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sexta-feira, 15 de junho de 2018

SEGUROS : Cobertura por danos na greve dos caminhoneiros

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Muita gente se deu mal com a greve e o bloqueio nas estradas, feitas por caminhoneiros. Mercadorias se perderam no campo e nas estradas; e quase nada chegou às centrais de abastecimento do país. A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) explica que cobertura adicional deve ser feita pelo proprietário da mercadoria

A greve dos caminhoneiros causou prejuízos em toda a cadeia de produção de bens e mercadorias. Perda de produtos, desabastecimento e transtornos estão na lista dos danos causados pela paralisação. O episódio, aliás, serve de alerta para a importância da busca por um conhecimento mais aprofundado sobre os tipos de seguros de cargas. Em meio a esse cenário, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) explica quais as coberturas disponíveis em situações desse tipo.

Segundo a federação, a cobertura adicional de greves também está disponível para contratação pelo proprietário da mercadoria (embarcador). Isso pode ser feito com um pagamento e prêmio adicional, que poderá ser incluído em sua apólice de transporte nacional ou de transporte internacional (para bens ou mercadorias destinadas à exportação ou que tenham sido importadas). 

Alexandre Leal, presidente da Comissão de Transportes da FenSeg, explica que a responsabilidade não é do transportador rodoviário em caso de greve. Por ser considerada como caso fortuito ou de força maior, não existem opções de contratação dessa cobertura adicional nas apólices de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário - Carga (RCTR-C).

"Os riscos decorrentes do evento greves encontram-se previstos na Cobertura Adicional de Greves. Essa cobertura inclui as perdas ou danos causados a bens e mercadorias em decorrência direta de greves, tumultos, locaute, motins e comoções civis. Exceto os riscos excluídos contidos na respectiva cobertura", orienta Alexandre Leal.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Desabastecimento de alimentos vai afetar o país

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Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, cuja a sede central fica na capital paulista, também está sofrendo com a falta de alimentos. Principalmente aqueles produtos que são trazidos de outros estados. O desabastecimento também aparecer nos mercados de bairro e sacolões. As Ceasas nos outros estados também sofrem com as consequências do bloqueio feito por caminhoneiros em boa parte do país. Analistas afirmam que, se nada for feito de concreto para terminar com o protesto, pode faltar gêneros alimentícios também nas grandes redes de supermercados.

Paralisação dos caminhoneiros faz com que preços nas feiras livres disparem

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              Brasil pode repetir Venezuela

A paralisação dos caminhoneiros, que protestam em todo o país contra o preço do diesel e os impostos que incidem sobre os combustíveis, chegou ao terceiro dia e já afeta os preços dos alimentos nas feiras livres do Rio. Em uma delas, em Botafogo, na Zona Sul, o quilo da batata subiu de R$ 2 para R$ 6. O custo da cenoura quase dobrou, passando de R$ 3,50 para R$ 6, o quilo. Muitos feirantes não foram trabalhar porque não tinham mercadorias estocadas nem conseguiram comprar novos produtos.

Os verdureiros foram os que sentiram o maior impacto e tiveram que repassar os custos, pois precisam comprar mercadorias frescas diariamente: a alface crespa, por exemplo, está custando R$ 5.

— Só vem trabalhar quem tem coragem, porque as verduras aumentaram 100%. A caixa de alface saía por R$ 10. Comprei por R$ 60 — contou Adolfo Almeida, verdureiro há 25 anos.

Com altos preços, o consumidor deixa de comprar. O vendedor de cenouras Ailton Fernandes comprou a caixa do produto, na terça-feira, por R$ 120, quando o usual é desembolsar R$ 40. O feirante teme ter ainda mais prejuízos:

— A cenoura é muito perecível. Tenho que vender tudo até amanhã.

Há 52 anos trabalhando como feirante, dona Aureni Oliveira, de 80, tem medo de não ter mercadorias para trabalhar.

— Eu pago uma funcionária para me ajudar na barraca. Se faltar mercadoria, vou ter o prejuízo por não vender e por pagar o salário sem ela trabalhar — lamentou.

Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária
Além do prejuízo por não vender, Aureni Oliveira ainda paga salário a uma funcionária Foto: Letycia Cardoso

A feirante conta que, normalmente, compra a saca de batatas lavadas por R$ 70. Nesta quarta-feira, foi informada de que o custo do produto subiu para R$ 300.

Joaquim Lemos, vendedor de frutas, também se assustou ao ter que pagar R$ 30 pela caixa de mamão nesta quarta-feira. No último sábado, o preço era de R$ 13. Como consequência, ele aumentou o valor cobrado dos clientes. O lote vendido a R$ 3, na semana anterior, passou a custar R$ 7.

— Geralmente, eu trago 20 caixas para a feira. Hoje, trouxe só dez. A venda caiu muito — contou Lemos.

A diarista Rita Souza sentiu no bolso os reflexos dos protestos dos caminhoneiros.

— Às vezes, compro o saco de legumes por um real. Agora, custa o dobro. A qualidade dos produtos também caiu — contou.

A aposentada Maite Hakim também reclamou dos altos preços e da falta de verduras na feira de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

— O brócolis estava a R$ 12. Já é inverno, uma época dificil para esses produtos. Com a paralisação dos caminhoneiros, então, não sei o que será de nós — lamentou.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

URGENTE !! Ceasa do Rio pode entrar em greve nesta semana

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O Rio de Janeiro corre um sério risco de ter o seu abastecimento de alimentos prejudicado por dois ou três dias. Segundo fontes na Ceasa Grande Rio, isso pode acontecer em decorrência da guerra travada entre a administração central do mercado, cuja a sede fica em Irajá, bairro da Zona Norte carioca, e ligada à Secretaria Estadual de Agricultura, e a própria Acegri ( Associação  Comercial dos Produtores  e Usuários da Ceasa Grande Rio), responsável há quase 20 anos pela central, que tem quase 2 mil permissionários.

A Acegri acusa a Ceasa Grande Rio de ter conseguido penhorar R$ 15 milhões, que estavam na Justiça, sem qualquer motivação positiva.  A Central de Abastecimento quer ser responsável por todo o mercado a partir do dia 30 de abril. Por conta disso, a entidade responsável até mesmo pela infra-estrutura do mercado, não tem dinheiro para pagar fornecedores diversos, responsáveis pela manutenção do mercado - tanto do Irajá como do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana fluminense -, incluindo o recolhimento diário de toneladas de lixo.  Fato que põe em risco à saúde dos consumidores dos alimentos que saem de lá. 

Se o caso não for solucionado ainda nesta semana, a Acegri promete paralisar a venda de alimentos nos dois mercados da central, em protesto contra o que considera "um absurdo". Gente ligada à entidade de classe afirma que a Ceasa não consegue nem mesmo receber os aluguéis que deveriam ser pagos pelo Detran e o Mercado de Peixe, que estão há anos funcionando de graça no local enquanto outros comerciantes são obrigados a pagar aluguel dos seus boxes.

A Acegri terá uma reunião aberta nesta terça-feira, a partir das 10 hs, em sua sede, com todos os conselheiros para decidir imediatamente o que fazer.