quinta-feira, 8 de junho de 2017

Preços dos alimentos na Ceagesp caíram 7,91% em maio

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Aumento da oferta pelas condições climáticas favoráveis e demanda retraída acarretaram redução acentuada dos preços. No ano, o indicador acumula queda de 8,47% e, nos últimos 12 meses, a retração foi de 15,35%.

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de maio com forte retração. Os preços caíram 7,91%. O lado positivo é o controle da inflação em níveis satisfatórios no curto e médio prazo. No longo prazo, porém, a diminuição contínua da rentabilidade do produtor poderá inibir futuros investimentos e comprometer safras futuras.  

O setor de frutas recuou 8,33% em maio. As principais quedas foram do mamão formosa (-25,8%), mamão papaya (-23,6%), uva rubi (-23,5%), maracujá doce (-21,7%) e atemoia (-18,6%). As principais altas foram do maracujá azedo (14,8%), figo (11,6%) e ameixa estrangeira (7,5%).    

O setor de legumes registrou queda de 11,11%. As principais baixas ocorreram na ervilha torta (-46,6%), tomate (-23,3%), pimentão verde (-20,3%), abobrinha italiana (-18,9%) e beterraba (-17,2%). As principais altas foram do pepino japonês (13,3%), pepino caipira (10,9%) e jiló (7,7%).   

O setor de verduras teve queda de 9,06%. As principais baixas foram da acelga (-20%), escarola (-18,3%), agrião (-18,2%), nabo (-18,1%) e repolho (-16,1%). As principais altas foram da couve-flor (7,95), salsão (6,3%) e coentro (3,1%).
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O setor de diversos subiu 3,85%.  Os principais aumentos foram da batata lisa (28,6%), batata comum (19,1%), alho (9,9%) e amendoim (3,8%). As principais quedas foram dos ovos vermelhos (-7,2%) e ovos brancos (-5,1%).      

O setor de pescados registrou queda de 6,67%. As principais baixas foram do cascote (-35,9%), anchovas (-29,4%), corvina (-27,5%), betarra (-24,1%), namorado (-12,8%) e pescada (-11,9%). Não houve altas significativas no setor.    

O volume comercializado no entreposto de São Paulo voltou a crescer em maio/2017. Foram comercializadas 289.641 toneladas ante 256.376 negociadas em 2016. Crescimento de 12,98%.

No acumulado de janeiro a maio, houve crescimento de 2,9%. O volume passou de 1.339.442 toneladas negociadas em 2016 para 1.378.280 toneladas no mesmo período de 2017.

Tendência 

Preservadas as condições atuais, não há perspectiva de elevação dos preços praticados na maioria dos setores. Somente a incidência de intempéries acentuadas poderão inverter o atual cenário.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

Frutas ajudam no combate a inflação na CeasaMinas

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Queda de 13,3% nas frutas puxam queda no preço de hortigranjeiros, com legumes, verduras e ovos também. Aponta levantamento econômico feito pela central de abastecimento. No final, veja a lista com os produtos.
O grupo das frutas ficou, em média, 13,3% mais barato em maio no comparativo com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda acabou influenciando também a redução geral de 1% do preço médio do setor de hortigranjeiros (legumes, verduras, frutas e ovos). Para os próximos meses, a expectativa em relação à maioria dos produtos é de ofertas maiores e preços mais baixos, salvo em condições extremas de temperaturas mais baixas.

A redução do preço das frutas foi influenciada basicamente pela recuperação da oferta de produtos que se encontravam em volumes reduzidos até abril. Além disso, a demanda menor, comum com a chegada do frio, contribuiu para segurar os preços, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

Entre as frutas que mais contribuíram para a queda, estão os mamões formosa (-45,7%) e havaí (-36,5%), as bananas nanica (-28,9%) e prata (-19,2%), e laranja-pera (-23%). Já o abacaxi, apesar da alta de 1,9%, está em situação regular, com preço 5,4% mais baixo que no mesmo período do ano passado.

Entre as frutas mais caras, destacam-se aquelas em entressafra, a exemplo da goiaba, com alta de 16,7%, manga (12%) e morango (8,6%).

Hortaliças

Já o grupo das hortaliças (legumes e verduras) ficou, em média, 4,4% mais caro. Uma das causas foi o clima mais frio que acabou afetando o desenvolvimento de algumas hortaliças-fruto, consideradas mais sensíveis, a exemplo do chuchu (22%) e pimentão (21,8%). Outro motivo foi o aumento da demanda sobre hortaliças muito consumidas no frio, a exemplo da mandioca, com alta de 15,3% no preço, e do repolho (12,5%).

A alta de preço da cebola (14,3%) foi influenciada pela grande participação de variedades importadas, algo comum nesta época, o que pressionou a cotação do produto. Já a valorização da batata (24,3%) é resultado principalmente de um período de entressafra.

Ainda assim, o consumidor pode encontrar opções de hortaliças com quedas de preços, com destaque para a cenoura (-18,9%), beterraba (-11,9%), tomate (-11,7%), moranga (-8,7%) e inhame (-7,7%).

Os ovos, por sua vez, fecharam o mês de maio 33,5% mais caros que no mês anterior. Após o fim da Quaresma, quando o preço médio chegou a cair 27,9% em abril passado, esse produto volta a subir influenciado pela redução da oferta e pressão da demanda típica dos dias mais frios.

Além das opções de frutas e hortaliças com quedas de preços, o consumidor também pode aproveitar, como dicas, a abobrinha italiana, berinjela, pepino, limão tahiti, maçã brasileira, melancia, maracujá e tangerina ponkan.

Para conferir outros produtos em safra e demais dados de comercialização, acesse o link Informações de Mercado do site da CeasaMinas.

Principais quedas de preços

Hortaliças
Cenoura (-18,9%)
Beterraba (-11,9%)
Tomate (-11,7%)
Moranga (-8,7%)
Inhame (-7,7%)

Frutas
Mamão formosa (-45,7%)
Mamão havaí (-36,5%)
Banana nanica (-28,9%)
Banana prata (-19,2%)
Laranja-pera (-23%)

Principais altas de preços

Hortaliças
Batata (24,3%)
Chuchu (22%)
Pimentão (21,8%)
Mandioca (15,3%)
Cebola (14,3%)
Repolho (12,5%)

Frutas
Goiaba (16,7%)
Manga (12%)
Morango (8,6%)

Demais dicas de consumo
Abobrinha italiana
Berinjela
Pepino
Limão tahiti
Maçã brasileira
Melancia
Maracujá
Tangerina ponkan.

Pesquisas sobre consumo de uva e derivados revelam benefícios

Tanto a fruta, quanto o suco puro e o vinho são considerados benéficos na prevenção, proteção e combate a doenças.

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Pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, Espanha, França e Reino Unido, reunidos no III Simpósio Internacional Vinho e Saúde, em Bento Gonçalves (RS) apresentaram estudos que reforçam benefícios do consumo de uvas e seus derivados para a saúde.

No evento, com cerca de 200 participantes da comunidade científica, foram divulgadas pesquisas, como a de benefícios transgeracionais (passados a descendentes) na prevenção ao câncer de mama, da doutora em bioquímica, Caroline Dani. Outro estudo, sobre o papel do consumo moderado do vinho, dieta balanceada e exercícios físicos e na prevenção de doenças cardíacas, foi apresentado pela especialista espanhola Rosa María Lamuela Raventós.

Efeitos do vinho na flora intestinal, na imunidade e no metabolismo humano foram analisados pelo cardiologista do Instituto do Coração (Incor/SP), Protásio Lemos da Luz, que estuda o tema há 18 anos. O champagne e sua relação com efeitos neuroprotetores e de memória, trabalho do pesquisador britânico David Vauzour também foi destaque da programação.

O simpósio aconteceu entre os dias 1º a 3, ficando marcado novo encontro para daqui a três anos. Doze palestrantes do país e do exterior trataram dos avanços em pesquisas científicas ligadas ainda ao câncer, obesidade e desempenho de esportistas. O evento incluiu, ainda, três minicursos e apresentações de 52 trabalhos acadêmicos inéditos.

Para o chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, investir nesse campo de investigação é a chave para a segurança e expansão da cadeia produtiva. “As informações interferem nas escolhas dos consumidores, provocando uma reação em cadeia. Os consumidores preferem comer e beber o que lhes faz bem”, avalia.

O III Simpósio Internacional Vinho e Saúde foi uma realização do Ibravin, com apoio da Associação Brasileira de Enologia (ABE), da Embrapa Uva e Vinho, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – fundação do Ministério da Educação (MEC) – e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

Benefícios da uva e seus derivados:
- Prevenção de doenças cardiovasculares e redução da pressão arterial;
- Diminuição dos índices do mau colesterol (LDL) e aumento do bom colesterol (HDL) no sangue;
- Redução de danos oxidativos em estruturas cerebrais, podendo reduzir o risco do aparecimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e Parkinson;
- Melhora na cognição e na memória;
- Ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, como os de pulmão, intestino, mama e cólon;
- Favorece as funções hepáticas do fígado;
- Redução de riscos de doenças renais;
- Auxilia no combate à obesidade;
- Acelera o metabolismo, reduzindo o ácido úrico, e, consequentemente, combatendo a fadiga;
- Aumenta o desempenho de atletas;
- Melhora a circulação periférica favorecendo a nutrição para os músculos;
- Repara as células do corpo, reduzindo os efeitos do envelhecimento e auxiliando em doenças associadas ao envelhecimento;
- Auxilia no funcionamento da flora intestinal;
- Fortalece o sistema imunológico, já que possui ativos com poder anti-inflamatório e antimicrobiano.

Fonte Embrapa

Alimentos registram queda nos preços na Ceasa capixaba

Alguns produtos hortigranjeiros que são encontrados no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) apresentaram queda nos preços no mês de maio e na primeira semana de junho, em comparação com o mês de abril. Os alimentos que mais registraram baixa nos preços foram a abóbora, a tangerina, o mamão havaí, o tomate e o pimentão.

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A abóbora foi o item que mais registrou queda nos preços. Entre as variedades, a abóbora italiana foi destaque, com 47,48%. O produto, que no mês de abril custava R$1,39 o quilo, passou a ser comercializado a R$0,73. Em seguida ficou a abobrinha princesa, com queda de 44,62% no preço.

Com o início da safra, a tangerina também mostrou uma queda positiva no preço de 35%, ficando mais acessível ao consumidor e podendo ser encontrada no mercado da Ceasa a R$0,87 o quilo. O tomate registrou queda de 34% e a caixa de 20 quilos do fruto está custando em média R$25,00.

O mamão havaí teve redução de 32,41% no preço. A fruta, que era ofertada a R$ 1,45, passou a custar R$0,98. Já o pimentão está com o preço médio cotado a R$1,76 o quilo, o que totaliza um preço 20,36% mais barato que no mês anterior.

Outros produtos também foram destaque e estão com os preços mais acessíveis ao consumidor: o coentro (-16,77%), a maçã (16,67%), o morango (-15,21%), a cenoura (-12,41%), a uva, (-10,03), o pepino (-10%), e a batata doce (-9,38%).

Apesar da queda nos preços, alguns alimentos registraram alta, como o brócolis (38,70%), a chicória (25%), a couve chinesa (20%), a banana da terra (22,83%), a vagem (20,79%), o agrião (11%) e a cebola (11%). 

terça-feira, 6 de junho de 2017

Mês de junho e os alimentos da estação

Pescados, verduras, legumes e frutas estão mais fresquinhos e mais baratos nas centrais de abastecimento do país.

O mês de junho, por exemplo, terá muitas frutas em safra. Com isso, tanto a qualidade como o preço dos produtos deverão ser bons para o consumidor. Um exemplo de fruta que está em safra é a laranja. A fruta, rica em vitamina C, pode ser uma importante aliada da saúde nessa época do ano em que é comum ter gripes e viroses.

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Quando estiver no supermercado, escolha as laranjas mais firmes e pesadas. A casca deve ser fina e de cor brilhante. Evite as laranjas com qualquer sugestão de amolecimento ou com bolor esbranquiçado nos extremos.

Outra fruta que está em safra em junho é o limão. Ele também é ótima fonte de vitamina C. Seus sais minerais mantém o equilíbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. Geralmente os limões de casca áspera têm menos suco que os de casca mais fina.

Veja os alimentos que estão em safra neste mês e aproveite para economizar mais, já que a tendência de preços é de ficar mais barato por conta da ocasião:

Frutas

Carambola
Kiwi
Laranja lima
Mangostão
Marmelo
Mexerica
Tangerina

Legumes

Abóbora
Batata-doce
Berinjela
Cará
Cenoura
Ervilha
Gengibre
Inhame
Mandioca
Mandioquinha
Milho verde
Palmito

Verduras

Agrião
Alho-poró
Almeirão
Brócolis
Erva doce ou Funcho

Pescados

Anequim
Camarão
Cara
Caranguejo
Cascote
Cherne
Enguia
Lambari
Pargo
Polvo
Peixe-Porco
Sardinha
Siri
Tambica
Truta

segunda-feira, 5 de junho de 2017

PIB cresce e agropecuária responde por 13,4%

                       
     

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Ai do Brasil se não fosse o campo" Essa é uma expressão que já vem de algum tempo, depois que o país mergulhou no seu pior momento econômico. Mas o estudo divulgado pelo IBGE mostra também que o consumo das famílias sofreu retração de 1,8%. 

O Blog CeasaCompras.com, diante deste anúncio, foi atrás de outros resultados: o movimento de mercadorias e de vendas nas principais centrais de abastecimento do país. E o que se viu foi revelador, que passamos a vocês em duas matérias especiais com o título ECONOMIA NAS CEASAS.

O PIB apresentou crescimento de 1,0% na comparação do primeiro trimestre de 2017 contra o quarto trimestre de 2016, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal.

A Agropecuária teve expansão de 13,4%, a Indústria cresceu 0,9% e os Serviços (0,0%) apresentaram estabilidade.

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB caiu 0,4% no primeiro trimestre de 2017, o décimo segundo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. O Valor Adicionado a preços básicos teve variação negativa de 0,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram em 0,8%.

Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado, a Agropecuária cresceu 15,2% em relação a igual período do ano anterior. A Indústria sofreu queda de 1,1%. O valor adicionado de Serviços caiu 1,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Pelo oitavo trimestre seguido, todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2017, a Despesa de Consumo das Famílias caiu 1,9%.

Esse resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito e mercado de trabalho ao longo do período. A Formação Bruta de Capital Fixo sofreu contração de 3,7% no primeiro trimestre de 2017, a décima segunda consecutiva.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 1,9%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços se expandiram em 9,8% no primeiro trimestre de 2017.

PIB acumula queda de 2,3% nos quatro últimos trimestres

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2017 recuou 2,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 2,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 4,1% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (0,3%), Indústria (-2,4%) e Serviços (-2,3%).

PIB chega a R$ 1,6 trilhão no primeiro trimestre de 2017

O Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2017 totalizou R$ 1,595 trilhão, sendo R$ 1,381 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 213,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

A Agropecuária registrou R$ 93,4 bilhões, a Indústria R$ 291,1 bilhões e os Serviços R$ 996,4 bilhões.

Entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias totalizou R$ 1,004 trilhão, a Despesa de Consumo do Governo R$ 307,6 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 248,6 bilhões.

"Festa do Governo"

O presidente Michel Temer comemorou a alta no PIB do primeiro trimestre, divulgado na quinta-feira (1º) pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e escreveu no Twitter que "acabou a recessão" econômica no país.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou o resultado avaliando que "hoje é um dia histórico".

"Depois de dois anos, o Brasil saiu da pior recessão do século. Neste período, milhões de brasileiros perderam seus empregos, milhares de empresas quebraram e o Estado caminhou para a insolvência. O Brasil perdeu a confiança dos investidores e a confiança em si mesmo", declarou Meirelles, por meio de nota.

Ele ponderou, entretanto, que "ainda há um caminho a ser percorrido para alcançarmos a plena recuperação econômica, mas estamos na direção correta.

Jiló: um poderoso alimento para a saúde

Muita gente torce o nariz para esse legume. No entanto, é bom saber que ele pode substituir até aquele bife que você tanto gosta. Corte em rodelas, como se fosse batata frita, e frite numa frigideira.  Uma maneira ótima para servir também como aperitivo. Não esqueça o sal por cima, mas em doses moderadas. E aproveite o precinho nas Ceasas.

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Rico em minerais como fósforo, cálcio e ferro, o alimento é fonte de vitaminas A, C, e do complexo B, que é importante para a saúde da pele, dos nervos e do aparelho digestivo. O jiló ainda apresenta substâncias que auxiliam na redução dos níveis de colesterol e é considerado um grande aliado no tratamento de problemas no fígado, além de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. 

É um alimento que contém muita água e fibras, por isso, é indicado para dietas de perda de peso, pois, ao ser consumido, oferece uma sensação de saciedade. Além disso, o jiló é pouco calórico. Em 100 gramas do alimento cozido há, em média, 38 calorias.

Segundo a nutricionista Matilde Alves, o sabor amargo pode ajudar a combater o mau hálito. “O alimento estimula as glândulas salivares, e a saliva extra que é produzida possui ação bactericida que colabora para acabar com o hálito desagradável,” ressalta a nutricionista. 

Para quem deseja remover o amargo do fruto, é preciso cortá-lo em quatro partes e mergulhar em uma vasilha com água e sal por 15 minutos, antes de cozinhar. Em seguida, escorra e prepare sua receita sem acrescentar mais sal. Outra forma para tirar o amargo do alimento é cozinhá-lo apenas com água e sal, e depois descartar a água com o sabor amargo e temperar o alimento a gosto.                                                 

Economia

Até maio de 2017, o jiló movimentou mais de um milhão de quilos no entreposto central das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). Atualmente, 18 municípios capixabas ofertam o produto no mercado. O destaque fica para Santa Maria de Jetibá, responsável por 30,55% do número de oferta. Em seguida está o município de Domingos Martins, com 29,58%.

 O produtor Geovane Nunes, de Santa Maria de Jetibá, comercializa na Ceasa há 18 anos. “Normalmente na semana vendo cerca de 300 quilos de jiló e consigo ter um bom lucro com as vendas. No período de safra, a colheita chega a 600 quilos por semana”, conta Nunes.

É possível encontrar as variedades de jiló redondo e jiló comprido, ambos variando no valor de R$1,37 a R$1,43, o quilo. A caixa com 12 kg está sendo ofertada a R$15,00 reais.