sábado, 12 de novembro de 2016

CeasaMinas: Preço da manga em safra tem queda de 13,8% no ano

Na saúde, entre outros benefícios, a manga é também uma fruta ótima para a visão e ajuda a regularizar o intestino, com bons níveis de vitaminas A e C. Sem falar que previne o câncer de mama.

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O preço médio da manga caiu 13,8% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, fechando em R$ 2,12/kg frente a R$ 2,46/kg, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em relação aos outros meses de entressafra de 2016, a redução do preço é ainda maior. Apenas a variedade palmer, por exemplo, registrou em outubro preço 42% menor que o de maio, mês de baixa oferta. No aspecto nutricional, estudo revela que a manga pode contribuir na prevenção do câncer de mama.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o fim de ano é marcado pela oferta das chamadas mangas comuns, típica dos quintais, as quais não necessitam de irrigação, nem maiores tratos de cultivo. São exemplos dessas variedades, as mangas ubá, sapatinha e espada. Esse volume se junta ao das mangas mais nobres, conhecidas como de mesa, a exemplo da palmer e tommy. Com isso, o preço médio da manga acaba sendo pressionado para baixo.

"A expectativa é de que os preços da manga continuem bons para o consumidor até janeiro, inclusive nas festas de fim de ano, porque a boa quantidade ofertada acaba compensando o aumento da procura típica daquela época", explica Martins.

Municípios

Em época de plena safra, também aumenta a lista de municípios ofertantes. Em maio, por exemplo, mês de entressafra, o entreposto recebeu em 2015 mangas de 34 municípios, sendo 20 de Minas Gerais, com destaque para o Norte do estado. Já em outubro, este número saltou para 45 municípios, sendo 29 mineiros. Entre esses municípios, estão aqueles responsáveis por boa parte da oferta das mangas comuns, a exemplo de Baldim, Curvelo, Jaboticatubas e Augusto de Lima.

"Agora todo mundo tem um pé de manga. O produtor cultiva normalmente abacaxi, por exemplo, mas tem 20 pés de manga. Aí ele aproveita esta época para trazer à CeasaMinas" comenta o produtor rural Eufrásio Aparecido Santos, que comercializa mangas palmer e tommy no Mercado Livre do Produtor (MLP).

"A caixa com 30 quilos está saindo no atacado a R$ 20 hoje, mas há 3 meses estava a R$ 80", afirma Santos, que é do município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais. Ele diz que, em sua lavoura, o custo das mangas nobres foi maior, em razão da menor produtividade neste ano. "Prevíamos 120 toneladas neste fim de ano, mas só colhemos 80 toneladas. A produtividade foi menor, o custo foi maior e caiu o preço pago pelo mercado", lamenta.

Santos acredita que, a partir de janeiro, o preço médio da manga reaja, com o fim da safra das variedades comuns e prevalência das variedades nobres.


Ano favorável


Apesar do atual preço baixo da fruta, o produtor rural Maurílio da Silva Duque, também de Jaíba, considera que 2016 tem sido um ano favorável. "Neste ano, o volume foi mais alto, e embora o preço tenha sido menor, tivemos mais produtividade, um produto de mais qualidade, com menos perdas e pragas", explica.

Ele recorda do mesmo período de 2015, quando ele afirma ter comercializado a manga a R$ 2,50/kg. "Hoje estou vendendo entre R$ 1,50/kg e R$ 1,70/kg no atacado".

Além do aumento da oferta, outro fator que pode ter influenciado a queda de preços foi um certo recuo na demanda, segundo Maurílio Duque, por conta da crise econômica. "A procura é reduzida principalmente pelos restaurantes, já que a manga não é um produto tão essencial no cardápio".

Neste contexto, um dos desafios é lidar com o aumento dos custos, como o de embalagens de papelão. Ele ressalta que a unidade da caixa passou de R$ 2,70 em 2015 para R$ 3,50, em 2016.


Manga na prevenção ao câncer de mama


Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas revelou que as mangas podem contribuir na prevenção do câncer de mama. O benefício está associado à presença de compostos antioxidantes fenólicos, flavonóides e carotenóides, conhecidos por diversos benefícios à saúde.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Ceasa do Rio vive inferno no ataque a caminhões de madrugada

Em mais um ataque promovido por traficantes do complexo do Chapadão, distante pouco mais de 5 Km do batalhão da PM responsável pela área, e que foi construído com o dinheiro doado pela associação de comerciantes da Central, a Acegri, caminhoneiro foi morto em tentativa de assalto na via municipal. Motorista de 61 anos foi surpreendido pelos criminosos durante madrugada. Na verdade, segundo testemunhas, a polícia, à noite e madrugada, desaparece da região.

                

Motorista de um caminhão que transportava legumes foi morto a tiros na madrugada desta quinta-feira (10), na Avenida Brasil, durante uma tentativa de assalto na altura de Acari, Zona Norte carioca.

O crime aconteceu por volta das 2h da manhã na pista lateral da via, sentido Zona Oeste. Militares do Batalhão de Vias Especiais (BPVE) foram acionados para a ocorrência. Segundo eles, o motorista teria sido vítima de uma tentativa de assalto.

Donizete de Souza, de 61 anos, estava a caminho da Ceasa quando foi surpreendido pelos criminosos. Nenhum suspeito foi preso. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.

Na quarta-feira (9), uma tentativa de roubo de cargas de cigarro em Olaria, também na Zona Norte, acabou com uma pessoa que passava pelo local ferida. A vítima, que ainda não foi identificada, foi levada para o Hospital Balbino. De acordo com a PM, policiais realizavam buscas na região para encontrar os envolvidos. A ocorrência foi encaminhada para a 22ª DP (Penha).

Alvo de criminosos
Nesta quarta, o Bom Dia Rio mostrou que caminhoneiros que abastecem com mercadorias na Ceasa, em Irajá, na Zona Norte do Rio, estão entre os principais alvos de criminosos que roubam cargas no estado. O crime é um dos que mais cresce no Rio e tem assustado caminhoneiros e empresários de transporte.

E nos últimos tempos houve uma mudança no perfil desses criminosos, que agora escolhem caminhões que transportam alimentos, principalmente carnes. No mês passado, na saída do Ceasa, somente de uma empresa, três caminhões com carga de alimentos foram roubados na Rodovia Washington Luís.

O número de roubo de cargas no Rio no mês de setembro chegou a 496, sendo 293 só na Baixada Fluminense.  “Na verdade, a gente prepara os roteiros, e é inevitável passar pela Avenida Brasil. No último período de outubro nós tivemos três caminhões roubados na altura de Guadalupe. Na verdade, o motorista e o caminhão retornam, pois na verdade eles estão interessados na carga”, afirmou Celso Fernandes, gerente de logística da Ceasa.

A Polícia Civil informou que está intensificando as operações e o serviço de inteligência.

“Estamos aqui falando mais uma vez sobre roubo de cargas e a coisa só vem piorando. Nós vamos bater a marca recorde de oito mil roubos de carga esse ano. A Polícia Militar sabe o que fazer e como fazer, só que faltam recursos materiais e recursos humanos. E a parte preventiva fica devendo. A gente tem a reação sempre que a gente solicita, mas a prevenção é importante”, ressaltou o coronel Venâncio Moura, diretor de segurança do Sindicato de Transporte de Cargas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

CeasaMinas - Hortigranjeiros ficam 4% mais baratos em outubro

Os hortigranjeiros ficaram, em média, 4% mais baratos em outubro no comparativo com setembro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Dentro deste grupo, a maior queda de preço foi das hortaliças (legumes e verduras), com redução de 7,7% no preço. Já o preço médio das frutas ficou praticamente estável, com leve queda de 0,9%. Os ovos também ficaram mais acessíveis ao consumidor, com diminuição de 8,1% no valor.

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Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a melhoria das condições climáticas é um dos fatores que levaram à redução do preço médio dos hortigranjeiros. A previsão, de acordo com ele, é de que a situação verificada em outubro se mantenha até o fim de novembro.

Entre as hortaliças, as principais quedas de preço foram as do chuchu (-30,3%), tomate (-21%), cenoura (-8,8%), pimentão (-7,4%), cebola amarela (-3,3%) e beterraba (-2,5%).

A queda do tomate merece destaque, uma vez que a oferta da hortaliça, embora estável, já vem boa desde setembro. Já com a beterraba e a cebola amarela, têm sido verificadas quedas sucessivas de preços desde maio. A cenoura havia, em setembro, apresentado o menor valor mensal desde o início deste ano. Em outubro, a cenoura registrou o menor valor para este mês desde 2014.

Na trajetória inversa, as principais hortaliças que apresentaram aumentos de preço foram o inhame (28,6%), repolho (28,1%), berinjela (14,1%), couve-flor (11,2%), mandioca (6,5%) e batata (2,8%). As altas podem ser explicadas por diversos fatores, tais como entressafra em alguns casos ou, em outros, pela recuperação de preços de produtos que estavam muito baratos. A berinjela, couve-flor e repolho, apesar das altas, por exemplo, continuam boas dicas para o consumidor.

Frutas

No grupo das frutas, as principais quedas de preços foram do mamão havaí (-29,2%), pêssego (-20,8%), melancia (-8,4%) e manga (-4,1%).

Entre as altas, os destaques foram o abacate (18,1%), mamão formosa (15,4%), banana nanica (15,3%), laranja pêra (13,5%) e limão tahiti (5,5%). O abacate e o limão são exemplos de produtos em entressafra. Já o valor da laranja pêra foi influenciado, entre outros fatores, pela maior demanda da indústria e pelo consumo típico das altas temperaturas.

Confira as principais dicas de frutas e hortaliças com preços favoráveis:

HORTALIÇAS

Couve-flor
Repolho
Abobrinha
Berinjela
Chuchu
Pepino
Pimentão
Beterraba
Cebola
Cenoura

FRUTAS

Mamão havaí
Pêssego
Melancia
Manga

Ceagesp: Mamão papaia e tomate estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Melancia, melão amarelo, morango, mamão papaia, manga tommy, carambola, coco verde, abobrinha brasileira, berinjela, pepino comum, pepino japonês,  chuchu, abobrinha italiana, beterraba, cenoura, tomates, abóbora moranga, couve-flor, coentro, rúcula, beterraba com folha, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, rabanete, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, batata lavada, cebola nacional, e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego aurora, goiaba vermelha e goiaba branca, laranja pera, lima da pérsia, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, banana prata litoral, pepino caipira, pimentão verde, cara, jiló, abóbora japonesa, abóbora seca, abóbora paulista, gengibre, mandioca e batata asterix.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, tangerina murcot, laranja lima, abacate, jabuticaba, maracujá azedo, banana nanica, limão taiti, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, batata doce rosada, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, brócolos comum, e batata escovada.

Índice CEAGESP sobe 2,73% em outubro

Preços dos alimentos perderam o ritmo de queda como vinha sendo verificado em São Paulo pela conjuntura econômica produzida pelo departamento técnico da central de abastecimento. Embora os preços pesquisados por nós na tabela divulgada todos os dias dissessem o contrário. 

                       Batata lisa subiu 35.% em seu preço
 
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O setor de frutas subiu 4,41% em outubro. As principais altas foram do kiwi estrangeiro (68,1%), carambola (57,2%), figo (31,4%), mamão formosa (27%), limão taiti (26,7%) e maracujá azedo (22,8%). As principais quedas foram do mamão papaya (-31,7%), melão amarelo (-20,4%), acerola (-18,3%), abacaxi havai (-16,5%) e melancia (-16%).

O setor de legumes recuou 5,52%. As principais baixas foram do tomate cereja (-42,6%), vagem (-37%), abobrinha brasileira (-30,7%), pepino japonês (-28,7%), chuchu (-26,9%) e pepino caipira (-23,7%). As principais altas foram da mandioquinha (48,7%), abóbora japonesa (35,2%), inhame (26,3%), cará (24,7%) e pimentão amarelo (24,4%).

O setor de verduras caiu 0,68%. As principais quedas foram da chicória (-21,1%), almeirão pão de açúcar (-18,7%), almeirão (-15%), alho porró (-13,4%), nabo (-10,7%) e rabanete (-10,6%). As principais altas foram da couve-flor (26,2%), brócolis ninja (20,7%), salsa (12,7%), e orégano (11,8%).

O setor de diversos subiu 5,09%. As principais altas foram batata lisa (35,8%), batata comum (21,7%), milho pipoca (7,9%) e amendoim (6,8%). As principais quedas foram dos ovos brancos (-5%) e ovos vermelhos (-3,9%).

O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da pescada goete (31,8%), anchovas (33,7%), abrótea (31,5%), tainha (18,6%) e cavalinha (14,1%). As principais quedas foram do atum (-23,3%), lula (-14,3%), cação (-7,1%) e curimbatá (-4,4%).

- Tendência do Índice

Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP aumentaram 2,73% em outubro. Foi a primeira elevação após seis quedas consecutivas do indicador. O excesso de chuvas em algumas regiões produtoras associado a elevação das temperaturas prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos, notadamente no setor de frutas.

Além das chuvas acima dos patamares habituais para o período, houve queda de granizo em alguns municípios das regiões sul e sudeste, acentuando o volume de perdas. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, inclusive, registra preços próximos ao custo de produção e não deve apresentar novas reduções.

De acordo com o economista Flávio Godas, “com o início do período de chuvas e elevação das temperaturas, a tendência é de novas majorações, principalmente a partir de dezembro, época em que o consumo costuma registrar aumento.”

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,23% em outubro de 2016. Foram comercializadas 268.264 toneladas ante 289.172 negociadas em outubro de 2015. No acumulado de janeiro a outubro de 2016 foram negociadas 2.629.469 toneladas ante 2.806.631 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,31% ou 177.162 toneladas acumuladas em 2015.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Preços despencam na Ceasa Minas Gerais


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Por Jorge Luiz Lopes

No balanço elaborado pela conjuntura econômica divulgada pela central de abastecimento, com base na avaliação dos preços e volume de mercadorias movimentadas em outubro,  foi constatada uma queda generalizada nos preços praticados no atacado. Mas, também, houve redução no volume de alguns alimentos. Para novembro, a expectativa é de um aumento na oferta de frutas e legumes, como tomate e cenoura.

No entanto, o estudo ressalta que, assim como toda atividade econômica, o comércio atacadista da central mineira de abastecimento está sujeito a vários fatores, e que nem todos estão sob controle dos agentes operadores.

Pois bem, a central de Belo Horizonte manteve a tendência histórica, já que tradicionalmente o mês de outubro é de boa oferta e preços baixos. E foi o que na realidade aconteceu, mesmo com alguns produtos tendo apresentado recuo em suas ofertas. No caso, o montante de hortigranjeiros foi estável e seu preço médio recuou quase 4%, depois de apresentarem níveis altos anteriormente.

Na avaliação dos principais produtos comercializados no entreposto de Contagem, na Grande Belo Horizonte, podemos destacar a quantidade ofertada de laranja e batata, apesar de ter sido reduzida em 1.221 toneladas, em relação à setembro passado. Apenas esses dois produtos foram responsáveis por quase 20% da oferta total de hortigranjeiros observada no mês de outubro.

Relativamente à laranja, a oferta média dos últimos quatro meses foi inferior a de igual período em 2015 em praticamente 4.200 toneladas, quando a oferta média foi de aproximadamente 10.942 toneladas contra 9.692 toneladas em 2016.  Esta queda de oferta veio acompanhada por uma elevação de 13,5% do preço médio no atacado.

Mais ofertas

Em relação a produtos como os dos grupos das frutas, ovos e cereais foram de 25% do total ofertado. Foram comercializados em BH, em outubro, um volume geral de 173.896,315 toneladas, apresentando queda de 1,4% se comparado ao volume de setembro. Mesmo assim, houve alta nas ofertas nos setores de cereais e de hortigranjeiros, na base de 9,7% e 0,6%, respectivamente, em relação ao mês anterior.

O setor de hortigranjeiros, que teve uma reação positiva de 1.086 toneladas em outubro, é responsável por 67,1% desse crescimento. Os preços das hortaliças apresentaram queda de - 7,7%; frutas - 0,9%; ovos - 8,1%; hortigranjeiros -4%; cereais - 6%.

As frutas brasileiras, em média, custaram R$ 1,27 o quilo, e as importadas R$ 3,60 ( este último grupo apresentou apenas 4,1% de alta em outubro). 

Ofertas

A produção mineira ofertada na central de abastecimento teve um crescimento de 4,5% a mais do que em setembro, ou 93.695 toneladas.

Em termos globais, a oferta geral cresceu 2,5%, pois além de Minas gerais, outros fornecedores tiveram suas ofertas aumentadas, a exemplo de São Paulo, Bahia e Goiás. O bom exemplo de Minas, destaco, compensou as quedas de ofertas vindas de estados, como Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas, que tiveram seus envios diminuídos em 10.554 toneladas. 

Os produtos que merecem destaque: a batata proveniente de Minas (63,8% do total); laranja-pêra de São Paulo ( 91,8%); tomate longa vida de Minas Gerais (96,9%); cebola amarela de Minas gerais (55,7%), laranja-pêra de Minas (96%), banana nanica de Minas gerais (78,2%). Em relação a importados, é importante salientar que as pêras argentinas cresceram 20,2% na oferta ao mercado.

Em termos de produção rural mineira, o tomate longa vida apresentou crescimento de 13,6%, a bata lisa (32,2%);. o ovos de granja do Mato Grosso e de Minas Gerais cresceram perto de 50% em suas ofertas ao mercado mineiro. 

Perspectivas para novembro

O estudo elaborado pela CeasaMinas finaliza afirmando que a movimentação do mercado atacadista para o mês de novembro é esperada sem grandes alterações.  Eles observam ainda a ausência de impactos do período chuvoso nas lavouras, uma vez que ela ainda não aconteceu. 

Historicamente, novembro é um mês de aumento na oferta de frutas e certa regularidade nos demais grupos de alimentos. Não deve ocorrer ainda altas consideráveis de preços. 

Produtos que terão crescimento expressivo em suas ofertas: tomate Santa Cruz, cenoura, abacaxi, coco, laranjas, melão; e esperado expressivo crescimento nas ofertas de mangas, por estarem em início de safra, que são produtos de alto consumo no período de calor mais intenso. 

Veja a relação de estados brasileiros e de países que ofertam produtos na CeasaMinas, pela ordem de volume:

Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Tocantins, Mato grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Argentina, Distrito Federal, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Alagoas, Pará, Chile, Piauí, Maranhão, China, Espanha, Uruguai e Amazonas.

Ceagesp - Índice de preços aponta recuo de 2,21%

A avaliação de preços feita pelo setor de economia da maior central de abastecimento da América Latina é relativo à setembro passado. Veja os resultados apontados:

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Fugindo ao padrão, no setor de frutas tivemos aumento de 1,14% em média. As principais altas foram do figo (54,1%), jaca (35,5%), laranja lima (22,7%), abacaxi havaí (16,2%), laranja pera (14,3%) e maracujá azedo (12,1%). 

As principais quedas foram do mamão formosa (-38,9%), mamão papaya (-29,5%), goiaba (-27,4%), manga tommy (-14,6%), banana prata (-10,8%) e caju (-10,2%).

O setor de legumes recuou 14,73%. As principais baixas foram do pimentão vermelho (-71,1%), pimentão amarelo (-68,3%), abobrinha italiana (-45,4%), berinjela (-41,4%), vagem macarrão (-35,8%) e abobrinha brasileira (-33,4%). As principais altas foram da mandioca (44,2%), batata doce rosada (17,9%), inhame (10,3%) e abóbora japonesa (6,4%).

O setor de verduras caiu 8,71%. As principais quedas foram do repolho (-31,7%), couve for (-24,4%), brócolis (-19,7%), escarola (-17,7%), alho porró (-17,2%) e couve (-14,4%). As principais altas foram doa salsa (16,3%) e milho verde (7,5%).

O setor de diversos recuou 11,38%. As principais quedas foram da batata lisa (-25,4%), batata comum (-24,1%), alho (-13,6%), cebola nacional (-10,3%), coco seco (-7,4) e ovos brancos (-6,4%). Não houve aumentos significativos no setor.

O setor de pescados subiu 3,89%. As principais altas foram da pescada (19,1%), abrótea (16,8%), sardinha (16%), camarão ferro (15,7%) e espada (11,6%). As principais quedas foram da corvina (-11,6%), polvo (-7,3%) e anchovas (-5,4%).

Tendência do Índice

Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP caíram 2,21% em setembro. Foi a sexta queda consecutiva do indicador. O declínio dos preços contribui para a queda da maioria dos indicadores que medem a inflação dos alimentos. Poucos fatores climáticos prejudicaram volume ofertado e qualidade. Em São Paulo, por exemplo, chuvas de granizo na região de Casa Branca prejudicaram a produção de algumas frutas. Os reflexos serão analisados em outubro. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda acentuada dos preços praticados.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 6,45% em setembro de 2016. Foram comercializadas 262.417 toneladas ante 280.508 negociadas em setembro de 2015. No acumulado de janeiro a agosto de 2016 foram negociadas 2.361.205 toneladas ante 2.2517.459 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,21% ou 156.254 toneladas acumuladas em 2016. No ano, o indicador acumula alta de 2,66% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 16,29%.

Apenas os meses de janeiro e fevereiro, no início deste ano,  apresentaram alta de quase 3%.

Outros Índices de 2016 para você fazer a comparação:

- Índice CEAGESP recua 2,21% em setembro
- Índice CEAGESP registra queda de 1,87% em agosto
- Índice CEAGESP recua 1,63% em julho
- Índice CEAGESP cai 2,87% em junho
- Índice CEAGESP recua 3,1% em maio
- Índice CEAGESP recua 0,75% em abril
- Índice CEAGESP aumentou 10,39% em Março
- Fevereiro tem elevação de 2,53%
- Janeiro registra alta de 2,86%