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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Diretoria diz que saída da Acegri melhorou a Ceasa Grande Rio

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Em um comunicado distribuído pela direção executiva da Ceasa-RJ aos permissionários, com a demonstração financeira, alega que a instituição teve lucro e facilitou a vida no mercado após o cancelamento do acordo com a Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri). Veja a notificação na íntegra:

" Prezados Permissionários,

Entregar valor envolve uma dedicação diária, uma espécie de rotina obstinada para garantir que nossos clientes estejam satisfeitos com o retorno dos pagamentos de suas tarifas mensais de ressarcimento.

Pensando nisso, oferecemos um resumo estruturado dos nossos resultados iniciais após a reassunção dos serviços ordinários do mercado (abril/2018), quais sejam:

1. A partir de maio/18 iniciamos as tratativas para migração de titularidade das contas de energia elétrica (LIGHT) da ACEGRI para CEASA/RJ. Esse movimento resultou na redução de 20% no valor do KW/h. Tal desconto se deu porque organismos públicos possuem tarifas reduzidas. Portanto, ao longo dos próximos 12 meses haverá uma economia da monta R$ 2.500.000,00.

2. Após a realização dos processos de licitação e da celebração dos novos contratos, foi possível uma redução geral de 18% no valor dos serviços ordinários do condomínio. Importante destacar que em reais esse valor representa uma economia da monta de R$ 5.000.000,00 ao longo dos próximos 12 meses.

3. Nesse sentido, se compararmos o valor médio de R$ 24,00 m² cobrado até abril/18, com o valor a ser faturado em nov/18 na ordem de R$ 18,50, houve uma redução de aproximadamente 27% no valor cobrado por m².

4. E ainda, com o aperfeiçoamento e modernização dos processos internos de trabalho esta atual gestão alcançou o inédito índice de 5% DE INADIMPLÊNCIA, que até abril/2018 era de 20%.

5. Ressalte-se que, foi com muito diálogo que negociamos com a APPERJ sobre a fundamental importância da associação iniciar sua participação no rateio condominial. Portanto, informamos a todos que a APPERJ começará efetivamente a pagar a Taxa de Ressarcimento, o que contribui para redução do valor unitário do condomínio.

6. Os valores revertidos em favor da CEASA/RJ, decorrente da ação judicial nº 0032136-41.2011.8.19.0202 em que se discutia o mérito dos pagamentos de IPTU, estão empreendidos no urgente e imprescindível PROGRAMA DE PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO A INCÊNDIO. Por fim, esclarecemos que o recurso empenhado para execução da obra já iniciada no Pavilhão 14, não compõe os custos de rateio mensal do condomínio, isto é, são recursos próprios da CEASA/RJ.

7. Informamos, ainda, que no sentido de desmistificarmos os custos de água e energia consumidos pelo DETRAN, organismo do Estado, que essas despesas não entram no rateio condominial, ou seja, não estão sendo rateados entre os permissionários.

Assim sendo, confiabilidade significa ser capaz de entregar o que se propõe. Partindo desse pressuposto, foram empenhados esforços na gestão para alcançarmos novos e melhores resultados.

Os desafios e as necessidades do mercado são diversos. Com empenho, capacidade de diálogo e entendimento seremos capazes de construir um novo mercado". 


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Ceasa-RJ pode fechar por falta de produtos

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              Waldir de Lemos, Presidente da Acegri

Em uma entrevista concedida ao G1, nesta quarta-feira, o presidente da Acegri (Associação dos Comerciantes e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir de Lemos, disse que a Central de Abastecimento - a segunda maior do país - poderá fechar as portas se os bloqueios continuarem. Protesto de caminhoneiros esvazia prateleiras e eleva preços no Rio: saco de batata chegou a R$ 500 na centraldo Irajá, bairro da Zona Norte carioca.

O terceiro dia do protesto de caminhoneiros em rodovias federais já começou a afetar o abastecimento de alimentos no Rio, assim como os preços dos produtos. Segundo comerciantes, o problema mais grave é com as cargas de legumes e verduras, que já estão em falta nesta quarta-feira (23/5) tanto no varejo como no atacado.

Waldir de Lemos, explicou que o saco de 50 kg de batata, vendido geralmente a R$ 50, chegou a ser vendido nesta quarta-feira (23) por R$ 500. Ele prevê problemas caso não haja uma solução até  esta quinta-feira (24/5).

"O quilo de tomate saiu daqui a R$ 8. Em supermercados, estava saindo a R$ 3 o quilo na segunda feira. Hoje, já não carregaram quase nada. Mas, amanhã principalmente, o consumidor vai começar a sentir o aumento dos preços", explicou, prevendo até um possível fechamento da central.

"Se alguns caminhões de legumes que estão lá em Friburgo, não chegarem amanhã (quinta-feira), vai ser uma loucura. É capaz de o Ceasa fechar amanhã caso não haja uma solução", explicou Waldir. Até o final da manhã, segundo ele, apenas dois caminhões haviam chegado ao Ceasa.

Aviso na Zona Sul

Em alguns supermercados, legumes e verduras estão em falta. Em Copacabana, na Zona Sul do Rio, lê-se na prateleira: "Senhores clientes, devido à greve dos caminhoneiros, alguns produtos da nossa quarta verde sofreram alterações. Desculpem pelo transtorno".

De acordo com funcionários de um supermercado na rua Siqueira Campos, os preços não chegaram a aumentar porque o caminhão não veio. A informação foi confirmada por funcionários. A venda de frutas segue igual, com bancas cheias e sem a impressão de falta de nada. Mas a banca de verduras está praticamente vazia.

Preços altos

Outros produtos também sofreram alta nos preços. O preço da cenoura (caixa 18 Kg), que custava na média de R$ 36 na semana passada, aumentou para R$ 60, com uma variação de 66%.

O morango (caixa 1,2 Kg), que custava na média de R$12, aumentou para R$18. "Hoje não tem cotação de preço. Legumes são oferta e procura", avaliou Waldir.

"Devido à greve dos caminhoneiros, houve mudanças significativas nos preços dos produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro na unidade de Irajá, sendo a primeira grande alta de produtos hortifrutigranjeiros no ano de 2018. Isso ocorreu, devido Minas Gerais ser um dos principais estado que abastece a CEASA -RJ e o estado com mais pontos de protestos."

Combustíveis também em falta

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Rio confirmou que já está faltando gasolina em postos da capital. O desabastecimento afeta ainda as lojas de conveniência. A informação é da Globonews.

Por volta do meio-dia e meia, caminhoneiros tentavam interditar o sentido Petrópolis da Rodovia Washington Luís, na altura da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A Polícia Rodoviária Federal negociava a liberação do trânsito. O engarrafamento chegava a 8 km.

O fornecimento está prejudicado desde as 10 horas de segunda-feira, por conta da paralisação dos caminhoneiros, que neste momento já afeta pelo menos 21 estados, incluindo o Rio de Janeiro, e o Distrito Federal.
Fonte G1

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Ceasa do Rio vive inferno no ataque a caminhões de madrugada

Em mais um ataque promovido por traficantes do complexo do Chapadão, distante pouco mais de 5 Km do batalhão da PM responsável pela área, e que foi construído com o dinheiro doado pela associação de comerciantes da Central, a Acegri, caminhoneiro foi morto em tentativa de assalto na via municipal. Motorista de 61 anos foi surpreendido pelos criminosos durante madrugada. Na verdade, segundo testemunhas, a polícia, à noite e madrugada, desaparece da região.

                

Motorista de um caminhão que transportava legumes foi morto a tiros na madrugada desta quinta-feira (10), na Avenida Brasil, durante uma tentativa de assalto na altura de Acari, Zona Norte carioca.

O crime aconteceu por volta das 2h da manhã na pista lateral da via, sentido Zona Oeste. Militares do Batalhão de Vias Especiais (BPVE) foram acionados para a ocorrência. Segundo eles, o motorista teria sido vítima de uma tentativa de assalto.

Donizete de Souza, de 61 anos, estava a caminho da Ceasa quando foi surpreendido pelos criminosos. Nenhum suspeito foi preso. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.

Na quarta-feira (9), uma tentativa de roubo de cargas de cigarro em Olaria, também na Zona Norte, acabou com uma pessoa que passava pelo local ferida. A vítima, que ainda não foi identificada, foi levada para o Hospital Balbino. De acordo com a PM, policiais realizavam buscas na região para encontrar os envolvidos. A ocorrência foi encaminhada para a 22ª DP (Penha).

Alvo de criminosos
Nesta quarta, o Bom Dia Rio mostrou que caminhoneiros que abastecem com mercadorias na Ceasa, em Irajá, na Zona Norte do Rio, estão entre os principais alvos de criminosos que roubam cargas no estado. O crime é um dos que mais cresce no Rio e tem assustado caminhoneiros e empresários de transporte.

E nos últimos tempos houve uma mudança no perfil desses criminosos, que agora escolhem caminhões que transportam alimentos, principalmente carnes. No mês passado, na saída do Ceasa, somente de uma empresa, três caminhões com carga de alimentos foram roubados na Rodovia Washington Luís.

O número de roubo de cargas no Rio no mês de setembro chegou a 496, sendo 293 só na Baixada Fluminense.  “Na verdade, a gente prepara os roteiros, e é inevitável passar pela Avenida Brasil. No último período de outubro nós tivemos três caminhões roubados na altura de Guadalupe. Na verdade, o motorista e o caminhão retornam, pois na verdade eles estão interessados na carga”, afirmou Celso Fernandes, gerente de logística da Ceasa.

A Polícia Civil informou que está intensificando as operações e o serviço de inteligência.

“Estamos aqui falando mais uma vez sobre roubo de cargas e a coisa só vem piorando. Nós vamos bater a marca recorde de oito mil roubos de carga esse ano. A Polícia Militar sabe o que fazer e como fazer, só que faltam recursos materiais e recursos humanos. E a parte preventiva fica devendo. A gente tem a reação sempre que a gente solicita, mas a prevenção é importante”, ressaltou o coronel Venâncio Moura, diretor de segurança do Sindicato de Transporte de Cargas.