quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

ANÁLISE EXCLUSIVA: Tomate, o próximo vilão da vez?


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Por Jorge Seraphini (jorgeseraphini@gmail.com)

Produtor joga fora o produto, destrói plantações, culpando os preços baixos. Mas ele também está abandonado pelas grandes indústrias de concentrados e extratos de tomate brasileiras.

Essa condição chegou a acontecer no ano passado, com os preços subindo estratosfericamente, conforme chegamos a registrar e também como mostrou a reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite da última segunda-feira. A matéria mostrava produtores rurais destruindo plantações inteiras, culpando a baixa produtividade em relação ao comércio do produto, que apresentava preços baixos diretamente aos consumidores. Estes preços, segundo eles, não estão cobrindo os custos da produção. No retrospectos, também mostraram os preços altos ocorridos no início do ano passado.
 
A culpa é de quem? Muita produção e pouca demanda? Pode ser. O CeasaCompras foi atrás da resposta e traçou uma prévia do que irá acontecer. De primeira, a resposta é especulação. Sim, o Brasil vive uma especulação de preços, com a destruição de toneladas de alimentos no campo, para forçar sua alta para o consumidor. Isso ninguém vê, ou finge que não está sabendo. Um jeito Lula de ser!.

Como justificou aquele canibal: "vamos por partes".

Antes de falarmos qualquer coisa a respeito, pesquisamos também a relação dos preços do tomate em várias centrais de abastecimento espalhadas pelo país.  Na Ceasa do Rio de Janeiro, como já vem ocorrendo há vários dias, a caixa de 22 kg do alimento estava sendo negociada a R$ 35 e R$ 25, dependendo do tamanho.  O quilo, de acordo com pesquisas do governo federal, estava custando R$ 1,50, ainda na capital fluminense.  Em outros estados, como o do Paraná, onde está acontecendo a destruição dos tomateiros, o preço chegou a R$ 1, o quilo.  O mesmo acontecendo na Paraíba (R$ 1,08).  Veja a relação de preços:

AC (R$ 5,11), AL (R$ 2,50), BA (R$ 1,10), CE (R$ 1,60), DF (R$ 2,25), ES (R$ 1,63), GO (R$ 1, 36), MG (R$ 1,25), MS (R$ 1,28), MT (R$ 1,25), PA (R$ 1,70), PB (R$ 1,08), PE (R$ 1,20), PI (R$ 3), PR (R$ 1), RJ (R$ 1,53), RN (R$ 1,52), RS (R$ 1,50), SC (R$ 1,59), SP (2,01) e TO (R$ 2,40).

O tomate está em plena safra e isso, o que é normal, se reflete nos preços. Ele está sendo colhido em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, Agreste de Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul,  A colheita vai até abril. 

No Rio de Janeiro os principais municípios produtores de tomate são: Paty do Alferes, Friburgo, Bom Jardim, Sumidouro e Teresópolis.  E no Paraná, onde os tomateiros estão sendo destruídos pelos produtores, estão os municípios de Reserva, Ortigueira e Imbaú. Estes locais paranaenses foram citados pela reportagem do Jornal Nacional.

Em Irecê, na Bahia, começou um movimento, desde o ano passado, de especulação em torno dos preços do tomate.  E pelo visto está sendo seguido por outras regiões produtoras.  Nesses locais o fruto, tão utilizado em nossa cozinha diária, vem sendo trocado por outras culturas que exigem menos irrigação.  Apesar disso, a area plantada para o tomate cresceu entre 3% e 10% para esta safra.

Quem é o culpado? Só o produtor rural? Não.

Enquanto trabalha com o dito "falta de dinheiro, retorno financeiro", o produtor rural luta realmente para sobreviver.  A produção é alta e a demanda menor por parte do consumidor, e o produtor rural, parece, fica também totalmente de lado por parte das fábricas de concentrados do produto.  Essas fábricas, muitas delas de nome, ignoram o tomate brasileiro para comprar o atomatado estrangeiro, pagando muito menos. O mercado nacional de concentrado de tomate consome produção estrangeira enquanto o nosso tomate é jogado fora.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a importação de atomatados cresceu 15,7% em volume desde janeiro de 2016, se comparado a igual período de 2015. Isso se deve ao excesso de oferta internacional que levou a um recuo de 16,6% no preço dos atomatados em dolar.

Portando, sem ter para quem vender a preços considerados satisfatórios, o produtor rural brasileiro prefere jogar fora o alimento.  E esperem por que o preço vai aumentar seguramente.

Ceagesp: comidinhas de praia no festival de pescados


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E uma boa notícia: festival abrirá para almoço no feriado de 25 de Janeiro, na capital paulista.

Na próxima quarta-feira, dia 25 de janeiro, Aniversário da Cidade de São Paulo, o Festival do Pescado e Frutos do Mar – Edição Verão abrirá especialmente para o almoço. Para quem ficar em São Paulo nesse feriado, a dica é aproveitar o evento gastronômico da Ceagesp, que oferece mais de 30 pratos pelo preço único de R$ 64,90 por pessoa (exceto bebidas, sobremesas e pratos à la carte).

Nesta edição de verão, a proposta do Festival da Ceagesp é trazer para São Paulo as comidinhas de praia para quem ficou na cidade nessas férias. Com mais opções de camarão e de frutos do mar para comer quantas vezes quiser. Isso sem contar a paella marinera feita num tacho de 1,20 m de diâmetro e os camarões assados servidos nas mesas à vontade.

Terceira semana

O Festival, que começou no dia 5 e vai até 26 de fevereiro, funciona de quinta a domingo, sempre com novas opções de pratos no cardápio. Nesta terceira semana da Edição de Verão (de 19 a 22/01), o cardápio traz Garoupa assada, Atum em crosta de gergelim e Moqueca de cação à baiana como destaques do cardápio.

A sequência de camarão, nesta semana, vem com Escondidinho de Camarão, Camarão crocante com tártaro e limão, Risoto de camarão, Camarão na moranga e o Camarão assado no espeto, uma das atrações fixas do evento.

No valor, também estão incluídos  todos os pratos de entrada (Acarajé, Casquinha de siri e Caldinho de sururu), as saladas de frutos do mar (entre as quais Lula grelhada, Vinagrete de polvo, Marisco com alho e salsa), os peixes da semana, e os itens servidos nas mesas, como Fish and chips e Manjubinha frita.
Lagosta à parte

A edição de verão do festival da Ceagesp também oferece como opção a Cauda de lagosta sapateira ao molho thermidor. Esse prato extra custa R$ 35 a unidade e é cobrado separadamente do preço do Festival.

FESTIVAL DO PESCADO E FRUTOS DO MAR CEAGESP – Edição Verão

•    Quando: De 5 de janeiro a 26 de fevereiro (quinta a domingo).
•    Preço: R$ 64,90 por pessoa (exceto bebidas, sobremesas e pratos à la carte).
•    Horários: Quintas e Sextas: das 18h às 24h; Sábados: das 11h30 às 24h. Domingos: das 11h30 às 17h.
•    Local: Espaço Gastronômico Ceagesp.
•    Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, alt. do nº 1.946 (Portão 4 da Ceagesp).
•    Estacionamento: R$ 10 (preço fixo por todo o período, mediante carimbo da organização)

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

EXCLUSIVO Ceasa do Rio perdeu mais de R$ 1 bilhão em negócios, em 2016

Por Jorge Seraphini (jorgeseraphini@gmail.com)

Outras centrais da Região Sudeste do país, segundo levantamentos feitos pelo governo federal, também apresentaram quedas variadas, como as do Espírito Santo, também grande, e a da Ceagesp, bem menos impactante nos seus negócios. O impacto sofrido pela Ceasa fluminense, no entanto, foi recorde.

                 
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A crise financeira que abalou o país, e principalmente o Rio de Janeiro, neste caso, também impactou diretamente nas negócios realizados pelas centrais de abastecimento de alimentos do país. Ao contrário do seu vizinho Minas Gerais, cuja a Ceasa conseguiu lucrar em 2016, o estado fluminense viu sua principal central sofrer um revés histórico ao perder mais de R$ 1 bilhão em produtos comercializados.  Na verdade, a central já vinha identificando retração dos negócios há alguns anos,, mas este é o pior de todos. 

Estamos falando da Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, onde fica a sede da empresa e a maior de todas. Situada às margens da Avenida Brasil, principal via de ligação com o sul do estado e do país, a central é cercada por 14 favelas e vive um clima de violência ao seu redor.  Numa análise direta, o que aconteceu? De acordo com especialistas, foi a conjunção de vários fatores, sendo o principal deles a falta de dinheiro: do empresário que não compra, e do consumidor que está desempregado ou todo enrolado com suas finanças.  Isso levou a Central a amargar uma queda de R$ 5,234 bilhões para exatos R$ 4, 044 bilhões. 

No entanto, outra Ceasa do estado, que fica no bairro do Colubandê, no município de São Gonçalo, deu um salto nos seus negócios entre 2015 e 2016:  negociou R$ 836 milhões contra os R$ 719 milhões do ano passado. Outra central que apresentou bons resultados foi a de Nova Friburgo, na Região Serrana fluminense, que saltou dos R$ 30.788 milhões, verificados em 2015, para R$ 37.045 milhões. 

O mercado de Paty do Alferes, também na parte sul da Região Serrana do Rio, onde existe a maior produção de tomates do estado, apresentou volume negativo: de R$ 14,731 milhões para R$ 11,043 milhões.

Outros dados

Ainda de acordo com o balanço de comercialização das Ceasas 2015/2016, elaborado pelo Sistema de Informações Setoriais de Comercialização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do governo federal temos alguns resultados que chamam a atenção. O estudo é elaborado com dados também do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP (Universidade de São Paulo).

Nesse estudo completo também destacamos que a Ceasa do Espírito Santo, unidade principal de Vitória, capital, apresentou uma queda acentuada: de R$ 935 milhões para R$ 884 milhões. 

A maior central der abastecimento da América Latina, a Ceagesp - situada na capital paulista - sofreu bem menos os efeitos da crise. Entre 2015 e 2016, a central verificou uma queda mínima em suas vendas: de R$ 7,845 bilhões para R$ 7,806 bilhões.  É bom lembrar que esta central, administrada pelo governo federal, foi a que apresentou o maior número de alimentos com preços altos durante todo o ano passado., conforme o CeasaCompras.com registrou em suas edições. 

O destaque mais positivo, conforme estamos publicando no Blog, deveu-se à Ceasa de Minas Gerais, unidade da Grande Belo Horizonte, quer saltou de R$ 3,879 bilhões para R$ 4,916 bilhões.

Valor comercializado na CeasaMinas foi 25,6% maior em 2016

Majoração de preços, que foi de 20,1%, fez com que a receita pulasse de R$ 3,9 bi para R$ 4,9 bi, em um ano.

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A comercialização de hortigranjeiros, cereais e produtos industrializados em 2016 foi 25,6% maior no comparativo com 2015, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Entre um ano e outro, o valor comercializado saltou de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,9 bilhões. O resultado é conseqüência da variação de 20,1% do preço médio do quilo, aliada ao aumento de 5,6% da quantidade ofertada de produtos. Os preços mais altos de hortaliças no início de 2016, a recuperação de sua oferta no segundo semestre, e a valorização do feijão e milho seco estão entre as causas do aumento do valor comercializado.

O preço médio do quilo de todos os produtos comercializados ficou em R$ 2,39/kg em 2016, frente a R$ 1,99/kg em 2015. Já a oferta saltou de 1,95 milhão de toneladas em 2015 para 2,06 milhões de toneladas no ano passado.

Hortigranjeiros
O mais representativo grupo de produtos na CeasaMinas, o de hortigranjeiros, foi marcado por situações distintas no ano passado. No primeiro semestre, a oferta foi prejudicada pela longa estiagem de 2015 e por chuvas fortes em algumas regiões produtoras no início de 2016. Em conseqüência, foram verificadas aumentos nos preços médios de alimentos a exemplo da batata, tomate e cebola, acima do que normalmente acontece.

Já no segundo semestre, a situação se inverteu, com crescimento considerável da oferta e redução gradativa dos preços. “Muitos produtores se viram estimulados, com os preços mais altos do início de 2016, a aumentarem a área plantada, sendo favorecidos ainda pela melhoria das condições climáticas e elevação da produtividade”, explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

A oferta de hortigranjeiros fechou 2016 com alta de 7,6% em relação ao ano anterior, acompanhada pelo aumento de 20,8% no preço médio do quilo.

Parte dessa variação da oferta foi influenciada também pelo movimento grevista de funcionários da CeasaMinas, em 2015, já que 80% da entrada de mercadorias em dezembro daquele ano deixou de ser computada.

Cereais
Outro grupo que também contribuiu significativamente para alta anual do valor comercializado no entreposto foi o de cereais. O preço médio desse grupo saltou de R$ 1,84/kg em 2015 para R$ 2,77/kg no ano passado, uma variação de 50,5%. O feijão, que ficou 65,2% mais caro, e o milho seco, com alta de 59,3%, foram os produtos que mais influenciaram.

Ricardo Fernandes lembra, no entanto, que o preço dos dois produtos já vêm caminhando para uma normalização. O feijão, que chegou a ser vendido por R$ 7,20/kg em julho de 2016, fechou a primeira quinzena de janeiro de 2017 em R$ 5,30/kg. Já o milho seco foi comercializado de 1 a 15/01 a R$ 0,85/kg, frente a R$ 1,16/kg em agosto de 2016, quando atingiu seu maior valor mensal.


Expectativas para 2017

Em 2017, caso não ocorram complicações climáticas no início do ano, como excessos de chuvas em regiões produtoras, a situação de preços deve ser melhor para consumidor do que foi em 2016, de acordo com Ricardo Fernandes.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP) também divulgaram suas projeções para 2017, na edição 163 da Revista Hortifruti Brasil. Segundo a publicação, diante de uma perspectiva de retomada lenta da economia, o mercado de frutas e hortaliças vai exigir um aumento do consumo para compensar a alta da oferta esperada em 2017, de modo a evitar excedentes de produção.

A boa notícia é que os custos não devem aumentar em razão de melhorias na produtividade e preços estáveis nos insumos. Entretanto, a rentabilidade poderá ser comprometida caso o aumento na produtividade não diminua o gasto por unidade e/ou o consumo não se eleve.

Milagre do agronegócio brasileiro, apesar do clima

Valor da Produção de 2016 fecha em R$ 527,9 bilhões. Resultado, um pouco inferior ao do ano passado, se deveu principalmente à quebra de safra por razões climáticas. O feijão, antes vilão da economia, será uma promessa deste ano.


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O ano de 2016 encerrou com Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 527,9 bilhões, 1,8% abaixo do valor de 2015, que foi de R$ 537,5 bilhões. As lavouras tiveram redução no valor de -1% e a pecuária, de -3,2%. Nas lavouras, houve retração de valor da produção de milho, algodão e tomate. Na pecuária, pesaram mais as carnes bovina e suína e o leite, afetados pelos preços mais baixos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com a análise do coordenador-geral de Estudos e Análises da secretaria do Mapa, José Garcia Gasques, o aspecto mais marcante do ano que encerrou foram as secas que afetaram diversas atividades, especialmente no Cerrado e na região Nordeste. Os levantamentos de safras da Conab indicaram redução da safra de grãos da ordem de 21,1 milhões de toneladas em relação a 2015, e o IBGE registrou queda de produção de 25,7 milhões de toneladas de grãos. Foi a maior quebra de safra que esses órgãos registraram nos últimos 40 anos.

O melhor desempenho do ano foi apresentado por um grupo no qual destacam-se a banana com aumento no VBP de 50,1%, batata-inglesa, 26,1%, café, 20,8%, feijão, 26,2%, trigo, 28,7% e maçã, 13,2%. Na pecuária, os destaques são para a carne de frango, 3% de aumento no VBP, e ovos, 4,8%.

Entre as atividades que tiveram redução do VBP, destacam-se o algodão, - 12,1%, amendoim, - 11,3%, arroz, -9,5%, cacau, - 14,7%, cebola, -11,3%, fumo – 29,1%, laranja, -11,4%, mamona, -41,0%, tomate, -47,9% e uva, -13,4 %. Outros tiveram também redução de valor como o milho e mandioca, porém em grau menor. Na pecuária, reduções ocorreram na carne bovina, -5,6%, carne suína, 10,7% e no leite, 7,8%.

Os dados por Região mostram que o Sul continua liderando o valor da produção, com R$ 155,78 bilhões, seguida pelo Sudeste, R$ 145,61 bilhões, Centro-Oeste, R$ 145,38 bilhões, Nordeste, R$ 42,44 bilhões, e finalmente, Norte, R$ 32, 15 bilhões. Pela primeira vez nestes últimos quatro anos, o faturamento do Sudeste é maior do que o do Centro-Oeste. “Esta alteração de posição ocorreu principalmente pelo bom resultado de Minas Gerais com o café Arábica”, ressalta Gasques.

Os resultados por Unidades da Federação ressaltam perdas acentuadas de faturamento no Piauí, e na Bahia, ambas afetadas pelas secas que atingiram as lavouras de soja, de milho e de algodão.

Previsão para VBP 2017

Para 2017, os primeiros resultados mostram previsão de faturamento de R$ 545 bilhões, refletindo a melhoria de resultado da maior parte das atividades das lavouras e da pecuária. Entre as lavouras há forte crescimento do valor esperado de soja, milho, cana de açúcar, feijão, algodão. As projeções para a pecuária são mais modestas.

Agricultura concede Autorização Temporária de Pesca a embarcações e pescadores


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Medida é válida por 120 dias e respeita período de defeso, informa o ministério.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concedeu a autorização temporária de pesca, pelo período de 120 dias, para pescadores e embarcações pesqueiras que tenham protocolado pedido de renovação junto às Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento dentro de prazo previsto. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (13).

De acordo com o diretor do Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da Aquicultura e Pesca, Márcio Cândido, a portaria permite que os pescadores deem continuidade às suas atividades enquanto processos herdados do extinto Ministério da Pesca, incorporado pelo Mapa, são analisados e executados.

“A publicação vem dar um fôlego e é positiva para os pescadores, enquanto estamos analisando processos, como o período de pesca do camarão ou do atum, por exemplo, que poderiam gerar filas para a renovação do pedido de autorização. Ela permite que as embarcações continuem operando, mas respeitando o período de defeso dessas espécies, ao mesmo tempo em que dá tranquilidade ao setor pesqueiro”, explicou.

Brasil quer vender o seu peixe lá fora

Aproveite. Terminam no sábado inscrições para a feira de pescado de Bruxelas.A Seafood Expo Global atraiu 22.160 visitantes de 143 países e 1.664 expositores de 80 países, no ano passado.

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Empresas e entidades interessadas em participar do pavilhão brasileiro na 25ª Seafood Expo Global têm até o dia 21 de janeiro, próximo sábado, para se inscreverem. A feira, considerada a maior do mundo para a promoção e a comercialização de produtos da pesca e aquicultura, acontecerá no período de 25 a 27 de abril em Bruxelas, Bélgica.

O pavilhão brasileiro terá estrutura e espaços individualizados disponibilizados para as empresas e as entidades setoriais (sindicatos, associações) previamente selecionadas. Os expositores também terão serviços de apoio e serão incluídos no catálogo oficial da feira e do Pavilhão do Brasil.

Para mais informações, a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) e a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento estão à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos no endereço: feiras.seafood@agricultura.gov.br  ou no http://www.agricultura.gov.br/seafoodbruxelas

Em 2016, a Seafood Expo Global atraiu 22.160 visitantes de 143 países e  1.664 expositores de 80 países.

Site oficial da Seafood Expo North Global 2017: http://www.seafoodexpo.com/global