população de nosso estado – explicou o gerente do Cultivar Orgânico/Emater-Rio, Martinho Belo.

O Programa Rio Rural é o principal incentivador dos investimentos no segmento de orgânicos. Com recursos de cerca de R$ 11 milhões, o programa já contemplou mais de 5.500 produtores em todo o Estado do Rio. A área cultivada soma, em conjunto, cerca de 27.000 hectares.

A iniciativa, que conta com a parceria do Banco Mundial, tem ajudado também a alavancar o negócio de pequenos produtores.

Os investimentos estimulam mudança nos processos produtivos, adequando-os de forma a tornar sustentável a exploração dos recursos naturais, e agregando valor ao produto tanto para o produtor como para o consumidor.

Exemplo de produção sustentável

O Sítio Cultivar, fundado em 1991, foi um dos pioneiros na produção de orgânicos no estado. Em busca de qualidade de vida e de alimentos sem agrotóxicos, o casal Jovelina Fonseca e Luiz Paulo Ribeiro deixou a cidade do Rio de Janeiro e foi morar na Região Serrana.

No início, familiares e amigos não acreditavam no empreendimento. Hoje, passados quase 30 anos, eles são a prova de que é possível produzir alimentos orgânicos sem agredir o meio ambiente.

– Chegamos a plantar 40 espécies diferentes para ver o que era possível produzir sem fertilizantes químicos e agrotóxicos – disse Jovelina.

Em 42 hectares, eles produzem 14 variedades de verduras e legumes. Por mês, são cerca de sete mil itens, entre produtos in natura e os minimamente processados, ou seja, lavados, cortados e prontos para o consumo.

A produção é comercializada em supermercados locais e lojas do Rio de Janeiro.

– Pensamos em expandir para 10 mil mudas e dobrar a produção. Temos oito trabalhadores contratados – disse Jovelina. – afirmou Jovelina.


Rio tem ação integrada para retomar abastecimento de alimentos

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Iniciativa visa melhorar o abastecimento de alimentos e apoiar os agricultores familiares e prevê escolta permanente para escoar produção no interior.

As secretarias estaduais de Agricultura e da Casa Civil vão atuar integradas com o Gabinete de Gestão de Crise, criado para o monitoramento da greve dos caminhoneiros, nas estratégias para possibilitar a retomada do abastecimento à população fluminense, especialmente de alimentos da produção rural do estado.

A participação foi acertada hoje durante reunião do Comitê, no Centro Integrado de Comando e Controle, no Centro do Rio de Janeiro, com as presenças do secretário de Agricultura, Alex Grillo, presidente da Emater-Rio, Stella Romanos, representantes da Ceasa/RJ, Gabinete Civil, Alerj, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar e Civil do Estado.

Na ocasião, foram definidas ações para melhorar o abastecimento de alimentos e apoiar os agricultores familiares do estado, que estão sofrendo graves prejuízos, sem condições de escoar suas produções para os mercados consumidores.

De acordo com o subsecretário de Comando e Controle, Rodrigo de Souza, o desabastecimento de gêneros alimentícios também configura ausência de serviços essenciais para a população.

"Esse conceito não pode se restringir a caminhões com medicamentos, por exemplo. Há toda uma engrenagem que envolve alimentos para hospitais, merenda escolar e presídios, que precisa ser retomada", afirmou.

Para o secretário de Agricultura, Alex Grillo, o movimento dos caminhoneiros já está com sua pauta de reivindicação em análise, mas a prioridade da Agricultura é fazer com que os agricultores consigam acessar os mercados e centrais de abastecimento.

"De forma integrada vamos atuar na identificação dos gargalos para essa distribuição e possibilitar, mediante escolta da Força Nacional, que os caminhões cheguem com os produtos agrícolas e proteína animal aos seus destinos", concluiu ele.


Sacolões pequenos já são abastecidos

Por conta da chegada de muitos caminhões na Ceasa do Rio - Irajá e Colubandê - e na Cadeg, os pequenos "sacolões" começaram a receber frutas e legumes. Na Ilha do Governador, como mostramos pela manhã em uma reportagem feita no sacolão existente na esquina das ruas Comendador Bastos e Magno Martins, na Freguesia, a situação parece estar voltando ao normal. Pela manhã eles conseguiram vender verduras e agora à noite, chegaram alguns legumes, frutas e alho. Os preços de alguns dessses alimento não estão convidativos, mas dá para quebrar o galho. Para esta quinta-feira, feriado de Corpus Christi, os funcionários estão esperando a chegada de mais alimentos, como bata e até ovos de galinha e codorna. Veja no vídeo feito às 19h desta quinta-feira (30/5).

      
                   

Galinhas estão botando ovos sem casca por falta de ração

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Sem ração também, o que é mais grave, mais de 3 mil galinhas morrem de fome em granja de Descalvado, SP. Fazenda não recebe alimentação para as aves há uma semana devido à greve dos caminhoneiros. Elas também estão botando ovos sem casca, o que também gera perda de produção.

Mais de 3 mil galinhas de uma granja de Descalvado (SP) já morreram de fome desde que iniciou a greve dos caminhoneiros, que nesta quarta-feira (29) completa nove dias. As aves também estão botando ovos sem casca, o que também gera perda de produção. Há uma semana, a fazenda no interior de São Paulo não recebe ração para os animais. As galinhas lutam para sobreviver e, com fome, uma ave até bica a outra.

Desde que começou a faltar a ração, a rotina na granja tem sido a mesma. Os funcionários fazem a vistoria nas gaiolas e encontram muitos animais mortos. Se a situação não melhorar, os produtores vão doar as galinhas vivas.

Além de prejudicar o abastecimento do mercado, a morte de galinhas traz riscos para o ambiente e para a saúde pública, já que nem sempre há o que fazer com a carcaça dos animais que apodrecem e contaminam contaminando o solo.

Animais sacrificados

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos devem morrer nos próximos cinco dias se não receberem a alimentação adequada, transportada pelos caminhões atualmente paratos.

Ainda de acordo com a associação, 64 milhões de aves já foram sacrificadas em razão dos impactos provocados pela greve.

Descarte de leite

Em Descalvado, muitos produtores estão estocando o leite em caminhões. O problema é que os veículos não conseguem pegar a estrada para escoar a produção. Caso a situação não se normalize, o produto também terá que ser descartado.

De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Leite (Abraleite), cerca de 35 milhões de litros de leite estão sendo descartados todos os dias, desses, 2 milhões são apenas do estado de São Paulo.

Segundo o produtor rural e vice-presidente da Abraleite, Roberto Jank, a situação do interior paulista é parecida com a do restante do país. Com a ração acabando, ele tem menos da metade para alimentar cerca de seis mil vacas leiteiras em uma fazenda de Descalvado.

O produtor diminuiu a comida, mesmo assim o estoque não dura muito tempo. Ele ressaltou que alguns ingredientes acabam em três dias, como minerais e farelo de soja.

“O produtor está perdendo todo o faturamento. Ele não pode parar de gastar porque as vacas precisam ser ordenhadas, então ele ordenha e joga fora. Não tem como doar porque não é permitido pela lei doar alimento cru, é uma perda total”, disse.

Fonte EPTV

domingo, 27 de maio de 2018

Preços vão continuar altos, mesmo sem bloqueios

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Deve piorar a atividade econômica e levar a aumentos de preço, dizem analistas.

Bloqueio dos caminhoneiros em todo o país obrigou uma série de empresas a interromper as atividades e provocou escassez de produtos. Economistas dizem que impacto econômico é certo.

A greve dos caminhoneiros deve trazer dois impactos para a economia brasileira: a piora da atividade econômica e um efeito pontual de aumento nos índices de inflação de maio.Os economistas consultados pelo Portal G1 dizem que ainda é cedo para dimensionar o tamanho do impacto causado pelo movimento que se espalhou pelo País - até porque não é possível precisar qual será a duração do protesto -, mas dizem que é certo que eles terão reflexos econômicos.

O movimento obrigou uma série de empresas a interromper as atividades. O caso mais emblemático foi o das montadoras: na sexta-feira elas pararam as fábricas por causa da falta de peças e problemas de logística.

    “Claramente esse movimento traz um efeito negativo para a economia”, afirma a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro.

“Os efeitos mais evidentes serão em toda a linha de produção da indústria, mas até mesmo em serviços deve respingar, como no segmento de transporte”, diz.

A piora de perspectiva para o cenário econômico por causa da greve dos caminhoneiros ocorre num momento bastante delicado. Os números divulgados até agora mostram que o desempenho da economia está mais fraco do que o esperado, o que já levou os analistas a reduzirem a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

No último relatório Focus, do Banco Central, os analistas consultados esperam um crescimento de 2,50% em 2018. Há quatro semanas, a expectativa era de alta de 2,75%.

“Se essa situação se prolongar, ela já começa em colocar em risco até o crescimento de cerca de 2,5% que se esperava para o fechamento de 2018”, afirma o sócio-diretor da consultoria MacroSector, Fabio Silveira.

Na sexta-feira (25), o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, admitiu que a greve tem um impacto muito relevante na economia.

Preços devem ter impacto pontual

Parte dos analistas também espera um impacto pontual na inflação. A greve provocou escassez de vários produtos, o que levou a um aumento recente dos preços de alimentos e combustíveis. Quando há falta de oferta de produtos, a tendência no mercado é de alta de preços. Se a greve afetar outros setores, outros segmentos também poderão ser afetados.

"É bastante possível que essa greve traga impactos no curto prazo", afirma o economista da consultoria GO Associados.

    “Por causa da escassez, os preços de alimentos e combustíveis devem ser os mais impactados.”

O aumento esperado para a inflação, no entanto, não deve alterar as projeções para o ano . Com a fraqueza da economia, a inflação de serviços está mais baixa do que o esperado e, portanto, há margem de manobra para absorver qualquer choque pontual.

A GO Associados, por exemplo, espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio fique em 0,22% - a projeção não inclui os impactos da greve - e encerre o ano em 3,6%, bemabaixo da meta do governo, que é 4,5%.

Os efeitos na economia causados pela greve podem ser mitigados se o movimento tiver uma curta duração, segundo os analistas. Se isso ocorrer, é provável que os indicadores de junho tenham um desempenho acima do esperado e possam compensar parte das perdas de maio na produção e o aumento pontual da inflação.


Preços em feiras livres disparam

O coentro custava R$ 4 e está sendo vendido a R $8 e a banana prata, que custava R$ 6, está custando R$ 15 o cacho. Nos hortifrutis, o quiabo chegou a quase R$ 20.

                
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                Foto Wilson Alves Cordeiro-Tijuca- RJ

No sétimo dia da greve dos caminhoneiros, os reflexos da falta de alimentos nas bancas de feiras livres do Rio são ainda mais evidentes. A tradicional feira na Rua Lineu de Paula Machado, no Jardim Botânico, Zona Sul, teve baixa movimentação na manhã deste domingo (27/5). As hortaliças estão mais que o dobro do preço e frutas como a banana, por exemplo, são comercializadas com o preço quase três vezes maior.

O vendedor de coco, Alberto Gonçalves, de 58 anos, trabalha há mais de 40 anos na feira e garante que nunca viu uma situação tão crítica.

“Eu não gosto de trabalhar assim não. Não tem nada. Olha meu carro como está vazio. Se continuar isso aí, não sei como vai ser não. Vamos rezar para melhorar isso. O coco aumentou na roça R$2. Eu pegava R$2, agora estou pagando R$4. Nunca vi uma coisa assim. Hortaliça então, está impossível. Só quem tem Horta em casa mesmo. Está feia a coisa", conta.

A cliente Célia Souza, de 66 anos, disse que veio pesquisar os preços e se assustou com os valores cobrados. "Banana R$15 ? Onde já se viu? O preço está três vezes mais caro. Estou levando ovos porque ainda está com preço normal. Mas tem muita coisa que deixei de comprar aqui", lamenta.

O G1 percorreu a feira e percebeu um aumento no valor das verduras e frutas. A couve, que normalmente custa uma média de R$4, segundo uma cliente, estava custando R$10 na feira. O coentro está custando R$8. Em dias normais, o produto não passaria dos R$4, segundo o feirante.

A banana prata era vendida por R$15. Sem a greve, e com os caminhões conseguindo abastecer os feirantes, a mesma banana custaria R$6 a dúzia. Em alguns locais era vendida por R$ 8 o quilo.


Pode faltar carne e derivados

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Situação da indústria de carnes é caótica por greve de caminhoneiros, normalização levará 2 meses, diz ABPA.

A situação da indústria de proteína animal por causa da greve dos caminhoneiros é caótica e a normalização do setor deve levar até dois meses após o término do movimento grevista, que já dura uma semana, disse neste domingo a Associação Brasileira de Proteína Animal.

O setor registrava neste domingo 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas, com mais de 234 mil trabalhadores com as atividades suspensas. Cerca de 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram e um número maior dever ser sacrificado em atendimento às regras da Organização Mundial de Saúde Animal e das normas sanitárias vigentes no Brasil, segundo a associação.

"Diante desse quadro de calamidade no setor, apelamos para a sensibilidade das lideranças do movimento grevista dos caminhoneiros, da Polícia Federal, das polícias estaduais e municipais pela liberação da passagem dos caminhões carregados com ração, cargas vivas, carnes e outros alimentos em caminhões frigoríficos", disse a ABPA em carta aberta, que seria protocolada no Palácio do Planalto neste domingo.

Os caminhoneiros entraram em greve na segunda-feira contra o preço do diesel, com o bloqueio de estradas, levando ao desabastecimento de combustíveis e de outros produtos em todo o país.

"O desabastecimento de alimentos para o consumidor também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio", disse a associação.

"Após o final da greve, a regularização do abastecimento de alimentos para a população poderá levar até dois meses!"

Além dos problemas de desabastecimento no mercado doméstico, a indústria de proteína animal disse que aproximadamente 100 mil toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser exportadas na última semana.

"O impacto na balança comercial já é estimado em 350 milhões de dólares", disse a ABPA.

A mortandade cria uma grave barreira para a recuperação da produção do setor nas próximas semanas e meses, disse a ABPA, acrescentando que os preços dos produtos podem subir. 

Fonte Extra/Reuters


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Caminhoneiros peitam governo federal e dão prazo até sexta

            
                Bloquei nas estradas do Rio.


Este é o prazo para Temer decidir a respeito dos tributos nos combustíveis. Se nenhuma proposta considerada adequada for apresentada, o movimento será ampliado e motoristas prometem paralisação total a partir de sábado

Brasília - O movimento de paralisação dos caminhoneiros deu ao governo até a sexta-feira para que seja apresentada uma proposta de redução do preço do combustível Até lá, caminhões continuarão parados. Se nenhuma proposta considerada adequada for apresentada, o movimento será ampliado e motoristas prometem paralisação total a partir de sábado. A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, que se reuniu com a cúpula do governo para negociar o tema.

O movimento dos caminhoneiros participou de uma reunião no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira. No encontro, o governo pediu uma trégua de uma semana para negociar uma solução para o custo dos combustíveis. O movimento, porém, rejeitou a proposta e os caminhoneiros deram dois dias para que o governo traga uma proposta para redução do preço dos combustíveis.

Até sexta-feira, segundo Fonseca Lopes, o movimento de paralisação continuará normalmente nos Estados, mas será permitido tráfego de medicamentos, carga viva e perecíveis. "Mas se na sexta-feira não apresentarem nada, vai parar tudo", disse o presidente em entrevista após a reunião no Palácio do Planalto

Temer pediu trégua e não foi atendido

O presidente Michel Temer pediu "trégua de uns dois ou três dias no máximo" aos caminhoneiros que estão paralisando serviços, entrega de combustível e abastecimento de supermercados em todo o País, por conta de uma greve pela redução dos preços do óleo diesel. Segundo o presidente, ele pediu que o apelo fosse transmitido à categoria, na reunião que foi realizada no Palácio do Planalto para discutir os problemas do setor.

Ao decidir falar, Temer não sabia da resposta já dada pelos representantes do setor que, naquele momento, já haviam rejeitado a suspensão do movimento como pedira o governo e decidido pela continuidade da paralisação.

"Desde domingo estamos trabalhando neste tema para dar tranquilidade não só ao brasileiro que não quer ver paralisado o abastecimento, mas também tentado encontrar uma solução que facilite a vida especialmente dos caminhoneiros", declarou Temer, ao ser questionado pela imprensa se ia deixar o movimento se estender por mais dias. "Eu até estou solicitando e pedi que nesta reunião se solicitasse uma espécie de trégua para que em dois, três dias no máximo nós possamos encontrar uma solução satisfatória para os caminhoneiros e para o povo brasileiro", declarou o presidente ao falar do apelo que pediu para ser transmitido à categoria.

Um impasse em relação à paralisação foi criado após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter cobrado de Temer a assinatura imediata, ainda hoje, de um decreto revogando a Cide para o diesel, quando o acordado com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, foi que, assim que o Congresso votasse a desoneração da folha de pagamentos de empresas, o presidente assinaria o decreto para que um gasto fosse compensado com o outro. Agora, como se estivesse "esticando a corda", nos dizeres de um assessor presidencial, Maia diz que Temer tem de assinar o decreto zerando a alíquota do diesel, sem que a contrapartida esteja garantida, o que, a princípio, estava sendo considerado impossível.

Um interlocutor direto do presidente disse que a situação "está se agravando muito rapidamente", o que acendeu um alerta no Planalto.

Fonte O Dia

Desabastecimento de alimentos vai afetar o país

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Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, cuja a sede central fica na capital paulista, também está sofrendo com a falta de alimentos. Principalmente aqueles produtos que são trazidos de outros estados. O desabastecimento também aparecer nos mercados de bairro e sacolões. As Ceasas nos outros estados também sofrem com as consequências do bloqueio feito por caminhoneiros em boa parte do país. Analistas afirmam que, se nada for feito de concreto para terminar com o protesto, pode faltar gêneros alimentícios também nas grandes redes de supermercados.

Paralisação dos caminhoneiros faz com que preços nas feiras livres disparem

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              Brasil pode repetir Venezuela

A paralisação dos caminhoneiros, que protestam em todo o país contra o preço do diesel e os impostos que incidem sobre os combustíveis, chegou ao terceiro dia e já afeta os preços dos alimentos nas feiras livres do Rio. Em uma delas, em Botafogo, na Zona Sul, o quilo da batata subiu de R$ 2 para R$ 6. O custo da cenoura quase dobrou, passando de R$ 3,50 para R$ 6, o quilo. Muitos feirantes não foram trabalhar porque não tinham mercadorias estocadas nem conseguiram comprar novos produtos.

Os verdureiros foram os que sentiram o maior impacto e tiveram que repassar os custos, pois precisam comprar mercadorias frescas diariamente: a alface crespa, por exemplo, está custando R$ 5.

— Só vem trabalhar quem tem coragem, porque as verduras aumentaram 100%. A caixa de alface saía por R$ 10. Comprei por R$ 60 — contou Adolfo Almeida, verdureiro há 25 anos.

Com altos preços, o consumidor deixa de comprar. O vendedor de cenouras Ailton Fernandes comprou a caixa do produto, na terça-feira, por R$ 120, quando o usual é desembolsar R$ 40. O feirante teme ter ainda mais prejuízos:

— A cenoura é muito perecível. Tenho que vender tudo até amanhã.

Há 52 anos trabalhando como feirante, dona Aureni Oliveira, de 80, tem medo de não ter mercadorias para trabalhar.

— Eu pago uma funcionária para me ajudar na barraca. Se faltar mercadoria, vou ter o prejuízo por não vender e por pagar o salário sem ela trabalhar — lamentou.

Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária
Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária Foto: Letycia Cardoso

A feirante conta que, normalmente, compra a saca de batatas lavadas por R$ 70. Nesta quarta-feira, foi informada de que o custo do produto subiu para R$ 300.

Joaquim Lemos, vendedor de frutas, também se assustou ao ter que pagar R$ 30 pela caixa de mamão nesta quarta-feira. No último sábado, o preço era de R$ 13. Como consequência, ele aumentou o valor cobrado dos clientes. O lote vendido a R$ 3, na semana anterior, passou a custar R$ 7.

— Geralmente, eu trago 20 caixas para a feira. Hoje, trouxe só dez. A venda caiu muito — contou Lemos.

A diarista Rita Souza sentiu no bolso os reflexos dos protestos dos caminhoneiros.

— Às vezes, compro o saco de legumes por um real. Agora, custa o dobro. A qualidade dos produtos também caiu — contou.

A aposentada Maite Hakim também reclamou dos altos preços e da falta de verduras na feira de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

— O brócolis estava a R$ 12. Já é inverno, uma época dificil para esses produtos. Com a paralisação dos caminhoneiros, então, não sei o que será de nós — lamentou.

Ceasa-RJ pode fechar por falta de produtos

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              Waldir de Lemos, Presidente da Acegri

Em uma entrevista concedida ao G1, nesta quarta-feira, o presidente da Acegri (Associação dos Comerciantes e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir de Lemos, disse que a Central de Abastecimento - a segunda maior do país - poderá fechar as portas se os bloqueios continuarem. Protesto de caminhoneiros esvazia prateleiras e eleva preços no Rio: saco de batata chegou a R$ 500 na centraldo Irajá, bairro da Zona Norte carioca.

O terceiro dia do protesto de caminhoneiros em rodovias federais já começou a afetar o abastecimento de alimentos no Rio, assim como os preços dos produtos. Segundo comerciantes, o problema mais grave é com as cargas de legumes e verduras, que já estão em falta nesta quarta-feira (23/5) tanto no varejo como no atacado.

Waldir de Lemos, explicou que o saco de 50 kg de batata, vendido geralmente a R$ 50, chegou a ser vendido nesta quarta-feira (23) por R$ 500. Ele prevê problemas caso não haja uma solução até  esta quinta-feira (24/5).

"O quilo de tomate saiu daqui a R$ 8. Em supermercados, estava saindo a R$ 3 o quilo na segunda feira. Hoje, já não carregaram quase nada. Mas, amanhã principalmente, o consumidor vai começar a sentir o aumento dos preços", explicou, prevendo até um possível fechamento da central.

"Se alguns caminhões de legumes que estão lá em Friburgo, não chegarem amanhã (quinta-feira), vai ser uma loucura. É capaz de o Ceasa fechar amanhã caso não haja uma solução", explicou Waldir. Até o final da manhã, segundo ele, apenas dois caminhões haviam chegado ao Ceasa.

Aviso na Zona Sul

Em alguns supermercados, legumes e verduras estão em falta. Em Copacabana, na Zona Sul do Rio, lê-se na prateleira: "Senhores clientes, devido à greve dos caminhoneiros, alguns produtos da nossa quarta verde sofreram alterações. Desculpem pelo transtorno".

De acordo com funcionários de um supermercado na rua Siqueira Campos, os preços não chegaram a aumentar porque o caminhão não veio. A informação foi confirmada por funcionários. A venda de frutas segue igual, com bancas cheias e sem a impressão de falta de nada. Mas a banca de verduras está praticamente vazia.

Preços altos

Outros produtos também sofreram alta nos preços. O preço da cenoura (caixa 18 Kg), que custava na média de R$ 36 na semana passada, aumentou para R$ 60, com uma variação de 66%.

O morango (caixa 1,2 Kg), que custava na média de R$12, aumentou para R$18. "Hoje não tem cotação de preço. Legumes são oferta e procura", avaliou Waldir.

"Devido à greve dos caminhoneiros, houve mudanças significativas nos preços dos produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro na unidade de Irajá, sendo a primeira grande alta de produtos hortifrutigranjeiros no ano de 2018. Isso ocorreu, devido Minas Gerais ser um dos principais estado que abastece a CEASA -RJ e o estado com mais pontos de protestos."

Combustíveis também em falta

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Rio confirmou que já está faltando gasolina em postos da capital. O desabastecimento afeta ainda as lojas de conveniência. A informação é da Globonews.

Por volta do meio-dia e meia, caminhoneiros tentavam interditar o sentido Petrópolis da Rodovia Washington Luís, na altura da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A Polícia Rodoviária Federal negociava a liberação do trânsito. O engarrafamento chegava a 8 km.

O fornecimento está prejudicado desde as 10 horas de segunda-feira, por conta da paralisação dos caminhoneiros, que neste momento já afeta pelo menos 21 estados, incluindo o Rio de Janeiro, e o Distrito Federal.
Fonte G1

Desabastecimento de alimentos na Ceasa-RJ

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O consumidor carioca que já vinha sofrendo devido aos roubos seguidos de caminhões de alimentos, que não chegavam aos chamados mercadinhos de bairro, nesta quarta-feira (23/5), foi surpreendido pelo desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros que estão bloqueando os acessos principais à capital carioca. Muitas lojas fecharam nas Ceasas do Irajá e do Colubandê, em São Gonçalo - Região Metropolitana do Rio. Os prejuízos nas duas unidades podem chegar a mais de R$ 1 milhão por dia, afirmam fontes ligadas aos comerciantes. A perda de mercadorias perecíveis também pode ultrapassar a casa dos milhões/dia.

A central de abastecimento do Rio de Janeiro, que fica no bairro do Irajá, na Zona Norte carioca, e funciona às margens da Avenida Brasil - uma das principais artérias de acesso a  outros bairros e também para a Região Sul Fluminense -  funcionou precariamente nesta quarta-feira devido à greve dos caminhoneiros. Os mais afetados são os perquenos comerciantes que fecharam suas portas e não sabem o que fazer com o prejuízo diário. Alguns calculam as perdas entre R$ 20 e R$ 100 mil.

Alguns alimentos na Ceasa-RJ já registram alta nos preços por causa da dificuldade no transporte. A saca de 50 kg de batata, geralmente vendida a R$ 60, chegou a ser a negociado a R$ 350 ontem ( hoje, quarta-feira (23/5) já tinha subido para R$ 400). A caixa de tomates, com 22 kg, geralmente vendida a R$ 40, estava sendo negociada a R$ 80. Um dos maiores distribuidores de tomate na central de abstecimento, Waldir de Lemos, presidente  Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri), não sabe o que fazer. Ele recebe sua produção de São Paulo.

Waldir e outros comerciantes estão com muitas mercadorias presas nas estradas que não conseguem chegar ao Rio.

Às quartas-feiras, descarregam em média 340 caminhões durante a madrugada. Mas, hoje, foram só 75. A maioria que consegue chegar é proveniente do interior do Estado do Rio, principalmente da Região Serrana, que cortam caminho para evitar os bloqueios nas estradas principais de acesso ao mercado: Rodovia Washington Luís (Rio-Petrópolis) e Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo). De fora vêm frutas e legumes.

Desabastecimento

O consumidor final é o mais antingido pela greve dos caminhoneiros, bem como o pequeno comércio: mercadinhos de bairros, "sacolões" e feirantes. Situado ao lado de uma filial da rede popular de supermercados, o gerente de um sacolão diz que o seu caminho voltou da Ceasa do Irajá praticamente vazio devido aos preços altos dos alimentos que ainda são encontrados por lá.

"Como é que eu vou repassar os preços para o freguês? A saca de batata estava custando R$ 400 hoje. Não sei o que vamos fazer", lamentou. Segundo ele, o quilo do alimento poderia chegar a mais de R$ 10.

Outro dono de "sacolão" que diáriamente recebe verduras de Teresópolis, nesta quarta-feira tinha vendido as verduras que ainda restavam no estoque.

Mas, quem ia ao supermercado, na Ilha do Governador, por exemplo, conseguia comprar ainda com uma certa tranquilidade. Boa parte da rede, ao iniciar a greve dos caminhoneiros, se preparou reforçando seus estoques. Os preços ainda eram mantidos no dia dedicado às ofertas: o quilo do alho custava R$ 10,90; Cebola, R$ 569, Batata lisa, R$ 5,95. E todas as verduras tinham um único preço: R$ 1,98.

Em relação aos mercadinhos de bairro, a dificuldade ultrapssou as espectativas.  No mercado Menos Money, que já tinha sido afetado pela não entrega de carnes por conta de roubo em caminhões frigoríficos, ainda se vê às voltas com a greve.