Apesar da
apreensão sobre o aumento dos alimentos, muitos deles com mais de 90% de
reajustes em 2014, o que se vê nas centrais de abastecimento da Região
Sudeste do país é uma certa estabilização em relação à maioria dos
hortifrutigranjeiros, apesar dos problemas climáticos sofridos por
estados como São Paulo, grande produtor, Minas Gerais, outra potência no
abastecimento, Espírito Santo e Rio de Janeiro. No final do ano
passado o grande alerta foi em relação ao preço da batata, chegou a
triplicar, passando a saca de 50 quilos, que custava em torno de R$ 75, a
custar R$ 200, sem qualquer explicação aparente. Ainda nas últimas
semanas de dezembro, os comerciantes da Ceasa do Irajá, na Zona Norte
carioca, e de Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio,
tiveram que amargar a ausência de compradores. Nesta caso, não se vendeu
o que se esperava, e por conseguinte não se comprou das regiões
produtoras. Os preços de alguns dos alimentos, que era alto - exemplo do
Abacaxi -, continuou nesse ritmo até o dia 30/12.
Nesses
primeiros dias de janeiro de 2015 o cenário que podemos ver em relação à
Ceasa do Rio é o de melhor estabilização dos preços. A saca de batata
sofreu uma deflação de aproximadamente 100%, sendo vendida entre R$ 100 e
R$ 120. O coco verde, que nas praias cariocas e na Lagoa Rodrigo de
Freitas está sendo vendido entre R$ 5 e R$ 6, dentro da central ele
custa apenas R$ 1,70 a unidade. Então, fica a dica: não pague preços
absurdos pelo produto. Prefira comprar no sacolão do seu bairro e levar
para a praia da maneira que lhe provier.
Outros preços
A
saca de cebola nacional (Santa Catarina) também está com preços
acessíveis ao consumidor, sendo vendida no atacado entre R$ 30 e R$ 35. O
alho chinês e argentino está sendo comercializado entre R$ 80 e R$ 90, a
caixa com 10 quilos. O tomate, outro vilão do ano passado, tem sua
caixa de 15 quilos vendida entre R$ 25 e R$ 50, dependendo do tamanho do
produto; a caixa de 18 quilos da cenoura, entre R$ 28 e R$ 30. No caso
dos ovos, brancos ou vermelhos, a caixa com 30 dúzias está sendo vendida
entre R$ 60 e R$ 75. Nos supermercados e sacolões da cidade a dúzia era
vendida entre R$ 4 e R$ 6, e a tendência agora é de baixa.
No
caso das frutas, o abacaxi, que tem preços absurdos nos supermercados e
sacolões, pode voltar a ser acessível ao consumidor, já que estamos na
época do produto: ele está sendo vendido no atacado entre R$ 2,80 e R$
4, dependendo do peso. A caixa com 20 dúzias da banana prata é
comercializada entre R$ 30 e R$ 40; a laranja pêra, caixa com 25, está a
R$ 22; a caixa do mamão papaya, que todos gostam de comer no café da
manhã, está a R$ 12 (seis unidades); a caixa com 25 quilos da manga
palmer sai por R$ 30; e a melancia a R$ 1,10 o quilo. A tangerina ponkan
e murcott, caixa com 20 dúzias, está custando entre R$ 60 e R$ 65. A
uva Itália, caixa com 5 quilos, está a R$ 25, enquanto que a da uva
Rubi, R$ 30.
Pescados
No caso dos peixes, selecionamos
alguns preços que o consumidor pode acompanhar nos supermercados e nas
feiras livres, como a corvina que está a R$ 5,50 o kg, a pescada perna
de moça (R$ 5), congro rosa (R$ 6); espada (R$ 6), olho de cão (R$ 6),
tainha (R$ 6), tilápia (R$ 6) e trilha (R$ 1,50), que pode muito bem
substituir o camarão que está com preço alto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja muito bem vindo(a).
Fique a vontade, aproveite a experiencia com nosso Blog, envie para seus amigos e deixe seu relato.
Gratidão!