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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Foco na qualidade do alimento é a nova dieta

Ela dispensa contagem de calorias. O estudo aponta que devemos esquecer um pouco a quantidade de comida, e diz que mudança é boa para o  comportamento alimentar e melhora os indicadores de saúde.

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Quem já fez dieta sabe que a receita padrão para perda de peso é a redução do número de calorias. Mas um novo estudo publicado na semana passada pelo jornal da Associação Médica Americana, o Jama, pode desmentir essa regra. A pesquisa concluiu que pessoas que cortam comidas altamente processadas e alimentos e bebidas que levam açúcar adicionado e grãos refinados, ao mesmo tempo em que se concentram em vegetais e alimentos integrais – sem se preocupar em contar calorias ou reduzir o tamanho das porções – têm significativa redução de peso em um ano.

A estratégia funcionou tanto para quem segue dietas com base em redução de gordura quanto para seguidores de dietas de baixo carboidrato. A pesquisa considera a noção de que é a qualidade da dieta, não a quantidade de alimento, que ajuda a perder peso ou controlá-lo. O novo estudo foi liderado por Christopher D. Gardner, diretor de estudos da nutrição do Centro Stanford de Pesquisas Preventivas, dos Estados Unidos. Trata-se de um vasto e caro levantamento, realizado com mais de 600 pessoas e com financiamento de US$ 8 milhões.

Os pesquisadores recrutaram adultos e os dividiram em dois grupos, que foram chamados de grupo saudável de baixa ingestão de carboidratos e saudável de baixa ingestão de gordura. Integrantes de ambos tiveram aulas com nutricionistas, nas quais aprendiam a comer alimentos ricos em nutrientes e comida integral minimamente processada (e, sempre que possível, feita em casa).

Alimentos mais benéficos

Refrigerantes, sucos de fruta, muffins, pão branco e arroz branco, por exemplo, têm tecnicamente baixo teor de gordura, mas o grupo de dieta de baixa gordura foi aconselhado a evitá-los e comer alimentos como arroz integral, cevada, aveia, lentilha, carne magra, laticínios sem gordura, quinoa, frutas frescas e legumes. O grupo de baixo teor de carboidrato foi ensinado a escolher alimentos nutritivos como azeite de oliva, salmão, queijos duros, vegetais, manteiga, frutos secos, nozes, sementes e carne de animais alimentados em pasto.

Nas aulas com nutricionistas, a maior parte do tempo foi gasta em discussões sobre alimentos e estratégias para suportar a mudança. O novo estudo diferenciou-se de programas anteriores por não estabelecer restrições radicais a carboidratos e gorduras nem limites calóricos extremos, e enfatizar o foco no consumo de alimentos integrais ou “reais”. 

De acordo com Gardner, os que mais perderam peso afirmaram que o estudo “mudou sua relação com a comida”. Eles deixaram, por exemplo, de comer no carro ou vendo televisão e passaram a cozinhar mais em casa, além de se sentarem para jantar com a família. 

Ainda segundo Gardner, muitos participantes ficaram surpresos – e aliviados – ao saber que não tinham de restringir calorias. “Depois de umas duas semanas participando do estudo, as pessoas começaram a perguntar quantas calorias mandaríamos que cortassem”, disse ele.

Resultados 

O estudo descobriu que, após um ano de enfoque na qualidade dos alimentos, os participantes do grupo de baixo carboidrato perderam em torno de 6 quilos, enquanto os do grupo de baixo teor de gordura perderam 5,3 quilos. Ambos tiveram melhora em outros indicadores, como redução de cintura, gordura corporal, açúcar no sangue e pressão arterial. 

Gardner ressalva que calorias importam – afinal, ambos os grupos terminaram consumindo menos calorias, em média, no final do estudo, mesmo sem consciência disso. O ponto principal, porém, é que conseguiram fazer isso dando enfoque a alimentos integrais nutritivos. “Acho um erro pedir às pessoas que calculem quantas calorias estão consumindo e dizer que cortem 500. Isso as deixa deprimidas”, disse Gardner. 

“Temos de nos concentrar na dieta fundamental, que são mais vegetais, mais alimentos integrais, menos açúcar adicionado e grãos refinados", alerta.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Conheça os 10 Benefícios da Manga Palmer para a Saúde

Os benefícios são variados, pois, a Manga Palmer possui uma grande quantidade de nutrientes que são essenciais para saúde geral do corpo. Além disso, dadas as características que possuem, muitas mangueiras plantadas em fundo de quintal e sítios, se bem trabalhadas, têm condições de produzir comercialmente.

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Chamada de rainha das frutas tropicais, a manga tem bom potencial de vendas no varejo graças ao seu aspecto atrativo, com diferentes formas, cores, aromas e sabores, resultado dos cruzamentos de plantas que ocorrem espontaneamente no campo e que geram novas variedades. O caroço da Manga Palmer é menor, em comparação as outras Mangas, e a polpa representa aproximadamente 72% do fruto.

E a Manga Palmer possui a casca com coloração avermelhada e sua polpa amarela, além de ser extremamente doce e não apresentar fibras. A polpa é rica em vitaminas A e C. Também dá para conseguir uma quantidade razoável de niacina e tiamina, duas vitaminas do complexo B, e sais minerais como fósforo. O Brasil foi o primeiro país a cultivar a Manga e hoje é o nono que mais produz a fruta.

Benefícios da Manga Palmer

    1 - É boa Para Saúde da Pele
    2 - Ajuda na Perda de Peso
    3 - É Ótimo Para o Cérebro
    4 - Ajuda a Manter a Saúde do Intestino
    5 - Promove a Saúde dos Olhos
    6 - Ajuda a Tratar a Anemia
    7 - Combate várias Bactérias
    8 - É ótima Para a Digestão
    9 - Trata a Insolação
    10 - Combate o Estresse

Veja mais sofre a fruta:

A Manga Palmer é uma fonte de antioxidantes, os antioxidantes são um dos principais nutriente que retardar o início do envelhecimento da pele e pigmentação. Além disso, a vitamina C da Manga Palmer ajuda na cicatrização de espinhas e acne. Ele pode ser aplicado diretamente sobre a pele, uma vez que atenua-o e atua como um agente hidratante natural. Os antioxidantes são responsáveis ​​por proteger contra os radicais livres nocivos que podem causar câncer de pele. A vitamina A e beta-caroteno ajudam no rejuvenescimento da pele e traz brilho para a pele.

Ela é uma excelente fonte de nutrientes de forma concentrada. Pois, ela Pode ser uma boa e saudável substituto para qualquer lanche da tarde. A Manga Palmer com seu Alto teor de fibras ajuda na digestão, Além disso, A Manga Palmer não contém qualquer traço de sódio e de gordura. Portanto, o consumo da Manga Palmer irá lhe deixa saciado por um longo tempo.

A vitamina B6 é ​​encontrada em abundância na Manga Palmer, ela ajuda a melhorar a função cerebral, na manutenção de um sistema nervoso. Com isso irá melhora o humor e ajuda a controla o estresse. Além disso, A vitamina B6 é conhecida como o construtor de energia e ajuda na construção da comunicação entre células nervosas. Ácido glutamina está presente na Manga Palmer que melhora o poder de concentração e memória. O Piridoxina ajuda na produção da hormona de GABA no cérebro, que é um neurotransmissor e ajuda no desenvolvimento do cérebro.

A alta concentração de fibras da Manga Palmer promove o bom funcionamento do intestino, sendo substrato para micro-organismos “do bem” da flora intestinal. Uma alimentação rica em fibras evita as sensações de inchaço, desconforto e até mau humor causadas pela constipação. Aqui uma observação é importante: sempre prefira o consumo da fruta ao invés do suco, pois o suco não contém as mesmas quantidades de fibras. Como você já percebeu, alguns dos importante benefícios da Manga Palmer estão relacionados à quantidade de fibras da fruta.

Uma xícara de umas deliciosas fatias de Manga Palmer fornece 25% da vitamina A necessária para o corpo humano a cada dia, o que contribui para a promoção da boa visão e prevenir a cegueira e os olhos secos.

É útil para pessoas que sofrem de anemia, uma vez que contêm boa sobre de ferro, que é importante para construir células vermelhas do sangue.

Antimicrobiano presente nas folhas e raízes da Manga Palmer possuem atividade contra várias bactérias e fungos. Um antimicrobiano é uma substância que mata ou inibe o desenvolvimento de micro-organismos, como bactérias, fungos, vírus ou protozoários.

A Manga Palmer é uma excelente fonte de fibra dietética, elas ajudam na digestão, nos movimento intestinal adequada e ajuda a manter o trato digestivo limpo. Além disso, A Manga Palmer é alcalinos na natureza, portanto, ajuda na redução da acidez no estômago. Vários compostos bio-ativos como esteres, terpenos e aldeídos fazem a Manga Palmer ainda mais benéfica contra a indigestão.

Ela é usada ainda como remédio caseiro para eliminar os sintomas de insolação de alta temperatura, dor de cabeça .

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Consumidores preferem mais comidas práticas e saudáveis

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Aliar saúde e praticidade na rotina alimentar parece ser o grande desafio do momento. Pesquisas de mercado revelam um interesse maior do consumidor brasileiro por opções que sejam ao mesmo tempo práticas e nutritivas, o que costuma ser difícil de se ver por aqui. 

Um número cada vez maior de empreendedores têm notado essa demanda e apostado em soluções para unir os desejos atuais dos trabalhadores das grandes cidades do País. As histórias são muito parecidas, pessoas bem sucedidas em outras áreas, que sentiam dificuldade para se alimentar bem e resolveram entrar para o ramo da alimentação e oferecer soluções para quem passa pelo mesmo problema. As iniciativas têm dado resultado e esse mercado deve crescer a passos largos nos próximos anos.

A empresa de pesquisa e inteligência de mercado, Mintel, divulgou recentemente uma série de relatórios sobre as opiniões e preferências dos brasileiros quando o assunto é alimentação. Segundo o ‘Refeições Prontas – Brasil – Maio 2017’, 40% dos entrevistados com idades entre 16 e 24 anos, concordaram com a afirmação “Refeições prontas fazem muito mal à saúde se consumidas frequentemente”, assim como 34% dos com idades entre 25 e 34 anos e 35% dos que têm entre 35 e 44 anos. 

Uma das novidades que chega para mudar essa visão é uma empresa que entrega refeições prontas e congeladas, sem conservantes, nem aditivos químicos, pratos como frango com crosta de castanha de caju, salada de quinoa e ratatuille de legumes e peixe com crosta de amêndoas, purê de abóbora e escarola refogada. A ideia nasceu a partir de uma necessidade pessoal de seus fundadores que trabalhavam em outras áreas e não tinham tempo de cozinhar. Procuraram alimentos práticos e saudáveis e as poucas opções que encontraram eram caras, notaram então uma grande brecha de mercado nessa área.

De acordo com um dos sócios da Liv Up, Victor Santos, “Nosso principal objetivo era encontrar a forma mais prática para nos alimentarmos bem. Além de prático e saudável, o produto precisava ser gostoso. Durante nossas pesquisas conhecemos a técnica de ultracongelamento. Com ela foi possível criar um produto que pode ficar sempre disponível na casa ou no trabalho das pessoas, possui validade longa, preserva os nutrientes do produto original e ainda mantém o sabor, a textura e o aroma do alimento quando descongelado. Foi a melhor forma que encontramos para comer bem e solucionar nosso problema e o de outras pessoas que também têm um dia a dia corrido”. A técnica trazida da Itália se baseia na refrigeração acelerada por temperaturas baixas (-40 ºC).

Já o relatório Tendências em Comer Fora – Brasil – Agosto 2017 aponta que 33% dos entrevistados que comeram foram ou pediram comida para viagem mencionaram que “Gostaria de ver mais opções de pratos não tradicionais nos cardápios”. Além disso, 32% dos entrevistados concordaram com a afirmação “Eu acho difícil comer saudável fora de casa”. Pois, se a moda agora é levar marmita, já existem também opções prontas e saudáveis no mercado. 

A Youlight entrega pratos naturais e frescos para serem consumidos de forma prática, são refeições completas em um único pote que não precisa ser descongelado e pode ser consumido em temperatura ambiente, bom para quem come fora de casa. De acordo com Ádata França, uma das fundadoras da empresa:

“Estamos no mercado há um ano e meio e nos dedicamos exclusivamente ao projeto há 7 meses, a receptividade nesse período tem sido boa, temos clientes novos a cada semana e a fidelidade dos antigos também é boa. Hoje atendemos pessoas preocupadas com o equilíbrio alimentar, com o corpo e com o bem estar, que buscam refeições que tragam o prazer de comer. São homens ou mulheres, que têm entre 25 e 50 anos, estão no mercado de trabalho e preferem não cozinhar suas próprias refeições pela falta de tempo. Tudo começou com os hábitos que tínhamos em casa, por ter uma avó nutricionista sempre demos muito valor a qualidade das refeições. Eu e minha sócia trabalhávamos em um centro empresarial e tínhamos dificuldade para manter uma alimentação equilibrada no dia a dia. Entendemos que poderíamos ajudar outras pessoas que tinham a mesma dificuldade e começamos a desenvolver um produto, pensando sempre em tirar da cabeça das pessoas que refeição saudável ‘não tem gosto’, ‘é muito cara’ ou ‘não é prática’. Escolhemos a alimentação saudável por querer fazer parte de uma grande mudança positiva que a sociedade está passando”.

A falta de tempo para cozinhar foi apontada no relatório Ocasiões de Refeições – Brasil, de junho de 2017, segundo o documento, os trabalhadores em tempo integral são os que menos costumam cozinhar as próprias refeições, apenas 47% deles concordaram com a afirmação “Costumo cozinhar minhas próprias refeições”, em comparação a 58% dos trabalhadores em tempo parcial e a 52% dos desempregados. Isso mostra que, apesar da percepção de que a comida feita em casa é mais saudável, quem trabalha em tempo integral nem sempre consegue preparar as próprias refeições. Mas se essas pessoas recebessem em casa uma caixa com todos os ingredientes necessários para um receita, pré-preparados e porcionados, acompanhados da receita e do modo de fazer, será que não facilitaria a rotina? Essa é a ideia de uma empresa que tem como público-alvo ‘pessoas que querem manter o hábito saudável mas não têm tempo de ir ao supermercado comprar todos os ingredientes para uma refeição digna’.

Segundo a fundadora do Cheftime, Daniella Mello: “A ideia do Cheftime surgiu das minhas próprias necessidades e dos meus sócios. Somos interessados por gastronomia e temos uma preocupação crescente com a saúde, mas como todos trabalhamos fora e não temos tempo identificamos como um problema. A nossa solução foi desenvolver um produto que, ao mesmo tempo que criasse incríveis experiências na cozinha e no conforto de casa, fosse também o mais prático possível para que todos conseguissem se alimentar melhor”. O público-alvo da empresa também é composto por pessoas que querem aprender a cozinhar, ‘trazendo de volta o prazer de estar na cozinha e aumentando a qualidade de vida’.

Se você não tem tempo nem de ir ao supermercado, também já é possível fazer suas compras sem sair de casa. Um hábito que tem crescido nos últimos meses, entre os brasileiros. As vendas da plataforma de supermercado online ‘Supermercado Now’ cresceram de 8 a 10 vezes em 2017, em relação ao ano de 2016. Entre os produtos consumidos, as frutas, verduras e legumes, chamados de FLV, também já ocupam um espaço maior nos carrinhos virtuais, de acordo com o CEO da empresa, Marco Zolet: “Anteriormente aos modelos como o nosso, a informação era que a participação de FLV na cesta de compras das vendas on-line era menor que 10%. Mas na nossa cesta média esta participação aumenta para mais de 30%, devido ao modelo de negócios de rapidez e personalização. Percebemos também que a participação na busca por produtos orgânicos neste segmento está crescendo”.

Parece que, felizmente, as desculpas para adotar um hábito alimentar mais equilibrado estão se esgotando.



Fonte: Juliana Carreiro/Estadão

Você sabe os benefícios da abobrinha brasileira?

O legume é ótimo para fazer papinha para as crianças e no combate ao câncer do aparelho digestivo.

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Muitas vezes confundida com o pepino e amplamente consumida no Brasil, a abobrinha brasileira é o nosso produto destaque da semana. Surgida em território nacional, sempre foi muito apreciada por seu sabor, textura e baixíssimo valor calórico, ou seja, uma combinação perfeita para que se torne um vegetal a ser comido sem restrições. Um outro aspecto atraente da abobrinha brasileira são seus benefícios para a saúde, os quais auxiliam numa gama de disfunções corporais, além de previnem muitas outras. 

Para os que possuem problemas intestinais, aqui vai a dica: nosso produto da semana, por ser rico em fibras, assegura um funcionamento satisfatório do intestino, também auxiliando na prevenção de câncer no aparelho digestivo. No entanto, atente-se a comer a abobrinha sempre com a casca, pois além de ser deliciosa é a parte do vegetal que mais concentra o teor de fibras, portanto aposte em receitas que valorizem nosso produto da semana como um todo. 

Muitas vezes os papais e mamães de primeira viagem não sabem o que dar a seus filhos recém-nascidos e acabam cedendo aos produtos industrializados. Para acabar com tal problema, a figura da abobrinha brasileira é fundamental. Sua consistência é excelente para o preparo de papinhas, além de possuir um sabor que vai bem com alimentos doces e salgados, o que também contribui para a variedade de sabores a serem degustados pelo bebê.

A abobrinha brasileira é um vegetal que merece seu lugar nas listas de compras de qualquer consumidor. Para além de todos seus benefícios para saúde, possui boa oferta o ano todo! Seu preço médio nos atacados dos entrepostos de São Paulo em 29 de janeiro deste ano foi R$ 1,50 o quilo. Somente no entreposto da capital paulista, no ano de 2017, teve um volume total de entradas superior a cinco toneladas, o que é explicado por todos os fatores positivos expostos acima. 
  

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Começou o 6º Organic Food Fest oferece alta gastronomia de alta qualidade

Apresentadoras de TV e chefs renomadas como Bela Gil e Tati Lund são destaques desta edição. Festival reúne casas em São Paulo e Rio de Janeiro com receitas sustentáveis e livres de agrotóxicos a preços acessíveis.

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Saúde, sabor, frescor. Essa é a proposta da 6ª edição do Organic Food Fest, que acontece de 19/janeiro a 04/fevereiro de 2018 em 23 restaurantes badalados do eixo Rio-SP e vai reunir mais de 100 receitas inéditas e sustentáveis. O festival é o único gastronômico à base de orgânicos do Brasil com a proposta de incentivar uma alimentação saudável e um consumo sustentável. 

Para criar uma verdadeira opção sensorial e gustativa, os chefs precisarão criar um menu-degustação exclusivo em 3 tempos com, pelo menos, metade dos ingredientes de origem orgânica, proveniência agroecológica ou de pequenos produtores. Os menus terão o preço fixo de R$ 55 no almoço ou R$ 88 no jantar (por pessoa), dependendo da escolha da casa. Bebidas e 10% de serviço à parte.

As chefs e apresentadoras do canal GNT, Bela Gil, dos hotéis Best Western, e Tati Lund, do.Org Bistrô, grandes defensoras da culinária natural e da cozinha de qualidade na mesa de todos, são destaques nesta edição e participam com menus exclusivos no Rio de Janeiro. 

Em São Paulo, as casas Antonietta Cucina, Banana Verde, Bar da Dona Onça, Clos, Comedoro, Condessa Bistrô, Félix Bistrot, Jacarandá, La Piadina, Le Bou Bistrô, Mercearia do Conde, Nambu, Obá Restaurante, Solo, Taka Daru Izakaya e Tavares Restaurante são alguns dos participantes desta edição, que vão adaptar ou ampliar seus menus de base orgânica para atender às regras do festival. 

No Rio de Janeiro, participam: Bottega Del Vino, Duo Trattoria, Mensateria, .Org Bistrô, os restaurantes Da Bela e o Zazá Bistrô.  

Para ser orgânico, o produto não pode ter recebido adubo químico, agrotóxico, hormônio, antibiótico, insumo geneticamente modificado, radiação ou qualquer aditivo sintético. Na maioria dos casos, em edições anteriores, os chefs bateram as metas mínimas e conseguiram apresentar pratos de 80 a 100% orgânicos.

 A 6ª edição do Organic Food Fest tem o patrocínio da Korin, empresa brasileira de produtos orgânicos e sustentáveis, especialmente carnes, Direto da Serra, Feira Biodinâmica e Terra Frutas. O apoio é de Associação de Agricultura Orgânica (AAO), Idec, FinoCoco, Poder da Terra e Zucca e o apoio de mídia de Band FM, Elemidia, Itaú Cinemas e Kallas.

Criado pelo empresário alemão Matthias Börner, grande entusiasta do mercado de orgânicos, o festival visa disseminar o uso de alimentos orgânicos na alta gastronomia e fomentar o setor no Brasil. Alimentos orgânicos fazem bem à saúde por serem mais completos nutricionalmente, mais saborosos e ricos em minerais como ferro, selênio e potássio do que os convencionais. 

Pessoas com alergias e intolerâncias alimentares também têm se beneficiado de dietas de origem orgânica. Eles são benéficos à saúde também de quem os produz e manipula, por não haver risco de intoxicação. 

"A produção dos orgânicos respeita princípios, como proteção da biodiversidade, condições dignas de trabalho e o manejo correto da água e do solo. Substituir a alimentação convencional pela orgânica é iniciar uma revolução sustentável. Na Europa, até cidades com apenas 50 mil habitantes possuem supermercados inteiramente orgânicos", explica Börner, idealizador do evento. 

Convencido de que o mundo todo pode se alimentar de forma saudável, Matthias gostaria de ver o Brasil entre os países líderes de consumo de orgânicos - já que hoje possui um rótulo vergonhoso: campeão mundial no uso de agrotóxicos. Iniciativa para promover uma alimentação saudável e um consumo sustentável. Sabor sem veneno.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ceasa/ES dá dicas sobre alimentação saudável no verão

A época mais quente do ano é um dos melhores períodos para aproveitar as praias e cachoeiras do Espírito Santo. Para não acabar com a diversão, além do filtro solar, os capixabas não devem abrir mão de ter uma alimentação saudável para evitar a desidratação e a intoxicação alimentar, problemas bem recorrentes nesta estação.

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Os cuidados com a alimentação incluem realizar de cinco a seis refeições por dia, e evitar alimentos que são preparados com produtos que estragam com facilidade como a maionese, o leite e os ovos. Escolher frutas, lanches saudáveis e saladas preparadas em casa, pode ser uma ótima opção.

Os alimentos gordurosos devem ser evitados, pois são mais difíceis de serem metabolizados nos dias mais quentes e podem causar a sensação de mal-estar. No verão, o consumo de líquidos deve ser maior para evitar a desidratação. Por isso, sucos, vitaminas, frutas e a famosa água de coco não podem faltar.


Segundo o nutricionista Thallyan Simonassi, durante o verão é melhor optar por alimentos ricos em vitaminas e sais minerais, para não ter uma desidratação. “Devido ao calor causado pelo verão, suamos muito e, assim, perdemos muita água e sais minerais. Por isso, é importante nos alimentarmos bem e tomar no mínimo dois litros de água por dia”. 

Frutas da estação

As frutas têm um importante papel, sendo fonte de hidratação por conter em suas substâncias grande quantidade de água. Uma ótima opção é a melancia. A fruta possui 92% de água em sua composição e, além de doce e saborosa, possui vários nutrientes benéficos para a saúde, como o licopeno e glutationa, responsáveis por proteger o organismo contra a oxidação celular.

Outra fruta que possui bastante água é a laranja, que além de consumida in natura pode ser usada no preparo de sucos. A laranja contém 89,6% de água em sua composição. O abacaxi, produto da safra, possui 83% de água.  Já o melão, possui 80%.

Economia

Com o início do verão a procura por frutas tropicais aumentou no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). O coco verde chegou a registrar 40% de aumento nas vendas em dezembro. A fruta que é muito vendida nas praias, quiosques, bares e restaurantes, pode ser encontrada no mercado da Ceasa/ES custando R$1,10 a unidade.

A melancia registrou no mês de dezembro um aumento de 18% no número de oferta. O preço da melancia esta R$1,20 o quilo. Já o melão e a laranja registraram aumento de 7% no número de vendas em dezembro. O melão está sendo ofertado na Ceasa variando entre R$1,77 a R$5,55 o quilo. A laranja está sendo vendida de R$0,99 a R$3,56 o quilo, dependendo da variedade.

O abacaxi está na safra e com um preço bem acessível ao consumidor, o produto pode ser encontrado na Ceasa custando R$1,10 o quilo.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Sucos detox são bons aliados para limpar o organismo

Os sucos detox têm se tornado a mais nova tendência gastronômica mundo afora e aos poucos ganham seu espaço no cardápio dos brasileiros. Além de ricos em benefícios para a saúde, possuem propriedades medicinais que podem ajudar no tratamento das mais variadas doenças e disfunções corporais. Tudo isso faz com que sejam uma boa pedida para os dias seguintes às festas de fim de ano, quando sentimos as consequências de ter deixado a dieta de lado e pisado na jaca.

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Má digestão

Uma das indisposições mais frequentes após as comemorações é a má digestão, que nada mais é que um distúrbio gástrico causado por hábitos alimentares inadequados, como quando comemos demais. Para isso, listamos alguns sucos detox que podem ser de grande ajuda.

Suco de mamão, laranja, ameixa-preta e linhaça

Com frutas ricas em vitamina C e teor de fibras, o suco de mamão, laranja, ameixa-preta e linhaça possui grandes propriedades de alívio da má digestão, garantindo uma atividade intestinal mais satisfatória, o que também é reforçado pela presença da linhaça.

Suco de abacaxi com gengibre

Um clássico da medicina caseira, o suco de abacaxi com gengibre também reúne alimentos ricos em fibras, além de ser diurético e favorecer uma diminuição da sensação de inchaço.

Maçã com espinafre e água de coco

Diferenciado das indicações anteriores, o suco de maçã com espinafre leva água de coco, cujas propriedades hidratantes agem com a riqueza de vitamina A dos vegetais de modo a proporcionar um alívio nas dores de estômago. 

Ressaca

Um outro problema comum aos dias que sucedem as festas de fim de ano é a ressaca - série de sintomas causados pelo excesso de bebidas alcoólicas. Alguns sucos detox, como os listados abaixo, também podem servir de auxílio nesses casos:

Suco de banana-prata, aveia e tâmara

Recomendado para aqueles que precisam de uma recarga nas baterias, o suco de banana-prata, aveia e tâmara, por possuir açucares e fibras, proporciona uma elevação substancial da energia.

Suco de melancia e salsão

Por conta da presença da melancia, que conta com 90% de água em sua composição, o suco auxilia no trabalho realizado pelos rins, o que também é reforçado pela propriedade diurética do salsão.

Fonte Ceagesp

Janeiro começa com 23 tipos de alimentos

Vai preparando a sua lista de compras para a feira da semana. Anote as frutas, verduras e legumes deste mês, e compre mais barato. Veja:

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Frutas 

Abacaxi, carambola, coco verde, figo, framboesa, fruta do conde, laranja-pera, mamão, maracujá, melancia, nectarina e uva;
    
Verduras

Alface, cebolinha, couve e salsa;

Legumes

Abóbora, abobrinha, beterraba, pepino, pimentão, quiabo e tomate.

Benefícios da ameixa rubi mel

O produto indicado da semana é a ameixa rubi mel, também conhecida como ameixa japonesa. Ela leva tais nomes por sua origem asiática e pelo sabor, mais doce que ácido, que a tornam muito consumida, em especial na América do Norte, onde a Califórnia é a principal região produtora de ameixa. Na América do Sul, os maiores produtores são a Argentina e o Chile.

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As ameixas apresentam uma variedade enorme em todo o mundo, sendo da mesma família da amêndoa amarela, nêspera, pêssego, pera, maçã, damasco, morango e framboesa. A ameixa japonesa ou rubi mel é carnosa e suculenta, tem o tamanho de uma maçã pequena, com casca vermelha, caroço quase liso, e vai ficando cada vez mais doce conforme vai amadurecendo.

Ela é encontrada principalmente entre os meses de novembro a fevereiro, sendo uma das frutas favoritas para compor a mesa de sobremesas nas festas de final de ano, pela sua cor viva e sabor refrescante. No verão, ela é especialmente apreciada por quem faz regime de restrição calórica, pois 100 gramas de ameixa fresca fornecem apenas 47 calorias. Rica fonte de niacina, fibras, vitamina C e mineral potássio, é indicada na prevenção e tratamento de prisão de ventre.

Mas suas propriedades não param por aí. Quando madura, esta fruta é uma fonte moderada de vitamina C, um poderoso antioxidante natural contra agentes infecciosos, inflamações e que ajuda o organismo a se livrar dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e ao enfraquecimento do sistema imunológico do corpo. Seu consumo também ajuda na luta contra a síndrome metabólica, devido à presença de compostos bioativos (flavonóides e fenólicos).

Possui ainda betacaroteno e vitamina A, sendo esta última essencial para a visão, para prevenir diversos tipos de câncer, para proteger o pulmão e a combater a cavidade oral. Também é necessário para a manutenção das membranas mucosas e da pele saudável. Traz também boas quantidades de cálcio, beta-caroteno e ferro. Ameixas também possuem um alto grau de magnésio, sódio e potássio, que ajudam na manutenção da saúde óssea.

Comer ameixas em geral ajuda ainda a melhorar as funções de aprendizagem e a memória, e na prevenção de doenças neurodegenerativas relacionadas com a idade, como as doenças de Alzheimer e de Parkinson. É útil também no combate ao diabetes tipo 2, pois seus fitonutrientes auxiliam no controle dos picos de glicose no sangue.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Cuide de sua saúde comendo o mais natural possível

Alimentos de hortas caseiras podem ajudar a prevenir e tratar doenças como o câncer.
   
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Você procura saber de onde vem as frutas, verduras e legumes que consome? Para ter certeza de não estar comendo alimentos que receberam pesticidas e agrotóxicos, algumas pessoas passaram a construir pequenas hortas em suas casas e apartamentos. Além de cultivar alimentos orgânicos, fazer uma pequena plantação em casa evita gastos nos supermercados e estimula a alimentação mais saudável. Alguns dos produtos podem até prevenir o surgimento de cânceres.

— O açafrão da terra é uma raiz que dá para ser cultivada em casa. Ele é um poderoso anti-inflamatório e atua bastante na quimioprevenção do câncer. A curcumina que existe nele é capaz de corrigir alterações no metabolismo que ajudam na prevenção e tratamento da doença — explica Paula Pratti, nutricionista oncológica e ortomolecular do Centro de Excelência Oncológica.

Ter uma horta em casa também pode ajudar seu filho a se interessar em comer alimentos mais saudáveis.

— A criança passa a ter mais contato com o alimento que será preparado em casa, observa as fases de cultivo desde o plantio até a colheita. Além de que os alimentos cultivados em casa e em menor escala, ainda podem ser mais saborosos — afirma a nutricionista Larissa Cohen.

Para quem não tem quintal, é possível plantar temperos como cebolinha, salsa, coentro, hortelã e manjericão em pequenos vasinhos. No momento de escolher a parte em que a horta ficará, é preciso levar alguns pontos em consideração.

— É necessário separar um tempo para cuidar da horta e também conhecer o local em que ela ficará. É preciso que esta horta esteja sujeita a iluminação do sol por algumas horas durante o dia. É melhor escolher os lugares mais arejados como sacadas ou áreas de serviço para que ela tenha sol o suficiente. A cada dois meses pode-se enriquecer a terra com adubo orgânico — recomenda Larissa.

Já viu o azeite artesanal de abacate ?

Para manter as máquinas de fabricar azeite funcionando, a Oliq começou a extrair óleo não só das olivas, mas também do abacate, a fruta que está na onda em boa parte do mundo.

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Para aproveitar o maquinário parado na entressafra das azeitonas, produtores de azeite de São Bento do Sapucaí, em São Paulo, começaram a extrair óleo não só das olivas, mas também do abacate. Para manter a fábrica em funcionamento por mais meses no ano e com os olhos no mercado fitness, que está interessado nas propriedades nutritivas do abacate, há quase dois anos a Oliq iniciou a produção do tipo exótico de azeite no Brasil. 

A sócia da empresa, Vera Ribeiro, explica que extração do azeite de abacate já acontece há muito tempo em países como Chile, Peru, México e Nova Zelândia, que cultivam tanto as oliveiras, como abacateiros. No Festival Origem, a Oliq apresentou na feira de produtores os dois tipos de azeite: de oliva e de abacate.

No Brasil, a safra de azeitona acontece entre fevereiro e março, enquanto o abacate só atinge seu auge de produção em julho, agosto e setembro. Vera explica que comprar o abacate dos vizinhos, quando estão produzindo em abundância e com um preço mais baixo, é uma boa técnica para continuar trabalhando durante todo o ano. “O azeite de abacate tem a mesma qualidade do azeite de oliva, pois é tirado bruto, um suco oleoso da fruta que contém polifenóis e antioxidantes”, diz.

Há oito anos, os três sócios da Oliq, Vera Ribeiro, Antônio Batista e Cristina Vicentin, conheceram o trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O órgão estava experimentando novos modelos de olivicultura em Maria da Santa Fé, quase na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. 

Os produtores contam que fizeram parte do início de um novo ciclo de cultivo de oliveiras e de extração de azeite extravirgem na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. Hoje, a Oliq tem 11 mil pés plantados de oliveiras.

Segundo vera, produzir azeite em solo brasileiro é uma oportunidade para o público nacional de ter acesso a um azeite novo, no auge de sua qualidade, tanto nutricional quanto em sabor. “O sabor do azeite extravirgem é herbáceo, frutado. O que estamos acostumados é o sabor de azeites mais fermentados, mais velhos”, explica

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Aproveite os benefícios do abacaxi

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Abacaxi em português, ananás em espanhol, pineapple em inglês, bōluó em chinês, não importa o nome, esse fruto que nasce de uma bromélia é um dos produtos tropicais mais consumidos no mundo, com uma produção de cerca de 24,8 milhões de toneladas por ano. Graças aos espanhóis e portugueses, a fruta se espalhou pelos trópicos, popularizando o seu plantio e consumo. Os maiores produtores são a Costa Rica em primeiro, Brasil em segundo e as Filipinas em terceiro lugar.

Com uma produção de 2,4 milhões de toneladas por ano, o plantio de abacaxi no Brasil representa cerca de 10% do que é consumido no mundo, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Mais da metade das frutas segue para exportação, principalmente para a Europa e os Estados Unidos, sendo que o restante é dividido para a indústria de enlatados e para venda in natura.

Parte desta produção, principalmente de abacaxi pérola, é comercializada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), que recebeu em 2016 cerca de 44 milhões de unidades, vindas principalmente das cidades de Floresta do Araguaia (PA), Itambé (PE), Frutal (MG), São Francisco de Itabapoana (RJ), São Domingos (MA), Palmas (TO) e Miracema do Tocantins (TO).   No último dia 11/12, a unidade estava sendo comercializada a R$ 3,70 no atacado.

SUPERFRUTA

O abacaxi pode ser considerada uma superfruta, devido às suas propriedades benéficas à saúde. Além de ser rica em vitaminas e antioxidantes, que previnem várias doenças e o envelhecimento precoce, auxilia também quem quer perder peso, pois 100 gramas do produtor trazem apenas 50 calorias.

Uma enzima presente no fruto, chamado de bromalina, colabora para a boa digestão e também traz benefícios para a pele por ter ação anti-inflamatória, melhorando a acne, problemas no couro cabeludo e rachaduras nos pés.

Estudos demostraram sua ação ainda contra a osteoartrite e o câncer, e mostrou ainda efeitos na coagulação do sangue, ajudando na sua redução. Portanto, o abacaxi também pode ser um excelente alimento para quem faz viagens de avião por longos períodos, quando o risco de trombose é aumentado, além de outros pacientes com doenças relacionadas à alta taxa de coagulação.

Na hora de comprar o abacaxi, não se deixe influenciar muito pela cor da casca, que deve estar sem pontos moles, machucados e manchas escuras. Escolha as unidades mais pesadas pois serão as mais saborosas, e cujas escamas tenham o tamanho mais uniforme de cima a baixo.

Outra dica é cheirar a fruta: pegue as de odor adocicado, e evite as que tiverem um cheiro azedo ou de fermentado. Para que a fruta fique mais saborosa, mantenha em temperatura ambiente por 1 ou 2 dias antes de descascar e cortar. Em seguida, mantenha na geladeira por no máximo 2 dias caso não consuma imediatamente

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Abacate invade cardápios brasileiros

Fruta da onda internacional, turbinada pela cultura do brunch e pela hashtag #avocadotoast, está em alta também no mercado brasileiro. É sucesso nas redes sociais.

                        Abacate hass, o mais usado
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O abacate talvez seja a mais eclética das frutas. Na maioria dos lares brasileiros, a forma mais usual de consumi-lo é como sobremesa, seja ele amassado com açúcar e limão, seja batido com leite, na forma de creme. Na última década, com a expansão da culinária mexicana no Brasil, popularizou-se também o guacamole, a versão salgada da pasta de abacate servida como aperitivo. 

Seguindo uma tendência mundial, o abacate agora é apresentado em novíssimas formas, distantes das receitas originais. Mas o tipo da fruta escolhido não é aquele habitualmente consumido no Brasil. Está na moda o abacate de tipo Hass, por aqui conhecido como avocado.

Esta variação, menor em tamanho e de casca mais irregular e escura, é originária da Califórnia, nos Estados Unidos. A principal diferença entre o “nosso” abacate (do tipo tropical) e o avocado é a concentração de água, menor no tipo estrangeiro, o que favorece seu uso em receitas salgadas como a avocado toast, torrada coberta pelo abacate, seja em forma de patê, seja em pedaços, associado a algum queijo e folhas verdes. A receita, original do Cafe Gitane, de Nova York, passou a figurar em fotos postadas por celebridades americanas. 

A hashtag #avocadotoast tem quase 600 000 postagens com versões caseiras e gourmetizadas.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Pepino japonês, um grande aliado para a saúde

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A produção é proveniente principalmente das cidades paulistas de São Miguel Arcanjo, Itaporanga, Óleo, São Pedro do Turvo, Capão Bonito, Itapetininga e Pirajuí. O quilo estava sendo comercializado a R$ 1,29 no atacado na Ceagesp. No Rio, está a R$ 0,95 o quilo, enquanto no Espírito Santo o preço chega a apenas R$ 0,59.

Trazida pelos primeiros imigrantes nipônicos que vieram ao Brasil, o pepino japonês se difere das outras variedades devido ao seu formato mais longo e fino, casca mais fina, escura e brilhosa, com sabor menos amargo e sementes menores que as demais. Sua origem remonta à Índia, de onde saíram as primeiras mudas que foram levadas para a Europa para, a partir daí, ganhar o mundo.

Anualmente são produzidos cerca de 38 milhões de toneladas de pepinos em todo o mundo. A China é, de longe, o maior produtor de pepinos e fornece cerca de dois terços da oferta global. O Irã, a Turquia, a Rússia, o Egito, a Espanha, o México, a Ucrânia, o Japão, a Indonésia e os EUA participam do mercado mundial de pepinos.

No Brasil, em 2010 foram produzidos cerca de 210 mil toneladas, segundo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), dos quais mais de 50% na região Sudeste do país.

BENEFÍCIOS

Razões para o mundo todo consumir tanto esse legume podem ser encontradas em suas propriedades e benefícios à saúde. O pepino japonês é baixo em gorduras saturadas, calorias, colesterol e sódio. É uma boa fonte de vitamina A, ácido pantotênico, magnésio, fósforo e manganês vitamina C, vitamina K e potássio.

Os pepinos de modo geral também contêm um flavonol anti-inflamatório chamado fisetina, que é muito importante na manutenção da saúde do cérebro - benefícios que incluem melhorar a memória, bem como proteger as células nervosas à medida que envelhecem. Os polifenóis, chamados de lignanas, colaboram na prevenção ao risco de câncer de mama, útero e ovário nas mulheres e de próstata nos homens.

As vitaminas do complexo B (B1, B5 e B7) ajudam a aliviar a ansiedade e diminuir o estresse. O pepino contribui ainda para uma dieta equilibrada, pois a fibra solúvel nele se dissolve em uma textura semelhante ao gel no estômago e ajuda a diminuir a digestão, o que tem o efeito de fazer sentir-se saciado e, por conseguinte, comer menos.

Para se consumir o pepino japonês, basta usar a imaginação, pois ele entra muito bem em saladas cruas, no preparo de conservas, como ingrediente de refogados de legumes, em sopas frias e até mesmo para se fazer uma máscara facial de hidratação.

Fraudes nos azeites põem governo federal na mira da Justiça

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O 'Azeite' nosso de cada dia coloca ministério da Agricultura e Anvisa na mira do MPF. O órgão propôs ação civil pública para combater fraudes na fabricação do produto; MPF diz que testes apontam para substâncias cancerígenas na composição. Desse grupo, de acordo com denúncias da Proteste, fazem parte as marcas Figueira da Foz, Tradição, Quinta D'aldeia e Vila Real.

O Ministério Público Federal em São Paulo propôs uma ação civil pública contra a União e a Anvisa para que se possa combater as fraudes nos azeites de oliva. Além de baixa qualidade, o MPF diz que foram encontradas substâncias cancerígenas nos azeites.

"Pensando estar comprando um produto conhecido por seus benefícios à saúde, o consumidor brasileiro acaba adquirindo, via de regra, um produto fraudado que pode, inclusive, trazer-lhe prejuízos à saúde”, alerta a procuradora da República Adriana da Silva Fernandes, autora da ação.

A ação civil foi proposta após uma representação feita pela Proteste - Associação brasileira de defesa do consumidor, que fez testes comparativos e verificou fraudes em quatro amostras de azeite de oliva extra virgens, correspondentes as marcas Figueira da Foz, Tradição, Quinta D'aldeia e Vila Real.

"As amostras apresentaram valores que nem poderiam ser considerados azeites, seriam na verdade uma mistura de oleos refinados, nem sempre provenientes de azeitonas", anotou o MPF.

Procurado, o ministério da Agricultura não se pronunciou até a última atualização desta notícia.

Fraude constatada

Outros sete produtos foram considerados apenas como "virgens" e não como "extra virgens" como se autodenominam pelos testes da Proteste (La Espanola, Carbonell, Serrata, Beirão, Gallo, Pramesa e Borges).

No inquérito aberto, o MPF pediu aos órgãos de fiscalização que checasse as informações da Proteste. "Restaram confirmadas pelos órgãos de fiscalização as irregularidades noticiadas", afirma a procuradora na ação.

Em muitos casos, apesar de o rótulo indicar azeite de oliva virgem ou extravirgem, o conteúdo é composto por uma mistura de óleos ou nem isso: há exemplos em que se trata apenas de óleo de soja.

Em situações mais graves, foi constatado que os produtos envasados continham azeite lampante, um óleo de baixa qualidade e mais barato para importação, pois é extraído de azeitonas deterioradas ou fermentadas.

O azeite lampante é impróprio para o consumo humano e não há garantias de que não possa fazer mal à saúde do consumidor.

Para facilitar a fiscalização, a ação civil pública ajuizada pelo MPF pede que o Ministério da Agricultura edite uma norma técnica com regras para rastrear o azeite de oliva, desde sua eventual importação até a finalização do processo produtivo.

A procuradora pede a criação de um cadastro de pessoas e empresas envolvidas na importação, fabricação e envasamento de óleos vegetais, e que os dados cadastrados sejam compartilhados com a Anvisa e com as Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais.

Com relação à Anvisa, o MPF pede que a agência implemente e execute diretrizes técnico-administrativas relativas à importação de óleos vegetais. Atualmente, o MPF diz que a autarquia tem se omitido das obrigações legais, deixando a anuência para a entrada desses produtos no país exclusivamente para o Ministério da Agricultura.

A ação requer ainda que a Anvisa edite norma técnica dispondo sobre boas práticas de produção, refino e envasamento dos azeites de oliva e dos óleos de bagaço de oliva, bem como regulamente os óleos mistos ou compostos, proibindo a mistura dos produtos ou disciplinando sua produção com especificação dos percentuais permitidos de cada item na combinação.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Consumidores preocupados com alimentos e a saúde

“O consumidor valoriza a saúde e paga mais caro por alimentos saudáveis”, explica Helio Mattar, do Instituto Akatu, que falou para a revista Época sobre as tendências de consumo alimentício no Brasil e como essas atitudes influenciam a sociedade, indústria e o meio ambiente. Devido à sua importância, estamos reproduzindo aqui no Blog.

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Os consumidores nunca estiveram tão preocupados com a origem dos alimentos que chegam à mesa. A consciência sobre o impacto dos produtos em toda a cadeia de produção, desde o campo até o lar dos brasileiros, é parte do caminho para um mundo mais sustentável. O presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, fala sobre as tendências de consumo alimentício no Brasil e como essas atitudes influenciam a sociedade, indústria do setor e o meio ambiente.

O que são alimentos sustentáveis?

– O alimento sustentável é aquele em que o processo de produção não exerce impacto negativo sobre os trabalhadores, nem sobre a saúde das pessoas que vão consumí-lo. No Akatu, nós sempre dizemos que em uma sociedade insustentável, nenhum produto vai ser sustentável por ele próprio. Basta pensar, pegue um alimento orgânico, produzido da melhor forma possível, com tecnologia de regeneração da terra, trabalhadores bem cuidados e todas as precauções com a saúde do consumidor. Mesmo assim, esse produto vai ser transportado por uma frota de caminhões, principalmente no Brasil que não tem nenhum outro tipo de transporte, e vai causar impactos ambientais negativos. Então é importante reforçar que o alimento pode ser sustentável na produção em si, mas não consegue o mesmo no sentido mais abrangente da cadeia de produção.

Com o que as pessoas deveriam se preocupar ao comprar alimentos?

– A primeira preocupação deve ser com o meio ambiente. Saber de onde veio o alimento, como ele foi produzido, que impactos ambientais ele gerou. Se foi usado agrotóxico, quais especificações foram seguidas e se houve proteção adequada dos trabalhadores que manusearam o produto químico. Do ponto de vista social, observar se não houve trabalho de crianças, tendo em vista que a área agrícola é a que mais tem mão de obra infantil, e se não envolveu trabalho em condições de escravidão. Muitas pessoas também estão se preocupando em saber se o alimento é produzido em pequenas comunidades, pois elas sentem que estão contribuindo com a melhoria da sociedade se consumirem produtos oriundos de pequenos produtores. O terceiro aspecto leva em conta o próprio bolso do consumidor, pois ao fazer pela economia, ele também faz muito pela sociedade e pelo meio ambiente. Por exemplo, ao fazer o planejamento semanal do cardápio, podemos verificar quais ingredientes já possuímos e assim evitar o desperdício. E utilizar receitas ocultas, que aproveitem os alimentos por inteiro, como cascas, talos, sementes, frutas machucadas, entre outros.

De forma geral, você acredita que o consumidor brasileiro esteja mais consciente?

– Eu acho que é um processo, na verdade. O que o Akatu tem de dados, uma pesquisa feita há quatro anos, mostra que em torno de 30% dos consumidores brasileiros leem os rótulos dos produtos antes de comprar. Esse já é um bom resultado. Agora, se esse indivíduo segue de fato as instruções, como a quantidade ideal de consumo diário, por exemplo, fica difícil saber. Sobre a opção do comprador por alimentos orgânicos, as vendas desses produtos vêm aumentando. Esse número está crescendo entre 15% e 30% ao ano, dentro dos grandes supermercados, que representam cerca de 35% das vendas de alimentos. Isso já é um indicador sobre a preocupação com a origem dos produtos.

Com relação a restaurantes, o que você destacaria como modelo de sustentabilidade?

– Os cuidados não são diferentes dos que os consumidores devem ter. Selecionar ingredientes de boa qualidade, saber das origens desses produtos, que tipos de cuidados foram tomados na produção e no transporte e evitar o desperdício de alimentos. Um bom exemplo a ser citado é o de um refeitório, no Rio de Janeiro, que ainda é um experimento em pequena escala, feito pela Gastromotiva, uma organização sem fins lucrativos, juntamente com o chef Massimo Bottura. Eles utilizam produtos excedentes de feiras e supermercados, que recebem de graça, e aproveitam totalmente essas sobras de alimentos. Outro exemplo é o Ivan Halston, chef de São Paulo, que está usando ingredientes brasileiros, da estação, além de plantas alimentícias não convencionais, como feijão-borboleta e erva-jabuti. Plantas que geralmente são consideradas ervas daninhas. Além disso, ele compra a pele do bacalhau e faz um tipo de caldo. O alimento é muito nutritivo, mas costuma ir para o lixo. Esses são exemplos de ações que vários restaurantes poderiam estar fazendo para reduzir o desperdício de alimentos.

Qual é a conexão entre o consumo consciente dos alimentos, a saúde do homem, dos animais e do planeta?

– Se existe um produto sustentável que ajuda muito o planeta, a saúde do homem, o bem-estar social e dos animais, esse é o alimento. Ele é consumido em quantidades expressivas diariamente, três vezes ao dia, por praticamente todo mundo, pelo menos por quem tem segurança alimentar. Uma pesquisa que fizemos mostra que o primeiro fator que faria o consumidor brasileiro deixar de consumir um alimento seria saber que a produção envolveu o maltrato de animais. O segundo elemento, seria saber que o produto tem impacto negativo sobre a saúde. Ambas são preocupações com a vida. Além disso, é bom lembrar que, no ano passado, o Brasil superou os 50% de pessoas com sobrepeso. Esse é um problema não só para o sistema se saúde pública, que vai ter um custo adicional para o tratamento das doenças acarretadas pela obesidade, mas para o indivíduo em si. Num período de 40 anos, juntamente com o aumento de renda da população, houve também a elevação nas taxas de consumo de alimentos ultraprocessados, como salsichas, biscoitos e refrigerantes. A conveniência do alimento industrializado fez com que a população não pensasse nos impactos negativos que o consumo excessivo desses produtos gera.

O que os consumidores podem fazer para incentivar a produção de alimentos mais saudáveis e que tenham um processo de produção menos agressivo ao planeta?

– O consumo é um voto. E você pode votar bem ou mal. Se votar bem, faz com que a sociedade siga naquela direção, pois as pessoas que você conhece te veem votando bem e vão querer seguir o exemplo. Sendo assim, o número de pessoas que vão dando exemplaridade às outras aumenta. Portanto, a escolha mais adequada não é individual, mas para a sociedade como um todo. É isso que os consumidores devem fazer para incentivar a produção de alimentos mais adequada e sustentável.

Quais são as melhores notícias sobre alimentos atualmente?

– Várias empresas estão cuidando do bem-estar animal. Por exemplo, na produção e comercialização de ovos de galinhas poedeiras fora de gaiolas, listamos algumas como a Unilever, Cargill, Bunge, a Hemmer Alimentos e o Grupo Pão de Açúcar, todas já não aprisionam as aves em jaulas. A segunda boa notícia é a redução de sódio e açúcar. Há alguns anos, houve uma negociação difícil entre as empresas e a Anvisa sobre isso. As indústrias defendiam que o paladar das pessoas está ligado à quantidade de açúcar, sódio e gordura contida nos produtos. E, de fato, as mudanças nesse sentido são lentas. O Brasil não é uma exceção nisso. Outro ponto é que o mercado brasileiro de bebidas e alimentos saudáveis chegou a quase 100 bilhões em vendas, no ano passado. O que nos colocou na 5ª posição no ranking mundial. A categoria de orgânicos foi a que mais cresceu, em média geral 18% ao ano. Isso mostra que as pessoas estão valorizando a saúde cada vez mais, pois o alimento orgânico é um pouco mais caro. E, por último, as certificações, além da de bem-estar animal, os selos de fair trade [comércio justo] que estão começando a aparecer.

Qual a importância de eventos que impulsionam o consumo consciente e sustentável de alimentos, como o Festival Origem?

- No Akatu dizemos que a sustentabilidade vai ser fruto de cinco coisas. Primeiro, mudanças tecnológicas, como mais energia e matérias-primas renováveis. Segundo, maior consciência do consumidor, que também já está acontecendo, por intermédio das escolas, das mídias e dos institutos. Terceiro, a elaboração de políticas públicas, pois não vai haver mudança se não privilegiarmos o mais sustentável e desprivilegiarmos insustentável. Quarto, mudanças radicais nos produtos e serviços do setor alimentício na direção de alimentos mais saudáveis, pois a sociedade não vai conseguir bancar os custos de doenças. Além disso, vai ser preciso que os produtos sejam mais duráveis, para evitar desperdício. E, finalmente, organizar a sociedade em comunidades menores, pois assim fica mais fácil enxergar as necessidades e os benefícios das ações diárias. Citei esses cinco fatores porque que o Festival Origem inclui no evento vários atores, como o consumidor, o produtor, o governo e a academia, que vão ter o que dizer a respeito da sustentabilidade alimentar e fazer uma conscientização geral sobre o assunto.