Prevalência de obesidade e excesso de peso deu uma estagnada nas capitais do país
Estudo do Ministério da Saúde indica que milhares de brasileiros estão adotando estilo de vida mais saudável. A consequência é que a prevalência de obesidade e excesso de peso deu uma estagnada nas capitais do país.
Apesar de o brasileiro, em geral, e o carioca, em particular, estar consumindo mais frutas e legumes, fazendo mais exercícios e bebendo menos refrigerantes e bebidas açucaradas (veja o infográfico ao lado), a balança ainda não está tendendo para o lado saudável. Afinal, segundo a mesma pesquisa, 20,2% dos habitantes da capital carioca estão obesos e 57% possuem excesso de peso.
"Mas, é um bom sinal", afirma o presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF1), André Fernandes, que atribui o resultado às campanhas alertando sobre os riscos da obesidade e do sedentarismo.
"Mesmo com esta tendência à estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes com a população do Rio de Janeiro. A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas", ressaltou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.
Doenças são evitadas
Para o médico Thiago Sicsu, especialista em Medicina Ortomolecular, quando a pessoa diminui ou corta o refrigerante e passa a fazer atividades físicas, acaba reduzindo o tabagismo, consumo de álcool e as comidas fast-food. E isso pode evitar muitas doenças. "Principalmente, diabetes e doenças cardiovasculares, devido a acúmulo de gordura nas artérias". Que o diga a enfermeira Tatiana Fernandes.
"Quando estava acima do peso, meu colesterol era alto, comecei a sentir muito cansaço e dores nas pernas. A mudança não foi por estética. Foi questão de saúde mesmo!", destacou.
"O meu corpo respondeu muito melhor quando cortei o refrigerante,", garantiu Giovanna. Segundo a professora, o hábito de beber refrigerante, acabava induzindo ela a ter mais vontade de comer doce. "Parei há seis anos e comecei a consumir mais frutas, legumes e verduras. Minha imunidade aumentou. Fiquei menos gripada e as reações alérgicas que me perseguiam, diminuíram", afirmou.
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