quinta-feira, 15 de junho de 2017

Tomates enriquecidos serão destaque em Holambra

Na Hortitec 2017, a ser realizada na capital das flores em São Paulo, entre os dias 21 e 23 de junho, terão novidades, como as dos  tomates enriquecidos com licopeno, desenvolvidos pela Embrapa Hortaliças.

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Duas cultivares de tomate serão apresentadas pela Embrapa na 24ª Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, que acontece em Holambra/SP, de 21 a 23 de junho. Os tomates BRS Nagai e BRS Zamir fazem parte de uma nova geração de tomates híbridos enriquecidos com licopeno, desenvolvidos pelo programa de melhoramento genético do tomateiro da Embrapa Hortaliças.

O pigmento licopeno é um carotenoide que confere a típica cor vermelha dos frutos do tomateiro. Ele é um dos compostos antioxidantes mais eficientes no combate aos radicais livres no organismo. A principal fonte de licopeno na dieta humana é o tomate e produtos derivados como sucos, geleias, sopas, molhos e extratos.

O tomate BRS Zamir, do segmento “grape”, é recordista em acumulação de licopeno no mercado brasileiro. Entre vários híbridos comerciais de tomate, o BRS Zamir apresentou os maiores teores de licopeno – entre 114-144 mg/g. “Do ponto de vista nutricional, os frutos do híbrido BRS Zamir funcionam como uma gostosa ‘cápsula’ de licopeno”, brinca o pesquisador Leonardo Boiteux. Os frutos também se destacam pelo sabor adocicado e pela excelente conservação – após a colheita eles duram até 18 dias em temperatura ambiente.

No segmento de tomates do tipo longa vida, o valor de licopeno gira em torno de 30 mg/g, mas o híbrido BRS Nagai, do tipo saladete, apresenta o dobro desse valor, alcançando de 60-80 mg/g. Além disso, os frutos do tomate BRS Nagai são firmes e apresentam boa tolerância a rachaduras e ao fundo preto. “Uma das tarefas mais importantes do programa de melhoramento genético tem sido disponibilizar aos consumidores cultivares que combinem fatores nutricionais e atributos sensoriais, como sabor e aroma”, ressalta Boiteux.

Vantagens para o setor produtivo

Além das características que beneficiam os consumidores, os novos híbridos de tomates desenvolvidos pela Embrapa também agregam fatores desejados pelos produtores rurais como alta produtividade e resistência às principais doenças do tomateiro.

O BRS Nagai, por exemplo, destaca-se pelos genes naturais que conferem resistência e/ou tolerância a mais de 40 variantes de fungos, bactérias e vírus, que atacam severamente os campos de produção de tomate e causam prejuízos econômicos de grandes proporções aos produtores rurais no Brasil. Em especial, esse híbrido possui elevado nível de resistência aos principais vírus que atingem o tomateiro, como o tospovírus e o begomovírus.

Indicado para cultivo em todas as regiões produtoras, em campo aberto e em ambiente protegido, em qualquer época de semeadura, o tomate BRS Nagai tem ampla adaptação geográfica devido às características genéticas inseridas nessa cultivar via melhoramento genético. Sua primeira floração ocorre próxima ao nível do solo, o que eleva a produtividade e aumenta o período de colheita. “O potencial produtivo do tomate BRS Nagai pode alcançar 440 caixas de 25 kg por 1000 plantas, o que equivale a 11 kg por planta”, quantifica o pesquisador.

O tomate BRS Zamir também apresenta uma peculiaridade genética que resulta em maior produtividade: um gene que estimula o grau de bifurcação dos cachos e aumenta o número de frutos por penca. Em cultivo protegido, o tomate BRS Zamir apresenta potencial produtivo na faixa de 6 a 8 kg de frutos por planta, sendo que o início da colheita ocorre 80 dias após o plantio. Esse híbrido também apresenta imunidade ao oídio, que é uma importante doença em condições de cultivo protegido.

Esses dois tomates foram desenvolvidos por meio de contrato de cooperação técnica em parceria com a empresa Agrocinco, que está licenciada para a comercialização de sementes. Os interessados em adquirir sementes dessas cultivares devem entrar em contato pelo e-mail agrocinco@agrocinco.com ou pelo telefone (19) 3879-6787. No caso da cultivar BRS Zamir, as sementes estarão disponíveis para venda daqui a quatro meses.

Novas tecnologias para a produção de tomate

Na quinta-feira (22/6), o público presente na Hortitec 2017 também vai poder participar do “Painel Embrapa: novas tecnologias para a produção de tomate”, programado das 10h às 12h, no Auditório do evento. O painel vai reunir pesquisadores e especialistas para apresentar tecnologias recomendadas para o cultivo e a pós-colheita de tomate como um fertilizante organomineral granulado à base de cama de frango, o sistema de produção de tomate em cultivo sustentável (Tomatec) e uma classificadora vertical compacta.

Serviço

24ª Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas
Quando: 21 a 23 de junho – das 9h às 19h
Onde: Recinto da Expoflora (Al. Maurício de Nassau, 675 – Holambra/SP)

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

ESPECIAL TRANSPORTES : Dois gigantes para renovar a frota ou manter revisada

Comprar um caminhão novo ou manter a revisão em dia gastando menos? Veja duas dicas importantes que Blog CeasaCompras, junto com o seu parceiro automotivo, o Blog do Arnaldo Moreira (blogdojornalistaarnaldomoreira.blogspot.com), preparou para você empresário, caminhoneiro ou produtor rural. Veja a novidade do Actros: nova geração de caminhões desenvolvida pela Mercedes-Benz para o Brasil. Tem também a Iveco com tabela de preços atraentes para a revisão do seu possante.

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Seja qual for a estrada, o Actros estará rodando em casa, afirma a montadora. Construído no país desde 2012, a linha Actros recebe uma nova geração, disponibilizada desde Outubro de 2015, com todo o projeto realizado no Brasil e em parceria com fornecedores locais,  atendendo 100% das regras do FINAME. Referência em bem-estar, desempenho e segurança, a nova geração do Actros vem com muitas novidades que atendem toda a demanda do mercado extrapesado brasileiro.

Com veículos preparados para combinações de até 74 toneladas nas aplicações rodoviárias e capacidade máxima de tração de até 123 toneladas na versão fora-de-estrada, o Actros é o caminhão ideal para quem procura máximo desempenho aliado à tecnologia. Os veículos dispõem de um trem-de-força extremamente robusto, composto por agregados de fabricação própria que asseguram toda a confiabilidade e durabilidade que só a Mercedes-Benz oferece.

Mais do que isso, a nova geração do Actros traz novos parâmetros para o transporte de carga no Brasil, com itens exclusivos e muitas novidades que podem ser programadas conforme a aplicação, tipo de terreno e tipos de carga:

    Baú de alumínio/frigorífico/isotérmico
    Graneleiro
    Sider
    Tanques para líquidos/gases
    Porta contêiner
    Basculante
    Silo, entre outros.

A montadora afirma que basta conhecer todas as novidades e os seus benefícios, para você se convencer de que é o melhor investimento para seu negócio.

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IVECO REDUZ PREÇOS DAS REVISÕES

Aproveite. A Iveco oferece até o final de 2017 tabela de preços para as revisões que devem ser executadas entre 10 e 240 mil km, com preços de peças em média 15% mais baixos do que os praticados no mercado para os modelos Daily, Tector e Stralis
Até o fim do ano as revisões indicadas nos manuais dos veículos Daily, Tector e Stralis terão preço fixo. O setor de peças da Iveco calcula que os valores estão em média 15% abaixo do praticado no mercado. 

“É uma iniciativa que garante aos clientes o conhecimento prévio dos valores das revisões em seu veículo”, explica Rodrigo Berto, gerente de peças da montadora.

A estratégia de mercado consiste em oferecer aos motoristas uma tabela de preços para as revisões que devem ser executadas entre 10 e 240 mil Km.  O preço das revisões contemplam as peças, a mão de obra e lubrificantes a serem utilizados.  “Os preços não mudam até o fim do ano. O cliente Iveco pode usufruir das revisões oferecidas em nossa rede concessionária”, comenta Berto.

Benefícios e hot site

As peças genuínas instaladas dentro da oficina têm 1 ano de garantia. “Atendemos as necessidades de nossos clientes com o melhor serviço especializado e tecnologia disponíveis do mercado. Nossos técnicos são constantemente treinados para atender as melhores expectativas do cliente, quando ele precisar”, fala Berto.

Para se aproximar ainda mais das histórias vividas pelos clientes, a Iveco criou um hot site onde o motorista pode compartilhar histórias vividas na estrada. 

“Queremos estar mais próximos dos nossos parceiros de estrada. Ao entrar no site todos podem contar uma história pessoal, como por exemplo, como e para onde foi o primeiro frente, um local inesquecível por onde passou ou, até mesmo a inspiração para fazer uma tatuagem. O importante é compartilharmos”, finaliza Berto.

Parts & Service é a unidade de negócios da CNH Industrial responsável pela estratégia comercial, marketing e distribuição logística de peças para as seis marcas do grupo: Case IH, Case Construction, New Holland Agriculture, New Holland Construction, Iveco e FPT Industrial.  CNH Industrial Parts & Service reúne a experiência mundial do grupo para garantir suporte completo a toda linha de produtos vendida na América Latina. 

Para isso, utiliza centros de distribuição de peças localizados na Argentina, Venezuela e Brasil, sendo o de Sorocaba (SP) considerado o mais moderno centro logístico da América Latina, pois reúne equipamentos de alta tecnologia e foi construído dentro dos modernos conceitos de Green Building (Construção Verde), cuja certificação foi recebida da United States Green Building Council (USGBC).

Conheça as flores sazonais do mês de junho

Ceagesp dá a dica sobre as melhores, como o show de cores das bromélias, para ornamentar sua festa, cerimônia, casa e escritório.. Elas trazem a paz e "limpam" o seu ambiente.

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Veja as novidades:

1- Bromélias: Cada vez mais populares no paisagismo, são flores que ficam lindas em ornamentos e se adaptam em locais internos e externos. Podem ser cultivadas em vasos, jardins e usadas entre folhagens e rochas par decoração.

2- Dracena: Resistente e fácil de ser cultivada, é ideal para ambientes internos. Sua folhagem ornamental, branca ou rosada, traz vida e alegria ao ambiente, além do perfume adocicado que fica espalhado pelo ar.

3- Goivo: Muito perfumada, são encontradas nas cores branco, rosa, vermelho e violeta e podem ser usadas na formação de buquês e composição de arranjo florais.

4- Prímula: Medindo cerca de 20 a 30 cm de altura, podem ser usadas em jardins ou decorando ambientes internos. Se adaptam bem em locais próximos a janelas. Sua variedade de cores a tornam muito versátil na combinação com outras plantas.

Essas e muitas outras flores e plantas, além de uma variedade de vasos e acessórios podem ser encontrados na Feira de Flores da CEAGESP.


3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) - Estacionamento pelos portões 4 e 7


2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados)
*os comerciantes costumam encerrar a comercialização antes das 10h
Praça da Batata - Estacionamento pelos portões 6 e 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes)

Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Bactérias para substituir fertilizantes no campo

USP testa uso de bactéria que pode ampliar produção de soja e milho com menos fertilizantes.Estudo realizado em Piracicaba mostra que aplicação de micro-organismo também é benéfica no plantio de cana de açúcar e tomate.

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Um estudo desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP) mostra que a aplicação de uma bactéria no plantio de milho e soja pode aumentar a produção desses grãos e reduzir o uso de fertilizante para produzi-los.

“Nós conseguimos melhorar a biomassa tanto do milho quanto da soja e observamos que a bactéria tem um potencial de incremento de produtividade nesses grãos ”, diz a doutora em Genética de Micro-Organismos, Bruna Durante Batista, que realizou a pesquisa sob orientação dos professores João Lucio de Azevedo e Maria Carolina Quecine Verdi.

No primeiro teste feito fora do ambiente de laboratório, a aplicação da bactéria, isolada de um guaranazeiro, planta originária da Amazônia, resultou, de acordo com Bruna, em um aumento de 16 sacas de milho por hectare, o que representa um incremento de 8% na produção. Em relação a soja houve um aumento de 11 sacas por hectare, representando uma elevação de 11%.

Ainda de acordo com a pesquisadora, esses resultados obtidos pelo experimento foram conquistados com a redução de 30% na quantidade de fertilizante utilizado no plantio.

Apesar dos resultados positivos alcançados, Bruna diz que é necessário ter cautela ao se analisar esses primeiros testes, pois há outros fatores que interferem na produtividade desses grãos.

“Nós temos outros variáveis que influenciam no resultado [da produtividade] como clima , solo e o tipo de grão utilizado. Por isso agora a gente terá que testar [o uso da bacteria] em diferentes condições ”, explica.

Mas não é só apenas nos grãos que a bactéria pode causar aumento na produtividade. Segundo a pesquisadora, outras culturas também apresentaram bons resultados. “Nós temos evidencias que essa bactéria também trabalha bem em cana de açúcar e tomate”, conta.

A doutora explica que a aplicação desse tipo de micro-organismo pode reduzir custos de produção e estimular a realização de uma agricultura mais sustentável.

“O fertilizante nitrogenada é o mais caros hoje em dia no Brasil, porque o país é importador desse fertilizante. Hoje em dia, 70 % desse do adubo nitrogenado usado na agricultura brasileira é importado. Mas além do impacto econômico, o uso dele causa impactos ambientais graves”, ressalta.

Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores de milho e soja do mundo, sendo que a previsão para a safra deste ano é que sejam colhidas 30 milhões de toneladas de milho e 113 milhões de toneladas de soja, de acordo com informações Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Inflação oficial: o menor resultado em 10 anos

IPCA ficou em 0,31% no mês; em 12 meses, índice acumula variação positiva de 3,60%, também o menor patamar desde maio de 2007 e abaixo da meta do Banco Central. As frutas, como registraram índices divulgados pela Ceagesp, CeasaMinas e CeasaES, ajudaram a puxar a queda da inflação, apresentando deflação de - 6,55%. Os três estudos foram publicados pelo Blog CeasaCompras.com.

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O grande problema é que o IBGE não pesquisa dentro das centrais de abastecimento, sendo as maiores as instaladas na Região Sudeste do país. Os pesquisadores se baseiam nos números recolhidos junto aos supermercados apenas. Por que, se fosse efetuada uma medição geral, desde a origem ( as Ceasas), os números seriam muito mais favoráveis, e ajudariam que os supermercados, sacolões e feiras livres abaixassem os seus preços ao consumidor.

O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,31% no mês de maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a taxa mais baixa para o mês de maio desde 2007, quando o índice foi de 0,28%.

No acumulado do ano, o IPCA foi de 1,42% até maio, percentual bem inferior aos 4,05% registrados em igual período de 2016 e o menor acumulado até maio desde o ano 2000 (1,41%).

Inflação em 12 meses

Nos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 3,60%, enquanto havia registrado 4,08% no mês anterior, a menor taxa para o período desde maio de 2007, quando ficou em 3,18%. O centro da meta de inflação estabelecido pelo Banco Central é de 4,5% no ano.

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, não se pode dizer que o brasileiro já sentiu no bolso a queda da inflação acumulada em 12 meses, mas que apenas não piorou. “Dá para sentir no bolso quando você vai ao supermercado e compra as mesmas pagando menos por elas. Isso não está acontecendo”, ressaltou.

Segundo Eulina, dois fatores têm refletido no movimento descendente da inflação: a queda nos preços dos alimentos, puxada pela safra recorde da produção, aliada à redução da demanda, provocada por fatores como o desemprego, que limitam o poder de compra dos brasileiros.

“Até na questão dos alimentos a demanda tem sido reduzida. Então, safra imensa com demanda reduzida vem dando muito pouco espaço para aumentos de preços até contendo os preços em alguns casos. Isso está muito claro no caso da alimentação fora dos domicílios. Vários restaurantes estão sem clientes e, por isso, estão reduzindo os preços”, disse a pesquisadora.

Variação mensal

Quando comparada ao índice de 0,14% de abril, a inflação mais que dobrou, distanciando-se em 0,17 ponto percentual. De acordo com a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, a diferença entre maio e abril “foi uma pressão pontual” em relação às contas de energia elétrica.

“A gente tem uma base das contas de energia elétrica baixa em abril, por causa do desconto aplicado pela agência [Nacional de Energia Elétrica]. Em maio, não tivemos esse desconto”, ressaltou.

Principais impactos na inflação

O aumento de 8,98% nas contas de energia elétrica foi o que mais puxou a inflação de maio, sem o desconto na cobrança no mês anterior, diz o IBGE. Em abril, houve queda de 6,39%, com os descontos aplicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar os consumidores pela cobrança indevida, em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER).

A pesquisadora destacou que a alternância nas tarifas das contas de luz tem refletido volatilidade na composição do IPCA. “A energia elétrica ainda vai ser alvo dos nossos comentários. Em junho, ela deve ter nova queda, por causa da mudança da volta da bandeira verde”, apontou. Desde abril, passou a valer a cobrança adicional da bandeira vermelha nas contas de luz.

Por conta da energia, o grupo habitação teve o resultado mais alto, de 2,14%, além da maior contribuição (0,32 p.p.), dominando o índice do mês e praticamente anulando as oscilações dos demais grupos de produtos e serviços.

Segundo o IBGE, os itens condomínio (0,75%) e taxa de água e esgoto (0,50%) se destacaram dentro do grupo habitação. Os grupos com variações positivas ficaram entre 0,08%, de educação, e 0,98%, de vestuário. Os remédios (0,82%), do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,62%), refletiram parte do reajuste anual a partir de 31 de março, variando entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo. No acumulado no ano, os remédios estão 3,92% mais caros.

Alimentação e transportes têm queda

Doi grupos com grande peso no índice (43,6%), transportes e alimentação, tiveram queda em maio, segundo o IBGE. Outro destaque no mês de maio foi no grupo de serviços, que ficou em 0,05%, bem abaixo do índice geral. É o menor resultado desde julho de 2014, quando registrou queda de 0,06%. “A principal influência foi queda nos preços das passagens aéreas”, apontou Eulina.

Transportes teve deflação de 0,42%, a maior queda no índice, por influência das passagens aéreas, 11,81% mais baratas frente a abril. O preço do automóvel novo caiu 0,85% e o litro do etanol passou a custar 2,17% menos. Já o litro da gasolina subiu 0,33%, por influência, especialmente, das regiões metropolitanas de Porto Alegre e de Fortaleza, onde ocorreram fortes aumentos.

No grupo alimentação e bebidas, que responde por um quarto das despesas das famílias, a queda foi de 0,35%, puxada pelos alimentos para consumo em casa (-0,56%). Já a alimentação fora ficou praticamente estável, em 0,06%. “ Vários alimentos tiveram queda nos preços e as passagens aéreas caíram bastante e puxaram para baixo os preços dos transportes”, destacou Eulina.

Veja os 10 itens da alimentação que mais subiram e os 10 que mais caíram em maio:

Maiores quedas

Frutas             (-6,55)
Óleo de soja  (-6,30)
Cenoura  (-5,86)
Feijão-fradinho (-4,45)
Feijão-preto   (-3,66)
Tomate   (-3,14)
Açaí               (-3,04)
Hortaliças   (-2,51)
Pescado   (-2,31)
Açúcar refinado (-2,18)


Maiores altas

Cebola  (7,67)
Batata-inglesa (4,28)
Alho               (3,44)
Feijão-carioca   (3,29)
Chocolate e bombom (2,75)
Leite longa vida  (1,87)
Pão de forma   (1,44)
Café moído   (1,00)
Pão doce   (0,90)
Queijo               (0,83)

Fonte: IBGE

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Preços dos alimentos na Ceagesp caíram 7,91% em maio

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Aumento da oferta pelas condições climáticas favoráveis e demanda retraída acarretaram redução acentuada dos preços. No ano, o indicador acumula queda de 8,47% e, nos últimos 12 meses, a retração foi de 15,35%.

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com forte retração. Os preços caíram 7,91%. O lado positivo é o controle da inflação em níveis satisfatórios no curto e médio prazo. No longo prazo, porém, a diminuição contínua da rentabilidade do produtor poderá inibir futuros investimentos e comprometer safras futuras.  

O setor de frutas recuou 8,33% em maio. As principais quedas foram do mamão formosa (-25,8%), mamão papaya (-23,6%), uva rubi (-23,5%), maracujá doce (-21,7%) e atemoia (-18,6%). As principais altas foram do maracujá azedo (14,8%), figo (11,6%) e ameixa estrangeira (7,5%).    

O setor de legumes registrou queda de 11,11%. As principais baixas ocorreram na ervilha torta (-46,6%), tomate (-23,3%), pimentão verde (-20,3%), abobrinha italiana (-18,9%) e beterraba (-17,2%). As principais altas foram do pepino japonês (13,3%), pepino caipira (10,9%) e jiló (7,7%).   

O setor de verduras teve queda de 9,06%. As principais baixas foram da acelga (-20%), escarola (-18,3%), agrião (-18,2%), nabo (-18,1%) e repolho (-16,1%). As principais altas foram da couve-flor (7,95), salsão (6,3%) e coentro (3,1%).
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O setor de diversos subiu 3,85%.  Os principais aumentos foram da batata lisa (28,6%), batata comum (19,1%), alho (9,9%) e amendoim (3,8%). As principais quedas foram dos ovos vermelhos (-7,2%) e ovos brancos (-5,1%).      

O setor de pescados registrou queda de 6,67%. As principais baixas foram do cascote (-35,9%), anchovas (-29,4%), corvina (-27,5%), betarra (-24,1%), namorado (-12,8%) e pescada (-11,9%). Não houve altas significativas no setor.    

O volume comercializado no entreposto de São Paulo voltou a crescer em maio/2017. Foram comercializadas 289.641 toneladas ante 256.376 negociadas em 2016. Crescimento de 12,98%.

No acumulado de janeiro a maio, houve crescimento de 2,9%. O volume passou de 1.339.442 toneladas negociadas em 2016 para 1.378.280 toneladas no mesmo período de 2017.

Tendência 

Preservadas as condições atuais, não há perspectiva de elevação dos preços praticados na maioria dos setores. Somente a incidência de intempéries acentuadas poderão inverter o atual cenário.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

Frutas ajudam no combate a inflação na CeasaMinas

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Queda de 13,3% nas frutas puxam queda no preço de hortigranjeiros, com legumes, verduras e ovos também. Aponta levantamento econômico feito pela central de abastecimento. No final, veja a lista com os produtos.
O grupo das frutas ficou, em média, 13,3% mais barato em maio no comparativo com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda acabou influenciando também a redução geral de 1% do preço médio do setor de hortigranjeiros (legumes, verduras, frutas e ovos). Para os próximos meses, a expectativa em relação à maioria dos produtos é de ofertas maiores e preços mais baixos, salvo em condições extremas de temperaturas mais baixas.

A redução do preço das frutas foi influenciada basicamente pela recuperação da oferta de produtos que se encontravam em volumes reduzidos até abril. Além disso, a demanda menor, comum com a chegada do frio, contribuiu para segurar os preços, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

Entre as frutas que mais contribuíram para a queda, estão os mamões formosa (-45,7%) e havaí (-36,5%), as bananas nanica (-28,9%) e prata (-19,2%), e laranja-pera (-23%). Já o abacaxi, apesar da alta de 1,9%, está em situação regular, com preço 5,4% mais baixo que no mesmo período do ano passado.

Entre as frutas mais caras, destacam-se aquelas em entressafra, a exemplo da goiaba, com alta de 16,7%, manga (12%) e morango (8,6%).

Hortaliças

Já o grupo das hortaliças (legumes e verduras) ficou, em média, 4,4% mais caro. Uma das causas foi o clima mais frio que acabou afetando o desenvolvimento de algumas hortaliças-fruto, consideradas mais sensíveis, a exemplo do chuchu (22%) e pimentão (21,8%). Outro motivo foi o aumento da demanda sobre hortaliças muito consumidas no frio, a exemplo da mandioca, com alta de 15,3% no preço, e do repolho (12,5%).

A alta de preço da cebola (14,3%) foi influenciada pela grande participação de variedades importadas, algo comum nesta época, o que pressionou a cotação do produto. Já a valorização da batata (24,3%) é resultado principalmente de um período de entressafra.

Ainda assim, o consumidor pode encontrar opções de hortaliças com quedas de preços, com destaque para a cenoura (-18,9%), beterraba (-11,9%), tomate (-11,7%), moranga (-8,7%) e inhame (-7,7%).

Os ovos, por sua vez, fecharam o mês de maio 33,5% mais caros que no mês anterior. Após o fim da Quaresma, quando o preço médio chegou a cair 27,9% em abril passado, esse produto volta a subir influenciado pela redução da oferta e pressão da demanda típica dos dias mais frios.

Além das opções de frutas e hortaliças com quedas de preços, o consumidor também pode aproveitar, como dicas, a abobrinha italiana, berinjela, pepino, limão tahiti, maçã brasileira, melancia, maracujá e tangerina ponkan.

Para conferir outros produtos em safra e demais dados de comercialização, acesse o link Informações de Mercado do site da CeasaMinas.

Principais quedas de preços

Hortaliças
Cenoura (-18,9%)
Beterraba (-11,9%)
Tomate (-11,7%)
Moranga (-8,7%)
Inhame (-7,7%)

Frutas
Mamão formosa (-45,7%)
Mamão havaí (-36,5%)
Banana nanica (-28,9%)
Banana prata (-19,2%)
Laranja-pera (-23%)

Principais altas de preços

Hortaliças
Batata (24,3%)
Chuchu (22%)
Pimentão (21,8%)
Mandioca (15,3%)
Cebola (14,3%)
Repolho (12,5%)

Frutas
Goiaba (16,7%)
Manga (12%)
Morango (8,6%)

Demais dicas de consumo
Abobrinha italiana
Berinjela
Pepino
Limão tahiti
Maçã brasileira
Melancia
Maracujá
Tangerina ponkan.