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terça-feira, 27 de junho de 2017

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS: O tropeço da Ceasa capixaba foi de - 5,16

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Isso mesmo, a Ceasa de Vitória foi o reflexo do que vem acontecendo na agricultura do Espírito Santo, somados também à perda do poder aquisitivo da população que passou a comer menos. O que é preocupante.  O principal mercado do estado não cresceu ( - 5,16%) e faturou apenas R$ 877.708.855,07, apresentando movimentação de carga também negativa ( - 20,11%), ou 387.440.299 kg. 

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Em relação aos anos anteriores, a Ceasa de Vitória faturou R$ 925.486.921, 05 ( 2015) e R$ 917.374.559,46 ( 2014). 

O destaque ficou com o mercado de São Matheus, uma das grandes regiões produtoras do estado, que teve crescimento total nos negócios de 40,21 ( R$ 7.019.020,29), e movimentação de mercadoria de 2.989.206 kg ( + 12,23%). 

Em Colatina houve crescimento de 14,08% ( R$ 39.659.773,34); mas perdeu em cargas ( - 13,14%), movimentando apenas 17.529.518 kg. 

Somando os dividendos obtidos em todos os mercados da Ceasa Espírito Santo, o resultado foi de R$ 924.387.648,70, em 2016, segundo aponta estudos do governo federal.

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS : Ceasa do Rio cresceu pouco em 2016

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

O Blog CeasaCompras dá continuidade a série de reportagens especiais sobre a situação econômico-financeira das centrais de abastecimento da Região Sudeste, que respondem a mais de 50% da alimentação do brasileiro.  Dois resultados se mostraram surpreendentes, os da CeasaMinas e da Ceagesp. No entanto, outros dois, Rio de Janeiro e Espírito Santo, são pífios.  Considerada a segunda maior central do Brasil, vindo atrás apenas da Ceagesp, a gigante da América Latina, a Ceasa Grande Rio por três anos consecutivos perdeu esse posto.

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A Ceasa fluminense, em 2016, obteve alta de apenas 4,81% no volume de negócios. Mas, na movimentação de mercadorias, o saldo é negativo. Por que isso aconteceu?

Esta é uma pergunta que sugere uma gama de respostas: a principal, podemos assim dizer, está na destruição política e econômica do Estado. Vamos incluir ainda o fator segurança. Isso mesmo. Quem vai comprar numa central, como a maior de todas, Irajá, na Zona Norte carioca, se arriscando a ser atacado no meio do caminho por bandos armados? Marginais que roubam e matam.

Outra pergunta: E quem tem dinheiro para comprar alimentos no momento em que empregos foram pulverizados, os salários atrasados e servidores estaduais sacrificados?

A então segunda maior central de abastecimento do país, construída na década de 70, o mercado do Irajá, que é cercado por 14 comunidades carentes dominadas por traficantes e ladrões de cargas, está a míngua. Basta analisar os números divulgados pelo governo federal: no ano passado foram negociados R$ 3.306.067.000,00 - um aumento de apenas 4,81% em relação a 2015. Ainda no ano passado foram movimentadas apenas 1.314.097.000 kg de mercadorias, com saldo negativo monstruoso de - 15,08%.

Só para termos idéia,  este mercado obteve R$ 3.154.328.000,00 (2015) e R$ 3.033.700.000,00 (2014). Ambos crescimentos pífios.

Destaque

No Rio de Janeiro, apenas o mercado de Nova Friburgo, na Região Serrana, apresentou alta expressiva de 20,32% nos negócios( R$ 37.045.000,00). A carga movimentada cresceu 9,90% ( 27.241.000 kg). A segunda maior central do estado, no Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, os negócios cresceram apenas 9,92% ( R$ 347. 732.000,00).  A movimentação de mercadorias foi de 163.242.000 kg ( 0,30%).

Outros três mercados pertencentes à Ceasa Grande Rio, situados no interior do estado, despencaram em volume de negócios, vendas e movimentação de mercadorias. São eles:

Mercado do Produtor Ponto de Pergunta - R$ 25.756.000,00 ( - 12,71%) e um total de carga movimentada de 19.083.000 kg ( - 18,75%);

Paty do Alferes - R$ 11.043.000,00 ( - 25,04%); movimento de carga de 7.618.000 kg ( - 28,05%);

São José de Ubá - R$ 2.827.162,24 ( - 14,20%); movimento de carga de 2.232.156 kg ( - 17,97%).

No somatório geral de mercadorias negociadas em 2016, a Ceasa Grande Rio apurou apenas R$ 3.730.470.162,24. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Preços das frutas apresentaram queda generalizada nas Ceasas

Os preços de banana, laranja, maçã, mamão e melancia continuaram caindo nos principais mercados atacadistas do Brasil no mês de maio, de acordo com o 6º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta terça-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A boa safra nos estados produtores já vinha possibilitando um aumento gradual da oferta nos últimos meses e tendência deve ter continuidade no próximo trimestre.

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A alta produção de mamão no Espírito Santo e no sul da Bahia pressionou o preço para baixo em todas as Ceasas analisadas, principalmente em Minas Gerais, que teve a maior queda percentual, de 41,7%. A grande oferta serviu para abastecer todo o mercado interno com preços baixos e ainda direcionar parte da safra à exportação.

No caso da laranja e da maçã, que já apresentavam um histórico de preços mais baixos, a intensificação da colheita proporcionou uma queda ainda maior, de 22% e 23%, nas Ceasas de Goiânia e Belo Horizonte, respectivamente. Já a melancia, que estava com preços altos nos boletins anteriores devido ao fim da safra em São Paulo, começou a baixar graças ao início da safra no interior de Goiás.

Hortaliças 

Não houve aumento significativo de preços nas hortaliças em geral, exceto batata e cebola, que ficaram mais caras em alguns estados devido à entressafra. O tomate e o alface, por exemplo, tiveram queda na maioria das Ceasas, enquanto o preço da cenoura diminuiu em todas as unidades analisadas no país.

Outras hortaliças também apresentaram recuo geral nos preços, como agrião (-20%), beterraba (-19%) e abobrinha (-18%). A tendência de queda seguiu também em frutas regionais, como atemoia (-19%), tangerina (-16%), goiaba e limão (-14%).

O levantamento é feito mensalmente pela Conab, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), com base nas informações enviadas pelos principais mercados atacadistas do país. Em maio, a análise considerou entrepostos localizados nos estados de SP, MG, ES, PR, GO, DF, PE e CE. 

Preço do maracujá em safra cai 35,6%

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Vamos aproveitar essa informação divulgada pela CeasaMinas, fazer muito suco para que a gente possa se acalmar nesses dias turbulentos que o Brasil teima em manter.

Na língua inglesa, ele é conhecido como a "fruta da paixão" em referência ao formato de sua flor. É também uma das frutas mais populares no preparo de sucos, e famosa pelo efeito calmante. Em plena safra no atacado da CeasaMinas, o maracujá fechou o mês de maio 35,6% mais barato que no mesmo mês de 2016. Já na primeira quinzena de junho, a queda foi de 10,9% em relação a igual período de 2016. Além da economia, o consumidor também ganha em saúde: estudos apontam o potencial das sementes da fruta para a melhoria intestinal, e do extrato de sua casca contra sintomas associados à osteoartrite.

A melhor época para se consumir maracujá vai de abril a julho, quando preço, oferta e qualidade estão mais favoráveis. A queda de preço em maio em relação ao mesmo mês de 2016 foi acompanhada pelo aumento de 27% na oferta no entreposto.

De acordo com o chefe da Seção de Informações da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, essa redução de valor fez com que a fruta voltasse a ser comercializada em patamares próximos aos das safras dos anos anteriores, como em 2015, 2014 e 2013.

Um dos fatores que contribuíram para a queda no preço foi a demanda mais fraca da indústria de sucos, o que aumentou a disponibilidade do produto in natura no entreposto, conforme explica Martins. "Também exerceram influência os preços mais altos praticados em meados do ano passado, o que provavelmente estimulou produtores a aumentarem o plantio para esta safra", afirma.

Indústria como alternativa

Daniel Donizete da Silva comercializa maracujá há cerca de 15 anos no Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Ele é representante do produtor rural Sérgio Amorim Neri, do município de Guimarânia, no Triangulo Mineiro (MG). Ele lembra que chegou a vender uma caixa de 10 quilos no atacado por até R$ 60 no ano passado, durante a entressafra. Mas no último dia 09/06, com a boa oferta, o preço não passou de R$ 25. "Até R$ 20, compensa trazer para vender aqui no MLP. Se cair mais que isso, é preferível vender para indústria de sucos", explica.

De acordo com ele, geralmente a indústria tem pago em torno de R$ 1,20/kg na lavoura, o que acabaria sendo vantajoso. "Lá não temos custo com transporte e embalagem para trazer o produtor até no MLP", justifica.

Estoques elevados

Já o produtor rural Everson Carlos Cruz dos Santos acredita que o preço poderia ter caído ainda mais, não fosse o fato de algumas lavouras terem sido afetadas por doenças vegetais. Com cultivo no município de São Vicente de Minas, localizado na região Sul do estado, Santos explica que de 60% a 70% da produção na sua região é normalmente vendida para a indústria de sucos.

"Atualmente, esse percentual não passa de 30%, dada a baixa demanda dos fabricantes. Temos informação de que, em apenas um grande fabricante, os estoques chegam a 600 mil litros de suco", afirma.

Uma das apostas de Santos é o cultivo do maracujá sem agrotóxicos. Atualmente, ele conta com 2 hectares deste tipo de produção, o que lhe rende um preço de R$ 15 a R$ 20 a mais por caixa, vendidos principalmente para o mercado paulista.

Panorama

Base de dados da Embrapa mostra que a Bahia liderou a lista dos principais estados produtores da fruta, com 297.328 toneladas em 2015, seguida pelo Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Sergipe.

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, o município de Livramento do Brumado, no Centro-sul da Bahia, foi o que mais ofertou maracujá para o entreposto de Contagem em 2016. Foram cerca de 3,5 mil toneladas da fruta, o equivalente a 24,5% do total da oferta.

Entre os municípios mineiros, São Vicente de Minas liderou a oferta de maracujá, sendo responsável por 4,87% do total, o equivalente a 700 toneladas.

Das cerca de 7 mil toneladas de maracujás ofertadas entre janeiro e maio deste ano, 36,5% foram provenientes de municípios mineiros. A oferta mineira aumentou 30,4% entre maio deste ano e o de 2016.

Saúde também nas sementes e casca
O suco de maracujá produz boas quantidades de vitaminas hidrossolúveis, sais minerais e fibras, sendo muito difundido como sedativo e calmante. Além disso, pesquisadores da Universidade Mahshad de Ciências Médicas, no Irã, revelaram em 2010, após estudo com pacientes, que o extrato da casca de maracujá pode combater sintomas ligados à osteoartrite do joelho, como dor e rigidez.

Também denominada artrose osteoartrose, a osteoartrite decorre de uma lenta e progressiva degradação da cartilagem articular, que ocorre em situação de sobrecarga. Os autores do estudo acreditam que os benefícios se devem à presença de antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias no extrato da casca.

Em outra pesquisa, publicada em 2005 pelo Journal of the Science of Food and Agriculture, do Reino Unido, cientistas apontaram os benefícios das sementes de maracujá na melhoria das funções intestinais. Segundo os pesquisadores, os testes indicaram que o potencial benéfico estaria ligado à presença de fibras insolúveis nas sementes, o que estimularia o movimento intestinal regular. Esta característica favoreceria também a eliminação de toxinas nocivas ao organismo.

Por que fruta da paixão?

Em inglês, o maracujá é conhecido como passion fruit, ou fruta da paixão, e seu nome científico é Passiflora (flor da paixão). O termo científico teria sido dado pelo padre Giovanni Battista Ferrari, em sua obra De florum cultura, publicada no século 19. O título faz referência à Paixão de Cristo, já que a flor do maracujá possui elementos que lembrariam os formatos de coroa, açoites, cravos e chagas.

Já o nome em português é proveniente de "mara kuya", da língua tupi, que pode ser traduzido por "alimento da cuia", em alusão ao formato da fruta quando partida ao meio.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Ceasa Grande Rio : Faça sopas e caldinhos pagando menos

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O inverno já está aí e com ele aqueles dias que permitem que você faça um bom caldo ou aquela sopa com receita de família. O CeasaCompras identificou 33 tipos de alimentos, vendidos nesta semana na Ceasa do Rio de Janeiro, com preços baratinhos. Tire a prova.

Agrião R$ 0,70 (25 moles)
Aipo/Salsão R$ 20 ( 6 moles)
Alecrim R$ 2 ( 15 moles)
Alface, lisa ou crespa, R$ 15 ( 18 unidades)
Alho-poró R$ 15 ( 12 unidades)
Bertalha R$ 1,50 ( 5 moles)
Brócolis comum R$ 1,50 kg
Catalonha R$ 1
Cebolinha R$ 1,50 ( 4 moles)
Salsa R$ 1 ( 5 moles)
Chicória R$ 10 ( 18 unidades)
Coentro R$ 4 ( 10 unidades)
Couve-flor R$ 20 ( 8 unidades)
Erva-doce/Funcho R$ 10 ( 6 unidades)
Louro R$ 3 ( 5 moles)
Manjericão R$ 2 ( 30 moles)
Mostarda R$ 1,50 kg
Moyashi R$ 6 ( 5 moles)
Nirá R$ 15 kg
Palmito R$ 20 ( unidade com 4 kg)
Repolho verde R$ 20 ( 12 unidades)
Rúcula R$ 3 ( 5 moles)
Abóbora baiana R$ 1,20 kg
Abóbora pescoço R$ 1,40 kg
Abóbrinha italiana R$ 25 ( caixa com 20 kg)
Tomate longa vida R$ 35 ( caixa com 22 kg)
Tomate cereja R$ 12 ( 4 bandejas)
Batata doce R$ 18 ( caixa com 20 kg)
Batata inglesa comum R$ 65 ( saca com 50 kg)
Beterraba R$ 22 ( caixa com 20 kg)
Cebola R$ 28 ( saca com 20 kg)
Cenoura R$ 23 (caixa com 18 kg).

Uma dica que damos para você é que sempre compre nas terças e quintas-feiras, incluindo frutas também, que são levadas para a Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca,  pelos produtores rurais das regiões Metropolitana e Serrana do Rio. O melhor horário de comprar é sempre depois das 9hs, quando os preços começam a baixar.  Você pode chegar de carro pela Avenida Brasil, ou de Metrô, descendo na Estação Tomás Coelho.

Ceagesp tem quilo de tomates bem baratinho

Por Janeth Lobo Franco Mirra, de São Paulo.

Nossa amiga paulistana foi até a Ceagesp na Vila Leopoldina onde encontrou bons preços para o legume tradicional em nossa cozinha. E o que é melhor, ainda dá uma deliciosa receita natural para fazer o seu molho em casa.

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Segundo a Anvisa pode conter a cada 100 gramas de molho alguns insetos e ate pelos de ratos; segundo eu, como ser humano não pode haver nada além de tomates saudáveis no molho que sirvo a minha família, então aprendam a fazer em casa.

Se quiser comprar tomates tem a Batista, o Canelas, A Guaraçaí o Issao, entre outros produtores que respeitam os consumidores , não colocando inseticidas nos produtos garantindo a saúde da população.

A Caixa de tomates com 20 quilos estava 25 reais nos box esta semana la na CEAGESP, vale a pena porque da para fazer 50 potes de 270gramas

Receita do Molho base

20 quilos de tomates

1 copo de açucar
2 colheres de sal
1 copo de azeite

Modo de preparo

1- Faça uma cruz na casca na parte de cima dos tomates coloque em água fervendo por 5 minutos retire a pele dos tomates e as sementes bata no liquidificador as polpas e leve ao fogo com o açucar o sal e azeite por 3 horas;

2- Coloque em potes previamente fervidos com as tampas novas junto;

3- Coloque o molho nos potes tampe bem e leve para ferver por 30 minutos retire eles ainda fervendo e passe na agua fria este choque irá criar um vácuo e o molho dura ate 1 ano perfeito guarde em local arejado sem luz direta.

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS

Ceagesp, gigante que faturou R$ 11,4 bi em 2016

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

De todas as Ceasas do país foi a que mais faturou em volume de negócios, sendo que a central da capital paulista representou quase a totalidade desse valor: R$ 8,24 bi.

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Quase R$ 12 bilhões, este é o maior faturamento já verificado entre todas as 22 centrais de abastecimento, de acordo com levamento econômico feito pelo Prohort, programa ligado ao Ministério da Agricultura.  Apesar da situação da economia enfrentada pelos brasileiros - falta de dinheiro, falta de trabalho, preços altos - a Ceagesp, considerada a maior central de alimentos da América Latina ( 11 mercados espalhados pelo Estado de São Paulo), se destacou em volume de negócios. Já não podemos dizer, no entanto, em relação à movimentação de mercadorias, onde os resultados apresentados foram de médio a pífio.

O maior de todos os mercados da Ceagesp, na Vila Leopoldina, na capital paulista, apresentou crescimento de 8,71% nos negócios ( R$ 8.246.137.413,86). Mas, com saldo negativo de - 5,16% no volume de mercadorias negociadas ( 3.147.694.268 kg). 

Se formos comparar com os anos anteriores, a Ceagesp da capital paulista, em negócios, vinha patinando: R$ 7.585.547.752,70 (2015) e R$ 7.021.089.222,81 (2014). Além da Ceasa da capital, três outras centrais de abastecimento situadas no interior do estado conseguiram crescimento  dos mais satisfatórios em volume de negócios. Em alguns casos, em até 4,5 vezes o valor alcançado pela da Vila Leopoldina: foram as de Bauru (38,20%), Campinas ( 21,74%) e Ribeirão Preto ( 23,15%). 

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS SUDESTE

CeasaMinas cresceu 29,88% em 2016

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Pesquisa feita por entidade do governo federal mostra ainda que a central, na Grande Belo Horizonte, vendeu pouco mais de R$ 3,1 bilhões.

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A produção agropecuária cresceu 15,2% na geração do Valor Adicional que formou o PIB (Produto Interno Bruto) medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além de contribuir nas exportações, o setor rural - um dos mais importantes da economia brasileira - pode ter sua contribuição medida na movimentação de mercadorias nas centrais de abastecimento de alimentos.  Conforme prometemos, o Blog CeasaCompras.com foi pesquisar os números e a situação dessas Ceasas da Região Sudeste do país, que correspondem a mais de 50% do alimentio que chega na mesa do brasileiro todos os dias.

Neste setor podemos destacar uma campeão em crescimento, segundo avaliação econômica feita pelo Prohort. Em 2016, a CeasaMinas, o mercado principal da Grande Belo Horizonte - apresentou crescimento de 29,88%, se comparado a 2015. O valor total comercializado foi de R$$ 3.065.853.462,97. O total de mercadorias movimentadas apresentou, apesar do valor monetário registrado, crescimento modesto de 7,60% (1.467.785.174 Kg). 

Ainda falando do universo mineiro, dos seis mercados que formam a Central, dois apresentaram crescimento de 25,87 (Uberlândia) e 20,78% (Caratinga). O que podemos destacar então que, apesar do volume de negócios altamento positivo, o crescimento em relação à mercadorias movimentadas durante o ano foi praticamente pífio, ou até negativo nas outras centrais espalhadas por Minas Gerais. 

Preços altos

A tradução é a seguinte: estamos gastando mais  devido a alta de preços dos alimentos, mais comprando menos produtos que são negociados por esses mercados.  No comparativo com anos anteriores, quando o Brasil passou a viver as atribuições e conturbações políticas que impactaram no poder aquisitivo da população, podemos destacar, por exemplo, que a CeasaMinas da Grande BH vinha patinando no total comercializado. Vejamos então: R$ 2.360.444.898,05 (2015) e R$ 2.279.243.468,80 (2014).

A CeasaMinas, no total geral de negócios em 2016, vendeu R$ 4.225.305.933,61. É a segunda maior central de abastecimento do país, passando a do Rio de Janeiro que permaneceu nessa posição durante muitos anos. 

Como se alimentar e preparar o corpo no Inverno

A estação mais fria do ano já está batendo na nossa porta e é bom se preparar. Nós fomos buscar dicas importantes para você se alimentar bem, por exemplo.

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Junto à estação mais fria do ano, uma fartura de alimentos bem peculiares à época nos convida a incrementar pratos e elaborar novas opções às dietas cotidianas. No âmbito da alimentação saudável, esse período, que vai até 23 de setembro, é propício principalmente às diversas frutas e legumes, fontes de nutrientes imprescindíveis ao bom funcionamento do nosso organismo.

É mais do que sabido que corpo humano funciona em constante sincronicidade com a natureza e suas respectivas estações. Garantir o bom funcionamento orgânico depende diretamente dessa cumplicidade com a Terra, por isso, é importante que conheçamos as épocas naturais de colheita de cada alimento. Cada um deles representam maior plenitude nas suas propriedades nutricionais, como a função de provocar a sustentação da vitalidade dos órgãos e vísceras do organismo, como explica a nutricionista Caroline Codonho:

"Os alimentos da estação são mais nutritivos sempre, e segundo a medicina antroposófica, de acordo com a época do ano são os alimentos mais importantes para a nossa saúde. Os alimentos que estão na safra também são importantes pelas questões de sabor e, claro, preço, por estarem naturalmente em seus períodos de colheita", destacou.

Alguns estudos apontam que durante o inverno, por causa da temperatura baixa, alguns sistemas do nosso corpo ficam mais fragilizados, como, por exemplo, os rins, a bexiga, além dos ossos e dentes. Durante o período, os rins estão mais "yin", ou seja, menos ativos, em relação ao seu tempo de parada e renovação e, para fortalecê-los, o consumo dos alimentos típicos da região fará um trabalho mais adaptado ao organismo.

Frutas, verduras e legumes do inverno

Entre as frutas, há várias opções ricas em vitamina C a pleno fulgor no inverno, como laranja lima, laranja pera, mexerica e morango. Carambola, kiwi e mamão formosa também são típicas da estação.

No caso dos legumes, os destaques vão para abóbora, batata-doce, cará, cogumelo, ervilha comum, ervilha torta, inhame, mandioca, mandioquinha e pimentão vermelho. Já no grupo das verduras, temos alho-porró, brócolis, couve, couve-flor, espinafre e palmito. Esta também é a época de agrião, chicória, mostarda e rúcula.

Veja mais 7 alimentos para comer no inverno

Morango: Por seu baixo teor de calorias, é muito boa para ser incluída como sobremesa ou lanche em dietas de emagrecimento. Além disso, é rico em vitamina C, que ajuda na cicatrização de ferimentos e fortalece a parede dos vasos sanguíneos.

Laranja lima: Rica em vitamina c, essa fruta tem muitos antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias. Ela também é indicada para controle do colesterol, para regular o intestino e para melhorar o sistema circulatório. É especialmente recomendada para gestantes e crianças.

Pera: Rica em fibras, essa fruta é de fácil digestão. Além disso, é indicada pra quem quer emagrecer porque ajuda a reduzir o apetite, especialmente quando consumida antes das refeições. Pelo seu baixo índice glicêmico, ela também favorece o combate da diabetes, pois é das frutas que menos aumenta o açúcar no sangue.

Berinjela: Alimento de baixa energia, 100 gramas do seu consumo representa cerca de 30 calorias. É rica em tripsina, que ajuda a restringir o metabolismo das células cancerígenas. Além disso, é uma rica fonte em fibras que faz com que ocorra uma redução do risco de câncer de cólon.

Batata-doce: Os principais benefícios da batata-doce são fornecer energia com carboidratos saudáveis e sem elevar muito o açúcar no sangue e por isso é uma excelente opção para quem malha e, em pequenas quantidades, para quem está fazendo dieta.

Palmito: É um excelente alimento para a manutenção da saúde óssea e para auxiliar no processo de crescimento das crianças, além de atuar no sistema imunológico e diminuir a retenção de líquidos.

Inhame: É uma boa fonte de vitamina B6, nutriente necessário para ajudar a quebrar a homocisteína, um aminoácido que pode danificar diretamente as paredes dos vasos sanguíneos. A ingestão adequada desse alimento reduz o risco de doença cardíaca.

sábado, 17 de junho de 2017

Melancia e milho verde estão mais em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate margarida, maracujá azedo, banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, goiaba branca, goiaba vermelha, limão taiti, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta vermelha(dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, couve manteiga, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, canjica, cebola nacional e cebola holandesa.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacaxi pérola, mamão papaya, figo roxo, abacaxi havaí, tangerina cravo, maçã importada, pera importada, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, acerola, berinjela, cenoura, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, alface americana, alface crespa, alface lisa, couve-flor, rúcula, rabanete, espinafre, cenoura com folha e cebola argentina.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, caqui guiombo, caqui rama-forte, melão amarelo, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, vagem macarrão, quiabo, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, coentro, salsão, erva doce, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e ovo branco.

PREÇOS: ESPECIAL FESTAS JUNINAS

Rio tem batata doce a R$ 0,90 na Ceasa

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Quem não se lembra daquelas festas todos os anos nessa época do ano onde uma fogueira, seja grande ou pequena, era indispensável.  E, nesta mesma fogueira, poder assar as batatas doces e o milho verde.  Além de ser boa para saúde, como a gente vem mostrando, a batata está com precinhos nas centrais de abastecimento do país. 

Uma outra boa oportunidade é a de fazer aquele Caldo verde, para esquentar o frio, com preço da couve, R$ 5 (dez unidades), vendida na Ceasa Grande Rio.

O Blog CeasaCompras separou alguns deles, para orientar sua festa, e juntou também outros produtos que aparecem sempre nessas ocasiões festivas.

Preços por Kg dos alimentos selecionados nas centrais de abastecimento (Ceasas):

1- Batata doce - R$ 0,91(DF), R$ 1,01(ES), R$ 0,83(GO), R$ 0,75(PR), R$ 0,90 (RJ), R$ 0,68 (SC) e R$ 1,52 (SP);

2- Milho verde - R$ 1,04(GO), R$ 0,94(MG), R$ 1 (RJ), R$ 0,60(SC) e R$ 0,58(SP).

3- Mandioca/Aipim - R$ 1,15 (BA), R$ 1,04 (ES), R$ 0,80 (GO), R$ 1,04(MG), R$ 1 (MT), R$ 0,80 (PA), R$ 1 (RS), R$ 1,45(RJ) e R$ 1,57 (SP);

4- Coco verde - R$ 1 (AL), R$ 1 (BA), R$ 1(ES), R$ 1 (PA), R$ 0,97(PB), R$ 2 (RJ) e R$ 1,49(SP);

5- Cará - R$ 1,05(ES), R$ 1,08(GO), R$ 2(RJ) e R$ 1,98(SP);

6- Cebola - R$ 1 (BA), R$ 1,25(DF), R$ 1,39(ES), R$ 1,25(GO), R$ 1,25(MG), R$ 1,25(PE), R$ 1,40(RJ), R$ 1,40(SC) e R$ 1,59(SP);

7- Batata inglesa - R$ 1,20(MG), R$ 1,20(GO), R$ 1,50(PR), R$ 1,20(RJ), R$ 1,10 n(SC) e R$ 2,40 (SP);

8- Abóbora - R$ 0,90(DF), R$ 0,99(ES), R$ 0,75(GO), R$ 0,90(MG), R$ 0,91(PA), R$ 0,70(PR), R$ 1,40(RJ) e R$ 1,37(SP);

Outros preços

1- Ovos comuns - R$ 3,66 (RJ) e R$ 3,69 (SP);

2- Ovos de codorna - R$ 50 (30 dúzias);

3- Açúcar -  R$ 23,50 (Dez quilos);

4- Milho para pipoca - R$ 22 (5 kg).

DICAS CEAGESP : Descubra os benefícios dos legumes sazonais de junho

Além de conferir mais sabor ao prato, os legumes são fontes de nutrientes essenciais para o corpo humano. Mensalmente, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo lista os produtos que estão em sua melhor época de consumo em São Paulo.

Confira 9 tipos de legumes:

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1- Abóbora japonesa, abóbora paulista e abóbora seca: é rica em vitamina A, que beneficia pele e visão, vitamina C que fortalece o sistema imunológico e vitaminas E e K que auxiliam no sistema nervoso. As abóboras também são fontes de minerais, possuem baixo índice glicêmico favorecendo seu consumo por diabéticos e são ricas em antioxidantes que combatem células cancerígenas.

2- Abobrinha brasileira: fornece potássio, mineral benéfico para a pressão arterial regular, também é rico nos minerais cálcio, fósforo, sódio, manganês e magnésio. Esse legume facilita a digestão e beneficia o sistema intestinal.

3- Batata doce amarela e rosada: encontrada com facilidade durante todo o ano, a batata doce atua como um complexo vitamínico pois é rica em muitos nutrientes incluindo as vitaminas A, B, C, E e K, os minerais fósforo, potássio, magnésio, sódio e zinco, ômega 3 e antioxidantes.

4- Cará: é rico em carboidratos que fornecem energia ao corpo, vitaminas do complexo B e fibras, a composição beneficia o sistema nervoso e o processo de digestão.

5- Ervilha torta: possui baixo valor calórico, é fonte de antioxidantes que combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce, é rica em cálcio, que fortalece os ossos, e fibras que auxiliam na digestão, ainda controla os níveis de colesterol e de açúcar no organismo.

6- Gengibre: a raiz é utilizada no tratamento de gripes e resfriados pelas suas ações antioxidantes e anti-inflamatórias, acelera o metabolismo por isso também beneficia aqueles que desejam perder peso, combate azias e doenças do estômago.

7- Inhame: no Centro e no Sul do Brasil o inhame pode ser conhecido como taro, o legume é bom para a saúde feminina auxiliando nos períodos de menopausa, tensão pré-menstrual (TPM), endometriose e até para a fertilidade.

8- Mandioca: o alimento é rico em fibras alimentares que facilitam o trânsito intestinal e reduzem o colesterol, seu consumo também é associado ao alívio de dores nas articulações e ela é rica em potássio, mineral benéfico para a saúde do coração e muscular.

9- Mandioquinha: é rica em vitaminas do complexo B e minerais como ferro, fósforo, cálcio, potássio, manganês, além de possuir antioxidantes que protegem contra alguns tipos de câncer.

No Entreposto da capital, todos esses produtos podem ser encontrados pelo público varejista nos seguintes dias e horários:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

DICAS CEAGESP: Propriedades nutritivas das verduras sazonais de junho

                          Repolho: rejuvenesce e purifica os tecidos do corpo
                          
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Mensalmente a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo lista os produtos sazonais, ou seja, alimentos que estão em sua melhor época para consumo. Confira quais são as verduras e seus benefícios do mês de junho.

1- Agrião: a presença de vitamina C no alimento fortalece a imunidade, previne contra doenças de pele, doenças no sistema respiratório e seu consumo ajuda no tratamento contra dores nas articulações.

2- Espinafre: possui flavonoides, antioxidantes que atuam contra a degeneração das células e o desenvolvimento de câncer no estômago e na próstata. A combinação com antioxidantes com as vitaminas C e E e dos minerais presentes na verdura previnem ainda hipertensão, osteoporose e aterosclerose.

3- Louro: as folhas de louro ajudam no controle dos níveis de glicose aumentando a produção de insulina e prevenindo o diabetes tipo 2. O chá das suas folhas também é indicado contra a constipação, azia e inchaço.

4- Milho verde: é um alimento rico em proteínas que possuem quase todos os aminoácidos essenciais para o funcionamento do corpo, com exceção da lisina, encontrada em no feijão, ovos e aves. Também é fonte de fibras, potássio, vitamina B6 e ácido fólico.

5- Rabanete: é um dos alimentos com alto teor de água que garante hidratação ao corpo, elimina gorduras e regula a pressão sanguínea além de ser rico em fibras, que dão sensação de saciedade ajudando no emagrecimento e previnem a constipação.

6- Repolho: ótimo para a pele, é rico em enxofre que combate a acne, rejuvenesce e purifica os tecidos do corpo e até compressas da verdura são utilizadas em tratamentos contra espinhas.

7- Salsa: tem efeito diurético, sendo aliado de quem deseja perder peso e eliminar naturalmente gordura corporal, ainda previne derrames, alivia a constipação, ajuda a expelir pedras dos rins e é utilizado no tratamento contra inflamações no trato urinário.

Encontre verduras em oferta e com qualidade no Varejão do Entreposto da capital:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Tomates enriquecidos serão destaque em Holambra

Na Hortitec 2017, a ser realizada na capital das flores em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de junho, terão novidades, como as dos  tomates enriquecidos com licopeno, desenvolvidos pela Embrapa Hortaliças.

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Duas cultivares de tomate serão apresentadas pela Embrapa na 24ª Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, que acontece em Holambra/SP, de 21 a 23 de junho. Os tomates BRS Nagai e BRS Zamir fazem parte de uma nova geração de tomates híbridos enriquecidos com licopeno, desenvolvidos pelo programa de melhoramento genético do tomateiro da Embrapa Hortaliças.

O pigmento licopeno é um carotenoide que confere a típica cor vermelha dos frutos do tomateiro. Ele é um dos compostos antioxidantes mais eficientes no combate aos radicais livres no organismo. A principal fonte de licopeno na dieta humana é o tomate e produtos derivados como sucos, geleias, sopas, molhos e extratos.

O tomate BRS Zamir, do segmento “grape”, é recordista em acumulação de licopeno no mercado brasileiro. Entre vários híbridos comerciais de tomate, o BRS Zamir apresentou os maiores teores de licopeno – entre 114-144 mg/g. “Do ponto de vista nutricional, os frutos do híbrido BRS Zamir funcionam como uma gostosa ‘cápsula’ de licopeno”, brinca o pesquisador Leonardo Boiteux. Os frutos também se destacam pelo sabor adocicado e pela excelente conservação – após a colheita eles duram até 18 dias em temperatura ambiente.

No segmento de tomates do tipo longa vida, o valor de licopeno gira em torno de 30 mg/g, mas o híbrido BRS Nagai, do tipo saladete, apresenta o dobro desse valor, alcançando de 60-80 mg/g. Além disso, os frutos do tomate BRS Nagai são firmes e apresentam boa tolerância a rachaduras e ao fundo preto. “Uma das tarefas mais importantes do programa de melhoramento genético tem sido disponibilizar aos consumidores cultivares que combinem fatores nutricionais e atributos sensoriais, como sabor e aroma”, ressalta Boiteux.

Vantagens para o setor produtivo

Além das características que beneficiam os consumidores, os novos híbridos de tomates desenvolvidos pela Embrapa também agregam fatores desejados pelos produtores rurais como alta produtividade e resistência às principais doenças do tomateiro.

O BRS Nagai, por exemplo, destaca-se pelos genes naturais que conferem resistência e/ou tolerância a mais de 40 variantes de fungos, bactérias e vírus, que atacam severamente os campos de produção de tomate e causam prejuízos econômicos de grandes proporções aos produtores rurais no Brasil. Em especial, esse híbrido possui elevado nível de resistência aos principais vírus que atingem o tomateiro, como o tospovírus e o begomovírus.

Indicado para cultivo em todas as regiões produtoras, em campo aberto e em ambiente protegido, em qualquer época de semeadura, o tomate BRS Nagai tem ampla adaptação geográfica devido às características genéticas inseridas nessa cultivar via melhoramento genético. Sua primeira floração ocorre próxima ao nível do solo, o que eleva a produtividade e aumenta o período de colheita. “O potencial produtivo do tomate BRS Nagai pode alcançar 440 caixas de 25 kg por 1000 plantas, o que equivale a 11 kg por planta”, quantifica o pesquisador.

O tomate BRS Zamir também apresenta uma peculiaridade genética que resulta em maior produtividade: um gene que estimula o grau de bifurcação dos cachos e aumenta o número de frutos por penca. Em cultivo protegido, o tomate BRS Zamir apresenta potencial produtivo na faixa de 6 a 8 kg de frutos por planta, sendo que o início da colheita ocorre 80 dias após o plantio. Esse híbrido também apresenta imunidade ao oídio, que é uma importante doença em condições de cultivo protegido.

Esses dois tomates foram desenvolvidos por meio de contrato de cooperação técnica em parceria com a empresa Agrocinco, que está licenciada para a comercialização de sementes. Os interessados em adquirir sementes dessas cultivares devem entrar em contato pelo e-mail agrocinco@agrocinco.com ou pelo telefone (19) 3879-6787. No caso da cultivar BRS Zamir, as sementes estarão disponíveis para venda daqui a quatro meses.

Novas tecnologias para a produção de tomate

Na quinta-feira (22/6), o público presente na Hortitec 2017 também vai poder participar do “Painel Embrapa: novas tecnologias para a produção de tomate”, programado das 10h às 12h, no Auditório do evento. O painel vai reunir pesquisadores e especialistas para apresentar tecnologias recomendadas para o cultivo e a pós-colheita de tomate como um fertilizante organomineral granulado à base de cama de frango, o sistema de produção de tomate em cultivo sustentável (Tomatec) e uma classificadora vertical compacta.

Serviço

24ª Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas
Quando: 21 a 23 de junho – das 9h às 19h
Onde: Recinto da Expoflora (Al. Maurício de Nassau, 675 – Holambra/SP)

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)