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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Conheça as benefícios das verduras deste mês e capriche na refeição

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Verduras são ricas em fibras e nutrientes indispensáveis para a saúde do corpo humano, por isso, a importância de inclui-las na alimentação diária. Conheça as que estão na melhor época no mês de setembro e comece hoje mesmo a diversificar sua alimentação trazendo mais cor e mais vida para seu prato.

1 - Agrião: melhora a saúde dos olhos e da pele graças ao alto teor de vitamina A.
2 - Almeirão: fonte de vitamina A e C auxilia no combate ao stress.
3 - Aspargos: ajuda na saúde do coração e na redução de excesso de sal do organismo.
4 - Beterraba com folhas: auxilia na desintoxicação da pele e auxilia na prevenção de problemas no fígado.
5 - Brócolis: faz bem para a saúde dos olhos e ajuda na redução de peso.
6 - Catalonha: uma das verduras mais nutritivas e faz muito bem à pele.
7 - Cenouras com folhas: nutritiva em sua totalidade, ajuda a prevenir doenças cardíacas.
8 - Coentro: auxilia no combate ao acúmulo de gordura.
9 - Couve: rica em potássio, ajuda a regular a pressão arterial.
10 - Couve Bruxelas: forte aliada na prevenção e no combate ao câncer
11 - Couve-flor: auxilia na prevenção contra o câncer, melhora da memória e do sistema digestivo.
12 - Erva-doce: auxilia no combate à má digestão e gases.
13 - Louro: reduz o nível de glicose do sangue.
14 - Rabanete: faz bem ao funcionamento do intestino e aos cuidados da pele.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Conheça os benefícios da cebola, o produto em destaque na semana

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A cebola é um dos vegetais mais consumidos em todo o mundo. A ONU calcula que pelo menos 175 países produzam cebola, mais que o dobro do número daqueles que cultivam trigo, que é oficialmente a maior safra do mundo em área colhida. 

Em 2011, o consumo mundial era da de 11,3 kg de cebola por pessoa no ano. A Líbia é a campeã mundial em consumo de cebola per capita, já que cada pessoa comeu uma média de 33,6 quilos de cebolas em 2011, segundo dados da ONU.

No Brasil, a Embrapa realizou uma levantamento em 2002, que mostrou que o consumo por pessoa por aqui estava em torno de 5,2 kg/ano. Atualmente, esse número não mudou muito e está em cerca de 6 kg/ano por pessoa. Segundo dados do IBGE, em 2008 o maior consumo de cebola foi registrado no Rio Grande do Sul, seguido por Sergipe e Bahia.

Esses dados podem deixar algumas pessoas curiosas, pois parece que nós brasileiros usamos cebola para cozinhar praticamente tudo, desde o arroz com feijão do dia a dia, até pratos mais elaborados. Esse consumo poderia ser maior, se as pessoas soubessem quantos benefícios podemos obter ao comer cebolas.

Essa prima do alho, alho-poró, cebolinha, cebolinha e cebola chinesa é um bulbo das espécies mais amplamente cultivadas do gênero Allium, que inclui a variedade roxa, branca e amarela. Além de ter poucas calorias (cerca de 64 kcal/100 gr), é ótima para prevenir e combater hipertensão e doenças relacionadas principalmente com circulação sanguínea e coração, como colesterol ou triglicerídeos altos.

Uma xícara de cebola picada fornece ainda mais de 100% das nossas necessidades diárias de vitamina C, vitamina B6 e manganês. Traz também uma boa concentração das vitaminas A, E e ácido fólico, dos minerais potássio, sódio e ferro, do antioxidante queracetina e de sulfetos. Veja outros benefícios:

   1 - Ajuda na perda de peso
    2 - Estimula o funcionamento dos rins
    3 - Controla a glicemia
    4 - Melhora a circulação
    5 - Fortalece o sistema imunológico
    6 - Previne surgimento de alguns tipos de câncer, especialmente do estômago, cólon, próstata e reto
    7 - Combate os radicais livres e previne o envelhecimento precoce da pele.

Além disso, o folato encontrado na cebola pode ajudar a reduzir a depressão. A homocisteína impede que o sangue e outros nutrientes atinjam o cérebro, e o folato evita que esse produto químico se acumule. O excesso de homocisteína também interfere na produção dos hormônios do bem-estar, serotonina, dopamina e norepinefrina, que regulam não apenas o humor, mas também o sono e o apetite.

A cebola tem boa oferta o ano todo, e o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu em 2017 cerca de 84.448 toneladas do produto, provenientes principalmente dos municípios de Cristalina (GO), Piedade (SP), Aurora (SC), Alfredo Wagner (SC), Monte Alto (SP) e Ituporanga (SC). No dia 24/8, o produto estava sendo comercializado no ETSP no atacado a um preço médio de R$ 1,19/kg.


Radicchio, verdura que foge ao tradicional

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Este alimento vem aparecendo cada vez mais nas feiras livres e em alguns supermercados. Você conhece?

Hoje é o dia de conhecer uma verdura diferente, você pode já ter visto ela em fotos, já que este alimento tem um cor rosa vibrante que estimula os amantes da fotografia a registrar os pratos que contam com a sua ilustre presença, tão pouco conhecido e cheio de benefícios para saúde descubra as propriedades do Radicchio.

A primeira coisa que chama atenção nessa verdura, como dito a cima, é a sua coloração que foge do tradicional verde e se destaca. O Radicchio veio da Itália, possui um toque crocante combinado com um gosto amargo, tendo a chicória com pertencente da mesma família.

E por que faz bem colocar Radicchio na alimentação? Bom, ele tem diversas funções que ajudam a ter uma qualidade de vida melhor. Esse vegetal conta com lactucopicrina na sua composição, esta é uma substância amarga (daí o seu sabor), que tem efeito sedativo e analgésico atuando direto no sistema nervoso central, melhorando problemas como insônia.

A combinação de luteína e zeaxantina torna ele um alimento que ajuda na saúde dos olhos, já que ele impede que os raios ultravioletas prejudiquem a visão. A presença da vitamina K, além de ser benéfica para os ossos, atua no cérebro, mantendo os neurônios saudáveis.

O Radicchio ainda é rico em fibras e auxilia na boa digestão, na perda de peso e no controle da diabetes, deixando o nível de açúcar no sangue estável. Mantém a boa saúde do coração, controlando o colesterol e impedindo que as veias acabem entupindo e colaborando para uma boa circulação.

Os antioxidantes presentes na verdura protegem e combatem alguns tipos de câncer. Para finalizar a lista imensa dos benefícios, o Radicchio tem vitaminas do complexo B, que contribuem para os olhos, unhas e cabelos e ainda devido a presença da vitamina C, ajuda no fortalecimento do sistema imunologico.

Segundo levantamento da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES), da CEAGESP, no ano de 2017 chegaram ao Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP) cerca de 620,55 toneladas de Radicchio, todas vindas de cidades do Estado de São Paulo, destaque para as três primeiras: Mairinque (362,02), Mogi das Cruzes(131,02) e Piedade (64,93).


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Conheça os benefícios do repolho roxo

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Aproveite que no Rio de Janeiro a caixa com 25 quilos do legume está custando apenas R$ 15, nas Ceasas do Irajá, na Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo. Na Ceagesp estava sendo comercializado no atacado a um preço médio de R$ 1,99 a unidade.

Acredita-se que o repolho tenha surgido na região do mar Mediterrâneo por volta do ano 100 d.C., e que os antigos romanos e egípcios já a consideravam uma iguaria fina e com vários benefícios à saúde. O repolho roxo é do grupo Capitata Rubra, da família das Brassicaceae ou crucíferas, e sua coloração pode mudar de acordo com o tipo de solo onde é cultivada. Possui 10 vezes mais vitamina A (bom para os olhos) e o dobro de ferro que o repolho verde, e seu suco pode ser usado como medidor doméstico de pH, ficando vermelho em contato com soluções ácidas, e verde/amarelo com soluções básicas.

Além da vitamina A e do ferro, o repolho roxo oferece boas doses de vitaminas C, E e K e as do complexo B, além de cálcio, magnésio, manganês e potássio e ainda ácido fólico, riboflavina e tiamina (poderosos antioxidantes) e alto teor de fibras. Possui propriedades e imunoestimulante, deixando o sistema imunológico mais resistente a doenças e inflamações. Além disso, contribui para o bom funcionamento do sistema gastrointestinal, para a saúde da pele e ossos, e de quebra combate o envelhecimento precoce, o aparecimento de úlceras e ainda previne de doenças degenerativas e alguns tipos de câncer.

Seu consumo ainda traz outros benefícios, tais como:

   1 - Ajuda a emagrecer (100 gramas possuem apenas 103kcal, e suas fibras causam sensação de saciedade).
    2 - É bom para o coração devido às suas fibras, potássio (tem ação vasodilatadora) e antocianinas, que é importante na prevenção da degeneração das células humanas e proteção do sistema vascular desse órgão.
    3 - Previne o Alzheimer devido às suas propriedades antioxidantes e vitamina K, que atua na síntese de lipídeos que constituem a bainha de mielina (envoltório que protege os neurônios).
    4 - Fortalece os ossos devido à presença de cálcio e fósforo (minerais básicos da matriz óssea), magnésio (responsável pela fixação do cálcio nos ossos e conversão da vitamina D em sua forma ativa) e vitamina K (ajuda na formação óssea).
    5 - Combate a inflamação e a artrite devido à presença de fitonutrientes, que são substâncias bioativas vindas do grupo dos vegetais.

O repolho roxo tem boa oferta o ano todo, e o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu em 2017 cerca de 5.748 toneladas do produto, provenientes principalmente dos municípios paulistas de Ibiúna (2.210 ton), Piedade (710 ton), Cotia (708 ton), Pedra Bela (484 ton), Pilar do Sul (254 ton) e a paranaense São José dos Pinhais (219 ton).

Conheça 7 benefícios de se incluir banana em sua dieta

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Um supermercado do Rio de Janeiro estava oferendo nesta segunda-feira (20/8) o quilo da banana-prata por R$ 1 apenas. Na venda ao atacado, na Ceasa Grande Rio, a caixa com 20 dúzias estava custando R$ 35. Aproveite, então, e se beneficie com o que há de melhor nessa fruta.

Banana é o tipo de fruta que infelizmente não é muito valorizada por muitos consumidores, por inúmeros motivos, que podem ir desde o seu sabor até o seu aspecto. Da mesma forma, é uma iguaria da natureza adorada por muitos, até pelas mesmas razões de quem não a aprecia muito. Contudo, se este último grupo de pessoas soubesse o quanto de benefícios a banana traz para a saúde do nosso organismo, com certeza mudariam de ideia muito rapidamente.

Motivos para isso é que não faltam! Além de ser excelente fonte de energia (99 Kcal/100 gr), vitaminas (Vitamina A, C, e B), e minerais como ferro, magnésio, potássio, manganês, zinco e fluoreto, a banana é uma fruta com preço muito acessível, é facílima de ser descascada e pode ser consumida de tudo quanto é jeito, desde ao natural como ingrediente de pratos requintados, sem perder muito das suas propriedades nutricionais. Veja quais são os benefícios de se incluir a banana em nossa dieta:

    1 - Reduz a pressão arterial pela presença de potássio, que também combate câimbras.
    2 - Contribui para uma boa digestão devido à presença de fibras
    3 - Fortalece os ossos por conta dos frutooligossacarídeos, que ajudam na absorção de nutrientes essenciais como cálcio e magnésio
    4 - Contém alfa e beta-caroteno e vitamina A, que ajuda na proteção da retina do olho e previne a degeneração macular
    5 - Combate a anemia pela presença de ferro, que auxilia na produção de hemoglobina
    6 - A presença do aminoácido chamado triptofano, responsável pela produção de serotonina — o famoso “hormônio da felicidade”, junto com a endorfina, ocitocina e a dopamina, contribui para o bom humor
    7 - Combate náuseas e ajuda quem está tentando largar o vício do cigarro.


Variedade também é com ela mesma: existem mais de 1.000 tipos de bananas, que são subdivididos em 50 grupos de variedades. No Brasil, as mais produzidas e comercializadas são a banana nanica (também chamada de banana d`água), a banana da terra, a banana prata, a banana maçã e a banana ouro.

Entre elas, destacamos a banana prata, que tem a vantagem de ser uma das mais duráveis, podendo ser consumida até quatro dias depois de amadurecer. Não é das mais calóricas, são 89 calorias a cada 100 gramas, tem polpa consistente e pouco doce. É a mais indicada para fritar e para fazer bananada.

Em 2017, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 19.158 toneladas do produto, provenientes principalmente das cidades de Jaiba (MG), Verdelândia (MG), Janaúba (MG), Eldorado (SP), Registro (SP), Linhares (ES) e Matias Cardoso (MG). No dia 7/8, a fruta estava sendo comercializada a um preço médio de R$ 1,98/kg no ETSP.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Saiba dos nutrientes das frutas de agosto

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Todos os meses a Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), elabora uma lista com os produtos que estão em melhor época para serem consumidos. Neste mês apresenta uma lista com as variedades de frutas sazonais de agosto e seus nutrientes.

- Abacate avocado: a fruta surgiu na América Central e se expandiu por todo o continente americano e pela Europa. O abacate é rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A, C e E, e minerais como cobre, manganês, e cálcio.

- Abiu: de casca lisa, amarela e sabor adocicado. O abiu é uma fruta tipicamente brasileira, sendo muito comercializada em feiras livres e mercados. O fruto possui as vitaminas B1, B2, B5 e C, e é uma forte aliada na prevenção da pneumonia. 

- Ameixa estrangeira espanhola: É rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.

- Banana prata MG: A banana é um alimento saudável e altamente nutritivo, é rica em vitaminas A, C, B1, B2, B6 e B12. 

- Carambola: A carambola é uma fruta exótica e de sabor cítrico. O fruto é um forte aliado na prevenção do controle de diabetes, além de melhorar a saúde do sistema cardiovascular.  

- Laranja baia/lima/Pera: a laranja é uma das frutas mais produzidas pelo Brasil, e o produto mais comercializado na CEAGESP. A fruta é rica em vitamina C, potássio, ferro, e vitaminas do complexo B.

- Maça nacional Fuji: a maçã é uma fruta que vem da macieira, árvore de origem asiática, no Brasil existem muitas variedades de maça, entre elas a maça fuji. A maça é ótima fonte de vitaminas A, B1 e B2, e minerais com cálcio, magnésio e enxofre.

- Mexerica: rica em vitamina C, fornece ao corpo pelo menos um terço da dose diária recomendada, sendo uma forte aliada para os cuidados da saúde, principalmente da pele.

- Morango comum: o morango é rico em vitaminas A, C, E e do complexo B. Ele possui flavonoides que atuam como antioxidantes naturais no organismo. O alimento também possui fibras alimentares que ajudam na absorção de gorduras e equilibram as funções intestinais.

- Nectarina espanhola: Possui antioxidantes, vitaminas e fibras que auxiliam para um melhor funcionamento celular, cardiovascular e digestivo.

- Pêssego: De sabor doce, o pêssego possui uma boa quantidade de vitamina A e C, além de potássio e fibras. O pêssego é muito bom para o controle de diabetes e para a saúde dos olhos.

- Sapoti: o fruto de sapoti é originado nas florestas tropicais da América Central especialmente no México e Belize. A fruta é rica em vitaminas A e C, além disso é bom para a saúde dos osso.

- Tangerina murcote: Rica em vitaminas B1 e B2, que contribui para a saúde dos olhos, nervos e pele, e vitamina A, que aumenta a resistência às infecções. Pode ser consumida em sucos ou in natura, preferencialmente com o bagaço.

    Capital   

- 4ª feira – das 14h às 22h, no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
- Sábado – das 7h às 12h30 e Domingo – 7h às 13h30, no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

    Sorocaba:

- 4ª feira – das 16h às 22h
- Sábado – das 7h às 13h


Carioca consome mais frutas, legumes e faz mais exercícios

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Prevalência de obesidade e excesso de peso deu uma estagnada nas capitais do país

Estudo do Ministério da Saúde indica que milhares de brasileiros estão adotando estilo de vida mais saudável. A consequência é que a prevalência de obesidade e excesso de peso deu uma estagnada nas capitais do país.

Apesar de o brasileiro, em geral, e o carioca, em particular, estar consumindo mais frutas e legumes, fazendo mais exercícios e bebendo menos refrigerantes e bebidas açucaradas (veja o infográfico ao lado), a balança ainda não está tendendo para o lado saudável. Afinal, segundo a mesma pesquisa, 20,2% dos habitantes da capital carioca estão obesos e 57% possuem excesso de peso.

"Mas, é um bom sinal", afirma o presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF1), André Fernandes, que atribui o resultado às campanhas alertando sobre os riscos da obesidade e do sedentarismo.

"Mesmo com esta tendência à estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes com a população do Rio de Janeiro. A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas", ressaltou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.

Doenças são evitadas

Para o médico Thiago Sicsu, especialista em Medicina Ortomolecular, quando a pessoa diminui ou corta o refrigerante e passa a fazer atividades físicas, acaba reduzindo o tabagismo, consumo de álcool e as comidas fast-food. E isso pode evitar muitas doenças. "Principalmente, diabetes e doenças cardiovasculares, devido a acúmulo de gordura nas artérias". Que o diga a enfermeira Tatiana Fernandes.

"Quando estava acima do peso, meu colesterol era alto, comecei a sentir muito cansaço e dores nas pernas. A mudança não foi por estética. Foi questão de saúde mesmo!", destacou.

"O meu corpo respondeu muito melhor quando cortei o refrigerante,", garantiu Giovanna. Segundo a professora, o hábito de beber refrigerante, acabava induzindo ela a ter mais vontade de comer doce. "Parei há seis anos e comecei a consumir mais frutas, legumes e verduras. Minha imunidade aumentou. Fiquei menos gripada e as reações alérgicas que me perseguiam, diminuíram", afirmou.


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Saiba mais sobre o alho-poró

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Este alimento passou a ser destaque em muitas mesas pelo Brasil a fora, e também aparece nas escolhas de competição sobre culinária, como acontece no Masterchef, da Rede Bandeirantes de TV. O que ele tem de nutrientes é uma coisa fabulosa. Ao final da matéria, veja uma receita que preparamos. 

Também conhecido como alho-porro ou alho francês, o alho-poró é muito conhecido e utilizado em diversos países. No País de Gales, por exemplo, ele tornou-se um de seus símbolos, tanto que, no Dia de São David em 1° de março, é preparada uma sopa típica do alimento especialmente para comemorar a data.
 
Repleto de importantes nutrientes para a saúde, possui vitaminas A, C e do complexo B e sais minerais como fósforo, ferro, cálcio e potássio. Rico em fibras, auxilia no processo digestivo, é diurético, ajuda eliminar as toxinas do organismo e tem baixa caloria.

Queridinho por muitos chefs de cozinha, tem o sabor mais suave do que a cebola e pode ser utilizado no preparo de diversos pratos como risotos, sopas, caldos, omeletes e quiches.

O produto tem boa oferta o ano todo e em 2017, entraram no Entreposto Terminal São Paulo, 810 toneladas de alho-poró, oriundos das cidades paulistas de Piedade, Salto de Pirapora, Ibiúna e Pilar do Sul.
 
Em 16/7, o preço médio cotado no atacado foi de R$ 8,75 o maço com uma dúzia.

 RECEITA: Sopa de Alho-poró (18/7)

Estamos no inverno e mesmo sem muito frio nos últimos dias, a temporada de sopas e caldos continua aquecendo os mais variados paladares.Aproveitando que o produto está sendo destaque no Rio e em São Paulo, a receita selecionada, além de saborosa, é super fácil de preparar.

Ingredientes:

7 ou 8 batatas médias 
1 alho-poró grande
1 cebola pequena 
2 colheres (sopa) de azeite virgem
2 cubos de caldo de galinha (ou de legumes)
2 litros de água
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:

1 - Lave e descasque as batatas. Corte-as em cubos grandes.
2 - Lave e corte o alho-poró em rodelas grossas. Reserve uma porção pequena para finalização do prato.
3 - Corte a cebola em pedaços pequenos. 
4 - Em uma panela grande, refogue a cebola e o alho-poró no azeite até que a cebola fique transparente. Refogue por cerca de 4 minutos.
5 - Acrescente as batatas cruas cortadas e refogue mais um pouco.
6 - Junte a água, os tabletes de caldo (galinha ou legumes) e cozinhe até que as batatas estejam no ponto de purê.
7 - Tempere com sal e pimenta a gosto.
8 - Espere esfriar um pouco e bata tudo no liquidificador até ficar bem homogêneo.
9 - Coloque em uma travessa para ser servida e acrescente o alho-poró reservado por cima.

Aproveite para consumi-la quente ou fria!


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Pimentão amarelo: uma bomba para reforçar o seu corpo

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Não há dúvidas de que o pimentão amarelo, além de saboroso, deixa qualquer prato mais bonito graças a sua cor forte e vibrante. Além disso, quando está nessa coloração possui mais vitamina C do que quando está verde ou vermelho, o que faz desse alimento, uma verdadeira aspirina com poderosa ação expectorante e descongestionante. 

De sabor levemente adocicado e, por vezes, semelhante ao das pimentas, mas sem ardência, podem ser servidos crus ou cozidos no vapor. São utilizados em entradas, saldas, vinagretes ou dando um toque especial nas mais diversas receitas. Ou ainda, sendo o prato principal quando recheado com arroz ou carne moída e assado no forno.

Em muitas cozinhas, o pimentão – seja ele verde, amarelo ou vermelho – é mais usado cru em saladas, ou para fazer espetos com carne, ou refogados de legumes com alguma proteína animal, ou como base para ser recheado e assado. Por isso resolvemos inovar um pouco e trazer um preparo um pouco fora do comum desse legume: em sopa!
 
A sopa de pimentão, por exemplo,  é muito consumida em outros países, principalmente do Leste Europeu, onde é conhecida por ser uma excelente fonte de vitamina C, por ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, combater o diabetes e seus efeitos colaterais no organismo, além de ser um poderoso antioxidante e aumentar o sistema imunológico.
 
Nesta época do ano, quando as temperaturas ficam mais baixas e gripes e resfriados ficam rondando por aí, nada melhor que uma sopa quentinha e nutritiva para aquecer a corpo.
 
RECEITA: Sopa de pimentão amarelo
 
Ingredientes

    4 pimentões amarelos
    1 cebola grande picada
    2 colheres (sopa) (25 g) de manteiga
    4 dentes de alho
    1 colher de sopa de gengibre ralado
    700 ml de caldo de galinha
    1 xícara de creme de leite
    Sal, pimenta-do-reino e noz moscada em pó a gosto

Modo de preparo

    1 - Grelhe os pimentões no forno ou na boca do fogão e retire a pele. Elimine as sementes e o cabo, corte em cubos e reserve.
    2 - Numa panela alta, derreta a manteiga e refogue a cebola picada com os pimentões até que a cebola comece a murchar e ficar amarelada. Junte o gengibre ralado, acrescente o caldo de galinha e deixe cozinhar por uns 10 minutos.
    3 - Coloque o conteúdo da panela no copo do liquidificador e bata até ficar um creme homogêneo.
    4 - Devolva a mistura à panela, coloque em fogo baixo e tempere com sal, pimenta e a noz moscada a gosto.
    5 - Por último, acrescente o creme de leite, deixe aquecer um pouco – sem ferver – mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela.
    6 - Na hora de servir, se quiser coloque um fio de azeite de oliva no prato, decore com salsinha picada e pronto!


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Legumes sazonais de junho e seus nutrientes

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Os legumes são fontes de vitaminas e nutrientes que contribuem para o melhor funcionamento do nosso organismo, e muito importantes para quem deseja ter uma dieta balanceada e uma vida saudável. Separamos 7 deles para você.

1 - Abóbora Moranga/Paulista/Seca: A abóbora é um alimento que contém, entre as suas propriedades, uma carga enorme de vitaminas e minerais, baixo índice de calorias, nada de colesterol e zero de gorduras saturadas. Os nutrientes que compõem a abóbora ajudam na saúde de olhos e melhoram a qualidade do sono.

2 - Batata Doce Amarela: a batata doce é uma boa fonte de vitamina C juntamente com as vitaminas A, B, P e K. Além disso contribui na prevenção contra o câncer e é benéfica a saúde do coração.

3 - Cará: o cará é um alimento rico em carboidratos, sendo um alimento altamente energético. Contém uma grande quantidade de vitaminas do Complexo B – B1, B2, B5 e B6 além de ser um grande fonte de fibras solúveis.

4 - Gengibre: O gengibre é um legume que sua teve origem na China e na Índia. No Brasil, foi introduzido pelos portugueses por volta do século XVI. Os principais nutrientes presentes no nele são o magnésio, o potássio, o folato, o cálcio e a vitamina B6. 

5 - Inhame: um dos tubérculos mais consumidos no Brasil, inhame geralmente é cultivado em áreas tropicais. O legume é rico em minerais, e possui níveis elevados de potássio, ferro e cálcio.

6 - Mandioca: a mandioca é rica em potássio, fibras, e em vitaminas B e C. Este legume também ajuda na perda de peso e protege a pele contra os raios ultravioletas.

7 - Mandioquinha: rica em carboidratos complexos, cálcio, fósforo, potássio e vitamina C. É um ótimo alimento para a prevenção de osteoporose e no combate a pressão alta.


Confira o melhor das frutas de junho

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Você conhece a Quincã, uma fruta que, em sua essência, torna-se muito importante para pessoas idosas?   Veja essa relação que preparamos:

1 - Abacate Avocado/Abacate Fortuna/Quintal: a fruta surgiu na América Central e se expandiu por todo o continente americano e pela Europa. O abacate é rico em vitaminas do complexo B, vitaminas A, C e E, e minerais como cobre, manganês, e cálcio.

2 - Ameixa Americana: É rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.

3 - Atemoia: muito cultivada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, o fruto é fonte de fibras e minerais e rico em vitaminas B1, B2 e C. Além disso a atemoia é um forte aliado na prevenção do câncer e de doenças cardiovasculares.

4 - Cidra: A cidra é uma fruta ancestral do Mediterrâneo, não se sabe precisamente qual a sua origem mas acredita-se que seus primeiros frutos vieram da Ásia ou Índia. É um alimento ácido e azedo. Contém proteínas, sais minerais, vitaminas A, B1, B2, B5 e C.

5 - Kiwi: o kiwi surgiu na China e de lá se espalhou pelo mundo ganhando variações. É rico em vitaminas A, C, e em compostos do complexo B e E. O fruto também possui propriedades antioxidantes que combatem doenças degenerativas e o envelhecimento precoce das células.

6 - Laranja Baia: A laranja é uma da frutas mais produzidas pelo Brasil. Conhecida por seu sabor adocicado e por ser rica em vitamina C, a laranja baia se encontra em uma ótima época para ser consumida.

7 - Pêssego Americano: De sabor doce, o pêssego possui uma boa quantidade de vitamina A e C, além de potássio e fibras. O pêssego é muito bom para o controle de diabetes e para a saúde dos olhos.

8 - Quincã: A Citrus japonica, conhecida popularmente pelo nome de quincã é um alimento com grande quantidade de nutrientes que são essenciais para saúde geral do corpo. A fruta é rica em potássio, ferro e cobre, além disso é um forte aliado contra o desenvolvimento de células cancerígenas.

9 - Tangerina Poncã: tangerina é uma rica fonte de vitamina A, vitamina C, vitamina B1 e B2. Além disso a tangerina poncã aumenta a imunidade e combate a diabete.


segunda-feira, 11 de junho de 2018

CUIDADO: Nunca houve tantos modismos na dieta quanto hoje.

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O conselho é do especialista e médico Drauzio Varela, publicado neste domingo na Folha de São Paulo. Veja. É importante.

Na segunda metade do século passado, os serviços de saúde americanos decidiram considerar a gordura animal um veneno que obstruía coronárias e artérias cerebrais. A consequência foi o consumo excessivo de carboidratos, que disseminou a epidemia mundial de obesidade.

O início deste século assistiu ao nascimento de dietas surpreendentes: veganas, neandertais, sem lactose, sem glúten e até as que condenam tudo o que contém DNA (restariam as pedras, talvez).

Nos últimos dez anos, as dietas sem glúten ganharam notoriedade entre pessoas de poder aquisitivo mais alto. O número de mulheres que eliminaram esse componente encontrado no trigo, na cevada e no centeio explodiu.

A principal razão para o sucesso entre o público feminino não foi uma inesperada intolerância coletiva ao glúten, mas que suprimir esses três nutrientes faz perder peso, porque significa cortar pão, macarrão, bolos, biscoitos, tortas e outros carboidratos simples de índice glicêmico elevado.

Que fundamentos deram origem a essa ojeriza ao glúten, presente em nossas mesas desde que inventamos a agricultura, 10 mil anos atrás?

Existem pessoas geneticamente predispostas a disparar uma resposta imunológica autodestrutiva quando a mucosa dos intestinos entra em contato com uma proteína presente no glúten, a gliadina. Ao atacar a gliadina, glóbulos brancos imunologicamente ativados provocam uma reação inflamatória na mucosa, que atinge a camada abaixo dela.

Conhecido como doença celíaca, esse quadro é caracterizado por flatulência, diarreia, obstipação, cólicas, lesões de pele, emagrecimento e fadiga, entre outros sintomas.

O número de pacientes com diagnóstico de doença celíaca na população é proporcionalmente insignificante quando comparado aos que alegam benefícios ao evitar alimentos que contém glúten.

Numa discussão na revista Science, Kelly Servick calcula que, só nos Estados Unidos, vivam 3 milhões de pessoas sem doença celíaca que declararam guerra ao glúten. No Brasil, o número é desconhecido.

Descontadas as que seguem o modismo, uma pequena parte delas tem sintomas compatíveis com alergia a alguma proteína do glúten diferente da gliadina: flatulência, cólicas, diarreia, náuseas, fadiga e até dores articulares.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Ovos para o coração e a mente

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O impacto no consumo de um ovo por dia na saúde do coração e da mente. Pesquisadores sugerem que o consumo diário pode reduzir em 18% o risco de desenvolver problemas cardiovasculares

Os ovos, já conhecidos por ser fonte de proteínas e vitaminas, agora também podem reduzir as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, é o que indica um estudo publicado na revista Heart. A pesquisa, conduzida por cientistas chineses e ingleses, descobriu que a ingestão diária de ovos pode reduzir em 12% o risco de doenças cardíacas.

“Nossas descobertas sugerem que o consumo diário de ovos está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, doenças isquêmicas do coração, eventos coronarianos importantes, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e isquêmico entre adultos chineses de meia-idade”, relevaram no relatório.

Benefícios do ovo

De acordo com o The Independent, a equipe tentou explorar as conexões entre a frequência do consumo de ovos e o risco de várias doenças relacionadas ao coração, reunindo dados de 400.000 adultos chineses com idade entre 30 e 79 anos, sem histórico de câncer, doença cardiovascular ou diabetes.

Os participantes foram questionados sobre a frequência com que inseriam ovos na dieta: 13,1% declaram comer pelo menos um ovo por dia e 9,1% disseram consumir o alimento nunca ou quase nunca. Os dados foram coletados entre os anos de 2004 e 2008.

Durante nove anos de acompanhamento, os cientistas compararam os dados de ambos os grupos e descobriram que os indivíduos que comiam um ovo todos os dias apresentaram redução de 26% no risco de derrame hemorrágico (ou AVC hemorrágico) e 28% no risco de morte pela doença.

Além disso, houve uma queda de 18% nas chances de morte por doença cardíacas, como doença cardiovascular; acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), tipo mais comum do AVC (80% dos casos); e ataque cardíaco. Para cardiopatia isquêmica, doença relacionada ao enfraquecimento dos músculos cardíacos, a redução foi de 12% em pessoas que comem pelo menos cinco ovos por semana.

O ovo também contém 35% de colina, nutriente importante para a função cognitiva, podendo proteger contra o Alzheimer.

Alimentação saudável

Embora haja uma série de razões pelas quais uma pessoa pode desenvolver doenças cardíacas que podem não estar relacionadas ao consumo de ovos, como tabagismo e obesidade, os autores do estudo acreditam que seus resultados mostraram uma conexão benéfica. “Nossas descobertas contribuem com evidências científicas para as diretrizes alimentares em relação ao consumo de ovos para o adulto chinês saudável”, concluíram.

Apesar das novas descobertas, os pesquisadores alertam que não é qualquer dieta com ovo que promove esses benefícios. “Em um contexto ocidental, se você come ovos com muito pão branco refinado, carnes processadas, como bacon e salsichas, e ketchup rico em açúcar, isso é materialmente diferente de comer um ovo com pão integral e legumes, por exemplo,” comentou Nita Forouhi, professora da Universidade de Cambridge.

Portanto, a ingestão diária de ovos deve ser associada a uma dieta saudável para que possa trazer benefícios.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Brasileiros vegetarianos chegam a 22 milhões

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Pesquisa feita pelo Ibope identificou que 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos. Levantamento foi pedido pela Sociedade Vegetariana Brasileira revela que milhões concordam parcial ou totalmente com a afirmação ‘sou vegetariano’; para docente, preocupação com ambiente, saúde e exploração animal motivam opção. A pesquisa Ibope ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios de todas as regiões do País e classes sociais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

O perfil do vegetariano ultrapassou os estereótipos das últimas décadas e hoje atrai de adeptos da alimentação natural até quem não dispensa junk food. Nova pesquisa Ibope Inteligência aponta que 14% dos brasileiros com mais de 16 anos – cerca de 22 milhões de pessoas – concordam parcial (6%) ou totalmente (8%) com a afirmação “sou vegetariano”.

Na mesma tendência, estudo da Kantar Ibope Media aponta que, de 2012 até o ano passado, cresceu de 8% para 12% o total de adultos (de 18 a 75 anos) que se declaram vegetarianos nas Regiões Sul e Sudeste do País e nas áreas metropolitanas de Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília. “Deixou de ser uma escolha restrita a um grupo. Hoje toda família tem um vegetariano, um vegano”, diz Cynthia Schuck, coordenadora da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

Para ela, mesmo que nem todos sigam o vegetarianismo de forma estrita (mais informações nesta página), se reconhecer como tal é positivo. “São pessoas que se identificam e estão no caminho. E, para o mercado, já é um público que conta.”

A designer Domitila Carolino, de 38 anos, é um exemplo de adepta recente desse estilo de alimentação. A mudança começou há seis anos, por recomendação médica, quando seus exames apontaram excesso de ferro. Alguns meses depois, porém, ela voltou a comer carne, que era muito consumida pelo marido. “Respeito quem come. Cada um no seu tempo”, diz. Em 2015, ela retomou o vegetarianismo. “Não queria mais colocar dentro de mim agressão, de morte, de sofrimento.”

Para a professora de História Thaís Carneiro, de 27 anos, a mudança chegou anos depois de o pai aderir ao vegetarianismo. “Eu era muito firme que não queria deixar (de comer carne)”, lembra. A virada veio aos 14 anos, durante uma viagem, quando visitou pessoas que criavam animais. Na ocasião, chegou a sair de um recinto para não presenciar o abate de uma galinha, que depois encontrou morta na cozinha. “Passei a associar mais os animais ao que comia, por mais que já soubesse.”

Na mesma época, ela leu um livro espírita que considerava o consumo de carne um vício. “Essas questões foram mexendo comigo”, conta. A mudança foi difícil, especialmente na escola. “Elogiavam, mas depois diziam que não conseguiam e começavam a falar de carne, a descrever, isso me deixava triste. Chorava, achava as pessoas insensíveis.”

Dificuldades fora

Quando foi vegana, enfrentou dificuldade para manter a dieta, especialmente fora do País, o que relata no projeto Mulheres Viajantes. “Aqui, a gente teve um crescimento considerável no mercado”, compara.

Professora do Departamento de Sociologia e Política da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Juliana Abonizio aponta que a religião foi o motivo predominante décadas atrás, enquanto hoje cresce a motivação ambiental, por saúde ou por não concordar com a exploração animal. “Tem gente que começa pela saúde e depois vira militante.”

O movimento ganhou força na internet, especialmente nas redes sociais. A estudante de Letras Leonora Vitória, de 18 anos, aderiu ao ovolactovegetarianismo após assistir filmes que envolvem o tema, como a ficção Okja, da Netflix. “No princípio eu não sabia o que consumir e como fazer. Procurei grupos no Facebook, receitas na internet e fui me virando”, conta.

Atraindo mais gente

O vegetarianismo “saiu do obscurantismo”, resume a professora de Psicologia da Universidade Brasil, Pâmela Pitágoras, que estudou o tema no doutorado. “Quando uma coisa começa a crescer, a ser divulgada, atrai mais pessoas”, explica.

Estudante de Pedagogia, Mariana Pasquini, de 18 anos, deixou de comer carne vermelha em janeiro, depois de porco e, neste mês, foi a vez do frango. “Quero parar com o peixe. Os derivados ainda não sei, vou ter um pouco de dificuldade.”

Vice-presidente da Associação Alagoana de Nutrição, Viviane Ferreira aponta que a procura de um nutricionista especializado e a realização de um check-up são importantes na transição. “É preciso aprender a comer mais vegetais, o que as pessoas no geral não comem, mas é um mito achar que vegetariano é anêmico”, aponta.

A pesquisa Ibope ouviu 2 mil pessoas em 142 municípios de todas as regiões do País e classes sociais. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

Como definir as "tribos"?

1 - Vegetariano

Não consome alimento com ingrediente de origem animal, tais como carnes, ovo, leite e mel.

2 - Ovolactovegetariano

Não consome carnes. Ovos e laticínios, in natura ou na receita de pratos, integram dieta.

3 - Vegano

Mantém dieta vegetariana e exclui o uso de produtos com componentes de origem animal, como couro e seda, e de serviços advindos do trabalho de bichos.

Fonte: SVB/Estadão


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Saiba o que fazer quando a criança não quer comer

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A hora da refeição se aproxima, e a tensão toma conta da família. Está prestes a começar a batalha diária para fazer a criança comer. Gritos e chantagens de um lado. Choro e birra do outro. Nada adianta. O prato continua intacto. Legumes e verduras, nem pensar! Pirraça por brócolis no meio do supermercado, só mesmo no comercial da TV. Aquele garotinho fofinho, que virou o sonho de toda mãe, cresceu. Rafael Miguel, hoje com 13 anos, só come a verdura se for picadinha no arroz.

- E só às vezes! - avisa ele, que será o espertinho Juca na próxima novela das seis, "Cama de gato".

Pesquisas mostram que 50% das crianças entre 1 e 5 anos são classificadas pelos pais como picky eaters ("comedores seletivos"): excluem determinados grupos de alimentos (como verduras, legumes ou peixe, por exemplo), pulam refeições, ou comem muito pouco. Todos têm algo em comum: uma mãe à beira de um ataque de nervos.

- A refeição é um campo de batalha natural para a criança, a primeira oportunidade de experimentar independência - analisa o nutrólogo e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Mauro Fisberg.

Não faça da mesa de jantar um campo de batalha

"Se não comer, não sai da mesa." Se você anda usando esse tipo de tática com seu filho, já deve ter percebido que o resultado não é lá essas coisas. Segundo Fisberg, os pais devem evitar fazer da mesa de jantar um campo de batalha:

- A hora da refeição deve ser um momento neutro. Não é hora de opressão, de despejar as tensões. Que seja apenas o momento da alimentação.

Variar sempre os alimen-tos e apresentá-los em diferentes modos de preparo também é importante.

- Para ter todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, o ser humano precisa receber diferentes alimentos. Quando a criança não aceita de cara um vegetal, não tome isso como uma recusa definitiva. Ofereça muitas vezes, com apresentações diferentes, aquele alimento. Criança é "de lua" - diz o médico.

Mas Fisberg lembra que também é preciso respeitar o paladar da criança:

- Após várias negativas, é preciso reconhecer que ela realmente não gosta daquele alimento.

Segundo o médico, a recusa em se alimentar deve ser investigada quando afeta o estado nutricional da criança:

- A causa pode ser orgânica ou emocional. Mas a maioria é comportamental, ou seja, é preciso corrigir o comportamento da criança e da família.

Atenção aos sinais de alerta

As crianças, em geral, começam a recusar determinados alimentos no início da vida escolar, quando experimentam uma fase de maior autonomia. O momento da refeição acaba sendo usado como uma maneira de chamar a atenção, de mostrar capacidade de decidir por si e até mesmo negociar com os pais. Até aí, nada de anormal. Acontece com a maioria das crianças.

No entanto, segundo Fisberg, reações como chorar, cuspir ou até vomitar diante de novos alimentos, lapsos de atenção e concentração, variações de peso e apatia são sinais de alerta.

- O tratamento deve incluir orientações nutricionais, comportamentais e psicológicas, não só para a criança, mas também para os pais e irmãos. As divergências na hora da comida causam ruídos no relacionamento entre pais e filhos e podem até interferir na relação do casal - pondera o pediatra, acrescentando que o uso de suplemento nutricional pode ser indicado até que se solucione o problema.

Fisberg recomenda ainda que se estipule um tempo para as refeições. Crianças tidas como "difíceis para comer" gastam em média 23 minutos para completar a refeição, enquanto as demais levam cerca de 19 minutos.

Fonte Extra


terça-feira, 13 de março de 2018

Integral, até que ponto?

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A moda dos alimentos integrais cresce no Brasil, mas o consumidor tem pouca informação sobre a composição dos produtos. A Anvisa quer mudar isso

A atriz Karina Bacchi, de 41 anos, que dá dicas de alimentação saudável em seu blog, aderiu aos alimentos integrais a partir dos 15 anos de idade. Para ela, são nítidas as vantagens: mais ricos em fibras, dão sensação de saciedade, além de oferecerem maior riqueza nutricional. “Meu paladar já está bem acostumado e sempre que tenho essa alternativa dou preferência para o integral”, diz. 

Segundo ela, muita gente ainda estranha a textura ou o sabor dos integrais. Para evitar isso, introduziu esses alimentos na dieta do filho, Enrico, de quase 6 meses. O que incomoda Karina é a falta de segurança na hora de comprar. Ela diz que vive atenta aos percentuais de ingredientes integrais nos rótulos dos alimentos, mas não consegue saber do que precisa. “Sinto falta de uma informação mais clara nas embalagens”, afirma. “Há empresas que preferem deixar os dados camuflados.”

Não é só ela que está mais exigente. Os alimentos integrais – como massas, pães e biscoitos – ganham cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros: esse mercado cresce cerca de 20% ao ano no país. Com mais nutrientes, minerais e fibras, são recomendados por médicos por reduzirem o risco de doenças do coração, acidente vascular cerebral, infarto, diabetes e obesidade. O problema é que o consumidor tem dificuldade para saber o que é integral mesmo. 

Não existe no Brasil regulamentação nem fiscalização específicas sobre a composição desses alimentos. Produtos feitos com 1% ou 100% de farinha integral podem trazer a mesma classificação “integral” na embalagem. “Essa falta de regulamentação engana quem compra”, diz Ana Paula Bortoletto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). 

“O consumidor acredita que está ingerindo uma quantidade maior de fibras, mas pode ter comprado produtos com só 1% de farinha integral.”

Análise do problema

A falta de padrões mínimos e a constatação de que em muitos casos o “integral” só constava dos rótulos fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começasse a analisar o problema. A ideia é estabelecer padrões de matéria-prima – farinha ou cereal – integral na composição dessa categoria de alimentos. Uma pesquisa do Idec, por exemplo, mostrou que apenas três de 14 marcas de biscoitos considerados integrais vendidas no Brasil tinham de fato farinha ou cereal integrais como principal ingrediente. 

A Anvisa vem debatendo a questão há mais de um ano. Já fez duas reuniões com órgãos que representam os fabricantes de massas, biscoitos e pães, produtores de trigo e os ministérios da Saúde e da Agricultura, além de institutos de defesa do consumidor.

O primeiro passo do trabalho foi levantar como outros países estabeleceram padrões para classificar massas integrais industrializadas. O problema, contudo, é que os parâmetros são muito diversos. No Canadá, um pão integral deve ser preparado com no mínimo 50% de farinha de trigo integral. Na Holanda, o percentual é o mesmo e vale para massas, além de pães. Na Alemanha, a exigência é maior. A quantidade mínima de farinha integral num pão com essa classificação deve ser de 90% e de 100% para macarrão. 

Já nos Estados Unidos, uma massa integral precisa ter 8 gramas de grãos integrais por porção. Austrália, Reino Unido e Canadá também adotam o critério americano. Por isso, dá trabalho à agência sanitária estabelecer parâmetros mínimos e garantir aos consumidores o acesso à informação. Além disso, as novas regras devem estimular as empresas do setor a investir em alimentos à base de cereais integrais com maior qualidade. Os técnicos da Anvisa também já visitaram moinhos de trigo e indústrias para saber um pouco mais do processo de produção dos integrais. A próxima etapa desse processo será abrir uma consulta pública sobre o tema.

Mais atento

A exigência do consumidor é alta. Em uma pesquisa do Idec, com quase 1.000 internautas, 85,5% dos entrevistados afirmaram que um produto só deveria utilizar o termo “integral” no rótulo se possuísse, no mínimo, 50% de cereais integrais em sua composição. Já 36,9% acreditam que, para ser considerado integral, um produto deve ter 100% de cereais integrais em sua composição.

Na Europa, os fabricantes usam uma espécie de trigo chamada durum, variedade mais dura. Eles desenvolveram tecnologia para obter farinha integral como resultado da moagem do grão do trigo inteiro. Ela não é tão leve como a farinha branca, mas, como não passa pelo processo de refinamento, preserva nutrientes como fibras e vitaminas. Com essa tecnologia, a massa do macarrão fica menos pesada e sem o gosto característico dos alimentos integrais. 

No Brasil, a variedade de trigo utilizada é a aestivum, mais leve. E o paladar do brasileiro tem preferência por uma massa mais mole. Isso gera um segundo obstáculo. A adição de mais de 40% de farinha integral reduz a qualidade do produto, que fica mais duro e pegajoso. 

“Os fabricantes não estão economizando nos grãos integrais”, diz Cláudio Zanão, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados.

Muitas vezes o produto integral é mais caro. O pacote de macarrão integral varia de R$ 10 a R$ 12. Já a massa com farinha refinada custa entre R$ 3 e R$ 4. Enquanto a regulação não sai do forno, a recomendação ao consumidor que está fazendo a opção pela massa integral é ler o rótulo e decifrar a tabela nutricional. No caso de massas e biscoitos, recomendam os nutricionistas, o ideal é que a farinha integral seja o primeiro item da lista. Como ela é feita em ordem de proporção, é o que está em maior quantidade no produto. Por enquanto, é o que dá para saber.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Sadia ou Perdigão, de onde vem a salmonela?

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A BRF, detentora das duas marcas, está sendo investigada por fraude em seus produtos alimentícios, que provocaram até mesmo alerta vermelho em países europeus. Tudo isso por conta da presença da bactéria Salmonela, que pode levar à morte, em seus frangos ( inteiro ou cortes).  O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, correu para tranquilizar o consumidor brasileiro dizendo que os produtos podem ser consumidos sem risco após cozimento.
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA) tranquilizou a população em vídeo, divulgado pelo órgão, quanto ao consumo de aves após a operação realizada com apoio do Mapa em laboratórios que realizam testes para detectar a presença de Salmonella.
 
"Trata-se de uma operação para resolver problemas da relação entre laboratórios empresas produtoras de alimentos. O Ministério da Agricultura tem trabalhado junto com a Polícia Federal, com o Ministério Público Federal e posso garantir a população brasileira que não há nenhum risco no consumo de carnes de aves produzidas por qualquer uma das empresas citadas ou não. Como todos nós sabemos Salmonella desaparece quando cozida ou quando frita a uma temperatura de 60º".

O regulamento brasileiro é diferente do de determinados países que não permitem a presença de Salmonella, explicou Maggi. "A investigação é sobre a exportação para alguns países e a adulteração de análises para produtos com esses destinos. Estamos absolutamente tranquilos defendendo a agricultura, os agricultores, o agronegócio brasileiro e queremos que a coisa seja feita de forma correta, transparente e assim será feito".

Auditoria

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, disse que, desde o ano passado, o ministério começou a trabalhar modelos de auditoria mais intensos e sofisticados em laboratórios com atenção especial sobre Salmonella. ?Fomos até onde podíamos com as nossas ferramentas administrativas e, agora, contamos com a colaboração da polícia para desbaratar esse tipo de fraude?, comentou Rangel sobre operação conjunta com a PF relacionada à fraude na emissão de resultados de análises.

A investigação conjunta do Mapa e PF apurou falsificação de resultados dos exames de laboratórios privados, credenciados pelo ministério, omitindo em algumas amostras a existência da bactéria salmonela spp. A Salmonella é comum, principalmente em carne de aves, pois faz parte da flora intestinal desses animais. Se a carne for cozida ou submetida à fritura não oferece risco, mesmo assim a bactéria enfrenta restrições em determinados países.

Cinco laboratórios estão envolvidos nas irregularidades apontadas. Três credenciados pelo ministério e dois de autocontrole das empresas. Esses cinco, de um universo de 496 credenciados pelo Mapa, não podem mais fazer análises até o fim das investigações, que podem resultar em descredenciamento definitivo.

Houve também a suspensão das exportações pelos frigoríficos envolvidos para 12 destinos onde são exigidos requisitos sanitários específicos de controle e tipificação de Salmonella spp: África do Sul, Argélia, Coreia do Sul, Israel, Irã, Macedônia, Maurício, Tadjiquistão, Suíça, Ucrânia, Vietnã e União Europeia.

BRF na mira federal

Estão sob investigação quatro plantas industriais da BRF, sendo duas de frango, uma em Rio Verde (GO) outra em Carambei (PR), e uma de perus em Mineiros (GO), além de uma fábrica de rações em Chapecó (SC). A volta da exportação pela unidade excluída da lista dependerá de auditoria sanitária do país importador.

As empresas envolvidas terão aumento na frequência de amostragem até o fim do processo de investigação. Se forem comprovadas práticas que afetam também o mercado interno serão adotadas medidas cabíveis.

O secretário da SDA destacou as iniciativas de aprimoramento de ferramentas de combate a fraudes em alimentos e a continuidade de ações já desempenhadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), possibilitando redução de não conformidades a curto e médio prazo.

Operação de 2017

De 34 pessoas investigadas na operação da Polícia Federal, ocorrida em 17 de março do ano passado, dois eram ocupantes apenas de cargo em comissão e foram exonerados, Júlio Cesar Carneiro, no dia 20 de março, e Fábio Zanon Simão, em 14 de junho.

Em relação aos servidores ocupantes de cargo efetivos, foram instaurados Processos Administrativos Disciplinares (PADs) para apuração das condutas, sendo que a maioria se encontra em andamento, conforme determina o art. 41, §1º, inciso II, da Constituição Federal. O resultado de um dos PADs instaurados, culminou com a demissão de Renato Menon, publicada no Diário Oficial (DOU) desta segunda-feira (05 de março).

Depois da Operação da PF do ano passado, a instituição passou a trabalhar em conjunto com o Mapa em todas as ações relacionadas a investigações de estabelecimentos fiscalizados pelo ministério.

A empresa investigada é detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy. Sendo que as marcas Sadia e Perdix são vendidas em vários países europeus.