quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Índice CEAGESP sobe 2,73% em outubro

Preços dos alimentos perderam o ritmo de queda como vinha sendo verificado em São Paulo pela conjuntura econômica produzida pelo departamento técnico da central de abastecimento. Embora os preços pesquisados por nós na tabela divulgada todos os dias dissessem o contrário. 

                       Batata lisa subiu 35.% em seu preço
 
                          Resultado de imagem para batata lisa

O setor de frutas subiu 4,41% em outubro. As principais altas foram do kiwi estrangeiro (68,1%), carambola (57,2%), figo (31,4%), mamão formosa (27%), limão taiti (26,7%) e maracujá azedo (22,8%). As principais quedas foram do mamão papaya (-31,7%), melão amarelo (-20,4%), acerola (-18,3%), abacaxi havai (-16,5%) e melancia (-16%).

O setor de legumes recuou 5,52%. As principais baixas foram do tomate cereja (-42,6%), vagem (-37%), abobrinha brasileira (-30,7%), pepino japonês (-28,7%), chuchu (-26,9%) e pepino caipira (-23,7%). As principais altas foram da mandioquinha (48,7%), abóbora japonesa (35,2%), inhame (26,3%), cará (24,7%) e pimentão amarelo (24,4%).

O setor de verduras caiu 0,68%. As principais quedas foram da chicória (-21,1%), almeirão pão de açúcar (-18,7%), almeirão (-15%), alho porró (-13,4%), nabo (-10,7%) e rabanete (-10,6%). As principais altas foram da couve-flor (26,2%), brócolis ninja (20,7%), salsa (12,7%), e orégano (11,8%).

O setor de diversos subiu 5,09%. As principais altas foram batata lisa (35,8%), batata comum (21,7%), milho pipoca (7,9%) e amendoim (6,8%). As principais quedas foram dos ovos brancos (-5%) e ovos vermelhos (-3,9%).

O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da pescada goete (31,8%), anchovas (33,7%), abrótea (31,5%), tainha (18,6%) e cavalinha (14,1%). As principais quedas foram do atum (-23,3%), lula (-14,3%), cação (-7,1%) e curimbatá (-4,4%).

- Tendência do Índice

Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP aumentaram 2,73% em outubro. Foi a primeira elevação após seis quedas consecutivas do indicador. O excesso de chuvas em algumas regiões produtoras associado a elevação das temperaturas prejudicaram o volume ofertado e a qualidade de alguns produtos, notadamente no setor de frutas.

Além das chuvas acima dos patamares habituais para o período, houve queda de granizo em alguns municípios das regiões sul e sudeste, acentuando o volume de perdas. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda dos preços praticados. O setor de verduras, inclusive, registra preços próximos ao custo de produção e não deve apresentar novas reduções.

De acordo com o economista Flávio Godas, “com o início do período de chuvas e elevação das temperaturas, a tendência é de novas majorações, principalmente a partir de dezembro, época em que o consumo costuma registrar aumento.”

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,23% em outubro de 2016. Foram comercializadas 268.264 toneladas ante 289.172 negociadas em outubro de 2015. No acumulado de janeiro a outubro de 2016 foram negociadas 2.629.469 toneladas ante 2.806.631 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,31% ou 177.162 toneladas acumuladas em 2015.

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