segunda-feira, 11 de junho de 2018

SP: Preços dos alimentos recuaram 3,46% em maio

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O Índice de Preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com baixa de 3,46% em relação ao mês anterior. Volume comercializado acumulado no ano cai 4%. A quantidade de chuvas ficou abaixo da média histórica para o período. Mesmo assim, o setor de verduras apresentou expressiva baixa, compensando, em parte, a forte alta de abril, quando subiu 47%. O único setor que registrou alta de preços foi o de diversos, com destaque para cebola e batata, diretamente influenciados pela greve dos caminhoneiros.

Em maio, o setor de frutas registrou baixa de 1,18%. As principais baixas ocorreram nos preços dos mamões havaí (-36,7%) e formosa (-32,1%), da laranja lima (-20,5%), do caju (-20,4%) e da atemoia (-15,8%). As principais altas ocorreram com o limão taiti (82,1%), com o maracujá azedo (43,1%), com a pera estrangeira pack’s triumph (25,1%), com a melancia (19,2%) e com ameixa estrangeira chilena (14,6%).

O setor de legumes registrou baixa de 4,71%. As principais baixas ocorreram com a berinjela japonesa (-32,2%), com os pimentões amarelo (-25,4%), vermelho (-19,4%) e verde (-18,5%), com o pepino japonês (-20,9%), com o jiló (-20,4%) e com a ervilha torta (-19,7%). As principais altas ocorreram com os preços da beterraba (41,0%), do maxixe (9,2%), da batata doce rosada (8,0%), da mandioquinha (5,2%) e do quiabo (4,7%).

O setor de verduras apresentou expressiva baixa de 22,59%. As principais baixas ocorreram com o coentro (-55,0%), com os brócolis ramoso (-39,1%) e ninja (-27,3%), com a couve-flor (-38,4%), com as alfaces crespa (-37,5%), lisa    (-34,4%) e americana (-29,0%), com a salsa (-36,8%) e com a rúcula (-35,1%). As principais altas ocorreram com os preços do salsão (15,7%), do orégano (15,0%) e do repolho (14,6%).

O setor de diversos (cebola, batata, alho, coco seco, ovos) apresentou forte alta de 7,47%. As principais altas ficaram por conta da cebola nacional (29,9%), da batata beneficiada (27,4%), do alho nacional (10,0%) e da batata comum (9,4%). As baixas ocorreram apenas nos preços dos ovos brancos (-2,1%), e do alho estrangeiro chinês (-1,8%).

O setor de pescados teve baixa de 2,22%. As principais baixas ocorreram com a lula congelada (-21,4%), com a pescada (-15,6%), com o cascote (-13,9%), com a abrótea (-13,5%) e com a anchova (-11,8%). As altas foram registradas apenas com o salmão (8,0%) e com o atum (7,6%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, nos cinco meses deste ano, 1.323.097 toneladas, ante 1.378.280 toneladas negociadas no mesmo período de 2017. Decréscimo de 4,0%, influenciado, principalmente, pela greve dos caminhoneiros ocorrida nos últimos dias do mês. Os setores de frutas, legumes e diversos foram os que mais reduziram o montante comercializado. O volume totalizado no mês foi de 223.723 toneladas, registrando uma queda expressiva da ordem de 22,7% em comparação a maio de 2017, quando atingiu 289.641 toneladas.

O Índice CEAGESP fechou o mês de maio com baixa de 3,46%, apesar de algumas elevações de preços pontuais durante a greve dos caminhoneiros, notadamente de produtos vindos de outros estados como abacaxi, mamão, melão, melancia, batata, cebola, entre outros. No acumulado do ano, temos alta de 4,0%. Para este mês de junho, prevemos a continuidade da redução nos preços devido ao abrandamento do calor nas plantações e a normalização do abastecimento do mercado.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.


CeasaMinas: Hortigranjeiros ficam 2,5% mais baratos

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O preço médio do setor de hortigranjeiros, que inclui frutas, legumes, verduras e ovos, apresentou queda de 2,5%, no comparativo de maio com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda de preço foi puxada principalmente pelos grupos de frutas, cujo valor médio foi 6,9% menor, e pelo de ovos, que ficaram 12,8% mais baratos.

A redução do preço médio foi verificada mesmo com a entrada de mercadorias sendo menor em 9,1%. A queda na oferta é consequência não somente da paralisação dos caminhoneiros em maio, como também de períodos de entressafras e problemas climáticos que afetaram produtos importantes, a exemplo da cebola e do limão tahiti.

Se as frutas e os ovos foram destaques na redução de preços, o subgrupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 4,1% no período. Entre os produtos que mais contribuíram para o aumento estão a cebola (33,5%); beterraba (33,2%); milho verde (16,7%); batata (10,8%) e repolho (4,8%).

O chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, destaca que o preço mais alto da cebola tem sido influenciado pela variedade importada. A expectativa, segundo ele, é de que haja um aumento da safra nacional a partir deste mês de junho, o que deverá reduzir o valor da hortaliça até o fim do mês.

Entre as hortaliças com quedas de preços, os destaques foram a couve-flor (-36,9%); abobrinha italiana (-28,1%); chuchu (-16,4%); inhame (-13,2%); mandioca (-4,5%) e tomate (-2,7%).

Frutas

No grupo das frutas, vale destacar que muitos produtos foram mantidos armazenados em câmaras frias no entreposto de Contagem, o que contribuiu para segurar uma possível alta de preços em razão da menor entrada de mercadorias em maio. Junto a isso, muitos compradores deixaram de vir ao mercado atacadista temendo bloqueios nas rodovias, o que reduziu a demanda.

As frutas que mais influenciaram a redução do preço médio foram o mamão formosa (-47,3%); mamão havaí (-40,7%); tangerina ponkan (-35,1%); banana prata (-12,8%); laranja pera (-10,1%) e banana nanica (-7,4%).

Entre as que ficaram mais caras, os destaques foram o limão tahiti (69,4%); melancia (60,5%); manga (8,1%) e abacaxi (2%). Segundo Ricardo Martins, o valor do quilo do limão foi influenciado pela oferta menor em razão do clima seco em regiões produtoras de São Paulo.

Ovos

A redução do preço dos ovos foi influenciada pelo fim da Quaresma, período no qual tais mercadorias atingem o maior valor do ano. Entretanto, apesar do alívio no preço em maio, a expectativa é de novas altas, em consequência do descarte maior de aves para abate e da morte de muitas delas com a paralisação das rodovias em maio.

Segundo Fernandes, a oferta de produtos de modo geral neste mês de junho está normalizada na CeasaMinas. Os preços, por sua vez, estão caminhando para uma situação característica para o mês de junho.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

População rural envelhece e jovens são minoria no campo

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Os dados mostram uma tragédia anunciada para as próximas décadas e fica uma pergunta: quem vai plantar os alimentos que consumimos?

A população rural está envelhecendo e os mais jovens continuam a migrar para centros urbanos de acordo com prévia do censo Agropecuário 2017 que deverá ser divulgado no próximo mês de julho ou agosto pelo IBGE. Pessoas com mais de 65 anos representam 21,4% dos moradores de áreas rurais, sendo que em 2006, quando foi realizado o último levantamento representavam 17,52%.

Enquanto isso, os mais jovens, com idade entre 25 anos e 35 anos, são 9,48% do contingente, bem abaixo dos 13,56% do censo anterior. O grupo entre 35 e 45 anos de idade encolheu para 18,29%, quando em 2006 era de 21,93%.

Na faixa de 55 a 65 anos houve aumento de quatro pontos percentuais, passando de 20% para 24%. Os dados ainda parciais foram apresentados pelo coordenador do Censo Rural, Antonio Florido, em audiência na Câmara dos Deputados. “Em 23 de maio, registramos 5.067.656 estabelecimentos recenseados de um total previsto de 5.254.953 propriedades e podemos perceber o envelhecimento da população rural”, afirmou.

“Detectamos também um aumento do número de recursos de aposentadorias e pensões no campo, o que reforça os dados de faixa etária confirmando que a população rural envelheceu, mesmo”, comentou o coordenador da pesquisa.

Sucessão familiar

Em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e Cooperativismo (SMC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento repassou R$ 1,5 milhão para capacitar jovens do meio rural e do setor pesqueiro catarinense.

São 13 cursos, com duração de 18 meses para capacitar 350 jovens catarinenses, beneficiando indiretamente cerca de 2 mil pessoas.

Baseado em liderança, gestão e empreendedorismo de jovens rurais, no âmbito do associativismo e do cooperativismo, as aulas são ministradas em 13 centros de treinamento da Epagri, abrangendo dezenas de municípios. Um dos principais temas da capacitação é o conteúdo sobre Sucessão Familiar para estimular a participação e a permanência dos jovens no campo e na atividade pesqueira.

Na conclusão de todos os cursos, os alunos devem preparar um plano de negócio, o Plano de Vida. Os melhores trabalhos serão premiados com recursos para implementação dos projetos, que contarão com assessoria da equipe de estensionistas rurais da Epagri.


Junho traz 39 alimentos de época

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Saiba os benefícios da tangerina ponkã, um dos alimentos que estão em safra este mês de grandes festas pelo Brasil todo. Na segunda parte da matéria, mais embaixo, veja a lista com todos as verduras, frutas, legumes e pescados que estão na sua época mais propícia, o que favorece o desenvolvimento do alimento e o torna mais nutritivo.

A tangerina ponkã  - também conhecida como bergamota ou mimosa no sul do Brasil - é um dos cítricos mais comercializados na Ceagesp, que recebeu em 2017 cerca de 62.041 toneladas do produto, provenientes principalmente das cidades de Campanha (MG) e as paulistas Limeira, Pirangi, Vista Alegre do Alto, Paranapuã, Marapoama e São Miguel Arcanjo. No dia 4 de julho, o produto estava sendo comercializado a R$ 1,54/kg no atacado.

Além de barata, a tangerina ponkã se diferencia da sua prima mais famosa, a mexerica, por suas propriedades anti-inflamatória, laxativa, diurética, digestiva, analgésica, cicatrizante, revigorante, antisséptica, antivirótica, estimulante, expectorante, refrescante e aromática.

Apesar de nutricionalmente ambas serem muito parecidas, a mexerica vem da planta Citrus deliciosa – que traz a casca com muito mais óleos essenciais que deixam aquele cheiro forte e ácido quando se descasca a fruta -, enquanto que a ponkã é da espécie Citrus reticulada, com casca mais grossa e mais fácil de ser descascada.

Acredita-se que a tangerina ponkã tenha sido originada na China, e os primeiros relatos da fruta no Brasil remontam a meados do século 19. A fruta é rica em vitaminas C, B1 e B2, que são benéficas para a saúde dos nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e boca.

Traz ainda grande quantidade de fibras – ajudam no bom funcionamento do intestino - e de sais minerais como magnésio, potássio, cálcio e fósforo, e da substância betacaroteno (precursor da vitamina A), que aumenta a resistência às infecções. É rica em antioxidantes e diminui o risco de Alzheimer.

A tangerina ponkã tem época da safra entre março a setembro, quando é encontrada com melhores preços e melhor sabor.

Alimentos em safra neste mês:

Frutas
Carambola, Kiwi, Laranja-lima, Mangostão, Marmelo, Mexerica, Tangerina.

Legumes
Abóbora, Batata-doce, Berinjela, Cará, Cenoura, Ervilha, Gengibre, Inhame, Mandioca/Aimpim, Mandioquinha, Milho-verde, Palmito.

Verduras
Agrião, Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Erva-doce.

Peixes
Anequim, Camarão, Cara, Caranguejo, Cascote, Cherne, Enguia, Lambari, Pargo, Polvo, Porco, Sardinha, Siri, Tambica, Truta.


Coca-Cola acusada de secar nascentes em Minas Gerais

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Meio Ambiente/ Deutsche Welle

Eles afirmam que fábrica afetou vazão de nascentes e lençóis freáticos; empresa nega irregularidades. Itabirito sofre com o descaso.

"Secou tudo, olha só. Que tristeza", lamenta Sebastião Gomes de Laia enquanto caminha pelo lamaçal coberto de capim às margens da rodovia BR-040, em Minas Gerais. "Tudo o que você está vendo aqui era água, onde o pessoal pescava traíra", recorda o pintor de 65 anos, um dos primeiros a ocupar os terrenos do bairro Água Limpa, perto de Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Laia chegou ali, na encosta da Serra da Moeda, em 2008. Sete anos depois, em 2015, foi inaugurado o projeto de um novo empreendimento em Itabirito: a Fábrica da Coca-Cola FEMSA, aclamada pelo então governador, Antonio Anastasia (PSDB), como unidade geradora de renda e empregos para a região.

No entanto, com a inauguração da fábrica, a água da região parece ter começado a sumir. Os moradores, que antes a carregavam em vasilhames dos mananciais, começaram a improvisar bombas d'água —já que, ainda à espera de regularização, o bairro não conta com sistema de esgoto, abastecimento de água nem fornecimento de energia formalizados.

A Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) afirma que os poços artesanais implantados pela concessionária de abastecimento de Itabirito para a unidade da Coca-Cola (apelidada de "Fábrica da Felicidade") estão secando nascentes dos rios Paraopeba e das Velhas —responsáveis por quase toda a água de Belo Horizonte. Os poços também estariam colocando em xeque o rico ecossistema do monumento natural da Serra da Moeda.

"Há uma redução significativa na vazão das nascentes em toda a região", explica Francisco Mourão, biólogo da AMDA. Ele diz que, desde que a fábrica começou as atividades, várias comunidades, principalmente do lado de Brumadinho e de Moeda, tiveram seus lençóis freáticos rebaixados. Há locais que inclusive são abastecidos por caminhões-pipa, e "alguns [dos caminhões] são enviados pela própria Coca-Cola", diz Mourão.

Estudos inconclusivos

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a outorga para o uso da água na região foi concedida antes da instalação da Coca-Cola FEMSA. O empreendimento foi liberado desde que fosse feita uma pesquisa pela empresa, de duração de dois anos, com acompanhamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Semad e da Universidade de São Paulo (USP). As análises deverão ser entregues em agosto.

Segundo a secretaria, se esses estudos constatarem que o sistema de água está rebaixando os lençóis freáticos, é a concessionária quem terá que providenciar outra forma de abastecimento.

O MPMG, que instaurou um inquérito civil para apurar os danos ambientais, considera os estudos realizados até agora "inconclusivos" e incapazes de responder à questão fundamental, ou seja, se o bombeamento está realmente acabando com a água da região.

A Coca-Cola FEMSA, que chama a unidade em Itabirito de "a maior fábrica verde do sistema Coca-Cola do mundo", afirma que possui todas as licenças para funcionamento.

Em dias de maior consumo, o total utilizado pela fábrica é de 125 m³/h, pouco mais da metade dos 274 m³/h de bombeamento demandados pela região. Segundo a empresa, os caminhões-pipa são enviados pela concessionária de Brumadinho. A companhia diz que "há evidências técnicas" de que os poços artesanais não estão interferindo nas nascentes.

Ecossistema em risco

Além das nascentes e dos lençóis freáticos, Mourão também se preocupa com os danos causados pela fábrica e pelas ocupações urbanas ao redor dela no ecossistema conhecido como campos sobre substrato ferruginoso. Com uma riqueza em fauna e flora, o ecossistema é encontrado apenas na região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais e na Serra dos Carajás, no Pará. Em Minas, está presente numa área restrita, de cerca de 30 mil hectares.

Por existirem em ambientes ricos em minério de ferro, os campos são presa fácil da mineração na região. Nos entornos da Coca-Cola, a AMDA apontou aterramento desses ecossistemas.

Somam-se a isso as ocupações urbanas nos arredores da fábrica. No último dia 21 de maio, a reportagem da DW Brasil acompanhou Mourão nos arredores da Coca-Cola e flagrou acúmulo de lixo, aterros, nascentes com detritos, loteamentos e criação de porcos.

Mourão diz que, só entre 2009 e 2014, a quantidade de casas na região aumentou de 200 para 2 mil. De lá para cá, o biólogo acredita esse número deve ter duplicado.

"Essas áreas eram praticamente todas naturais", diz ele, que espera que a AMDA possa interferir no novo processo de licenciamento ambiental, que termina neste ano.

"No início, fizemos uma proposta de implantação de um cinturão verde, que seria vedado à expansão urbana. Mas a empresa [Coca-Cola] não concordou e jogou a responsabilidade para cima da prefeitura de Itabirito", declara Mourão. Segundo ele, a prefeitura de Itabirito, que não respondeu à DW Brasil, também se esquivou.

Empregos na região

Laia afirma que a comunidade vizinha até hoje não colheu os frutos da fábrica da Coca-Cola. "Só tem quatro pessoas do Água Limpa trabalhando lá", diz o ex-presidente da associação de moradores, que afirma que só o posto de saúde local conta com 4 mil inscritos.

"Eles não ajudam em nada. O máximo que fizeram foi dar apoio ao campeonato de futebol da região, mas só distribuindo refrigerante", critica.

Sem confirmar os números de Laia, Milton da Cruz, atual presidente da Associação dos Moradores do Água Limpa (AMALI), diz que o número de funcionários da fábrica na região "está melhorando". Ele também destaca que a fábrica abre suas portas para visitas de crianças e adolescentes, que incluem palestras justamente sobre uso de água. 
Fonte DW/Folha


Ceagesp divulga preços mais altos e mais baixos de hortifruti

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Banana nanica e prata, laranja lima, maracujá doce e tangerina são alguns que estão em baixa; tomate, pera, maçã e mamão papaya estão em alta. A Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) divulgou a lista de produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta nesta semana. Veja abaixo:

Preços em baixa

Banana nanica, banana prata, laranja lima, maracujá doce, tangerina cravo, tangerina poncam, carambola, caqui rama-forte, goiaba branca, coco verde, chuchu, cará, abóbora paulista, pepino comum, pimentão verde, abóbora moranga, agrião, rúcula, rabanete, acelga, couve-flor, salsa, alfaces, brócolos ninja, couve manteiga, nabo, milho verde, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, batata asterix, alho chinês e canjica.

Preços estáveis

Uva thompson, limão taiti, abacate avocado, mamão formosa, goiaba vermelha, laranja pera, caqui guiombo, manga palmer, manga tommy, uva rosada, abacate fortuna, melão amarelo, lima da pérsia, maçã gala, cenoura, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora japonesa, inhame, abóbora seca, mandioca, repolho verde, espinafre.

Preços em alta

Mamão papaya, nectarina importada, maracujá azedo, caqui fuyu, melancia, figo roxo, maçã fuji, caju, maçã importada, pera importada, manga hadem, abobrinha brasileira, batata doce rosada, pepino caipira, tomate italiano, tomate carmem, abobrinha italiana, vagem macarrão, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, coentro, salsão, brócolis comum, repolho roxo, erva doce, cebola roxa, cebola nacional, alho nacional e coco seco.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Ceasa Rio tem pé de alface custando menos de R$ 1

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Há pouco mais de uma semana, o mesmo pé de alface, seja ele crespa ou lisa, era disputado a R$ 5 ou R$ 10, por que a verdura havia quase desaparecido dos supermercados, feiras livres e sacolões no Rio de Janeiro. Era consequência do absurdo que foi o bloqueio das estradas que praticamente isolou as centrais de abastecimento de alimentos, que não puderam funcionar. Mas, nesta segunda-feira, o cenário é outro e os preços recuaram bastante. Muito mesmo.

No caso da batata, deu para sentir e muito: a saca de 50 kg da batata inglesa comum foi negociada por R$ 85; e a batata inglesa lisa a R$ 90. Nada se compara ao absurdo que era comprar o que restava ainda de sacas de batata, tanto nas Ceasas do Irajá, na Zona Norte carioca, como na do Colubandê, na Região Metropolitana, e também na Cadeg, situada no bairro de Benfica: o preço tinha chegado a R$ 500.  

O tomate também nem se fala, era uma roleta. Teve comerciante cobrando R$ 18 o quilo. Pois bem, nesta segunda-feira, a caixa com 22 kg do tomate longa vida estava custando entre R$ 35 e R$ 55, dependendo do tamanho.  Teve cenoura que também percorreu o mesmo caminho, mais ouve um recuo no preço: a caixa com 18 kg estava custando R$ 50 (mesmo assim ainda está caro). A caixa do quiabo, cujo quilo ultrapassou a casa dos R$ 20, foi negociada a R$ 45 ( caixa com 22 kg).

Verduras

Absurdo também era ver o preço cobrado por um simples mole de verdura. Teve gente que, desesperada, pagou R$ 10 por um pé de alface no auge da crise na semana passada. Agora, a caixa com 18 unidades de alface crespa ou lisa estava custando R$ 10 (Eu disse a caixa!).  Mesmo assim, ainda tem local vendendo a R$ 2, R$ 1,80, cada pé.

No caso da couve comum, 10 unidades estavam sendo negociadas a R 8; 10 unidades do coentro a R$ 4; Cebolinha, R$ 2; Salsa, R$ 2, Brócolis, R$ 2;Aipo/Salsão, 6 moles a R$ 15.  Essas verduras, em sua maioria, é vendidas por produtores rurais da Região Sul fluminense.

Legumes

A cebola nacional, outro alimento que estava desaparecido, reapareceu ainda caro. A cebola nacional (MG e SC), saca de 20 kg estava custando R$ 85; a cebola roxa nacional, R$ 110; a cebola importada da Argentina, R$ 85. Já o alho chinês, caixa com 10 kg, custava R$ 100;o alho nacional roxo, R$ 145.

Outros preços

A caixa do pepino, com 18 kg, custando R$ 25;  Jiló, caixa com 15 kg, a R$ 40; Chuchu, caixa com 20 kg, R$ 12; Berinjela, caixa de 10 kg, R$ 18; Abobrinha italiana, caixa com 20 kg, a R$ 20; Abobrinha menina, caixa com 20 kg, R$ 20; Repolho verde, 12 unidades a R$ 20; Couve-flor, 8 unidades a R$ 20.

No caso das abóboras maiores, cujo o quilo antes da paralisação dos caminhoneiros, custava em torno de R$ 1,20 e R$ 1,80 o quilo, o preço ainda está salgado. A Abóbora branca, R$ 3; Abóbora japonesa, R$ 3,50; Abóbora sergipana, R$ 4,50; Abóbora moranga, R$ 3.