sexta-feira, 15 de junho de 2018

Confira o melhor das frutas de junho

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Você conhece a Quincã, uma fruta que, em sua essência, torna-se muito importante para pessoas idosas?   Veja essa relação que preparamos:

1 - Abacate Avocado/Abacate Fortuna/Quintal: a fruta surgiu na América Central e se expandiu por todo o continente americano e pela Europa. O abacate é rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A, C e E, e minerais como cobre, manganês, e cálcio.

2 - Ameixa Americana: É rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.

3 - Atemoia: muito cultivada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, o fruto é fonte de fibras e minerais e rico em vitaminas B1, B2 e C. Além disso a atemoia é um forte aliado na prevenção do câncer e de doenças cardiovasculares.

4 - Cidra: A cidra é uma fruta ancestral do Mediterrâneo, não se sabe precisamente qual a sua origem mas acredita-se que seus primeiros frutos vieram da Ásia ou Índia. É um alimento ácido e azedo. Contém proteínas, sais minerais, vitaminas A, B1, B2, B5 e C.

5 - Kiwi: o kiwi surgiu na China e de lá se espalhou pelo mundo ganhando variações. É rico em vitaminas A, C, e em compostos do complexo B e E. O fruto também possui propriedades antioxidantes que combatem doenças degenerativas e o envelhecimento precoce das células.

6 - Laranja Baia: A laranja é uma da frutas mais produzidas pelo Brasil. Conhecida por seu sabor adocicado e por ser rica em vitamina C, a laranja baia se encontra em uma ótima época para ser consumida.

7 - Pêssego Americano: De sabor doce, o pêssego possui uma boa quantidade de vitamina A e C, além de potássio e fibras. O pêssego é muito bom para o controle de diabetes e para a saúde dos olhos.

8 - Quincã: A Citrus japonica, conhecida popularmente pelo nome de quincã é um alimento com grande quantidade de nutrientes que são essenciais para saúde geral do corpo. A fruta é rica em potássio, ferro e cobre, além disso é um forte aliado contra o desenvolvimento de células cancerígenas.

9 - Tangerina Poncã: tangerina é uma rica fonte de vitamina A, vitamina C, vitamina B1 e B2. Além disso a tangerina poncã aumenta a imunidade e combate a diabete.


SEGUROS : Cobertura por danos na greve dos caminhoneiros

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Muita gente se deu mal com a greve e o bloqueio nas estradas, feitas por caminhoneiros. Mercadorias se perderam no campo e nas estradas; e quase nada chegou às centrais de abastecimento do país. A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) explica que cobertura adicional deve ser feita pelo proprietário da mercadoria

A greve dos caminhoneiros causou prejuízos em toda a cadeia de produção de bens e mercadorias. Perda de produtos, desabastecimento e transtornos estão na lista dos danos causados pela paralisação. O episódio, aliás, serve de alerta para a importância da busca por um conhecimento mais aprofundado sobre os tipos de seguros de cargas. Em meio a esse cenário, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) explica quais as coberturas disponíveis em situações desse tipo.

Segundo a federação, a cobertura adicional de greves também está disponível para contratação pelo proprietário da mercadoria (embarcador). Isso pode ser feito com um pagamento e prêmio adicional, que poderá ser incluído em sua apólice de transporte nacional ou de transporte internacional (para bens ou mercadorias destinadas à exportação ou que tenham sido importadas). 

Alexandre Leal, presidente da Comissão de Transportes da FenSeg, explica que a responsabilidade não é do transportador rodoviário em caso de greve. Por ser considerada como caso fortuito ou de força maior, não existem opções de contratação dessa cobertura adicional nas apólices de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário - Carga (RCTR-C).

"Os riscos decorrentes do evento greves encontram-se previstos na Cobertura Adicional de Greves. Essa cobertura inclui as perdas ou danos causados a bens e mercadorias em decorrência direta de greves, tumultos, locaute, motins e comoções civis. Exceto os riscos excluídos contidos na respectiva cobertura", orienta Alexandre Leal.


Ceasa do Rio fechou maio em alta, devido à greve dos caminhoneiros

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O Setor de Agroqualidade (SEAGRO) da Divisão Técnica da Ceasa-RJ informou que a análise mensal de preços da Unidade Grande Rio encerrou o mês de Maio em alta de 6,86% comparado a Abril de 2018.

Devido à greve dos caminhoneiros, houve uma redução da entrada de mercadorias na CEASA-RJ, o que ocasionou a alta de preços dos produtos comercializados e impossibilitou a cotação de preços em determinados dias referente à greve.

Com a diminuição na oferta, os preços dos produtos aumentaram consideravelmente.

Em Maio, o setor das frutas nacionais e importadas registrou uma alta de 1,94% quando comparada ao mês de Abril de 2018. As principais frutas que apresentaram altas, foram: Goiaba Tipo 18 (CX 2KG) (59,24% / R$9,89); Limão Taiti (CX 25KG) (129,14% / R$94,06); Manga Tommy Atkins (CX 25KG) (31,27% / R$43,53); Maracujá (CX 14KG) (53,30% / R$50,83); Melancia (KG) (55,63% / R$2,27).

As principais baixas foram: Banana Maçã (CX 20KG) (-19,02% / R$46,67); Caqui (CX 6KG) (-29,30% / R$16,38); Mamão Formosa (CX 20KG) (-28,89% / R$39,41); Mamão Papaya (CX 8KG) (-30,32% / R$18,67).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O setor das Hortaliças Fruto registrou uma queda de -0,82%. As principais baixas foram: Abobrinha Italiana (CX 20KG) (-27,65% / R$32,94); Maxixe (CX 18KG) (-20,82% / R$26,67); Pimentão Verde (CX 10KG) (-25,10% / R$22,47); Vagem Macarrão (CX 15KG) (-13,27% / R$57,06); Vagem Manteiga (CX 15KG) (-13,98% / R$43,24).

As principais altas foram: Milho Verde (SC 25KG) (21,82% / R$28,53); Quiabo (CX 15KG) (19,98% / R$42,94); Tomate Longa Vida (CX 22KG) (99,05%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O setor das Hortaliças Folha, Flor e Haste houve um aumento de 20,84% quando comparada ao mês anterior. Os principais produtos que apresentaram altas foram: Alface Crespa (Pregado 6KG) (142,80% / R$30,28); Chicória (Pregado 6KG) (57,38% / R$19,06); Espinafre (MOL 0,50KG) (85,19% / R$2,39); Repolho Verde (Pregado 25KG) (57,39% / R$33,56); Salsa (MOL 0,45KG) (53,70% / R$4,61).

As principais baixas foram: Alcachofra (CX 5KG) (-15,88% / R$69,17); Mostarda (Amarrado 0,50KG) (-30,56% / R$1,50).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O setor das Hortaliças Raiz, Bulbo, Tubérculo e Rizoma apresentou uma alta de 28,14%. As principais altas foram: Batata Doce (CX 20KG) (56,37% / R$37,86); Batata Inglesa Comum (SC 50KG) (148,35% / R$132,67); Batata Inglesa Lisa (SC 50KG) (161,78% / R$155,00); Beterraba (CX 20KG) (35,86 / R$55,77); Cebola Pera/SP (SC 20 KG) (44,28% / R$52,78); Cenoura (CX 18KG) (26,67 / R$56,00).

Os principais produtos em baixa foram: Alho Roxo Importado/Chile (CX 20KG) (-16,17% / R$75,00); Inhame Chinês (CX 18KG) (-7,14 / R$32,50).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.


segunda-feira, 11 de junho de 2018

CUIDADO: Nunca houve tantos modismos na dieta quanto hoje.

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O conselho é do especialista e médico Drauzio Varela, publicado neste domingo na Folha de São Paulo. Veja. É importante.

Na segunda metade do século passado, os serviços de saúde americanos decidiram considerar a gordura animal um veneno que obstruía coronárias e artérias cerebrais. A consequência foi o consumo excessivo de carboidratos, que disseminou a epidemia mundial de obesidade.

O início deste século assistiu ao nascimento de dietas surpreendentes: veganas, neandertais, sem lactose, sem glúten e até as que condenam tudo o que contém DNA (restariam as pedras, talvez).

Nos últimos dez anos, as dietas sem glúten ganharam notoriedade entre pessoas de poder aquisitivo mais alto. O número de mulheres que eliminaram esse componente encontrado no trigo, na cevada e no centeio explodiu.

A principal razão para o sucesso entre o público feminino não foi uma inesperada intolerância coletiva ao glúten, mas que suprimir esses três nutrientes faz perder peso, porque significa cortar pão, macarrão, bolos, biscoitos, tortas e outros carboidratos simples de índice glicêmico elevado.

Que fundamentos deram origem a essa ojeriza ao glúten, presente em nossas mesas desde que inventamos a agricultura, 10 mil anos atrás?

Existem pessoas geneticamente predispostas a disparar uma resposta imunológica autodestrutiva quando a mucosa dos intestinos entra em contato com uma proteína presente no glúten, a gliadina. Ao atacar a gliadina, glóbulos brancos imunologicamente ativados provocam uma reação inflamatória na mucosa, que atinge a camada abaixo dela.

Conhecido como doença celíaca, esse quadro é caracterizado por flatulência, diarreia, obstipação, cólicas, lesões de pele, emagrecimento e fadiga, entre outros sintomas.

O número de pacientes com diagnóstico de doença celíaca na população é proporcionalmente insignificante quando comparado aos que alegam benefícios ao evitar alimentos que contém glúten.

Numa discussão na revista Science, Kelly Servick calcula que, só nos Estados Unidos, vivam 3 milhões de pessoas sem doença celíaca que declararam guerra ao glúten. No Brasil, o número é desconhecido.

Descontadas as que seguem o modismo, uma pequena parte delas tem sintomas compatíveis com alergia a alguma proteína do glúten diferente da gliadina: flatulência, cólicas, diarreia, náuseas, fadiga e até dores articulares.


SP: Preços dos alimentos recuaram 3,46% em maio

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O Índice de Preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com baixa de 3,46% em relação ao mês anterior. Volume comercializado acumulado no ano cai 4%. A quantidade de chuvas ficou abaixo da média histórica para o período. Mesmo assim, o setor de verduras apresentou expressiva baixa, compensando, em parte, a forte alta de abril, quando subiu 47%. O único setor que registrou alta de preços foi o de diversos, com destaque para cebola e batata, diretamente influenciados pela greve dos caminhoneiros.

Em maio, o setor de frutas registrou baixa de 1,18%. As principais baixas ocorreram nos preços dos mamões havaí (-36,7%) e formosa (-32,1%), da laranja lima (-20,5%), do caju (-20,4%) e da atemoia (-15,8%). As principais altas ocorreram com o limão taiti (82,1%), com o maracujá azedo (43,1%), com a pera estrangeira pack’s triumph (25,1%), com a melancia (19,2%) e com ameixa estrangeira chilena (14,6%).

O setor de legumes registrou baixa de 4,71%. As principais baixas ocorreram com a berinjela japonesa (-32,2%), com os pimentões amarelo (-25,4%), vermelho (-19,4%) e verde (-18,5%), com o pepino japonês (-20,9%), com o jiló (-20,4%) e com a ervilha torta (-19,7%). As principais altas ocorreram com os preços da beterraba (41,0%), do maxixe (9,2%), da batata doce rosada (8,0%), da mandioquinha (5,2%) e do quiabo (4,7%).

O setor de verduras apresentou expressiva baixa de 22,59%. As principais baixas ocorreram com o coentro (-55,0%), com os brócolis ramoso (-39,1%) e ninja (-27,3%), com a couve-flor (-38,4%), com as alfaces crespa (-37,5%), lisa    (-34,4%) e americana (-29,0%), com a salsa (-36,8%) e com a rúcula (-35,1%). As principais altas ocorreram com os preços do salsão (15,7%), do orégano (15,0%) e do repolho (14,6%).

O setor de diversos (cebola, batata, alho, coco seco, ovos) apresentou forte alta de 7,47%. As principais altas ficaram por conta da cebola nacional (29,9%), da batata beneficiada (27,4%), do alho nacional (10,0%) e da batata comum (9,4%). As baixas ocorreram apenas nos preços dos ovos brancos (-2,1%), e do alho estrangeiro chinês (-1,8%).

O setor de pescados teve baixa de 2,22%. As principais baixas ocorreram com a lula congelada (-21,4%), com a pescada (-15,6%), com o cascote (-13,9%), com a abrótea (-13,5%) e com a anchova (-11,8%). As altas foram registradas apenas com o salmão (8,0%) e com o atum (7,6%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, nos cinco meses deste ano, 1.323.097 toneladas, ante 1.378.280 toneladas negociadas no mesmo período de 2017. Decréscimo de 4,0%, influenciado, principalmente, pela greve dos caminhoneiros ocorrida nos últimos dias do mês. Os setores de frutas, legumes e diversos foram os que mais reduziram o montante comercializado. O volume totalizado no mês foi de 223.723 toneladas, registrando uma queda expressiva da ordem de 22,7% em comparação a maio de 2017, quando atingiu 289.641 toneladas.

O Índice CEAGESP fechou o mês de maio com baixa de 3,46%, apesar de algumas elevações de preços pontuais durante a greve dos caminhoneiros, notadamente de produtos vindos de outros estados como abacaxi, mamão, melão, melancia, batata, cebola, entre outros. No acumulado do ano, temos alta de 4,0%. Para este mês de junho, prevemos a continuidade da redução nos preços devido ao abrandamento do calor nas plantações e a normalização do abastecimento do mercado.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.


CeasaMinas: Hortigranjeiros ficam 2,5% mais baratos

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O preço médio do setor de hortigranjeiros, que inclui frutas, legumes, verduras e ovos, apresentou queda de 2,5%, no comparativo de maio com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda de preço foi puxada principalmente pelos grupos de frutas, cujo valor médio foi 6,9% menor, e pelo de ovos, que ficaram 12,8% mais baratos.

A redução do preço médio foi verificada mesmo com a entrada de mercadorias sendo menor em 9,1%. A queda na oferta é consequência não somente da paralisação dos caminhoneiros em maio, como também de períodos de entressafras e problemas climáticos que afetaram produtos importantes, a exemplo da cebola e do limão tahiti.

Se as frutas e os ovos foram destaques na redução de preços, o subgrupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 4,1% no período. Entre os produtos que mais contribuíram para o aumento estão a cebola (33,5%); beterraba (33,2%); milho verde (16,7%); batata (10,8%) e repolho (4,8%).

O chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, destaca que o preço mais alto da cebola tem sido influenciado pela variedade importada. A expectativa, segundo ele, é de que haja um aumento da safra nacional a partir deste mês de junho, o que deverá reduzir o valor da hortaliça até o fim do mês.

Entre as hortaliças com quedas de preços, os destaques foram a couve-flor (-36,9%); abobrinha italiana (-28,1%); chuchu (-16,4%); inhame (-13,2%); mandioca (-4,5%) e tomate (-2,7%).

Frutas

No grupo das frutas, vale destacar que muitos produtos foram mantidos armazenados em câmaras frias no entreposto de Contagem, o que contribuiu para segurar uma possível alta de preços em razão da menor entrada de mercadorias em maio. Junto a isso, muitos compradores deixaram de vir ao mercado atacadista temendo bloqueios nas rodovias, o que reduziu a demanda.

As frutas que mais influenciaram a redução do preço médio foram o mamão formosa (-47,3%); mamão havaí (-40,7%); tangerina ponkan (-35,1%); banana prata (-12,8%); laranja pera (-10,1%) e banana nanica (-7,4%).

Entre as que ficaram mais caras, os destaques foram o limão tahiti (69,4%); melancia (60,5%); manga (8,1%) e abacaxi (2%). Segundo Ricardo Martins, o valor do quilo do limão foi influenciado pela oferta menor em razão do clima seco em regiões produtoras de São Paulo.

Ovos

A redução do preço dos ovos foi influenciada pelo fim da Quaresma, período no qual tais mercadorias atingem o maior valor do ano. Entretanto, apesar do alívio no preço em maio, a expectativa é de novas altas, em consequência do descarte maior de aves para abate e da morte de muitas delas com a paralisação das rodovias em maio.

Segundo Fernandes, a oferta de produtos de modo geral neste mês de junho está normalizada na CeasaMinas. Os preços, por sua vez, estão caminhando para uma situação característica para o mês de junho.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

População rural envelhece e jovens são minoria no campo

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Os dados mostram uma tragédia anunciada para as próximas décadas e fica uma pergunta: quem vai plantar os alimentos que consumimos?

A população rural está envelhecendo e os mais jovens continuam a migrar para centros urbanos de acordo com prévia do censo Agropecuário 2017 que deverá ser divulgado no próximo mês de julho ou agosto pelo IBGE. Pessoas com mais de 65 anos representam 21,4% dos moradores de áreas rurais, sendo que em 2006, quando foi realizado o último levantamento representavam 17,52%.

Enquanto isso, os mais jovens, com idade entre 25 anos e 35 anos, são 9,48% do contingente, bem abaixo dos 13,56% do censo anterior. O grupo entre 35 e 45 anos de idade encolheu para 18,29%, quando em 2006 era de 21,93%.

Na faixa de 55 a 65 anos houve aumento de quatro pontos percentuais, passando de 20% para 24%. Os dados ainda parciais foram apresentados pelo coordenador do Censo Rural, Antonio Florido, em audiência na Câmara dos Deputados. “Em 23 de maio, registramos 5.067.656 estabelecimentos recenseados de um total previsto de 5.254.953 propriedades e podemos perceber o envelhecimento da população rural”, afirmou.

“Detectamos também um aumento do número de recursos de aposentadorias e pensões no campo, o que reforça os dados de faixa etária confirmando que a população rural envelheceu, mesmo”, comentou o coordenador da pesquisa.

Sucessão familiar

Em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e Cooperativismo (SMC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento repassou R$ 1,5 milhão para capacitar jovens do meio rural e do setor pesqueiro catarinense.

São 13 cursos, com duração de 18 meses para capacitar 350 jovens catarinenses, beneficiando indiretamente cerca de 2 mil pessoas.

Baseado em liderança, gestão e empreendedorismo de jovens rurais, no âmbito do associativismo e do cooperativismo, as aulas são ministradas em 13 centros de treinamento da Epagri, abrangendo dezenas de municípios. Um dos principais temas da capacitação é o conteúdo sobre Sucessão Familiar para estimular a participação e a permanência dos jovens no campo e na atividade pesqueira.

Na conclusão de todos os cursos, os alunos devem preparar um plano de negócio, o Plano de Vida. Os melhores trabalhos serão premiados com recursos para implementação dos projetos, que contarão com assessoria da equipe de estensionistas rurais da Epagri.