quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Na crise, consumidores preferem promoções de alimentos

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Mais da metade das famílias aumentou o número de visitas aos supermercados por causa das ofertas, especialmente de alimentos básicos, diz pesquisa.

Na crise, o brasileiro voltou a comer um pouco melhor por causa das promoções, que vão de embalagens econômicas, dias especiais de desconto e até ofertas nas quais dois itens são vendidos pelo preço de um. No terceiro trimestre deste ano, o consumo de uma cesta de 96 categorias de produtos, entre alimentos, bebidas e itens de higiene e limpeza cresceu 3,6% em unidades e 4,9% em valor, já descontada a inflação, na comparação com os mesmos meses de 2015, puxado pelos alimentos e pelas promoções.

A constatação é da consultoria Kantar Worldpanel que visita semanalmente 11 mil domicílios em todo o País para radiografar o consumo da população. “Estamos menos piores e as promoções em alimentos estão atraindo mais pessoas para dentro das lojas, até mesmo para a compra de produtos básicos”, afirma a diretora comercial da consultoria e responsável pela pesquisa Christine Pereira.

Entre julho e setembro, os alimentos impulsionaram o consumo de bens não duráveis e essa foi a única cesta de produtos em que houve aumento na frequência de compras, de 2,9%, em comparação com o terceiro trimestre de 2015.

Christine explica que 55,5% das famílias aumentaram o número de idas às lojas, visitando os estabelecimentos mais de cinco vezes na semana, atraídos pelas promoções. Em três viagens às lojas, os consumidores declararam que compraram produtos que estavam em oferta, aponta a pesquisa.

Um resultado que chama atenção e revela o estrago que a crise provoca no orçamento das famílias é que na lista de ofertas que atraiu o brasileiro para as compras estão muitos produtos que são básicos e cujo consumo está consolidado, como óleo de soja, papel higiênico, biscoito, por exemplo.

No óleo de soja, a pesquisa aponta que cresceu 5,4% o número de famílias que compraram o produto porque ele estava em promoção no terceiro trimestre.

Movimento com proporções semelhantes se repetiu no biscoito, papel higiênico, iogurte e sabonete. Em contrapartida, o consumo de itens mais supérfluos, que vinha avançando, como suco pronto, antisséptico bucal, por exemplo, recuou porque esses produtos não foram alvo de promoções.

“As promoções estão dando um respiro, mas isso não significa que a crise já tenha passado. É uma alternativa para que as famílias comprem o que precisam”, diz Christine.

A força da promoção, especialmente para itens de primeira necessidade, ficou nítida na semana passada quando os supermercados lotaram no dia da Black Friday, com os consumidores em busca de ofertas em miudezas, como cerveja e refrigerante.

Falta. A corrida do consumidor para encher o carrinho, especialmente de alimentos em oferta por causa da crise, provocou a falta de muitos itens nas prateleiras dos supermercados.

Em outubro, de uma lista de cem itens, entre alimentos, bebidas, higiene e limpeza doméstica, mais de dez (10,5) estavam faltando nas lojas, segundo levantamento feito pela consultoria Neogrid/Nielsen em 10 mil lojas de supermercados espalhadas pelo País.

“Uma possível razão para a falta de produtos é o aumento nas promoções do tipo leve três pague dois realizadas pelos supermercados”, diz Robson Munhoz, diretor da consultoria e responsável pelo relacionamento com o varejo. Ele argumenta que, com as promoções, houve uma saída maior de produtos nas lojas, o que provocou a falta de mercadorias.

O índice de falta de produtos nas prateleiras, conhecido no jargão do setor como de ruptura, começou o ano em 13%, bem acima da média histórica de 8%. Caiu até julho, quando fechou o mês em 9,5%. De lá para cá veio gradativamente aumentando.

Fonte Estadão

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Preços altos do limão e da banana prata

Por Jorge Luiz Lopes 

Oque está acontecendo para feirantes, donos de sacolão e até redes de supermercados, ditas populares, terem aumentado drasticamente os preços do limão tahiti e da banana prata? A desculpa é a de sempre que já nos acostumamos a ouvir, desde que a bagunça política descambou para a bagunça econômica. E, claro, a consequente volta da inflação.

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Quem já não se assustou quando foi comprar o "azedinho", que não pode faltar na cozinha de jeito nenhum, e viu o quilo sendo cobrado a R$ 10? É só atirar a primeira pedra. Não esquece, no entanto, de acertar a cabeça do comerciante que te vendeu.  E a banana-´rata a quase R$ 6, o quilo?

Houve tragédias climáticas nas principais regiões produtoras dessas duas frutas? Não. Mas aí vem a implicação de outros fatores: transporte, combustível, encargos sociais e etc...E aí fica a bola de neve, pois os "pesquisadores" do IBGE não vão medir a inflação direto nas centrais de abastecimento do país; mandam eles pesquisarem direto nos supermercados. E não fazem a média de preços e o que acontece? Favorecimento à especulação nos preços dos alimentos. 

Eu peguei esses dois produtos para analisar os preços praticados pelas centrais do país todo, e constatar os absurdos encontrados.  Me baseei na tabela divulgada pelas diretorias técnicas de cada central avaliada. 

Vamos ver primeiramente o limão tahiti, para que você trace um parâmetro do que estou falando:  R$ 1,25 (AC), R$ 5 (AL), R$ 1,25 (BA), R$ 4 (CE), R$ 5,50 (DF), R$ 3,20 (ES), R$ 2 (GO), R$ 2 (MG), R$ 1,60 (MS), R$ 2,27  (MT), R$ 1,75 (PA), R$ 2,23 (PB), R$ 1,75 (PE), R$ 2,50 (PI), R$ 5,21 (PR), R$ 3,80 (RJ), R$ 2,18 (RN), R$ 4,16 (RS), R$ 4 (SC), R$ 6,15 (SP) e R$ 2,60 (TO).

Pouca gente sabe, mas o Rio de Janeiro é um grande produtor de limão tahiti, que é cultivado em 25 municípios. De acordo com levantamentos da Emater, órgão de Extensão Rural da Secretária de Agricultural fluminense, os maiores produtores estão em Rio Bonito. Araruama, Silva Jardim, Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Saquarema, Maricá e São Gonçalo. 

Banana- prata

Uma coisa interessante que constatei, no caso desta fruta tão importante para você manter o ritmo do corpo, principalmente de quem faz exercícios, é que a fruta está sendo vendida a centavos nas Ceasas do Nordeste brasileiro ( na Paraíba e em Pernambuco).  Mas, somente lá.  No caso do Sudeste, mas especificamente no Rio de Janeiro, o quilo desta banana pode ser encontrado até a R$ 6 (isso em supermercado, dito popular, repito, e que anuncia muito na TV e no Rádio). 

Vamos aos preços para você entender o que estou dizendo aqui:

R$ 1,57 (AC),  R$ 1 (AL), R$ 2,20 (BA), R$ 1,60 (CE), R$ 3,75 (DF), R$ 1,85 (ES), R$ 2,66 (GO), R$ 3 (MG), R$ 3,48 (MS), R$ 3 (MT), R# 2 (PA), R$ 0,89 (PB), R$ 0,85 (PE), R$ 2,60 (PI), R$ 2,50 (PR), R$ 3 (RJ), R$ 1,80 (RN), R$ 3 (RS),  R$ 2 (SC), R$ 3,09 (SP) e R$ 3 (TO). 

A fruta, cujos preços andaram em baixa durante um bom período, parece que retomaram fôlego de alta. Apesar de termos os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, como os maiores produtores. 

Em Minas Gerais são 20 municípios produtores de banana-prata, com maior concentração em quatro deles: Jaíba, Nova União, Pirapora e Matias Cardoso;  em São Paulo, outros 20 municípios e Espírito Santo, mais 20.

Um destaque é:  Minas Gerais é o estado que mais fornece banana-prata para o Rio de Janeiro.

Natal é tempo de fartura, é tempo de fruta paulista!

As frutas são símbolos do que é bom na vida: sabor, cor, beleza, frescor, natureza, saúde, prevenção de doença, diversidade e Natal. Veja essa indicação da Ceagesp.

Ameixas
   
                   

   

Natal é tempo de fruta paulista, colhida madura, pronta para o consumo, com todo o seu sabor, a produção muito próxima do consumo. Entre elas estão o abacaxi, a ameixa, a lichia, a manga, a melancia, o pêssego, a uva Niagara. São Paulo é um dos estados maiores produtores de frutas do Brasil. O Estado de São Paulo respondeu, durante 2015, por 48 % das frutas comercializadas no Ceasa paulistano da CEAGESP, participação que sobe para 52% no mês de dezembro.

O abacaxi Havaí é produzido no extremo Oeste de São Paulo, próximo ao encontro entre o Rio Grande e o Rio Paraná, principalmente no município de Guaraçaí, região de Andradina. Terras planas, clima quente, grande abundância de água. O abacaxi está no ponto certo no Natal – com a proporção ideal de doçura e acidez. Os dados de 2015 mostram a entrada de 15 mil toneladas de abacaxi Havaí no Ceasa paulistano, 35% originário de produtores paulistas. A oferta de abacaxi Havaí cresce muito no fim do ano. A oferta de abacaxi em dezembro é o dobro da oferta de outubro e 40% maior que a de novembro. O volume total de abacaxi Havaí e Pérola em 2015 foi de 83 mil toneladas.
A ameixa é parente do pêssego, da mesma família botânica, produzida principalmente nos municípios do sudoeste paulista como Itapetininga, tem forte oferta e boa qualidade de meados de outubro a meados de janeiro. A maior parte das 31 mil toneladas da ameixa comercializada no Ceasa paulistano é importada (47%), o Estado de São Paulo responde por 28%, sendo que 66% da ameixa paulista está concentrada em dezembro. 

A lichia é uma fruta originária da China. A sua produção está crescendo e está pulverizada por muitos municípios paulistas.  A sua oferta é muito concentrada nos meses de novembro e dezembro. É uma fruta natalina, muito sazonal. São Paulo respondeu, em 2015, por 79% do volume total de 1.512 toneladas. A oferta entre novembro e dezembro dobra e 52% da oferta está concentrada em dezembro.

O aroma da manga paulista domina o mercado de frutas da CEAGESP. As variedades de manga mais antigas como Bourbon, Espada, Rosa são mais fortes em novembro e as outras variedades como Palmer, Tommy Atkins, Haden, Keitt em dezembro. Os dados de 2015 mostram que o Estado de São Paulo responde por 33% do volume total de manga no ano e a sua participação na oferta total de manga cresce em dezembro para 65%. A oferta de manga paulista é alta em outubro, novembro e dezembro e dobra de volume entre outubro e dezembro. Dezembro responde por 52% do volume de oferta da manga paulista.  

A oferta da melancia varia com a temperatura. Nas épocas mais frias cai o volume de oferta e o preço de venda. O calor estimula o seu consumo. A oferta de melancia no Ceasa paulistano conta com  quatro estados principais São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia, que se alternam ao longo do ano. São Paulo predomina no final do ano - outubro, novembro e dezembro. A produção de melancia é forte em regiões mais quentes como Presidente Prudente, Marília e Tupã e em locais de clima mais ameno como o município de Capela do Alto da região de Itapetininga. A produção paulista responde por 37% das 107 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano em 2015. A oferta da melancia paulista está concentrada (60%) nos meses de abril, novembro e dezembro, sendo 21% em dezembro. Ela cresceu 10% entre novembro e dezembro de 2015.

A oferta do pêssego paulista começa em agosto e cresce em setembro, outubro e novembro. O pêssego gaúcho começa em novembro e vai até janeiro. A briga entre as duas origens é forte mesmo em novembro. A produção paulista de pêssego é próxima do mercado paulistano. As regiões agrícolas maiores produtoras são Itapeva, Campinas, Bragança Paulista e Avaré. A diversidade das variedades é imensa. Os dados de 2015 mostram que São Paulo respondeu por 27% de 23 mil toneladas ofertadas no Ceasa paulistano. A oferta paulista cai 62%, quando comparamos dezembro a novembro de 2015, quando o pêssego gaúcho passa a dominar.

A produção e a importação de romã está crescendo, a cada ano. São Paulo respondeu pela origem de 53% do volume comercializado de 647 toneladas no Ceasa paulistano, seguido pela romã importada com 33%, em 2015. A romã é muito procurada no ano novo, para dar sorte. Dezembro vende quatro vezes mais romã paulista que novembro e concentra 39% da oferta anual da romã paulista.

A uva Niagara pertence ao grupo de variedades conhecido como uva rústica ou uva de chupar e pertence à espécie Vitis labrusca.  O sabor foxado e a polpa que se desprende da casca, ao ser pressionada, são características que a diferenciam das outras uvas como a Itália, a Brasil, a Red Globe e outras, da espécie Vitis vinifera.  A espécie Vitis labrusca  é originária da América do Norte e foi trazida ao Brasil em 1830 pelo  inglês John Rudge. A sua produção progrediu com a chegada dos primeiros imigrantes italianos em São Paulo. A uva Niagara rosada surgiu espontaneamente em 1933 no município de Jundiaí, que continua um grande produtor de uva. A cultura se expandiu para outras regiões do estado de São Paulo como Indaiatuba, Porto Feliz e mais recentemente para o quente Noroeste paulista. A cera natural de proteção, que ocorre em todas as frutas, é muito evidente na uva Niagara e um sinal importante de qualidade do produto e de pouco manuseio do produto. São Paulo respondeu, em 2015, por 82% das 12 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano. A oferta teve um forte pico de oferta em dezembro e o volume cresceu quase 7 vezes entre novembro e dezembro de 2015.

Benefícios presentes em 10 legumes sazonais de dezembro


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Pimentão é rico em nutriente independente da cor, sendo um dos exemplos apontados nessa matéria.

Os legumes sazonais de dezembro indicados pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) são ricos em nutrientes e trazem inúmeros benefícios para a saúde.

1- Berinjela japonesa: esse tipo é fonte de vitamina B6 e K, magnésio e fibras que ajudam no funcionamento do sistema digestivo. Os antioxidantes presentes no alimento também previnem o envelhecimento e o câncer.

2- Cenoura: rica em vitamina A, que auxilia para a visão e a pele, ainda contém os antioxidantes betacaroteno, alfacaroteno e luteína que combatem o colesterol ruim e melhoram a pressão sanguínea.

3- Cogumelo: existem diversos tipos do produto, alguns são comestíveis e seu consumo traz benefícios para a saúde ajudando inclusive na prevenção do câncer.

4- Feijão corado: este tipo é vendido em forma de vagem e contém vitamina K que ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso.

5- Maxixe: é um verdadeiro complexo vitamínico por ser rico em minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, zinco e sódio, além de conter vitamina C e do complexo B auxiliando na cicatrização de ferimentos e no metabolismo.

6- Pepino japonês: tem poder hidratante já que seu principal nutriente é a água junto com fibras e carboidratos, contém baixas calorias e pode ser de grande auxílio para quem deseja perder peso.

7- Pimentão amarelo, verde e vermelho: além de ser rico em minerais e fibras, o pimentão é fonte de vitaminas do complexo B e contribui para a redução da ansiedade, dores musculares e fortalecimento do sistema imunológico.

8- Tomate: tem baixo teor calórico e ajuda na redução de peso, é rico em vitamina A, C e E que têm ação antioxidante.

9- Tomate caqui e tomate salada: seu consumo também está associado ao bom funcionamento da circulação sanguínea e ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue.

10- Vagem: possui vitamina C que fortalece a imunidade e vitaminas do complexo B que ag0em sobre a manutenção do sistema nervoso e a conservação das células.

Todos os alimentos listados e muitos outros, de qualidade e preço baixo, podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Confira os benefícios das 19 verduras sazonais de dezembro

   
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Além do sabor único, hortelã ajuda contra enjôos, náuseas e tem função calmante. Veja essas dicas da Ceagesp.

As festas de final de ano prometem fartura com comidas apetitosas, mas não é preciso se descuidar da saúde para provar alimentos saborosos. Quer enriquecer seu prato e fortalecer a saúde em dezembro? Basta investir no consumo das verduras sazonais – aquelas em sua melhor época para consumo.

1- Alho-poró: é rico em vitamina A, C e do complexo B além de fornecer minerais como magnésio, zinco, potássio, ferro e fósforo. O vegetal também tem baixo teor de gordura e é fonte de fibras.

2- Aspargos: fonte das vitaminas A, C, B e K, o aspargo ainda é rico em minerais, fibras e no antioxidante glutationa que tem ação anticancerígena.

3- Bardana: também conhecida como gobô, essa raiz funciona como diurético e laxante natural. Atua como ainda como purificador do sangue e auxilia no tratamento de doenças crônicas da pele, como acnes, herpes, seborreia e eczemas. 

4- Brócolis: seu consumo está associado ao combate de úlceras, gastrites e doenças cardíacas. Atua como anti-inflamatório e é fonte, vitaminas A, C, do complexo B e K além de conter ácido fólico, benéfico para gestantes.

5- Cebolinha: a vitamina A presente no alimento atua como antioxidante fortalecendo o sistema imunológico, a visão e a pele enquanto que a vitamina C ajuda a retardar o envelhecimento. Seu consumo também estimula o apetite.

6- Cenoura com folhas: as folhas da cenoura são ricas em vitamina A e podem ser usadas em sopas, saladas, picadinhos ou chás.

7- Coentro: considerada um antioxidante natural, o seu consumo atua contra o envelhecimento e o efeito degenerativo das células. Luteína e zeaxantina são carotenoides presentes no vegetal que auxiliam a visão.

8- Couve-de-bruxelas: alimento rico em fibras que auxiliam o sistema digestivo e ajudam a reduzir o teor do colesterol ruim. Também é fonte de antioxidantes, que evitam a oxidação das células, vitamina A, C e E.

9- Endívias: rica em minerais, como o potássio que atua como diurético e previne doenças cardíacas, fósforo que beneficia cabelos, dentes e ossos, e ferro que combate anemias.

10- Erva-doce: atua no alívio da má digestão, cólicas e da prisão de ventre. Seu chá tem função diurética e a erva ainda fortalece o sistema imunológico.

11- Folha de uva: tem ação anti-hemorrágica, anti-inflamatória, antisséptica e cicatrizante. Seu chá é recomendado ainda para bochecho a fim de aliviar a gengivite e aftas.

12- Hortelã: tem função calmante e auxilia o sistema digestivo, prevenindo inflamações e dores estomacais, reduz danos de gripes e resfriados e alivia os sintomas de doenças respiratórias.

13- Manjericão: contém magnésio, que auxilia no fluxo sanguíneo e aumenta a flexibilidade dos vasos sanguíneos, e betacaroteno, que evita a oxidação do sangue e impede a formação de placas e acúmulo de gorduras nas paredes arteriais.

14- Mostarda: auxilia no tratamento da psoríase, seu consumo é indicado para aliviar dores musculares, diabetes e desintoxicar o organismo.

15- Palmito: é fonte das vitaminas A, B e C, potássio, magnésio, ferro, fósforo, cálcio, fibras, além de ser pouco calórico e possuir baixo teor de gordura ajudando na perda de peso.

16- Rabanete: auxilia da desintoxicação do fígado e do estômago, também é indicado para o tratamento de icterícia e causa sensação de saciedade, sendo útil para quem quer reduzir as medidas.

17- Rúcula: possui vitamina A e flavonoides que ajudam no combate ao câncer de pele, de pulmão e bucal. Também é rica em vitamina C e K que fortalecem o sistema imunológico e têm ação antioxidante.

18- Salsa: ajuda a combater anemias pois é rica em ferro e tem ação diurética sendo uma aliada para a purificação dos rins.

19- Salsão: é pobre em calorias e rico em fibras, está associado a proteção contra o câncer e pode ser usado como expectorante e anti-inflamatório.


Essas e outras verduras, além de frutas, legumes, pescados, ovos e grãos podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Flores do mês para ornamentar as festas


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                  Arco-íris de hortênsias
 
Enfeite qualquer ambiente com as flores sazonais de dezembro.

Já pensou na decoração das festas de dezembro? E nos presentes? Um lindo arranjo de flores alegra qualquer ambiente, por isso a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) lista as flores sazonais do último mês do ano:

•    Astromeria
•    Begônia
•    Boca de Leão
•    Branquinha
•    Ciclame
•    Cravo
•    Gipsofila
•    Girassol
•    Hortência
•    Impatins
•    Lisianthus
•    Musgo Pequeno
•    Petúnia
•    Pingo de Ouro
•    Rosa
•    Tango
•    Tuia
•    Violeta

Todos os tipos mencionados, além dos famosos pinheiros e enfeites de natal podem ser encontrados na Feira de Flores da CEAGESP:

3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP)
Estacionamento pelos portões 4 e 7

2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados)
*os comerciantes costumam encerrar a comercialização antes das 10h
Praça da Batata
Estacionamento pelos portões 6 e 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes)

Endereço:  Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina

Nessa época temos uma vermelhinha cheia de vitamina

Acerola está na época e esbanja versatilidade na cozinha. O quilo da fruta está custando R$ 6 na Ceasa do Rio de Janeiro.

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Quando se olha o tamanho da acerola, não dá para imaginar que seja uma fonte tão rica em vitamina C – ela desbanca de longe a popular laranja nesse quesito. Por esse grande benefício, o pequeno fruto alaranjado, de nome científico de Malpighia punicifolia L., virou um dos ingredientes favoritos para o preparo de sucos, feitos a partir da polpa congelada.

Nativa da América Central e conhecida como cereja das Antilhas, a acerola geralmente é cultivada em regiões de clima tropical. Por isso, adaptou-se muito bem no nordeste do País, onde está concentrada sua maior produção. Mas, como em novembro é o auge da safra da fruta, é possível encontrá-la fresca em diversas partes do País.

Mas além de aproveitar a acerola para bebidas, vale também testar seu potencial na panela. Uma das entusiastas do ingrediente é chef patissière Lia Quinderé, da confeitaria Sucré, de Fortaleza. Afinal, ela cresceu em torno da produção de acerola da família em Limoeiro do Norte, no sertão cearense. Hoje, o cultivo é apenas para consumo próprio. “A acerola tem um teor de acidez muito interessante. É um bom elemento para contrastar com o doce e trazer mais equilíbrio para uma sobremesa”.

O chef André Ahn, do restaurante contemporâneo Guaiaó**, localizado em Santos, litoral paulista, concorda. Segundo ele, a acidez da fruta permite que ela ultrapasse as fronteiras da sobremesa e vá para o prato principal. “Prefiro utilizar acerola em pratos salgados, pois combina bem com aves, frutos do mar, saladas, além de outras receitas que pedem um elemento ácido”, diz o chef.

Durante pesquisas para incrementar o cardápio da Sucré, Lia recentemente surpreendeu-se com a versatilidade do fruto. “Eu a testei em receitas como caramelo, coulis, sorbet, além de uma redução salgada com vinagre balsâmico. O fruto se saiu bem em todas as preparações.”

Como não é fácil encontrar acerola fresca no resto do ano, Lia também faz uso da fruta congelada, mas não a polpa. “Como se trata de uma fruta muito delicada, eu prefiro congelar a acerola inteira do que usar polpa, que já que é coada e diluída em água”, explica. Já o chef do Guaiaó ensina outra forma de conservá-la: “Armazená-la a vácuo aumenta sua durabilidade.”