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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Conheça 7 benefícios de se incluir banana em sua dieta

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Um supermercado do Rio de Janeiro estava oferendo nesta segunda-feira (20/8) o quilo da banana-prata por R$ 1 apenas. Na venda ao atacado, na Ceasa Grande Rio, a caixa com 20 dúzias estava custando R$ 35. Aproveite, então, e se beneficie com o que há de melhor nessa fruta.

Banana é o tipo de fruta que infelizmente não é muito valorizada por muitos consumidores, por inúmeros motivos, que podem ir desde o seu sabor até o seu aspecto. Da mesma forma, é uma iguaria da natureza adorada por muitos, até pelas mesmas razões de quem não a aprecia muito. Contudo, se este último grupo de pessoas soubesse o quanto de benefícios a banana traz para a saúde do nosso organismo, com certeza mudariam de ideia muito rapidamente.

Motivos para isso é que não faltam! Além de ser excelente fonte de energia (99 Kcal/100 gr), vitaminas (Vitamina A, C, e B), e minerais como ferro, magnésio, potássio, manganês, zinco e fluoreto, a banana é uma fruta com preço muito acessível, é facílima de ser descascada e pode ser consumida de tudo quanto é jeito, desde ao natural como ingrediente de pratos requintados, sem perder muito das suas propriedades nutricionais. Veja quais são os benefícios de se incluir a banana em nossa dieta:

    1 - Reduz a pressão arterial pela presença de potássio, que também combate câimbras.
    2 - Contribui para uma boa digestão devido à presença de fibras
    3 - Fortalece os ossos por conta dos frutooligossacarídeos, que ajudam na absorção de nutrientes essenciais como cálcio e magnésio
    4 - Contém alfa e beta-caroteno e vitamina A, que ajuda na proteção da retina do olho e previne a degeneração macular
    5 - Combate a anemia pela presença de ferro, que auxilia na produção de hemoglobina
    6 - A presença do aminoácido chamado triptofano, responsável pela produção de serotonina — o famoso “hormônio da felicidade”, junto com a endorfina, ocitocina e a dopamina, contribui para o bom humor
    7 - Combate náuseas e ajuda quem está tentando largar o vício do cigarro.


Variedade também é com ela mesma: existem mais de 1.000 tipos de bananas, que são subdivididos em 50 grupos de variedades. No Brasil, as mais produzidas e comercializadas são a banana nanica (também chamada de banana d`água), a banana da terra, a banana prata, a banana maçã e a banana ouro.

Entre elas, destacamos a banana prata, que tem a vantagem de ser uma das mais duráveis, podendo ser consumida até quatro dias depois de amadurecer. Não é das mais calóricas, são 89 calorias a cada 100 gramas, tem polpa consistente e pouco doce. É a mais indicada para fritar e para fazer bananada.

Em 2017, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 19.158 toneladas do produto, provenientes principalmente das cidades de Jaiba (MG), Verdelândia (MG), Janaúba (MG), Eldorado (SP), Registro (SP), Linhares (ES) e Matias Cardoso (MG). No dia 7/8, a fruta estava sendo comercializada a um preço médio de R$ 1,98/kg no ETSP.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Saiba dos nutrientes das frutas de agosto

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Todos os meses a Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), elabora uma lista com os produtos que estão em melhor época para serem consumidos. Neste mês apresenta uma lista com as variedades de frutas sazonais de agosto e seus nutrientes.

- Abacate avocado: a fruta surgiu na América Central e se expandiu por todo o continente americano e pela Europa. O abacate é rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A, C e E, e minerais como cobre, manganês, e cálcio.

- Abiu: de casca lisa, amarela e sabor adocicado. O abiu é uma fruta tipicamente brasileira, sendo muito comercializada em feiras livres e mercados. O fruto possui as vitaminas B1, B2, B5 e C, e é uma forte aliada na prevenção da pneumonia. 

- Ameixa estrangeira espanhola: É rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.

- Banana prata MG: A banana é um alimento saudável e altamente nutritivo, é rica em vitaminas A, C, B1, B2, B6 e B12. 

- Carambola: A carambola é uma fruta exótica e de sabor cítrico. O fruto é um forte aliado na prevenção do controle de diabetes, além de melhorar a saúde do sistema cardiovascular.  

- Laranja baia/lima/Pera: a laranja é uma das frutas mais produzidas pelo Brasil, e o produto mais comercializado na CEAGESP. A fruta é rica em vitamina C, potássio, ferro, e vitaminas do complexo B.

- Maça nacional Fuji: a maçã é uma fruta que vem da macieira, árvore de origem asiática, no Brasil existem muitas variedades de maça, entre elas a maça fuji. A maça é ótima fonte de vitaminas A, B1 e B2, e minerais com cálcio, magnésio e enxofre.

- Mexerica: rica em vitamina C, fornece ao corpo pelo menos um terço da dose diária recomendada, sendo uma forte aliada para os cuidados da saúde, principalmente da pele.

- Morango comum: o morango é rico em vitaminas A, C, E e do complexo B. Ele possui flavonoides que atuam como antioxidantes naturais no organismo. O alimento também possui fibras alimentares que ajudam na absorção de gorduras e equilibram as funções intestinais.

- Nectarina espanhola: Possui antioxidantes, vitaminas e fibras que auxiliam para um melhor funcionamento celular, cardiovascular e digestivo.

- Pêssego: De sabor doce, o pêssego possui uma boa quantidade de vitamina A e C, além de potássio e fibras. O pêssego é muito bom para o controle de diabetes e para a saúde dos olhos.

- Sapoti: o fruto de sapoti é originado nas florestas tropicais da América Central especialmente no México e Belize. A fruta é rica em vitaminas A e C, além disso é bom para a saúde dos osso.

- Tangerina murcote: Rica em vitaminas B1 e B2, que contribui para a saúde dos olhos, nervos e pele, e vitamina A, que aumenta a resistência às infecções. Pode ser consumida em sucos ou in natura, preferencialmente com o bagaço.

    Capital   

- 4ª feira – das 14h às 22h, no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
- Sábado – das 7h às 12h30 e Domingo – 7h às 13h30, no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

    Sorocaba:

- 4ª feira – das 16h às 22h
- Sábado – das 7h às 13h


Novo tomate pode conter três vezes mais licopeno

        
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Pesquisa da Embrapa Hortaliças desenvolveu um tomate híbrido que, além de muito doce, apresenta diferencial benéfico para os consumidores indetectável pelo paladar: o teor de licopeno. O tomate BRS Zamir é enriquecido com essa substância antioxidante eficiente no combate aos radicais livres no organismo, além de um pigmento que confere a típica cor vermelha dos frutos. Enquanto outros híbridos comerciais do segmento grape no mercado brasileiro obtêm por volta de 40 a 90 microgramas por grama de fruto (µg/g), o teor de licopeno do tomate BRS Zamir pode alcançar até 144 µg/g.

“Produtos derivados do tomate como sucos, geleias, molhos e extratos são a principal fonte de licopeno na dieta humana, observa o agrônomo Leonardo Boiteux, pesquisador responsável pelo programa de melhoramento genético do tomateiro da Embrapa. Para os agricultores, a característica nutricional, somada à textura, sabor e cor representa agregar valor ao produto comercializado. O produtor Fernando Silva, que produz tomate orgânico sob cultivo protegido, diz que os frutos apresentam uma combinação equilibrada dos teores de açúcares e ácidos.

Na última safra, as vendas alcançaram 178.000 sementes (ou 162 estufas de 400m2), registra Luís Carlos Galhardo, diretor da empresa Agrocinco, que está licenciada para comercialização da cultivar. De acordo com ele, esse volume representa até 10% das vendas de sementes de tomate grape no Brasil. Por ser um híbrido nacional, o custo das sementes é cerca de 30% menor em comparação com às importadas.

Produtividade

Do ponto de vista agronômico, o tomate BRS Zamir possui vantagem genética que aumenta o número de frutos por penca. Pesquisadores da Embrapa Hortaliças e parceiros caracterizaram um gene (denominado bif) responsável por estimular o grau de bifurcação dos cachos do tomateiro, que aumenta em até três vezes o número de flores e, por consequência, de frutos. “Nós observamos plantas que apresentavam essa característica de bifurcação e desenvolvemos um trabalho de seleção dos materiais genéticos para chegar ao híbrido BRS Zamir, que agrega maior produtividade em virtude da presença desse gene”, explica o pesquisador.

Nesse nicho de mercado, o número de frutos por penca interessa mais do que o tamanho ou calibre dos frutos produzidos. Por isso, o tomate grape é um produto que se encaixa muito bem no perfil do agricultor de base familiar que, mesmo em uma área pequena e com pouca estrutura, consegue produzir um material de elevado valor agregado. “Mesmo no plantio orgânico, sem nenhum agrotóxico ou adubo químico, as pencas estão enormes, com vigor, e a sanidade está muito boa”, opina Silva.

Por meio da lei de inovação, em parceria com a iniciativa privada, a cultivar foi avaliada em diferentes regiões produtoras nos estados de Goiás, Paraná, São Paulo e Distrito Federal. Além da produtividade superior em comparação a outros híbridos do mesmo segmento, o tomate BRS Zamir também é adaptável às altas temperaturas encontradas em regiões produtoras do país, alcançando perto de 100% de pegamento dos frutos. O desenvolvimento de um produto nacional é importante porque o segmento de tomates do tipo grape tem baixa disponibilidade de materiais genéticos adaptados às condições ambientais do Brasil, o que deixava o agricultor com poucas opções de escolha.

A boa sanidade é outra vantagem competitiva do tomate BRS Zamir: ele apresenta tolerância ao fungo oídio, doença foliar que atinge plantações em cultivo protegido – principal sistema de produção adotado para plantio de tomates especiais como os do segmento grape. A cultivar tolera o ataque do fungo até o fim do ciclo de produção.

A cultivar BRS Zamir foi desenvolvida via contrato de parceria em pesquisa e desenvolvimento agropecuário entre a Embrapa Hortaliças e a empresa Agrocinco. O contrato é regido pelos termos da lei nº 10.973, de 02 de dezembro de 2004, e pelo decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005, que dispõem sobre incentivos à inovação e garantem exclusividade de comercialização das sementes pela empresa parceira.


Carioca consome mais frutas, legumes e faz mais exercícios

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Prevalência de obesidade e excesso de peso deu uma estagnada nas capitais do país

Estudo do Ministério da Saúde indica que milhares de brasileiros estão adotando estilo de vida mais saudável. A consequência é que a prevalência de obesidade e excesso de peso deu uma estagnada nas capitais do país.

Apesar de o brasileiro, em geral, e o carioca, em particular, estar consumindo mais frutas e legumes, fazendo mais exercícios e bebendo menos refrigerantes e bebidas açucaradas (veja o infográfico ao lado), a balança ainda não está tendendo para o lado saudável. Afinal, segundo a mesma pesquisa, 20,2% dos habitantes da capital carioca estão obesos e 57% possuem excesso de peso.

"Mas, é um bom sinal", afirma o presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF1), André Fernandes, que atribui o resultado às campanhas alertando sobre os riscos da obesidade e do sedentarismo.

"Mesmo com esta tendência à estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes com a população do Rio de Janeiro. A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas", ressaltou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.

Doenças são evitadas

Para o médico Thiago Sicsu, especialista em Medicina Ortomolecular, quando a pessoa diminui ou corta o refrigerante e passa a fazer atividades físicas, acaba reduzindo o tabagismo, consumo de álcool e as comidas fast-food. E isso pode evitar muitas doenças. "Principalmente, diabetes e doenças cardiovasculares, devido a acúmulo de gordura nas artérias". Que o diga a enfermeira Tatiana Fernandes.

"Quando estava acima do peso, meu colesterol era alto, comecei a sentir muito cansaço e dores nas pernas. A mudança não foi por estética. Foi questão de saúde mesmo!", destacou.

"O meu corpo respondeu muito melhor quando cortei o refrigerante,", garantiu Giovanna. Segundo a professora, o hábito de beber refrigerante, acabava induzindo ela a ter mais vontade de comer doce. "Parei há seis anos e comecei a consumir mais frutas, legumes e verduras. Minha imunidade aumentou. Fiquei menos gripada e as reações alérgicas que me perseguiam, diminuíram", afirmou.


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Saiba mais sobre o alho-poró

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Este alimento passou a ser destaque em muitas mesas pelo Brasil a fora, e também aparece nas escolhas de competição sobre culinária, como acontece no Masterchef, da Rede Bandeirantes de TV. O que ele tem de nutrientes é uma coisa fabulosa. Ao final da matéria, veja uma receita que preparamos. 

Também conhecido como alho-porro ou alho francês, o alho-poró é muito conhecido e utilizado em diversos países. No País de Gales, por exemplo, ele tornou-se um de seus símbolos, tanto que, no Dia de São David em 1° de março, é preparada uma sopa típica do alimento especialmente para comemorar a data.
 
Repleto de importantes nutrientes para a saúde, possui vitaminas A, C e do complexo B e sais minerais como fósforo, ferro, cálcio e potássio. Rico em fibras, auxilia no processo digestivo, é diurético, ajuda eliminar as toxinas do organismo e tem baixa caloria.

Queridinho por muitos chefs de cozinha, tem o sabor mais suave do que a cebola e pode ser utilizado no preparo de diversos pratos como risotos, sopas, caldos, omeletes e quiches.

O produto tem boa oferta o ano todo e em 2017, entraram no Entreposto Terminal São Paulo, 810 toneladas de alho-poró, oriundos das cidades paulistas de Piedade, Salto de Pirapora, Ibiúna e Pilar do Sul.
 
Em 16/7, o preço médio cotado no atacado foi de R$ 8,75 o maço com uma dúzia.

 RECEITA: Sopa de Alho-poró (18/7)

Estamos no inverno e mesmo sem muito frio nos últimos dias, a temporada de sopas e caldos continua aquecendo os mais variados paladares.Aproveitando que o produto está sendo destaque no Rio e em São Paulo, a receita selecionada, além de saborosa, é super fácil de preparar.

Ingredientes:

7 ou 8 batatas médias 
1 alho-poró grande
1 cebola pequena 
2 colheres (sopa) de azeite virgem
2 cubos de caldo de galinha (ou de legumes)
2 litros de água
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:

1 - Lave e descasque as batatas. Corte-as em cubos grandes.
2 - Lave e corte o alho-poró em rodelas grossas. Reserve uma porção pequena para finalização do prato.
3 - Corte a cebola em pedaços pequenos. 
4 - Em uma panela grande, refogue a cebola e o alho-poró no azeite até que a cebola fique transparente. Refogue por cerca de 4 minutos.
5 - Acrescente as batatas cruas cortadas e refogue mais um pouco.
6 - Junte a água, os tabletes de caldo (galinha ou legumes) e cozinhe até que as batatas estejam no ponto de purê.
7 - Tempere com sal e pimenta a gosto.
8 - Espere esfriar um pouco e bata tudo no liquidificador até ficar bem homogêneo.
9 - Coloque em uma travessa para ser servida e acrescente o alho-poró reservado por cima.

Aproveite para consumi-la quente ou fria!


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Tire o melhor das frutas de julho

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Julho é mês de férias e aproveitando que crianças e adolescentes estão em casa, essa é a oportunidade de incluir mais frutas nas refeições. Além de saborosas, são nutritivas e dão um toque colorido em sucos e sobremesas.

Conheça algumas frutas que estão na melhor época pra consumo e delicie-se, nessa dica da Ceagesp.

Abacate Avocado
Pequeno como uma pêra, essa fruta é possui alto teor de fibras, o dobro do potássio presente na banana, além de muitas vitaminas B6, E, antioxidantes e gordura saudável. Vai muito bem quando amassado acompanhando saladas ou em pães.

Abiu
Fruto do abieiro, é originária da região amazônica e muito popular nos comércios do norte do Brasil. De casca lisa e amarela, tem a polpa comestível e adocicada. Pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos e geleias.

Atemoia
Fruto do cruzamento entre a fruta-do-conde e a chirimoia, a atemoia é saborosa e rica em nutrientes. É uma forte fonte de energia, possui fibras e ajuda no controle da pressão. O ideal é que seja consumida in natura para que suas propriedades sejam preservadas.

Carambola
A fruta estrela, como é conhecida nos Estados Unidos, é uma importante aliada no combate a gripes e resfriados graças a quantidade de vitamina C que possui. Pode ser consumida em sucos e em saladas, porém, pesquisas recentes mostram que devido às suas toxinas, pessoas com funções renais comprometidas não devem consumir a fruta antes de consultar um médico.

Cidra
Ácida e azeda, possui casca espessa e rugosa. Muito utilizada no preparo de bebidas, chás e compotas, possui proteínas, sais minerais, ácido cítrico e vitaminas A,  B1, B2, B5 e C.

Framboesa
Pequenina, não pode faltar na dieta porque é repleta de nutrientes, vitaminas e sais minerais. Auxilia no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção do envelhecimento precoce.

Graviola
De casca verde e com polpa branca e adocicada é muito utilizada em vitaminas e sobremesas. Destaca-se por ser fonte de cálcio, vitaminas, magnésio e importante aliada na redução de peso.

Laranja Baia e Laranja Lima
Ricas em vitamina C, o ideal é serem consumidas na forma de suco, pois assim, preserva todas as propriedades nutritivas

Mexerica
Rixa em vitamina C, fornece ao corpo pelo menos um terço da dose diária recomendada, sendo uma forte aliada para os cuidados da saúde, principalmente da pele.

Nectarina Espanhola
Possui antioxidantes, vitaminas e fibras que auxiliam para um melhor funcionamento celular, cardiovascular e digestivo.

Tangerina Poncam
Rica em vitaminas B1 e B2, que contribui para a saúde dos olhos, nervos e pele, e vitamina A, que aumenta a resistência às infecções. Pode ser consumida em sucos ou in natura, preferencialmente com o bagaço.


sábado, 23 de junho de 2018

Brasileiro está consumindo mais frutas e vegetais

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Mas ainda vivemos uma triste realidade da obesidade no país que aos poucos está sendo combatida pela população.

Um em cada cinco moradores das capitais brasileiras é obeso, aponta pesquisa do Ministério da Saúde. Levantamento diz que aumentou o consumo de frutas e hortaliças, a prática de atividades físicas e caiu o consumo de refrigerantes. Pesquisa que ouviu 53.034 pessoas.

Um em cada cinco (18,9%) brasileiros são obesos e mais da metade da população das capitais brasileiras (54,0%) está com excesso de peso, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde.

De acordo com nota do ministério, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 4,8% (de 2008 a 2017), a prática de atividade física no tempo livre aumentou 24,1% (de 2009 a 2017) e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 52,8% (de 2007 a 2017).

Em dez anos, houve o crescimento de 110% no número de pessoas de 18 a 24 anos que sofrem com obesidade, quase o dobro do aumento em todas as faixas etárias (60%). Nas faixas de 25 a 34 anos houve alta de 69,0%; de 35 a 44 anos (23,0%); 45 a 54 anos (14,0%); de 55 a 64 anos (16,0%); e nos idosos acima de 65 anos houve crescimento de 2,0%.

Quando a comparação é sobre o excesso de peso, o crescimento foi de 56%. Assim como a obesidade, o excesso de peso também cresceu entre as faixas etárias da população brasileira. De 25 a 34 anos houve alta de 33,0%; de 35 a 44 anos (25,0%); 45 a 54 anos (12,0%); de 55 a 64 anos (8,0%) e nos idosos acima de 65 anos houve crescimento de 14,0%. O dado geral mostra que 54% da população brasileira sofre com excesso de peso.

Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC).

    "Mesmo com esta tendência a estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes”, - Fátima Marinho, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde

Consumo de refrigerantes

A pesquisa diz que o consumo de refrigerantes e sucos artificiais também vem caindo ao longo dos últimos 11 anos. A queda foi de 52,8%, saindo de 30,9%, em 2007, para 14,6% no ano passado. Por faixa etária, a queda é maior (54%) entre os adultos com idades entre 25 e 34 anos e idosos com 65 anos e mais. As outras faixas etárias apresentaram queda em torno de 50%.

Frutas e hortaliças

A ingestão regular (em 5 ou mais dias na semana) de frutas e hortaliças aumentou em ambos os sexos, mas o crescimento geral ainda foi menor que 5,0% no período de 2008 a 2017. Quando observado o consumo recomendado, 5 ou mais porções por dia em cinco ou mais dias da semana, houve aumento de mais de 20% entre os adultos de 18 a 24 anos e 35 a 44 anos.


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Conheça os alimentos do inverno

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A estação mais fria do ano começa nessa quinta-feira. Aproveite então a sincronia com a natureza e suas respectivas estações para montar um cardápio saudável. Conheça os alimentos da estação.

Chegamos ao inverno. E, junto à estação mais fria do ano, uma fartura de alimentos bem peculiares à época nos convida a incrementar pratos e elaborar novas opções às dietas cotidianas. No âmbito da alimentação saudável, esse período, que vai até 23 de setembro, é propício principalmente às diversas frutas e legumes, fontes de nutrientes imprescindíveis ao bom funcionamento do nosso organismo.

É mais do que sabido que corpo humano funciona em constante sincronicidade com a natureza e suas respectivas estações. Garantir o bom funcionamento orgânico depende diretamente dessa cumplicidade com a Terra, por isso, é importante que conheçamos as épocas naturais de colheita de cada alimento. Cada um deles representam maior plenitude nas suas propriedades nutricionais, como a função de provocar a sustentação da vitalidade dos órgãos e vísceras do organismo, como explica a nutricionista Caroline Codonho:

"Os alimentos da estação são mais nutritivos sempre, e segundo a medicina antroposófica, de acordo com a época do ano são os alimentos mais importantes para a nossa saúde. Os alimentos que estão na safra também são importantes pelas questões de sabor e, claro, preço, por estarem naturalmente em seus períodos de colheita", destacou.

Alguns estudos apontam que durante o inverno, por causa da temperatura baixa, alguns sistemas do nosso corpo ficam mais fragilizados, como, por exemplo, os rins, a bexiga, além dos ossos e dentes. Durante o período, os rins estão mais "yin", ou seja, menos ativos, em relação ao seu tempo de parada e renovação e, para fortalecê-los, o consumo dos alimentos típicos da região fará um trabalho mais adaptado ao organismo.

Frutas, verduras e legumes

Entre as frutas, há várias opções ricas em vitamina C a pleno fulgor no inverno, como laranja lima, laranja pera, mexerica e morango. Carambola, kiwi e mamão formosa também são típicas da estação. Entre os legumes, os destaques vão para abóbora, batata-doce, cará, cogumelo, ervilha comum, ervilha torta, inhame, mandioca, mandioquinha e pimentão vermelho. Já no grupo das verduras, temos alho-porró, brócolis, couve, couve-flor, espinafre e palmito. Esta também é a época de agrião, chicória, mostarda e rúcula.

Saiba sobre sete alimentos para comer no inverno, e seus nutrientes

Morango: Por seu baixo teor de calorias, é muito boa para ser incluída como sobremesa ou lanche em dietas de emagrecimento. Além disso, é rico em vitamina C, que ajuda na cicatrização de ferimentos e fortalece a parede dos vasos sanguíneos.

Laranja lima: Rica em vitamina c, essa fruta tem muitos antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias. Ela também é indicada para controle do colesterol, para regular o intestino e para melhorar o sistema circulatório. É especialmente recomendada para gestantes e crianças.

Pera: Rica em fibras, essa fruta é de fácil digestão. Além disso, é indicada pra quem quer emagrecer porque ajuda a reduzir o apetite, especialmente quando consumida antes das refeições. Pelo seu baixo índice glicêmico, ela também favorece o combate da diabetes, pois é das frutas que menos aumenta o açúcar no sangue.

Berinjela: Alimento de baixa energia, 100 gramas do seu consumo representa cerca de 30 calorias. É rica em tripsina, que ajuda a restringir o metabolismo das células cancerígenas. Além disso, é uma rica fonte em fibras que faz com que ocorra uma redução do risco de câncer de cólon.

Batata-doce: Os principais benefícios da batata-doce são fornecer energia com carboidratos saudáveis e sem elevar muito o açúcar no sangue e por isso é uma excelente opção para quem malha e, em pequenas quantidades, para quem está fazendo dieta.

Palmito: É um excelente alimento para a manutenção da saúde óssea e para auxiliar no processo de crescimento das crianças, além de atuar no sistema imunológico e diminuir a retenção de líquidos.

Inhame: É uma boa fonte de vitamina B6, nutriente necessário para ajudar a quebrar a homocisteína, um aminoácido que pode danificar diretamente as paredes dos vasos sanguíneos. A ingestão adequada desse alimento reduz o risco de doença cardíaca.


Pimentão amarelo: uma bomba para reforçar o seu corpo

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Não há dúvidas de que o pimentão amarelo, além de saboroso, deixa qualquer prato mais bonito graças a sua cor forte e vibrante. Além disso, quando está nessa coloração possui mais vitamina C do que quando está verde ou vermelho, o que faz desse alimento, uma verdadeira aspirina com poderosa ação expectorante e descongestionante. 

De sabor levemente adocicado e, por vezes, semelhante ao das pimentas, mas sem ardência, podem ser servidos crus ou cozidos no vapor. São utilizados em entradas, saldas, vinagretes ou dando um toque especial nas mais diversas receitas. Ou ainda, sendo o prato principal quando recheado com arroz ou carne moída e assado no forno.

Em muitas cozinhas, o pimentão – seja ele verde, amarelo ou vermelho – é mais usado cru em saladas, ou para fazer espetos com carne, ou refogados de legumes com alguma proteína animal, ou como base para ser recheado e assado. Por isso resolvemos inovar um pouco e trazer um preparo um pouco fora do comum desse legume: em sopa!
 
A sopa de pimentão, por exemplo,  é muito consumida em outros países, principalmente do Leste Europeu, onde é conhecida por ser uma excelente fonte de vitamina C, por ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, combater o diabetes e seus efeitos colaterais no organismo, além de ser um poderoso antioxidante e aumentar o sistema imunológico.
 
Nesta época do ano, quando as temperaturas ficam mais baixas e gripes e resfriados ficam rondando por aí, nada melhor que uma sopa quentinha e nutritiva para aquecer a corpo.
 
RECEITA: Sopa de pimentão amarelo
 
Ingredientes

    4 pimentões amarelos
    1 cebola grande picada
    2 colheres (sopa) (25 g) de manteiga
    4 dentes de alho
    1 colher de sopa de gengibre ralado
    700 ml de caldo de galinha
    1 xícara de creme de leite
    Sal, pimenta-do-reino e noz moscada em pó a gosto

Modo de preparo

    1 - Grelhe os pimentões no forno ou na boca do fogão e retire a pele. Elimine as sementes e o cabo, corte em cubos e reserve.
    2 - Numa panela alta, derreta a manteiga e refogue a cebola picada com os pimentões até que a cebola comece a murchar e ficar amarelada. Junte o gengibre ralado, acrescente o caldo de galinha e deixe cozinhar por uns 10 minutos.
    3 - Coloque o conteúdo da panela no copo do liquidificador e bata até ficar um creme homogêneo.
    4 - Devolva a mistura à panela, coloque em fogo baixo e tempere com sal, pimenta e a noz moscada a gosto.
    5 - Por último, acrescente o creme de leite, deixe aquecer um pouco – sem ferver – mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela.
    6 - Na hora de servir, se quiser coloque um fio de azeite de oliva no prato, decore com salsinha picada e pronto!


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Legumes sazonais de junho e seus nutrientes

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Os legumes são fontes de vitaminas e nutrientes que contribuem para o melhor funcionamento do nosso organismo, e muito importantes para quem deseja ter uma dieta balanceada e uma vida saudável. Separamos 7 deles para você.

1 - Abóbora Moranga/Paulista/Seca: A abóbora é um alimento que contém, entre as suas propriedades, uma carga enorme de vitaminas e minerais, baixo índice de calorias, nada de colesterol e zero de gorduras saturadas. Os nutrientes que compõem a abóbora ajudam na saúde de olhos e melhoram a qualidade do sono.

2 - Batata Doce Amarela: a batata doce é uma boa fonte de vitamina C juntamente com as vitaminas A, B, P e K. Além disso contribui na prevenção contra o câncer e é benéfica a saúde do coração.

3 - Cará: o cará é um alimento rico em carboidratos, sendo um alimento altamente energético. Contém uma grande quantidade de vitaminas do Complexo B – B1, B2, B5 e B6 além de ser um grande fonte de fibras solúveis.

4 - Gengibre: O gengibre é um legume que sua teve origem na China e na Índia. No Brasil, foi introduzido pelos portugueses por volta do século XVI. Os principais nutrientes presentes no nele são o magnésio, o potássio, o folato, o cálcio e a vitamina B6. 

5 - Inhame: um dos tubérculos mais consumidos no Brasil, inhame geralmente é cultivado em áreas tropicais. O legume é rico em minerais, e possui níveis elevados de potássio, ferro e cálcio.

6 - Mandioca: a mandioca é rica em potássio, fibras, e em vitaminas B e C. Este legume também ajuda na perda de peso e protege a pele contra os raios ultravioletas.

7 - Mandioquinha: rica em carboidratos complexos, cálcio, fósforo, potássio e vitamina C. É um ótimo alimento para a prevenção de osteoporose e no combate a pressão alta.


Confira o melhor das frutas de junho

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Você conhece a Quincã, uma fruta que, em sua essência, torna-se muito importante para pessoas idosas?   Veja essa relação que preparamos:

1 - Abacate Avocado/Abacate Fortuna/Quintal: a fruta surgiu na América Central e se expandiu por todo o continente americano e pela Europa. O abacate é rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A, C e E, e minerais como cobre, manganês, e cálcio.

2 - Ameixa Americana: É rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.

3 - Atemoia: muito cultivada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, o fruto é fonte de fibras e minerais e rico em vitaminas B1, B2 e C. Além disso a atemoia é um forte aliado na prevenção do câncer e de doenças cardiovasculares.

4 - Cidra: A cidra é uma fruta ancestral do Mediterrâneo, não se sabe precisamente qual a sua origem mas acredita-se que seus primeiros frutos vieram da Ásia ou Índia. É um alimento ácido e azedo. Contém proteínas, sais minerais, vitaminas A, B1, B2, B5 e C.

5 - Kiwi: o kiwi surgiu na China e de lá se espalhou pelo mundo ganhando variações. É rico em vitaminas A, C, e em compostos do complexo B e E. O fruto também possui propriedades antioxidantes que combatem doenças degenerativas e o envelhecimento precoce das células.

6 - Laranja Baia: A laranja é uma da frutas mais produzidas pelo Brasil. Conhecida por seu sabor adocicado e por ser rica em vitamina C, a laranja baia se encontra em uma ótima época para ser consumida.

7 - Pêssego Americano: De sabor doce, o pêssego possui uma boa quantidade de vitamina A e C, além de potássio e fibras. O pêssego é muito bom para o controle de diabetes e para a saúde dos olhos.

8 - Quincã: A Citrus japonica, conhecida popularmente pelo nome de quincã é um alimento com grande quantidade de nutrientes que são essenciais para saúde geral do corpo. A fruta é rica em potássio, ferro e cobre, além disso é um forte aliado contra o desenvolvimento de células cancerígenas.

9 - Tangerina Poncã: tangerina é uma rica fonte de vitamina A, vitamina C, vitamina B1 e B2. Além disso a tangerina poncã aumenta a imunidade e combate a diabete.


segunda-feira, 11 de junho de 2018

CUIDADO: Nunca houve tantos modismos na dieta quanto hoje.

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O conselho é do especialista e médico Drauzio Varela, publicado neste domingo na Folha de São Paulo. Veja. É importante.

Na segunda metade do século passado, os serviços de saúde americanos decidiram considerar a gordura animal um veneno que obstruía coronárias e artérias cerebrais. A consequência foi o consumo excessivo de carboidratos, que disseminou a epidemia mundial de obesidade.

O início deste século assistiu ao nascimento de dietas surpreendentes: veganas, neandertais, sem lactose, sem glúten e até as que condenam tudo o que contém DNA (restariam as pedras, talvez).

Nos últimos dez anos, as dietas sem glúten ganharam notoriedade entre pessoas de poder aquisitivo mais alto. O número de mulheres que eliminaram esse componente encontrado no trigo, na cevada e no centeio explodiu.

A principal razão para o sucesso entre o público feminino não foi uma inesperada intolerância coletiva ao glúten, mas que suprimir esses três nutrientes faz perder peso, porque significa cortar pão, macarrão, bolos, biscoitos, tortas e outros carboidratos simples de índice glicêmico elevado.

Que fundamentos deram origem a essa ojeriza ao glúten, presente em nossas mesas desde que inventamos a agricultura, 10 mil anos atrás?

Existem pessoas geneticamente predispostas a disparar uma resposta imunológica autodestrutiva quando a mucosa dos intestinos entra em contato com uma proteína presente no glúten, a gliadina. Ao atacar a gliadina, glóbulos brancos imunologicamente ativados provocam uma reação inflamatória na mucosa, que atinge a camada abaixo dela.

Conhecido como doença celíaca, esse quadro é caracterizado por flatulência, diarreia, obstipação, cólicas, lesões de pele, emagrecimento e fadiga, entre outros sintomas.

O número de pacientes com diagnóstico de doença celíaca na população é proporcionalmente insignificante quando comparado aos que alegam benefícios ao evitar alimentos que contém glúten.

Numa discussão na revista Science, Kelly Servick calcula que, só nos Estados Unidos, vivam 3 milhões de pessoas sem doença celíaca que declararam guerra ao glúten. No Brasil, o número é desconhecido.

Descontadas as que seguem o modismo, uma pequena parte delas tem sintomas compatíveis com alergia a alguma proteína do glúten diferente da gliadina: flatulência, cólicas, diarreia, náuseas, fadiga e até dores articulares.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Impacto da dieta com pouca gordura no risco de morte por câncer

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Segundo novo estudo, o hábito alimentar influencia também na queda do risco de morte com câncer de mama e de outros cânceres, e também das doenças cardíacas.

Pesquisadores americanos descobriram que uma dieta com menor ingestão de gorduras pode reduzir o risco de morte por câncer de mama. O estudo, publicado no JAMA Oncology, apontou que mulheres que ingerem mais frutas, legumes e grãos integrais e diminuem em 20% o nível de gorduras diária conseguem reduzir o risco de morte por câncer de mama em até 22%.

Enquanto pesquisas anteriores analisaram os efeitos da dieta pré-diagnóstico, o novo estudo foi capaz de analisar como ela impacta no câncer depois do diagnóstico. “O que vemos é um efeito notável. Mostramos que, aparentemente, a intervenção dietética após o diagnóstico de câncer de mama foi mais importante do que a intervenção dietética realizadas antes”, disse Rowan Chlebowski, um dos autores do estudo, a revista Time.

Os resultados da pesquisa indicam que o tratamento do câncer deve incluir dietas como parte do programa terapêutico para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.

A melhor dieta para o câncer

A equipe do Centro Médico Nacional da Cidade da Esperança, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 48.000 mulheres diagnosticadas com câncer. As informações foram coletadas através da Iniciativa de Saúde da Mulher, que trabalha com quarenta centros americanos para realizar estudos a nível nacional.

Para observarem os efeitos da dieta em mulheres com câncer, os cientistas criaram dois grupos. No primeiro, houve indicação de dieta com redução de 20% do consumo diário de gordura e maior ingestão de frutas, legumes e grãos integrais. No segundo, elas não receberam instruções, mas foram educadas sobre boa nutrição e dietas saudáveis. Durante 8,5 anos seguintes, os pesquisadores acompanharam a dieta e rastrearam o número de cânceres diagnosticados e as causas de morte das mulheres envolvidas no estudo ao longo desse período.

A equipe descobriu que entre as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, as do grupo de dieta com baixo teor de gordura diminuíram o risco de morte pela doença em 22%, em comparação com as mulheres no grupo de dieta regular. O grupo também apresentou redução de 24% o risco de morte por outros tipos de câncer e 38% menos risco de óbito por doença cardíaca.

Outra evidência importante da pesquisa indica que as mulheres que mantiveram a dieta por períodos mais longos apresentaram chances maiores de sobreviver ao câncer de mama; esta tendência foi apoiada pelo fato de que o benefício pareceu diminuir com o término do estudo.

Dieta como tratamento do câncer

Segundo Chlebowski, considerando o número de pessoas envolvidas no estudo, a inclusão de dietas como parte dos programas de tratamento de doenças deve ganhar apoio. O pesquisador ainda mencionou que outras pesquisas – especialmente as que observam os microrganismos vivendo dentro do corpo e como eles são afetados pelo que comemos – apoiam a possibilidade de que os alimentos afetam a biologia, assim como a vulnerabilidade e a resposta às doenças.

Por enquanto, a equipe de pesquisa continua investigando os processos que ligam a dieta a uma melhor sobrevida do câncer  para encontrar a melhor forma de transformá-la em tratamentos que aumentem as chances de sobrevivência a doenças como câncer.


Ovos para o coração e a mente

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O impacto no consumo de um ovo por dia na saúde do coração e da mente. Pesquisadores sugerem que o consumo diário pode reduzir em 18% o risco de desenvolver problemas cardiovasculares

Os ovos, já conhecidos por ser fonte de proteínas e vitaminas, agora também podem reduzir as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, é o que indica um estudo publicado na revista Heart. A pesquisa, conduzida por cientistas chineses e ingleses, descobriu que a ingestão diária de ovos pode reduzir em 12% o risco de doenças cardíacas.

“Nossas descobertas sugerem que o consumo diário de ovos está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, doenças isquêmicas do coração, eventos coronarianos importantes, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e isquêmico entre adultos chineses de meia-idade”, relevaram no relatório.

Benefícios do ovo

De acordo com o The Independent, a equipe tentou explorar as conexões entre a frequência do consumo de ovos e o risco de várias doenças relacionadas ao coração, reunindo dados de 400.000 adultos chineses com idade entre 30 e 79 anos, sem histórico de câncer, doença cardiovascular ou diabetes.

Os participantes foram questionados sobre a frequência com que inseriam ovos na dieta: 13,1% declaram comer pelo menos um ovo por dia e 9,1% disseram consumir o alimento nunca ou quase nunca. Os dados foram coletados entre os anos de 2004 e 2008.

Durante nove anos de acompanhamento, os cientistas compararam os dados de ambos os grupos e descobriram que os indivíduos que comiam um ovo todos os dias apresentaram redução de 26% no risco de derrame hemorrágico (ou AVC hemorrágico) e 28% no risco de morte pela doença.

Além disso, houve uma queda de 18% nas chances de morte por doença cardíacas, como doença cardiovascular; acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), tipo mais comum do AVC (80% dos casos); e ataque cardíaco. Para cardiopatia isquêmica, doença relacionada ao enfraquecimento dos músculos cardíacos, a redução foi de 12% em pessoas que comem pelo menos cinco ovos por semana.

O ovo também contém 35% de colina, nutriente importante para a função cognitiva, podendo proteger contra o Alzheimer.

Alimentação saudável

Embora haja uma série de razões pelas quais uma pessoa pode desenvolver doenças cardíacas que podem não estar relacionadas ao consumo de ovos, como tabagismo e obesidade, os autores do estudo acreditam que seus resultados mostraram uma conexão benéfica. “Nossas descobertas contribuem com evidências científicas para as diretrizes alimentares em relação ao consumo de ovos para o adulto chinês saudável”, concluíram.

Apesar das novas descobertas, os pesquisadores alertam que não é qualquer dieta com ovo que promove esses benefícios. “Em um contexto ocidental, se você come ovos com muito pão branco refinado, carnes processadas, como bacon e salsichas, e ketchup rico em açúcar, isso é materialmente diferente de comer um ovo com pão integral e legumes, por exemplo,” comentou Nita Forouhi, professora da Universidade de Cambridge.

Portanto, a ingestão diária de ovos deve ser associada a uma dieta saudável para que possa trazer benefícios.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Brasileiros vegetarianos chegam a 22 milhões

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Pesquisa feita pelo Ibope identificou que 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos. Levantamento foi pedido pela Sociedade Vegetariana Brasileira revela que milhões concordam parcial ou totalmente com a afirmação ‘sou vegetariano’; para docente, preocupação com ambiente, saúde e exploração animal motivam opção. A pesquisa Ibope ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios de todas as regiões do País e classes sociais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

O perfil do vegetariano ultrapassou os estereótipos das últimas décadas e hoje atrai de adeptos da alimentação natural até quem não dispensa junk food. Nova pesquisa Ibope Inteligência aponta que 14% dos brasileiros com mais de 16 anos – cerca de 22 milhões de pessoas – concordam parcial (6%) ou totalmente (8%) com a afirmação “sou vegetariano”.

Na mesma tendência, estudo da Kantar Ibope Media aponta que, de 2012 até o ano passado, cresceu de 8% para 12% o total de adultos (de 18 a 75 anos) que se declaram vegetarianos nas Regiões Sul e Sudeste do País e nas áreas metropolitanas de Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília. “Deixou de ser uma escolha restrita a um grupo. Hoje toda família tem um vegetariano, um vegano”, diz Cynthia Schuck, coordenadora da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

Para ela, mesmo que nem todos sigam o vegetarianismo de forma estrita (mais informações nesta página), se reconhecer como tal é positivo. “São pessoas que se identificam e estão no caminho. E, para o mercado, já é um público que conta.”

A designer Domitila Carolino, de 38 anos, é um exemplo de adepta recente desse estilo de alimentação. A mudança começou há seis anos, por recomendação médica, quando seus exames apontaram excesso de ferro. Alguns meses depois, porém, ela voltou a comer carne, que era muito consumida pelo marido. “Respeito quem come. Cada um no seu tempo”, diz. Em 2015, ela retomou o vegetarianismo. “Não queria mais colocar dentro de mim agressão, de morte, de sofrimento.”

Para a professora de História Thaís Carneiro, de 27 anos, a mudança chegou anos depois de o pai aderir ao vegetarianismo. “Eu era muito firme que não queria deixar (de comer carne)”, lembra. A virada veio aos 14 anos, durante uma viagem, quando visitou pessoas que criavam animais. Na ocasião, chegou a sair de um recinto para não presenciar o abate de uma galinha, que depois encontrou morta na cozinha. “Passei a associar mais os animais ao que comia, por mais que já soubesse.”

Na mesma época, ela leu um livro espírita que considerava o consumo de carne um vício. “Essas questões foram mexendo comigo”, conta. A mudança foi difícil, especialmente na escola. “Elogiavam, mas depois diziam que não conseguiam e começavam a falar de carne, a descrever, isso me deixava triste. Chorava, achava as pessoas insensíveis.”

Dificuldades fora

Quando foi vegana, enfrentou dificuldade para manter a dieta, especialmente fora do País, o que relata no projeto Mulheres Viajantes. “Aqui, a gente teve um crescimento considerável no mercado”, compara.

Professora do Departamento de Sociologia e Política da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Juliana Abonizio aponta que a religião foi o motivo predominante décadas atrás, enquanto hoje cresce a motivação ambiental, por saúde ou por não concordar com a exploração animal. “Tem gente que começa pela saúde e depois vira militante.”

O movimento ganhou força na internet, especialmente nas redes sociais. A estudante de Letras Leonora Vitória, de 18 anos, aderiu ao ovolactovegetarianismo após assistir filmes que envolvem o tema, como a ficção Okja, da Netflix. “No princípio eu não sabia o que consumir e como fazer. Procurei grupos no Facebook, receitas na internet e fui me virando”, conta.

Atraindo mais gente

O vegetarianismo “saiu do obscurantismo”, resume a professora de Psicologia da Universidade Brasil, Pâmela Pitágoras, que estudou o tema no doutorado. “Quando uma coisa começa a crescer, a ser divulgada, atrai mais pessoas”, explica.

Estudante de Pedagogia, Mariana Pasquini, de 18 anos, deixou de comer carne vermelha em janeiro, depois de porco e, neste mês, foi a vez do frango. “Quero parar com o peixe. Os derivados ainda não sei, vou ter um pouco de dificuldade.”

Vice-presidente da Associação Alagoana de Nutrição, Viviane Ferreira aponta que a procura de um nutricionista especializado e a realização de um check-up são importantes na transição. “É preciso aprender a comer mais vegetais, o que as pessoas no geral não comem, mas é um mito achar que vegetariano é anêmico”, aponta.

A pesquisa Ibope ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios de todas as regiões do País e classes sociais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

Como definir as "tribos"?

1 - Vegetariano

Não consome alimento com ingrediente de origem animal, tais como carnes, ovo, leite e mel.

2 - Ovolactovegetariano

Não consome carnes. Ovos e laticínios, in natura ou na receita de pratos, integram dieta.

3 - Vegano

Mantém dieta vegetariana e exclui o uso de produtos com componentes de origem animal, como couro e seda, e de serviços advindos do trabalho de bichos.

Fonte: SVB/Estadão


sexta-feira, 18 de maio de 2018

Couve-flor: tire proveito dos seus inúmeros benefícios à saúde

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A leguminosa está com um preço muito bom na central de abastecimento de alimentos do Rio, a Ceasa  RJ. Estão vendendo 10 unidades a R$ 25, no atacado. Uma boa economia. No final da matéria também tem uma ótima receita para você fazer bonito.

O produto indicado desta semana é a couve flor, que pertence à família de vegetais crucíferos, a qual inclui brotos de brócolis, nabos, couve de bruxelas, repolho chinês, rúcula, couve, rabanetes, mostarda e agrião. Os vegetais que pertencem a esse grupo são ricos em fibras e proteínas, minerais e antioxidantes indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo.

Os seus benefícios vão mais além. Quando combinado com cúrcuma, a couve flor pode combater alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama. É indicada ainda para tratar as funções digestivas, sendo muito recomendável para ser usada na dieta de doentes que sofrem de gastrite, úlcera, dispepsia, etc.

E tem mais: a couve normaliza o trânsito intestinal, beneficia quem sofre de prisão de ventre tanto quanto de diarreia, e também nos casos de colite e diverticulite, ou quem passou por quadro de infecção aguda como gastrite ou gastroenterite. A vitamina B contida na couve flor beneficia as atividades cerebrais, aumentando as atividades cognitivas de aprendizado e memória.

Além disso, a couve flor é muito versátil na cozinha, principalmente depois que descobriram que esse legume pode ser usado em uma infinidade de receitas, como pizzas, bolinhos, purês e substituto para o arroz branco, devido à alta presença de fibras e as baixas calorias (100 gramas do produto possuem apenas 25 kcal). Pode ser consumida crua ou cozida, não contém colesterol ou gorduras saturadas, traz apenas 5 gramas de carboidratos, e aproximadamente 2 gramas de proteína.

A couve flor é um dos legumes mais versáteis: pode ser servido cru em saladas, entra bem como ingrediente de conservas, pode ser usado para fazer purês e até mesmo massa de pizza para quem está de dieta. Ou até mesmo em uma deliciosa sopa cremosa, como esta que trazemos esta semana, e que fica até mais gostosa, com a proximidade do frio, com suas baixas temperaturas.

Rica em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, a couve flor é um daqueles produtos coringa que todo amante de um bom prato deveria ter na geladeira, pois em um piscar de olhos ela pode virar um prato gostoso e com gostinho de quero mais, como esta sopa que usa ingredientes presentes na despensa de qualquer pessoa, além de ser muito fácil de ser preparada. Para quem gosta de praticidade, uma boa notícia: você pode congelar a sopa pronta e comer quando bater aquela preguiça de enfrentar as panelas! Vamos à receita?

SOPA CREMOSA DE COUVE FLOR

Ingredientes

    1 couve-flor média ou grande
    1/2 litro de leite
    4 colheres de sopa de manteiga
    4 colheres de sopa rasas de farinha de trigo
    1 cebola média picada
    1 litro de caldo de frango
    1 caixinha de creme de leite
    Sal e pimenta-do-reino a gosto
    Noz moscada ralada a gosto

Modo de Preparo

    1 - Lave bem a couve flor, escorra o excesso de água e rale tudo no processador de alimentos ou no ralador grosso.
    2 - Cozinhe até ficar macio, escorra a água e reserve.
    3 - Em uma panela funda, frite a cebola picada com a manteiga, até dourar.
    4 - Acrescente a farinha de trigo e misture bem.
    5 - Coloque o leite aos poucos e misture até formar um creme.
    6 - Adicione a couve flor ralada, tempere com o sal, pimenta e a noz moscada ralada e cozinhe até levantar fervura.
    7 - Acrescente o caldo de galinha e mexa até incorporar todo o creme.
    8 - Se ficar muito espesso, dilua o creme com um pouco de leite, até chegar na consistência desejada.
    9 - Deixe esfriar um pouco e bata a mistura no copo do liquidificador com o creme de leite.
    10 - Volte o creme à panela para esquentar para servir, mas antes acerte o sal e a pimenta se necessário.
    11 - Para decorar o prato, salpique salsinha picada e quadradinhos de pão torrado. Bom apetite!