quarta-feira, 26 de junho de 2019

Supermercados anunciam promoções com a saída das sacolas plásticas

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Mudança por conta da lei fluminense permitirá maior número de promoções, afirma associação supermercadista.

A substituição nos supermercados do Rio vai ser implantada gradualmente. Nos primeiros seis meses de validade da lei 8006/2018, as lojas terão que oferecer gratuitamente duas embalagens reutilizáveis para cada consumidor a cada compra realizada. Quem precisar comprar a mais, precisará pagar 8 centavos por saco. A expectativa é que, já no primeiro ano, 1 bilhão de sacos a menos sejam consumidos no território fluminense.

Serão oferecidas sacolas que poderão ser reutilizadas de 20 a 50 vezes, com capacidade para 4, 7 e 10 quilos nas cores verde e cinza. A ideia é que os consumidores usem as verdes para o descarte de lixo reciclável, que poderá ser feito nos próprios supermercados, e as cinzas para restos de comida e outros materiaisnão-recicláveis.

Apesar da "fase de transição", em que será possível contar com sacolas no início da lei, o objetivo primordial não é vender saquinhos do novo tipo, mas estimular os clientes a criarem o hábito de terem consigo uma bolsa reaproveitável sempre que forem fazer compras.

— É impossível acabar com o plástico, mas esperamos estar dando um primeiro passo — afirmou Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).

Mais promoções

Além disso, a troca das sacolas descartáveis pelas reutilizáveis em 1500 supermercados do estado do Rio a partir desta quarta-feira (25/6) permitirá que as lojas aumentem o número de promoções, segundo a Asserj. A informação foi dada durante entrevista coletiva sobre a mudança na manhã desta quarta-feira.

— O preço das sacolas brancas está incluso no preço das mercadorias. Com as novas sacolas, só vai pagar aquele que consumir. É isso faz com que saia do nosso custo operacional o custo com as sacolas. Logo, nós teremos mais promoções nas nossas gôndolas.

Além de Queiróz, participaram da coletiva Ana Paula Rosa, coordenadora do conselho jurídico da Asserj, e Marcelo Szpilman, diretor-presidente do AquaRio. De acordo com Szpilman, a campanha iniciada pela Asserj pela redução do uso de sacolas descartáveis no estado está em sintonia com a proposta do aquário.

— Sacolas e resíduos plásticos matam milhares de animais ao redor do mundo todos os dias. Por isso, o Aquário abraça essa causa. Que venham mais campanhas como essa.

Com a decisão, o Rio sera o primeiro estado do pais a banir as sacolas descartaveis dos supermercados. De acordo com Ana Paula, mais de 4 mil dos 200 mil funcionários do setor no estado foram treinados para a troca das sacolinhas, determinada pela lei 8006/2018.

Números levantados pela Asserj e confirmados por outras entidades apontam que o estado do Rio consome cerca de 4 bilhões de sacolas por ano. A expectativa é que, já no primeiro ano, 1 bilhão de sacos a menos sejam consumidos no território fluminense.

Fonte Extra


Tomate e alho sofrem alta no preço nos supermercados

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Pesquisa do jornal O DIA, feita no Rio, percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24.

Para as compras de mercado não pesar tanto no bolso do consumidor, o tomate e o alho devem ficar de fora da lista de compras. Isto porque nos últimos meses os dois alimentos inflacionaram e se tornaram o vilão. Os preços aumentaram em várias redes varejistas. O DIA percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24. 

De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV) e coordenador do IPC, André Braz, o alimento que mais tem sofrido com o aumento nas últimas semanas é o alho. "Duas razões que podem explicar esse crescimento são por conta da sazonalidade e do câmbio, já que boa parte do alho que consumimos é internacional e a desvalorização do real tem um peso grande nesse fator", explica o economista.

No mês passado, o item subiu 13,5% e, segundo o economista, ele vai continuar subindo nas próximas semanas. "Nos próximos dias pode aumentar ainda mais, já que foi registrado só na última semana o aumento de 4,8%", afirma. 

Já o tomate o que pode explicar o preço elevado é a safra. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 40%. "Nós tivemos um verão rigoroso, com perdas, o que explica esse aumento. Recentemente houve uma queda no preço, mas o item ainda está muito alto e não apaga a inflação dos últimos 12 meses", afirma Braz.
 
Os preços devem ficar mantidos por pelo menos dois meses. Enquanto estiver mais caro, o consumidor pode tentar substituir o alimento por outros. O nutrólogo José Alexandre Portinho explica que há outros itens com o mesmo valor nutricional e que estão em baixa no mercado. "A batata doce, chuchu, repolho e mesmo a  abobrinha estão com o valor mais em conta e dão toda a parte nutricional existentes nos alimentos em alta. Vale os consumidores fazerem essa troca", orienta.

"Para não prejudicar a receita familiar, o morador deve comprar em quantidades menores. O tomate é mais fácil de substituir. Como é um produto perecível, se o consumidor evitar comprá-lo pode ser que o preço caia logo", afirma Braz.

Sacolas plásticas serão proibidas a partir desta quarta-feira (26)

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Como opção, os clientes podem levar as ecobags (sacolas reutilizáveis) ou pagar até oito centavos por sacolas feitas de materiais renováveis

Quem for aos supermercados do Rio de Janeiro, a partir desta quarta-feira (26/6), vai encontrar novidades nos caixas. É que entra em vigor uma lei estadual que vai proibir os estabelecimentos de oferecer sacolas de plástico a seus clientes gratuitamente.

No entanto, graças a um texto complementar, aprovado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) no dia 19 de junho, pelos próximos seis meses, os supermercados poderão ofertar até duas sacolas por consumidor.

Como opção, os clientes podem levar sacolas reutilizáveis de casa ou pagar até oito centavos por bolsas plásticas, que deverão ser feitas de material renovável, em duas cores: verde e cinza.

O deputado estadual Carlos Minc, autor da lei, diz que, apesar de agredir menos o ambiente, as bolsas serão resistentes e terão condições de ser reutilizadas até 50 vezes.

Proporção

A lei complementar aprovada na Alerj sobre o tema também estipula metas, como a que obriga os estabelecimentos a reduzir progressivamente o número de sacolas descartáveis na proporção de 40% no primeiro ano de vigência da norma e de 10% nos anos seguintes, até o quarto ano.

A fiscalização será responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Procon-RJ. A norma não valerá para os estabelecimentos comerciais de pequeno porte.

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) diz que apoia a medida e que está capacitando os associados. Já o dono de uma fábrica de sacolas plásticas, André Luís Franklin, de 45 anos, acredita que terá que fazer ajustes em sua equipe por causa da mudança provocada pela lei.

Alexandre Silva de Lemos, de 40 anos, lembra que as sacolas plásticas são usadas por muitos consumidores para embalar o lixo. Com a nova lei, ele acredita que o morador do Rio vai acabar trocando seis por meia dúzia e comprando sacolas de lixo nos supermercados.

O supermercado que descumprir a nova regra estará sujeito a multa de até R$ 34 mil. A lei fluminense é inspirada na experiência de São Paulo. Desde 2011, o estado limitou o uso de sacolas plásticas.


quarta-feira, 19 de junho de 2019

Ceagesp tem 24 alimentos muito em conta

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Semanalmente, a Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate margarida, laranja pera, mexerica rio, banana nanica, laranja lima, manga tommy, tangerina poncam, caqui rama forte, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, berinjela, pimentão verde, batata doce rosada, abóbora moranga, mandioca, salsa, acelga, nabo, milho verde, manjericão, coco seco e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, maracujá azedo, abacate fortuna, manga palmer, pera importada, melancia, maracujá doce, figo roxo, caqui guiombo, carambola, uva niágara, uva itália, pepino comum, abobrinha brasileira, chuchu, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, repolho verde, cenoura com folha, beterraba com folha e alho chinês.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Banana prata, manga hadem, mamão papaya, caju, caqui fuyu, melão amarelo, pinha, maçã fuji, maçã importada, pimentão vermelho e amarelo, beterraba, abóbora seca, tomate, mandioquinha, pepino caipira, pepino japonês, cenoura, vagem macarrão, quiabo, alface crespa, alface lisa, repolho roxo, coentro, agrião, brócolis ninja, espinafre, rabanete, couve manteiga, brócolis comum, salsão, alho argentino, alho nacional, cebola nacional e batata lavada.


Laranja pêra, a fruta é um tratamento avançado para saúde

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Chupar a fruta ou fazer suco, tanto faz, ela também cuida da sua estética. O quilo no atacado, na Ceagesp, é de R$ 1,28, aproveite.

Você sabia que quem consome laranja está se prevenindo contra problemas de saúde como diabetes, pressão alta, pedra nos rins, melhora a memória, protege os olhos, evita a prisão de ventre e câncer, e de quebra ainda ganha uma pele mais bonita, menos rugas e corpo mais hidratado?

Pois é, essa fruta é uma das mais consumidas do mundo todo, sendo o Brasil a produtora campeã mundial de laranja pera, considerada uma das mais doces e perfumadas das mais de 600 variedades existentes em todo o mundo de cítricos.

Uma laranja possui uma média de 62 calorias, é rica em fibras alimentares (não desperdice o bagaço!) e em vitamina C, contendo 150% da quantidade recomendada por dia. Traz ainda vitamina A, cobre, cálcio, potássio e vitaminas do complexo B, além de fitonutrientes como as flavanonas, polifenois, antocianinas e ácidos hidroxicinâmicos.

Originária da Ásia, ela foi introduzida pelos portugueses no início do século 16, e logo se tornou uma importante cultura agrícola, concentrando suas atividades nas regiões sul e sudeste do Brasil. Hoje, o estado de São Paulo é maior produtor de laranjas do país, atendendo tanto o mercado interno como o externo, com exportações principalmente para os Estados Unidos.

É a fruta mais comercializada na CEAGESP, sendo que o Entreposto Terminal São Paulo recebeu em 2018 cerca de 197.422 toneladas do produto, proveniente principalmente das cidades paulistas de Limeira, Conchal, Bebedouro, Mogi Mirim, Casa Branca e Engenheiro Coelho. No dia 17/6, o produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 1,28/kg.


Em Minas Gerais, a mandioca atinge menor preço desde 2015

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Em tempo de festas juninas, ela é ingrediente obrigatório no preparo de várias receitas. E, para quem não abre mão principalmente de um tradicional caldo, a boa notícia é que a mandioca está com o preço mais baixo desde 2015, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. De 01 a 12 deste mês, o preço do quilo ficou em R$ 0,81, abaixo dos valores praticados em junho de 2018 (R$ 1,01/kg); de 2017 (R$ 0,96/kg) e de 2016 (R$ 0,84/kg). O estímulo à produção, em decorrência de preços mais altos em safras anteriores, é um dos motivos da situação atual mais favorável ao consumidor.

"É mais vantajoso eu vender a caixa de mandioca a R$ 20, do que uma embalagem de tomate a R$ 40. Com a mandioca, eu não tenho os custos com irrigação e defensivos agrícolas, a exemplo de outros cultivos de hortaliças. O produto que eu trago, por exemplo, não exige nem agrotóxico", explica o produtor rural José Antônio de Aguiar, do município de Crucilândia (MG).

No último dia 12/6, ele vendia a caixa de 20 quilos de mandioca do tipo cacau entre R$ 15 e R$ 20, no atacado do Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem, na CeasaMinas. Aguiar explica que o produto barato é consequência do aumento da produção, estimulada por altos preços entre dois e três anos atrás. "Naquela época, houve momentos em que a caixa da mandioca era cotada a até R$ 40", afirma. Ele lembra que, como o ciclo da mandioca, entre o plantio e a colheita, é de no mínimo 18 meses, o resultado está aparecendo agora.

Mesmo com os preços reduzidos, o produtor ainda acredita ser vantajoso comercializar no MLP. "Quem é produtor e consegue trazer para vender na Ceasa faz melhor negócio do que aqueles que comercializam direto na roça. Lá estão pagando apenas R$ 8 pela caixa", ressalta.

Ele, entretanto, alerta para a possibilidade de inversão dos preços no próximo ano, em razão de uma possível redução da oferta. "Com os preços baixos, muitos produtores vão deixar de investir em novos cultivos".

Demanda em alta

A chegada do frio e do período das festas típicas tem deixado otimista o produtor rural Paulo Fernandes da Cunha, também de Crucilândia (MG). Segundo ele, a procura por mandioca em sua área no MLP já aumentou entre 30% e 40%. Cunha espera, desse modo, compensar as perdas de janeiro a maio. "Mesmo estando barato naquela época, não conseguíamos vender o produto. Constantemente, sobravam caixas de mandioca que tínhamos que doar. Junho e julho, pelo contrário, são as épocas boas", afirma.

O produtor diz ter trazido em 2018 cerca de 6 mil caixas para comercialização. Até o fim deste ano, ele prevê ofertar entre 11 e 12 mil embalagens. E para 2020, a estimativa é aumentar para até 20 mil caixas. Ele ainda explica que o bom volume de chuvas é outro fator que contribuiu para a melhoria da oferta.

Procedência

De acordo com dados do Departamento Técnico da CeasaMinas (Detec), quase a totalidade da mandioca ofertada no entreposto de Contagem é proveniente de municípios mineiros. Os cinco principais fornecedores em 2018 foram responsáveis por 82,4% do volume total. Foram eles: Bonfim (38,4%); Crucilândia (24,7%); Rio Manso (7,1%); Piedade dos Gerais (7%) e Jaíba (5,2%).


Tomate, ovos, batata começam semana com preços altos

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Alimentos essenciais em uma boa cozinha, esses três tipos tiveram os preços bem majorados na Ceasa do Rio de Janeiro. No caso dos ovos vermelhos a majoração chegou a mais R$ 50, se compararmos ao preço negociado pela caixa com 30 dúzias há cerca de uma semana. 

Quem foi no supermercado há uma semana, por exemplo, ficou assustado com os preços cobrados em alguns alimentos, como o tomate e a batata.  No primeiro caso, chegava a quase R$ 8 o quilo direto ao consumidor.  Pois bem, lá atrás a caixa com 22 kg da fruta, ou legume como as pessoas gostam de se referir, estava custando R$ 100. Pulou para R$ 110 nesta segunda-feira (17/6),  na negociação feita na Ceasa do Irajá, Zona Norte carioca.  Quatro bandejas com tomate cereja está custando R$ 12.

No caso da batata inglesa comum, cuja a saca com 50 kg era negociada a R$ 100, hoje ela está sendo vendida a R$ 120.  A saca da batata inflesa lisa, de R$ 160 para R$ 170. As duas únicas quedas verificadas foram da batata Hasterix, de R$ 160 para R$ 150; batata doce, de R$ 30 para R$ 25. 

A saca de 20 kg da cebola também teve uma queda boa, de R$ 55 para R$ 45.  A cebola roxa está sendo negociada por R$ 75. 

No caso dos ovos, os aumentos foram os seguintes: de R$ 90 para R$ 100 (brancos), e de R$ 80 para R$ 130 (vermelhos).  A caixa com 30 dúzias de ovos de codorna está custando R$ 50, mas já esteve a R$ 30. 

Outros preços importantes

A caixa com 10 kg do alho chinês branco está sendo negociada a R$ 130, e mais a do alho roxo (ARG) por R$ 160, e do alho roxo nacional a R$ 130.

Limão, esse parceiro na alimentação, permanece com o seu preço ainda inalterado: caixa com 25 kg sendo vendida a R$ 40.

Já outras frutas como a Trangerina Ponkam, caixa com 25 kg, está sendo negociada a R$ 30; morango, quatro bandejas, por R$ 15; laranja pera, caixa com 22 kg por R$ 35, laranja lima também por R$ 35.