terça-feira, 13 de março de 2018

Brasileiro volta a comer mais um pouco

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Supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%,) são os que apresentaram crescimento. Vendas do varejo avançam 0,9% em janeiro, diz IBGESobre um ano antes, comércio teve o melhor desempenho em 4 anos; contudo, patamar atual está 8,1% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2014. En janeiro passado, o Blog CeasaCompras apresentou a queda estupenda ( mais de 40% ) nas vendas de alimentos nas centrais de abastecimento do país.

O comércio varejista brasileiro cresceu 0,9% em janeiro, na comparação com dezembro (com ajuste sazonal), beneficiado pelas vendas no segmento de hipermercados e alimentos. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (13/3).

Na comparação com janeiro de 2017 (sem ajuste), o volume de vendas do comércio avançou 3,2%, a 10ª alta seguida e o melhor resultado desde 2014. Já no acumulado de 12 meses, o comércio cresceu 2,5%, maior avanço desde novembro de 2014, quando subiu 2,6%.

Segundo a gerente da coordenação de serviços e comércio do IBGE, Isabella Nunes, o indicador acumulado em 12 meses é o mais significativo na medida que sugere a real tendência de recuperação do setor. “Nos 12 meses, todas as atividades estão em recuperação e isso indica uma trajetória de retomada”, apontou a pesquisadora.

Isabella ponderou, no entanto, que apesar da trajetória positiva, “o patamar atual de vendas está 8,1% abaixo do nível recorde alcançado em outubro de 2014”. Com isso, segundo ela, pode-se afirmar que a recuperação do setor é “lenta e gradual”.

Segmentos

A alta foi beneficiada por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que subiu 2,3%, junto de artigos de uso pessoal e doméstico (6,8%). Os dois segmentos compensaram as quedas no mês anterior, de 1,7% e 7,2%, respectivamente.

Isabella enfatizou que o desempenho dos segmentos de hipermercados reflete “uma melhora na massa de rendimentos reais e, no caso de alimentos, também uma influência forte da redução sistemática dos preços”.

“Como a atividade de hipermercados é uma atividade básica, ela tem uma capacidade de absorção maior da renda. Então, qualquer aumento de renda nas famílias, principalmente as de renda mais baixa, vai ser convertido em [compra de] produtos de supermercado”, explicou.

O IBGE revisou os dados do comércio de dezembro. Ao contrário do recuo de 1,5% ante novembro, conforme divulgado anteriormente, a queda foi de 0,5%. De acordo com a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes, o órgão revisou dados primários, além do ajuste de informações.

Em 2017, o varejo brasileiro cresceu 2%, após dois anos de fortes quedas. O resultado foi influenciado pelas vendas de móveis e eletrodomésticos, que voltaram a aumentar com a queda das taxas de juros.

Veja o resultado das vendas do varejo por segmento em janeiro:

    1 - supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%,)
    2 - artigos de uso pessoal e doméstico (6,8%).
    3 - Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (3,7%)
    4 - tecidos, vestuário e calçados (0,9%)
    5 - livros, jornais, revistas e papelarias (0,3%)
    6 - artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,5%)
    7 - móveis e eletrodomésticos (-2,3%)
    8 - combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

Varejo ampliado

O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, recuou 0,1% ante dezembro de 2017, após a queda de 0,4% em dezembro.

Frente a janeiro de 2017, o varejo ampliado subiu 6,5%, nona taxa positiva seguida. O acumulado em 12 meses subiu 4,6% em janeiro, maior variação positiva desde setembro de 2013 (4,9%), mantendo a trajetória de alta iniciada em julho de 2016).

Fonte: IBGE

Cadeg apresenta o seu "Mesa Santa 2018"

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Para celebrar o período que antecede a Páscoa, o Mercado Municipal do Rio de Janeiro (CADEG) traz o Festival Mesa Santa, que apresenta pratos exclusivos seguindo a tradição da Quaresma. Esta é a quarta edição do festival, que está sendo realizado entre os dias 9 de março e 1 de abril. O mercado fica em Benfica, Zona Norte da cidade.

No menu, os destaques são o bacalhau e os frutos do mar, que aparecem nos pratos como opções de ensopados, grelhados, assados e cozidos. São vários restaurantes, sem contgar as lojas que vendem o verdadeiro bacalhau português e norueguês.

O mercado conta ainda com estabelecimentos especializados em vinhos, oferecendo preços exclusivos durante o festival e também degustações de bebidas em suas lojas (consulte os dias e horários de degustação diretamente com o estabelecimento).

Integral, até que ponto?

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A moda dos alimentos integrais cresce no Brasil, mas o consumidor tem pouca informação sobre a composição dos produtos. A Anvisa quer mudar isso

A atriz Karina Bacchi, de 41 anos, que dá dicas de alimentação saudável em seu blog, aderiu aos alimentos integrais a partir dos 15 anos de idade. Para ela, são nítidas as vantagens: mais ricos em fibras, dão sensação de saciedade, além de oferecerem maior riqueza nutricional. “Meu paladar já está bem acostumado e sempre que tenho essa alternativa dou preferência para o integral”, diz. 

Segundo ela, muita gente ainda estranha a textura ou o sabor dos integrais. Para evitar isso, introduziu esses alimentos na dieta do filho, Enrico, de quase 6 meses. O que incomoda Karina é a falta de segurança na hora de comprar. Ela diz que vive atenta aos percentuais de ingredientes integrais nos rótulos dos alimentos, mas não consegue saber do que precisa. “Sinto falta de uma informação mais clara nas embalagens”, afirma. “Há empresas que preferem deixar os dados camuflados.”

Não é só ela que está mais exigente. Os alimentos integrais – como massas, pães e biscoitos – ganham cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros: esse mercado cresce cerca de 20% ao ano no país. Com mais nutrientes, minerais e fibras, são recomendados por médicos por reduzirem o risco de doenças do coração, acidente vascular cerebral, infarto, diabetes e obesidade. O problema é que o consumidor tem dificuldade para saber o que é integral mesmo. 

Não existe no Brasil regulamentação nem fiscalização específicas sobre a composição desses alimentos. Produtos feitos com 1% ou 100% de farinha integral podem trazer a mesma classificação “integral” na embalagem. “Essa falta de regulamentação engana quem compra”, diz Ana Paula Bortoletto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). 

“O consumidor acredita que está ingerindo uma quantidade maior de fibras, mas pode ter comprado produtos com só 1% de farinha integral.”

Análise do problema

A falta de padrões mínimos e a constatação de que em muitos casos o “integral” só constava dos rótulos fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começasse a analisar o problema. A ideia é estabelecer padrões de matéria-prima – farinha ou cereal – integral na composição dessa categoria de alimentos. Uma pesquisa do Idec, por exemplo, mostrou que apenas três de 14 marcas de biscoitos considerados integrais vendidas no Brasil tinham de fato farinha ou cereal integrais como principal ingrediente. 

A Anvisa vem debatendo a questão há mais de um ano. Já fez duas reuniões com órgãos que representam os fabricantes de massas, biscoitos e pães, produtores de trigo e os ministérios da Saúde e da Agricultura, além de institutos de defesa do consumidor.

O primeiro passo do trabalho foi levantar como outros países estabeleceram padrões para classificar massas integrais industrializadas. O problema, contudo, é que os parâmetros são muito diversos. No Canadá, um pão integral deve ser preparado com no mínimo 50% de farinha de trigo integral. Na Holanda, o percentual é o mesmo e vale para massas, além de pães. Na Alemanha, a exigência é maior. A quantidade mínima de farinha integral num pão com essa classificação deve ser de 90% e de 100% para macarrão. 

Já nos Estados Unidos, uma massa integral precisa ter 8 gramas de grãos integrais por porção. Austrália, Reino Unido e Canadá também adotam o critério americano. Por isso, dá trabalho à agência sanitária estabelecer parâmetros mínimos e garantir aos consumidores o acesso à informação. Além disso, as novas regras devem estimular as empresas do setor a investir em alimentos à base de cereais integrais com maior qualidade. Os técnicos da Anvisa também já visitaram moinhos de trigo e indústrias para saber um pouco mais do processo de produção dos integrais. A próxima etapa desse processo será abrir uma consulta pública sobre o tema.

Mais atento

A exigência do consumidor é alta. Em uma pesquisa do Idec, com quase 1.000 internautas, 85,5% dos entrevistados afirmaram que um produto só deveria utilizar o termo “integral” no rótulo se possuísse, no mínimo, 50% de cereais integrais em sua composição. Já 36,9% acreditam que, para ser considerado integral, um produto deve ter 100% de cereais integrais em sua composição.

Na Europa, os fabricantes usam uma espécie de trigo chamada durum, variedade mais dura. Eles desenvolveram tecnologia para obter farinha integral como resultado da moagem do grão do trigo inteiro. Ela não é tão leve como a farinha branca, mas, como não passa pelo processo de refinamento, preserva nutrientes como fibras e vitaminas. Com essa tecnologia, a massa do macarrão fica menos pesada e sem o gosto característico dos alimentos integrais. 

No Brasil, a variedade de trigo utilizada é a aestivum, mais leve. E o paladar do brasileiro tem preferência por uma massa mais mole. Isso gera um segundo obstáculo. A adição de mais de 40% de farinha integral reduz a qualidade do produto, que fica mais duro e pegajoso. 

“Os fabricantes não estão economizando nos grãos integrais”, diz Cláudio Zanão, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados.

Muitas vezes o produto integral é mais caro. O pacote de macarrão integral varia de R$ 10 a R$ 12. Já a massa com farinha refinada custa entre R$ 3 e R$ 4. Enquanto a regulação não sai do forno, a recomendação ao consumidor que está fazendo a opção pela massa integral é ler o rótulo e decifrar a tabela nutricional. No caso de massas e biscoitos, recomendam os nutricionistas, o ideal é que a farinha integral seja o primeiro item da lista. Como ela é feita em ordem de proporção, é o que está em maior quantidade no produto. Por enquanto, é o que dá para saber.

Dicas Ceagesp sobre 19 frutas do mês de março

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Mensalmente a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) faz uma relação, com as frutas que estão em melhor época para serem consumidas, e que certamente estarão com os preços mais em conta no mês.
 
Confira abaixo:

1 - Abacate Fortuna/Quintal
Nativa do México, a fruta é rica em gorduras e antioxidantes além de conter grandes quantidades sais minerais como Potássio, Ferro, Cálcio e Magnésio.

2 - Abiu
O abiu é uma fruta de origem brasileira, mais precisamente de proveniência Amazônica, o fruto ajuda na diminuição de doenças pulmonares e é repleto de vitaminas B1, B2, B5 e C.

3 - Ameixa Estrangeira
É um fruta rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.

4 - Banana Maçã/Nanica
Uma das furtas mais consumidas no mundo, a banana tem em sua composição uma fonte de vitaminas A, C, B1, B2, B6 e B12 e nutrientes com cálcio, magnésio e ferro.

5 - Caqui
Podemos dizer que março é a melhor época para consumir caqui, o fruto que por muitas vezes é confundido com o tomate, é um alimento rico em vitamina C e minerais.

6 - Cidra
A cidra é uma fruta ancestral do Mediterrâneo, não se sabe precisamente qual a sua origem mas acredita-se que seus primeiros frutos vieram da Ásia ou Índia. É um alimento ácido e azedo. Contém proteínas, sais minerais, vitaminas A, B1, B2, B5 e C.

7 - Figo
Originária do oriente médio a fruta é rica em minerais e fibras. Sua composição contém vitaminas A, B1 e B2, C e K. O figo é conhecido por suas propriedades e nutrientes que tem ação benéfica no combate contra o câncer.

8 - Goiaba
A goiaba é fruta muito popular e versátil, podemos consumir este alimento de diversas formas e utilizar em muitos tipos de receita. O fruto é fonte de vitamina C e em sua composição também contém vitaminas A, B, B12 e E. 

9 - Kiwi Nacional
Rico em fibras, o kiwi ajuda muito a melhorar a saúde digestiva, as fibras ajudam a prevenir vários problemas gastrointestinais. Além disso o fruto contém grande quantidade de vitaminas C e E.

10 - Laranja Pera
A laranja pera é uma da frutas mais produzidas pelo Brasil. Conhecida por seu sabor adocicado e por ser rica em vitamina C, a laranja pera se encontra em uma ótima época para ser consumida.

11 - Limão Taiti
Rico em vitamina A, B1, B2, B5 e C, o limão taiti ainda traz importantes sais minerais ao organismo, como potássio, cálcio, fósforo, sódio e ferro.

12 - Maçã Nacional Gala
Macia, adocicada e rica em antioxidantes. A maçã nacional gala é uma das mais consumidas no Brasil. Fonte de vitaminas A, B, C e E, e também minerais potássio, ferro e cálcio.

13 - Mamão Formosa
Fruta típica de regiões tropicais e subtropicais, o mamão é um alimento que está quase sempre presente nas casas brasileiras. O mamão é um alimento com a polpa muito rica em nutrientes. Contém grandes quantidades de sais minerais e vitaminas A e C

14 - Nectarina Estrangeira
A nectarina pertence à família do pêssego e é uma fruta que traz muitos efeitos benéficos para a saúde, o fruto contém vitamina A, vitamina B3, vitamina C e potássio.

15 - Pêra Nacional/Estrangeira
Da mesma linhagem que a maçã, rica em fibras e nutrientes a pêra é uma fonte natural e rápida de energia. Em sua composição podemos encontrar vitaminas A e C, e minerais com ferro, potássio e fósforo.

16 - Pêssego Estrangeiro
O pêssego é fruta de origem chinesa, a fruta é abundante em vitaminas A, C e do complexo B. E além disso o pêssego possui altos níveis de antioxidantes e fortalece o sistema imunológico.

17 - Tamarindo
O tamarindo é uma fruta proveniente da África. O fruto possui uma quantidade significativa de vitamina C e E, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, fósforo, potássio e manganês, e é usado para tratar problemas digestivos, como, por exemplo, a prisão de ventre.

18 - Tangerina Cravo
Rica em vitaminas A, C e do complexo B, fortalece o sistema imunológico, atua como um calmante natural e até o seu bagaço deve ser aproveitado pois fornece fibras alimentares.

19 - Uva Rubi/Estrangeira
Tanto a uva rubi quanto a estrangeira, são repletas de vitaminas B, C, E e K, além de minerais como ferro, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e zinco.
  

Ceagesp dá dicas sobre benefícios de 8 legumes sazonais

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Além de colorir os nosso pratos, os legumes são fontes de vitaminas e nutrientes que contribuem para o melhor funcionamento do nosso organismo, e são muito importantes para quem deseja levar uma vida saudável.  Neste mês de março a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) separou os melhores legumes para serem consumidos durante estes mês.

Confira abaixo:

1 - Abóbora D'Agua/Japonesa/Abóbora Seca:

A abóbora é um alimento que contém, entre as suas propriedades, uma carga enorme de vitaminas e minerais, baixo índice de calorias, nada de colesterol e zero de gorduras saturadas. Os nutrientes que compõem a abóbora ajudam na saúde de olhos e melhoram a qualidade do sono.

2 - Abobrinha Brasileira:

A abobrinha contém diversas propriedades nutricionais que contribuem para a saúde e bem estar do nosso corpo. Este legume ajuda no controle do colesterol, na prevenção da osteoporose e por conter uma grande quantidade de potássio ajuda a diminuir a pressão arterial.

3 - Batata Doce Amarela:

Rica em fibras, ômega 3, ácidos graxos e magnésio, a batata doce é um dos legumes que mais contém propriedades nutritivas.  A bata doce ajuda no ganho de massa muscular, contribui para a melhora da saúde da pele, além de ser uma forte aliada para quem deseja perder peso.

4 - Berinjela Japonesa:

A berinjela é fonte de vitaminas do complexo B, vitamina C, e minerais como ferro, potássio, cálcio e manganês. A berinjela ajuda na saúde do cérebro e contém vitaminais e minerais que ajudam no bom humor.

5 - Beterraba:

Com o seu gosto adocicado e leve, a beterraba é um ótimo legume para quem deseja melhorar a saúde digestiva, além disso auxilia a regular a pressão arterial e melhora a saúde mental.

6 - Pepino Caipira/Comum:

De origem indiana o pepino, é um vegetal rico em água e que traz inúmeros benefícios para a saúde da pele, além de conter uma quantidade generosa de vitamina K que ajuda a deixar os ossos mais fortes.

7 - Pimenta Cambuci:

A Pimenta Cambuci é rica em cálcio e vitaminas A e C, tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, aumenta a taxa metabólica do organismo e é excelente para auxiliar na perda de peso.

 8 - Pimenta Vermelha:

Considerada uma da plantas mais antigas do mundo a pimenta vermelha é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Além disso, contém as vitaminas B6, C e K1. Este alimento ajuda na perda de peso, tem efeito analgésico, estimula a formação de colágeno e controla a liberação de insulina. 

Cogumelos: delicados, versáteis e saborosos

O alimento, como o que é vendido na Ceagesp da capital paulista e na feira do produtor da Ceasa Grande Rio, causa enormes benefícios para a saúde. Eles se tornaram os queridinhos de chefs renomados, em restaurantes brasileiros, e nas casas de muitos consumidores que adoram a gastronomia mais natural.

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Os cogumelos são classificados com uma forma comum de fungo, ou seja, são plantas que não podem obter energia por meio da fotossíntese por isso, são chamados de seres heterotróficos, que são aqueles não possuem capacidade de produzir seu próprio alimento. Estes fungos são muito populares e podem se reproduzir em qualquer lugar do mundo. Eles se desenvolvem em bosques ou em áreas cobertas de grama em que tenha muita umidade. Alguns tipos de cogumelo são consumidos como alimento, mas existem outras espécies que são consideradas tóxicas. Por isso é necessário que haja muito cuidado na hora colher cogumelos principalmente os que crescem espontaneamente.

Quando e onde surgiram

A primeira notícia que existe sobre a origem dos cogumelos é de aproximadamente 450 AC, relatando a morte de uma mãe e três filhos após o seu consumo. Os cogumelos estão presentes em vários rituais religiosos, culinária e na medicina. Algumas de suas espécies podem conter veneno e até levar a morte.

Os egípcios, por volta de 4600 anos atrás, usavam o cogumelo em cerimônias religiosas e atribuíam a ele o significado de assegurar a vida eterna. Apenas faraós tinham acesso a ele, ganhando o nome de "comida real". Os valores místicos também foram atribuídos por outras nações, como os gregos e romanos que o consideravam "ter poderes mágicos" e "o alimentos dos deuses", respectivamente.

Conheça as espécies de cogumelo
 
- Amanita Muscaria:

É o mais famoso cogumelo alucinógeno, suas cores são: vermelho e branco. Possui uma substância chamada muscimol, o que significa que consumido em grandes quantidades pode levar a morte.

- Calvatia Gigante:

Tem esse nome graças a sua característica principal, o seu tamanho. Registros aprontam uma espécime com mais de 20 quilos e 1,5 metro de diâmetro. Pode ser consumida desde que ainda seja jovem, com o seu interior branco.

- Clavaria Zollingeri:

Suas ramificações lembram um coral na cor violeta, pode atingir até 10 cm de altura.

- Cogumelo Cérebro (gyromitra):

O próprio nome já remete a sua aparência, pode chegar a 10 cm de altura e 15 cm de largura. Sobre o seu consumo, se ingerido cru pode matar. Algumas culturas utilizam em receitas de omeletes e sopas, mas ainda não é seguro consumi-lo mesmo que seja cozido.

- Cogumelo Chapéu da Morte (Amanita Phalloides):

Chapéu da Morte é como a Amanita Phalloides é conhecida no Brasil. Ela é altamente venenosa e caso seja consumida pode vir a causar óbito.

- Cogumelo-de-Paris:

É o mais consumido no Brasil, onde é mais conhecido apenas como champignon.

- Crucibulum Laeve:

Conhecido popularmente pelo nome de ninho-de-passarinho, já que possui a aparência de um amontoado de ovos que, na verdade, é um conjunto de esporos.

- Entoloma Hochstetteri:

Este fungo que possui coloração azul típico da região Nova Zelândia.

- Eringui:

Conhecido também pelo nome de cardoncello, o seu consumo é recomendado para melhor o funcionamento intestinal.

- Hericium Erinaceus:

Está presente no hemisfério norte e sua aparência lembra uma barba grisalha nos troncos de árvores. Essa espécie tem propriedade antioxidante e pode ser consumida sem causar danos para a saúde.

- Hiratake:

Essa espécie pode ser encontrada nas matas brasileiras. Chega a medir 10 cm de diâmetro e suas cores são variadas: branco, marrom, cinza, amarelo e salmão.

- Hydnellum Peckii:

Possui uma substância vermelha que remete ao sangue e que contém propriedade anticoagulantes.

- Laccaria Amethystina:

Está na lista das espécies liberadas para consumo, porém pode acumular substancias encontradas em solo contaminado, o que pode ser ruim para à saúde.

- Lactarius Indigo:

Essa espécie, assim como a anterior, parece sangrar, só que em tom de azul. Pode ser consumida pelo ser humano.

- Mycena Chlorophos:

Existem dezenas de cogumelos que brilham no escuro, entre eles está essa espécie.

- Nameko:

Seu chapéu é coberto por um camada gelatinosa e a sua textura é viscosa como o quiabo.

- Pleurotus Salmão:

Sua cor já está presente em seu nome. Pode ser consumido e é bastante usado para a decoração de pratos.

- Portobello:

Tem uma coloração amarronzada e é uma versão do cogumelo-de-Paris, também pode ser ingerido sem danos.

- Pseudocolus Fusiformis:

Em inglês, este fungo é conhecido como “stinky squid”, ou seja, a lula fedorenta.


- Rhodotus Palmatus:  

Possui várias veias rosadas na sua parte superior, o "chapéu", não é fácil encontrá-lo. 

- Shiitake:

 Foi o primeiro cogumelo comestível a ser comercializado.
 
- Shimeji:

Pode variar sua cor do branco ao cinza-escuro.

- Taça Escarlate (Sarcoscypha Austriaca):

Começou a aparecer no final do século XIX e pode ser confundida com Sarcoscypha coccínea.
 
- Trametes Versicolor:

Graças ao seu formato diferente e suas cores recebeu o apelido de “turkey tail” (cauda de peru, em inglês). Existem estudos que analisam os benefícios das duas substancias para a saúde. Aqui no Brasil ficou conhecida como Cogumelo do Sol.

- Véu-de-Noiva (Phallus indusiatus):

Seu diferencial é uma rede que surge no topo e cresce ao redor do cogumelo. De altura, chega a atingir 25 cm.
 
Benefícios do consumo:

Os cogumelos, devido sua composição química, possuem excelente valor nutritivo: apresentam alto teor de proteínas, minerais e fibras alimentares, baixo teor de lipídeos e uma considerável quantidade de fósforo. São considerados por muitos pesquisadores como alimentos nutracêuticos ou funcionais e possuem grande importância gastronômica e medicinal. Nas culturas orientais tradicionalmente são utilizados com fins medicinais há mais de 2000 anos. Os cogumelos não são vegetais, verduras ou legumes. Eles pertencem à família dos fungos e, por agregar sabor especial aos pratos, vêm conquistando mais espaço na mesa dos brasileiros

Este fungo contém vitaminas do complexo B, essenciais para a saúde mental e emocional;

- Indicado para diabéticos:

Os cogumelos são grandes aliados para quem tem diabetes. Muitas espécies contém propriedades hipoglicêmicas, que baixam o açúcar no sangue, além disso possui baixas quantidades calóricas e de moléculas de glicose, o que torna o consumo recomendado para diabéticos.

- Diminui o colesterol:

Estudos recentes constataram que a presença de fibras nos cogumelos ajudam na diminuição do colesterol e baixa os níveis de açúcar na corrente sanguínea.

- Auxilia no combate ao câncer:

Estudos preliminares apontam a relação entre o cogumelo e o tratamento do câncer, isto porque o alimento é rico em betaglucanas. Essa substância estimulam o sistema imunológico, especialmente células chamadas de natural killer, que destroem as células cancerígenas. Os cogumelos ainda possuem boas quantidades de proteínas, fibras, fósforo e vitamina C e poucas gorduras. O cogumelo que vem ganhando mais destaque é popularmente conhecido como cogumelo-do-sol, que está sendo estudado como um aliado no tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer. O ácido fólico está presente em diversos tipos cogumelos, especialmente no Shitake. A carência desta substância pode levar a doenças cardiovasculares e ao câncer. Os cogumelos possuem forte ação antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres do organismo.

Cogumelos em números na CEAGESP

No balanço geral do ano de 2017 da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), o Cogumelo ocupa a posição de número 94° no ranking entre todos produtos comercializados pelo Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), com 1.230,70 toneladas. Em relação as verduras está em 19° pelo volume em toneladas e em 5° lugar pelo seu valor financeiro R$ 24.462.419,65.

Mas da onde vem todo esse cogumelo? A produção que abastece a CEAGESP está concentrada principalmente no estado de São Paulo com 95% da demanda e os principais municípios que contribuem com isso são: Mogi das Cruzes, Pinhalzinho, Suzano, Pedra Bela, Cabreúva, Vargem Grande Paulista, Piedade, Botucatu, entre outros. Fora do estado, Vitória da Conquista (BA) é o principal município.

Espécies na Ceagesp

No Pavilhão do Mercado Livre do Produtor (MLP) da capital paulista podem ser encontrados várias espécies de cogumelos, entre elas:

    1- Cogumelo-de-Paris (conhecido como cogumelo sujo ou limpo)
    2 - Orgânico
    3 - Shimeji: branco, preto, amarelo
    4 - Hiratake: branco e salmão
    5 - Shiitake
    6 - Eringui
    7 - Champignon em conserva
    8 - Orgânico
    9 - Desidratado

Seu Francisco que trabalha na CEAGESP há 20 anos conta que na sua barraca o que mais vende são os orgânicos e o cogumelo-de-paris sujo; já na de seu Alberto, aqui há mais de 30 anos, o campeão de vendas é o shimeji, se forem somadas as vendas do preto e do branco, mas o shiitake também possui grande saída entre os consumidores.

“O champignon (cogumelo-de paris) é o pioneiro aqui no Brasil, por isso ele é o mais conhecido, está presente em receitas tradicionais como nhoque”, contou seu Alberto. Shimeji e Shiitake passaram a ser mais procurados graças a popularização da culinária japonesa.

Algumas curiosidades

É muito difícil para quem não entende saber diferenciar as espécies de cogumelo, por isso perguntamos para alguns comerciantes que contassem algumas curiosidades:

- Cogumelo limpo tem durabilidade menor do que o sujo. Isso acontece porque para ficar limpo, o cogumelo passa por um “pré-cozimento” e o que ajuda na seu tempo de conservação é justamente a quantidade de água presente nele.

- Na verdade, shimeji mesmo é o preto. O branco é um Shiitake que foi colhido antes de crescer totalmente e por isso tem um tamanho menor.

CeasaMinas: Preço médio de hortigranjeiros em queda

No entanto, o estudo econômico feito todos os meses pela central de abastecimento mineira, diz que apesar do cenário meio favorável ainda exige atenção do consumidor. Os ovos tiveram aumento de 20,5% nos preços por conta da Quaresma.

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O grupo de hortigranjeiros, que inclui frutas, hortaliças, apresentou queda de 3,2% no preço médio em fevereiro em relação a janeiro, no atacado do entreposto de Contagem. A redução foi verificada mesmo com volume ofertado sendo 10,3% menor. O consumidor, entretanto, deve ficar atento pois, apesar do preço inferior, a situação de muitos produtos ainda é instável, em razão das más condições climáticas comuns nos primeiros meses do ano, o que pode elevar os preços.

A redução do preço médio de hortigranjeiros em fevereiro pode ser explicada em parte pelas altas expressivas principalmente das hortaliças em janeiro, base de comparação. Além disso, fevereiro foi marcado por feriados e dias atípicos, o que acabou por reduzir a demanda.

No grupo das hortaliças, que ficou 6,6% mais barato, os produtos que mais se destacaram nas quedas de preços foram a abobrinha italiana (-24,8%); pepino (-18,2%); quiabo (-15,6%); berinjela (-15,6%); batata (-13,1%) e tomate (-11,7%).

Entre os que ficaram mais caros em fevereiro, estão a cebola amarela (37,8%); moranga híbrida (29,3%); beterraba (12,4%); couve-flor (9,6%) e mandioca (7,3%).

Frutas

No grupo das frutas, que ficou 3% mais barato, entre os destaques das quedas estão produtos em início ou em plena safra, a exemplo da goiaba (-28,6%); abacate (-26,6%); limão (-24,4%); mamão havaí (-21,6%); melão (-12,6%) e mamão formosa (-7%).

A banana prata, apesar da queda de 20,9% no preço em fevereiro, vem apresentando altas de preços neste mês de março, o que exige atenção do consumidor.

Das frutas mais caras, os destaques foram a manga (8,1%); laranja (4,2%) e a maçã nacional (18,6%). A boa notícia para o consumidor é que esta última, entretanto, vem apresentando redução de preço neste mês de março, por conta dos grandes volumes ofertados.

Ovos

Já os ovos ficaram no mês passado 20,5% mais caros, em razão da queda de 10,6% na oferta e do aumento da demanda, típico do período da Quaresma.