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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Um caminhão é roubado por hora no Rio

Último veículo roubado teve carga retirada a menos de 1 km de blitz da Força Nacional, na Avenida Brasil, em Costa Barros. Marginais foram flagrados por helicóptero da Rede Globo. Uma das vítimas dessa ação malígna é a Ceasa do Irajá, cercada por 14 comunidades de favelas, que vem sofrendo com ataques a motoristas na Avenida Brasil e na Rodovia Presidente Dutra. Duas das maiores rodovias que passam bem próximo.
A radiografia do roubos de cargas tem os bairros da Pavuna e Irajá, perímetro da central de abastecimento carioca, com índice astronômico:  943 caminhões.

Bandidos levam carga roubada que passam para outros veículos
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Apesar do reforço das Forças Armadas, das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), além da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), na operação batizada de "O Rio Quer Segurança e Paz", mais de um roubo de carga por hora continua ocorrendo no estado. Sexta-feira passada, um caminhão que levava 6 toneladas de pernil foi roubado na região de Costa Barros e a carga transferida para outro veículo a menos de um quilômetro de uma blitz da Força Nacional.

A previsão do diretor de segurança do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio (Sindicarga), coronel Venâncio Moura, é que 10 mil casos sejam registrados em 2017, o que dá uma média de 27 por dia. Segundo ele, no entanto, de segunda a sexta-feira, a média chega a 40 roubos de carga por dia. Algumas transportadoras estão com dificuldade para contratar seguro para cargas avaliadas em mais de R$ 500 mil, pois as empresas estão exigindo a contratação de escolta, implantação de rastreadores nos produtos e o monitoramento do veículo. 

As seguradoras teriam deixado de cobrir cargas avaliadas em mais de R$ 1 milhão, como celulares e computadores. "O valor final do produto é repassado ao consumidor, pois o empresário não tem como arcar sozinho com todas essas despesas", ressaltou Moura.

O Sindicarga solicitou à Secretaria de Segurança a criação de um grupamento de motociclistas da PM para atuar na Avenida Brasil, que concentra a maior incidência de casos. Segundo Moura, em pelo menos 90% dos roubos de cargas os assaltantes utilizam motos para guiar os caminhoneiros para dentro das favelas. "Geralmente são menores de idade e desarmados. Eles (os assaltantes) abordam de carro os caminhoneiros e mandam os comparsas guiarem o caminhão utilizando motos. Esse grupamento da PM ajudaria a coibir isso", explicou. Segundo ele, os trechos de Bonsucesso, Irajá, Costa Barros, Guadalupe e Bangu concentram os maiores índices de roubos de carga da Avenida Brasil.

A operação com ajuda de 8,5 mil militares das tropas federais para conter o roubo de carga no estado começou em 28 de julho. Na época, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, prometeu "golpear o crime organizado e reduzir o roubo de cargas". No entanto, dados do Instituto de Segurança Pública mostram que, de janeiro a outubro, foram contabilizados 8.508 roubos de carga no estado, aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2016.

Helicóptero de TV flagra crime e PM recupera caixas

O caminhão que transportava 600 caixas, cada uma com 10 quilos de pernil, foi roubado e levado pelos bandidos para o Morro da Lagartixa, em Costa Barros. A ação foi registrada pelo helicóptero da TV Globo, que mostrou que a transferência da carga para outro caminhão menor ocorreu a menos de 1 quilômetro de uma equipe da Força Nacional, que realizava uma blitz na região. Após a exibição das imagens no telejornal Bom Dia Rio, a PM montou uma operação com o 41º Batalhão (Irajá), com apoio de veículo blindado, e foi até o local onde o caminhão estava escondido. A carga foi recuperada e dois suspeitos foram conduzidos para averiguação.

O diretor de segurança do Sindicarga, coronel Venâncio Moura, afirmou que esse tipo de ação criminosa ocorre com frequência devido à dificuldade operacional para entrar nas favelas. "Isso é uma rotina, que, por acaso, foi filmada. Eles (os bandidos) usam a favela como fortaleza. Dentro da comunidade eles sabem que podem atuar com tranquilidade, pois a PM teria que planejar uma grande operação para entrar", ressaltou Moura.

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) informou que ao obter informações sobre o roubo, tomou as providências cabíveis, e atuou de forma coordenada com os demais órgãos de segurança, mantendo o cerco e a contenção enquanto a PM realizava incursão. A FNSP ressaltou que a missão de seus integrantes naquela localidade é o cerco e a contenção.

O Sistema FIRJAN afirmou que a ação criminosa reforça que é imprescindível que seja ampliada a atuação dos governos federal e estadual no combate ao crime em território fluminense.

Fonte O Dia

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Ceasa do Rio vive inferno no ataque a caminhões de madrugada

Em mais um ataque promovido por traficantes do complexo do Chapadão, distante pouco mais de 5 Km do batalhão da PM responsável pela área, e que foi construído com o dinheiro doado pela associação de comerciantes da Central, a Acegri, caminhoneiro foi morto em tentativa de assalto na via municipal. Motorista de 61 anos foi surpreendido pelos criminosos durante madrugada. Na verdade, segundo testemunhas, a polícia, à noite e madrugada, desaparece da região.

                

Motorista de um caminhão que transportava legumes foi morto a tiros na madrugada desta quinta-feira (10), na Avenida Brasil, durante uma tentativa de assalto na altura de Acari, Zona Norte carioca.

O crime aconteceu por volta das 2h da manhã na pista lateral da via, sentido Zona Oeste. Militares do Batalhão de Vias Especiais (BPVE) foram acionados para a ocorrência. Segundo eles, o motorista teria sido vítima de uma tentativa de assalto.

Donizete de Souza, de 61 anos, estava a caminho da Ceasa quando foi surpreendido pelos criminosos. Nenhum suspeito foi preso. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.

Na quarta-feira (9), uma tentativa de roubo de cargas de cigarro em Olaria, também na Zona Norte, acabou com uma pessoa que passava pelo local ferida. A vítima, que ainda não foi identificada, foi levada para o Hospital Balbino. De acordo com a PM, policiais realizavam buscas na região para encontrar os envolvidos. A ocorrência foi encaminhada para a 22ª DP (Penha).

Alvo de criminosos
Nesta quarta, o Bom Dia Rio mostrou que caminhoneiros que abastecem com mercadorias na Ceasa, em Irajá, na Zona Norte do Rio, estão entre os principais alvos de criminosos que roubam cargas no estado. O crime é um dos que mais cresce no Rio e tem assustado caminhoneiros e empresários de transporte.

E nos últimos tempos houve uma mudança no perfil desses criminosos, que agora escolhem caminhões que transportam alimentos, principalmente carnes. No mês passado, na saída do Ceasa, somente de uma empresa, três caminhões com carga de alimentos foram roubados na Rodovia Washington Luís.

O número de roubo de cargas no Rio no mês de setembro chegou a 496, sendo 293 só na Baixada Fluminense.  “Na verdade, a gente prepara os roteiros, e é inevitável passar pela Avenida Brasil. No último período de outubro nós tivemos três caminhões roubados na altura de Guadalupe. Na verdade, o motorista e o caminhão retornam, pois na verdade eles estão interessados na carga”, afirmou Celso Fernandes, gerente de logística da Ceasa.

A Polícia Civil informou que está intensificando as operações e o serviço de inteligência.

“Estamos aqui falando mais uma vez sobre roubo de cargas e a coisa só vem piorando. Nós vamos bater a marca recorde de oito mil roubos de carga esse ano. A Polícia Militar sabe o que fazer e como fazer, só que faltam recursos materiais e recursos humanos. E a parte preventiva fica devendo. A gente tem a reação sempre que a gente solicita, mas a prevenção é importante”, ressaltou o coronel Venâncio Moura, diretor de segurança do Sindicato de Transporte de Cargas.