quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Rio tem repolho a R$ 0,40 o quilo

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Outros alimentos, como abobrinha (R$ 0,75), berinjela (R$ 0,93), chuchu (R$ 0,69), Laranja-perâ (R$ 0,88) e pepino (R$ 0,86) são os mais baratos da cesta da economia. Uma dúzia de alface está custando R$ 2,50. Faça as contas.

Isso mesmo, o CeasaCompras.com preparou uma cesta da economia com produtos alimentícios abaixo de até R$ 4, vendidos no atacado na Ceasa do Rio de Janeiro. Essa lista vai ajudar o consumidor a economizar mais, e a escolher melhor os locais onde possa comprar mais barato ainda.  Prepare sua lista e vá às compras com segurança.
 
Veja:
Abacate - R$ 2
Abóbora - R$ 1,70
Abobrinha - R$ 0,75
Alface (dúzia) - R$ 2,50
Banana nanica - R$ 2,50
Banana prata - R$ 2.10
Berinjela - R$ 0,93
Beterraba - R$ 1,14
Brócolis - R$ 1
Cará - R$ 2,50
Cebola - R$ 1,10
Cenoura - R$ 1,40
Chuchu - R$ 0,69
Coco verde (unidade) - R$ 1,70
Couve - R$ 3
Couve-flor (unidade) - R$ 2,25
Goiaba - R$ 4
Inhame - R$ 2,73
Jiló - R$ 1,67
Laranja-pêra - R$ 0,88
Limão Tahiti - R$ 3,60
Maçã nacional - R$ 4
Mamão Formosa - R$ 1,75
Mamão Hawaí - R$ 2,25
Mandioca/Aimpim - R$ 1,28
Manga - R$ 1,46
Maracujá - R$ 2,86
Melancia - R$ 1,20
Melão amarelo - R$ 3,20
Milho verde - R$ 1
Ovo - R$ 3,14
Pepino - R$ 0,86
Pimentão verde - R$ 1,80
Quiabo - R$ 3
Repolho - R$ 0,40
Tangerina - R$ 1,80
Tomate - R$ 1,60
Uva Niágara - R$ 4
 Vagem - R$ 1

Ceagesp tem varejão que é uma viagem culinária

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Conheça os benefícios de cinco frutas nativas do Brasil e de 5 outros alimentos que valem a pena consumir todos os dias.
 
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo comercializa cerca de 100 espécies de frutas produzidas em todo o mundo. O Brasil é um dos maiores produtores desse tipo de alimento e muitas delas são típicas da nossa terra tropical.

Abacaxi

O Brasil produz a fruta em grande escala, mas o maior produtor do abacaxi é o Havaí. Essa fruta foi muito utilizada pelos navegantes europeus para combater o escorbuto já que é rica em vitamina C, além da vitamina A, do complexo B, fósforo, magnésio, cálcio e zinco. O fruto também é indicado para auxiliar na digestão.

Maracujá

Utilizado em cosméticos, na preparação de receitas doces e agridoces, o maracujá no Brasil é conhecido pelo seu poder calmante, mas também serve para conservar saladas e prevenir o aparecimento de células cancerígenas pelas suas propriedades antioxidantes. Também é rico em vitaminas A e C.

Cajá manga

Fruta ácida e rica em antioxidantes que reduzem as chances de desenvolver células cancerígenas e doenças cardíacas, vitamina C, ferro que combate a anemia, fortalece os ossos pela presença de cálcio e possui uma combinação de nutrientes que alivia os sintomas da TPM, rica em fibra. Depois de madura pode apresentar cores diferentes como roxo, vermelho, laranja, verde e amarelo – mais comum.

Jabuticaba

Ideal para dietas de baixas calorias, essa fruta tem baixos níveis de gordura e valor calórico, é rica em vitaminas C, E e ferro, sendo indicada para o combate de anemias. Sua casca tem propriedades que combatem o envelhecimento, hidratam a pele e ainda possui fibras, próprias para o bom funcionamento do sistema digestivo. Extratos do fruto comprovaram ser úteis contra a queda de cabelos.

Pitanga

Saborosa apesar do sabor azedinho, a pitanga possui grande quantidade de água e proporciona hidratação natural e frescor, previne contra doenças degenerativas, contribui para a perda de peso e ainda funciona como um calmante natural.

5 curiosidades sobre alimentos do Varejão

Vivemos em busca de uma alimentação ideal, rica em nutrientes e de preferência bem saborosa para estimular o apetite, e os alimentos podem surpreender com diversas curiosidades.

Beterraba branca: 
Muitas pessoas conhecem apenas a beterraba vermelha, mas a raiz tuberculosa também surge na cor branca e essa versão fornece mais açúcar enquanto o tipo mais popular é rico em ferro.

Brócolis: 
Tem mais proteína do que carne vermelha. A descoberta é de certo modo recente, já que, segundo elaboração do NRC (National Research Concil), órgão americano responsável pela formatação de guias alimentares, o correto é calcular a porcentagem de proteína em relação às calorias totais do alimento, e isso torna o brócolis mais proteico do que a carne – em 100 gramas da verdura encontramos 11 gramas de proteína contra 6 gramas do nutriente na mesma quantidade de carne de origem animal.

Rúcula: 

É da mesma família da mostarda e também tem sabor picante! Originária do Mediterrâneo, a verdura é muito utilizada como complemento das refeições por causa do seu sabor marcante e ainda funciona como estimulante natural de apetite.

Tomate: 

É considerado fruta e a abobrinha, a berinjela, o pepino e o pimentão também são frutos que costumamos chamar de legumes. Isso porque esses alimentos têm ovário e sementes de uma planta florífera. Ao contrário, morango, abacaxi, caju e maçã são considerados pseudofrutos pois não se desenvolvem do ovário da planta.

Azeitona: 

50% é constituída de água. Esse número é alcançado quando o fruto da oliveira alcança sua maturidade fornecendo também 21% de azeite, 20% de carboidratos, 6% de celulose, 1,5% de proteínas e 1,5% de cinzas.

Todos esses alimentos podem ser encontrados no Varejão de final de semana que a CEAGESP realiza no Pavilhão Mercado Livre do Produtor com entrada pelo portão 3 da Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina.

Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30

Já os pavilhões das frutas funcionam de segunda a sábado a partir das 6:00 para atacadistas. Varejistas podem encontrar essas e outras espécies frutíferas no Varejão:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Endereço: Av. Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Abóbora para todos os gostos e preços baixos no Rio

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Não são só os alimentos verdes e o próprio alho nacional que estão arrasando nos preços baixos, nós separamos para vocês outros alimentos indispensáveis para o seu dia a dia na alimentação.  Neste caso, todos os tipos de abóboras são destaques, de acordo com o relatório técnico distribuído pela Ceasa do Rio de Janeiro. 

Veja detalhes nos preços que separamos para você:
Abóbora baiana, kg R$ 1,70
Abóbora branca, kg R$ 1,50
Abóbora japonesa, kg R$ 2
Abóbora sergipana, kg R$ 1,50
Abóbora moranga, kg R$ 1,80
Abobrinha italiana, caixa com 20 kg - R$ 16
Abobrinha mirim, caixa com 20 kg - R$ 12

Outros preços importantes:

Berinjela, caixa com 10 kg - R$ 12
Chuchu, caixa com 20 kg - R$ 15
Pepino, caixa com 19 kg - R$ 18
Tomate longa vida grande, caixa com 22 kg - R$ 30
Tomate longa vida pequeno, caixa com 22 kg - R$ 20
Vagem manteiga, caixa com 15 kg - R$ 15

Alimentos saudáveis vendidos por centavos no Rio

Isso mesmo, alimentos que integram as dietas contra a obesidade, como as verduras, por exemplo, estão cumprindo uma ótima caminhada de preços baixos na Ceasa do Rio de Janeiro, conforme constatamos no relatório técnico sobre preços divulgado pela empresa.  A novidade também atinge todo os tipos de abóbora, berinjela,  chuchu, pepino, tomate, vagem e o alho nacional que estão totalmente compatíveis com o bolso do consumidor final.

Ou seja, não tem desculpa para você continuar adiando aquela dieta para manter o corpo em forma rumo ao Verão, já que a primavera chegou com boas notícias para a sua alimentação diária.  Nas Ceasas, tanto do Irajá como de São Gonçalo, você não compra só no atacado: pode comprar no varejo com grande economia. Fique atento.
                               Agrião com uma ótima e saudável combinação
                 
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Verde que te quero barato:

Agrião, 25 moles - R$ 0,50
Acelga, 8 unidades - R$ 10
Aipo/salsão, 6 unidades - R$ 10
Alface lisa, 6 unidades - R$ 5
Alface crespa, 6 unidades - R$ 5
Alho-poró, 12 unidades - R$ 12
Alecrim, 15 unidades - R$ 2
Almeirão,  5 moles - R$ 0,50
Bertalha, 5 unidades - R$ 1
Cebolinha, 4 unidades - R$ 1
Salsa, 5 unidades - R$ 1
Chicória, 18 unidades - R$ 7
Coentro, 10 unidades - R$ 4
Couve comum, 10 unidades - R$ 3
Couve-flor, 8 unidades - R$ 18
Erva doce/Funcho,  6 unidades - R$ 5
Espinafre, 5 unidades - R$ 0,80
Hortelã, 10 unidades - R$ 2
Mostarda, 1 kg - R$ 0,50
Manjericão, 30 unidades - R$ 2
Moyashi, 1 kg - R$ 6
Repolho verde grande, 12 unidades - R$ 10
Repolho verde médio, 15 unidades - R$ 5
Repolho roxo, 25 kg - R$ 10
Rúcula,  5 unidades - R$ 3

A redenção do alho nacional
Boicota anos anteriores pela "máfia do alho chinês", o alho nacional deu a volta por cima e, de muito melhor qualidade do que o importado, que muitas vezes tem fungos nocivos à saúde, o alho brasileirinho está com os seguintes preços:

Alho nacional branco, caixa 10 kg - R$ 145
Alho nacional roxo, caixa 10 kg - R$ 135

* Uma observação quando for comprar, você reconhece o alho nacional pelo tamanho, que é muito maior do que o importado da China, que está com o preço de R$ 140, a caixa de 10 kg.

Seis opções de plantas para manter em locais fechados

Muitas pessoas quando pensam em embelezar um ambiente fechado idealizam lindos arranjos de flores trazendo cores ao lugar, mas outras preferem a sobriedade que belas folhas proporcionam.

                                 Samambaia
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Pensando nisso, a CEAGESP indica plantas ideais que sobrevivem muito bem em ambientes escuros e sob sombras como opção às flores.

Calathea: suas folhas são de um verde intenso, onduladas e são melhores sob a sombra sem receber luz direta. Quando crescidas podem medir entre 30 e 70 centímetros.

Dieffenbachia: conhecida como “comigo-ninguém-pode”, essa planta é típica da América Central e sobrevive bem em climas tropicais e subtropicais e pode alcançar até 1,2 metros.

Dracaena: uma das mais indicadas para interiores pela sua resistência, a planta também é conhecida como dracena-de-madagascar em referência ao seu país de origem na África. Os raios de sol podem queimar suas folhas.

Clorophytum: a clorofito, como também é chamada, apresenta listras e lembra a grama, mas com folhas comprimidas de aproximadamente 30 cm cada, suas raízes têm boas reservas de água e pode passar longos períodos sem serem regadas ou receber luz solar.

Samambaia: essa planta ornamental pode alcançar até 15 metros, cresce bem na sombra e em locais úmidos, porém costuma ser intolerante a fortes correntes de vento.

Philodendron: planta rasteira, originária do Brasil e purificadora de ar, suas folhas em formato de coração se dão bem sob a sombra.

Essas e várias outras opções de plantas para ter em casa ou na empresa você encontra na Feira de Flores da CEAGESP:

3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – Estacionamento pelos portões 4 e 7
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Flores comestíveis fazem muito bem para a saúde

CHEGOU A PRIMAVERA  - Elas são fontes de vitaminas e podem atuar como antioxidantes, além de embelezar o seu prato.

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Elas despertam os nossos sentidos. Além da visão e do olfato, mexem também com o paladar. Com a chegada da primavera, as flores comestíveis são ótimas opções para enfeitar os pratos e ainda fazem bem para a saúde.

De acordo com o nutricionista Matheus Motta, é possível encontrar nas pétalas minerais, vitaminas e compostos fitoquímicos que trazem benefícios para o organismo.

— Os compostos fenólicos, por exemplo, podem atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios. Há também os flavonoides que possuem efeitos antimicrobiano e antiviral. Em geral, as flores atuam como frutas e verduras e são fontes extra das vitaminas A e C — explica Motta.

Algumas delas estão bastante presentes no nosso cotiano como o açafrão, a alcachofra, a alcaparra, o brócolis, a couve-flor, além da camomila e do hibisco que são consumidos em chá, por exemplo. De forma geral, esses alimentos possuem um baixo valor calórico — cerca de 40 calorias por 100 gramas — e carregam grande quantidade de nutrientes.

Apesar disso, como diz o ditado, nem tudo são flores. A metabologista Cassandra Pauperio alerta que algumas espécies apresentam potencial tóxico à saúde. Associado a isso, há pessoas que sofrem com rinites alérgicas e crises de asma provocadas pela alergia ao pólen presente nas flores.

— O correto é sempre pesquisar antes de comer. É importante adquirir de produtores que façam o cultivo especialmente para o uso culinário. Isso porque, mesmo que o cultivo seja feito em casa, o uso de agrotóxicos ou o tratamento químico pode ser prejudicial — afirma Cassandra, acrescentando que pessoas com alergia ao pólen não devem ingerir em hipótese alguma.

Saiba o tipo de flor para o seu prato:

Amor-perfeito: Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.

Begônia: As flores de Begônia podem ser encontradas nas cores vermelhas, amarela, laranja e rosada. São muito apreciadas em virtude de sua acidez agradável. Suas flores podem ser usadas nas saladas, em arranjos e sobre coberturas. Em alguns pratos como ensopados, pode substituir o ruibarbo.

Calêndula: Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Pode ser usada também como corante de manteiga e queijos. Apenas as pétalas devem ser consumidas, desprezando-se o miolo.

Capuchinha: São flores fáceis de cultivar, elas trazem uma explosão de cor a qualquer salada. São boas recheadas, cristalizadas ou como ornamento. Possuem um gosto ligeiramente apimentado. As sementes podem até ser usadas para substituir pimentas tradicionais. A planta inteira é comestível. 

Flor de Abobrinha e Abóbora: Também conhecida como flor de cambuquira. Pode ser recheada com queijo e acompanhar pratos salgados ou ainda servir de ingrediente para sopas.

Violeta verdadeira: Não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas. Quando fresca, é usada em saladas. Cristalizada pode ser usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.

Primavera vai trazer muita chuva para a Região Sudeste


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Inmet divulgou prognóstico para a estação que se inicia, com boas notícias para várias regiões produtoras do país. No Sudeste, um alento para municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, que sofrem com a seca. Veja também outras áreas produtoras do país e como vai ser.

A primavera começou oficialmente às 11h21min (horário de Brasília) desta quinta-feira (22) e termina às 8h44min de 21 de dezembro de 2016. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esta é uma estação de transição entre o inverno e o verão, com mudanças nas condições de tempo, ocorrência de chuvas em forma de pancadas, possibilidade de granizo, ventos fortes e gradativa elevação das temperaturas durante a estação. Por causa de suas características climáticas, a primavera é importante para a atividade agrícola em quase todo o território brasileiro.

Abaixo, o prognóstico do Inmet para a estação:

Previsão climática para a primevera
Condições oceânicas atuais

A primavera de 2016 será marcada pela atuação do fenômeno oceânico-atmosférico La Niña. Durante a segunda quinzena de setembro, a faixa equatorial do Oceano Pacífico manteve-se dominada por anomalias negativas da Temperatura da Superfície do Mar (TSM). A tendência é que esse processo de resfriamento se mantenha, com possibilidade de evolução para uma situação de La Niña com características de evento na categoria fraca.

De maneira geral, a ocorrência do fenômeno La Niña é favorável às chuvas na Região Nordeste e desfavorável no Sul nos meses de verão e outono. Porém, outros fatores, como a temperatura na superfície do Oceano Atlântico Tropical e na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da Região Sul, poderão influenciar, dependendo das suas características durante essas estações, no regime de chuvas, intensificando ou atenuando os efeitos do La Niña.

Os modelos de previsão de TSM do IRI (Research Institute for Climate and Society) mantêm a maior probabilidade de um novo episódio de fenômeno La Niña. As probabilidades de ocorrência de La Niña na previsão feita em setembro se mantêm, podendo se prolongar até janeiro de 2017, segundo os modelos do IRI. Tais prognósticos, juntamente com as observações dos últimos meses, indicam, até o momento, que o fenômeno em desenvolvimento La Niña deverá ser de intensidade fraca e de curta duração – menos que 12 meses.

Prognóstico climático por região para o período OND/2016
A qualidade das chuvas – frequência e quantidade – nos meses da primavera é fator crucial para o bom desempenho na produção de grãos da primeira safra no Brasil. Nesse contexto, uma análise prognóstica das condições climáticas para todo o Brasil no trimestre outubro-novembro-dezembro de 2016 (mapa abaixo). Os prognósticos aqui apresentados baseiam-se na análise das tendências das condições oceânico-atmosféricas que influenciam o clima no Brasil e em projeções de modelos climáticos como o do Inmet.

 Previsão de anomalias de precipitação do modelo estatístico do INMET para o trimestre:

Região Norte
A Região Norte apresentou um primeiro semestre seco, chegando a ter áreas com seca classificada como de extrema intensidade, semelhante a situações observadas nas secas de 2005 e 2010. De modo geral, os modelos climáticos indicam que a região deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuvas, com significativa probabilidade de áreas com chuvas dentro da faixa normal ou acima principalmente no Acre e norte do Amazonas, excetuando-se o Estado do Pará, em sua porção nordeste.

Região Nordeste
Climatologicamente na Região Nordeste temos o início das chuvas no sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia e nos meses de novembro e dezembro as chuvas diminuem em grande parte do litoral leste entre Natal e Aracaju. Na primavera de 2016, a posição mais ao sul da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), a posição mais a oeste e mais ao sul da Alta Subtropical do Atlântico Sul traz grandes possibilidades das chuvas no setor leste da Região Nordeste se situarem de normal a acima da normal climatológica neste período. Ressalta-se que a região passa por cinco anos consecutivos de seca (2012-2016), em localidades de alguns Estados como é o caso do Ceará, tem-se observado a maior seca desde o ano de 1910.

Região Centro-Oeste
Assim como a Região Norte, o primeiro semestre de 2016 foi marcado por irregularidade das chuvas e acumulados inferiores à normal climatológica (Figura abaixo). Em algumas áreas do Centro-Oeste houve mais de 90 dias sem chuvas significativas com as represas e os reservatórios em baixa ocasionando racionamento de água em algumas áreas da região e risco de racionamento de água no Distrito Federal. Para a primavera, começa a atuação da formação de sistemas de baixa pressão atmosférica, que geralmente estão associados à ocorrência de chuvas regulares e intensas. A previsão para os próximos três meses (outubro, novembro e dezembro) indica chuvas acima da normal em parte do estado de Goiás e nordeste do Mato Grosso, com a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) mais ao norte de sua posição climatológica, acarretando na possibilidade, inclusive, de eventos extremos como chuvas intensas, ventos fortes e queda de granizo em todos os estados da região. As chuvas poderão beneficiar a agricultura e o desenvolvimento dos cultivos da Região. Já o prognóstico para o estado de Mato Grosso do Sul indica maior probabilidade de chuvas abaixo da média no trimestre, ressaltando que a média trimestral é alta.

Região Sudeste
Para a Região Sudeste, sistemas de baixa pressão atmosférica, posição da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), ausência de bloqueios atmosféricos e a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), favorecerão as chuvas que por vezes será com muita intensidade em toda a Região. Previsão em longo prazo de chuvas acima da normal climatológica, concentrada nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, beneficiando a agricultura e o desenvolvimento dos cultivos. Os reservatórios da região deverão ser beneficiados, inclusive na região da nascente do rio São Francisco, que poderá ter um grande aporte de água minimizando a estiagem que a afeta há pelo menos cinco anos (2012 - 2016), incluindo o norte do estado de Minas Gerais, área de semiárido que frequentemente sofre com as secas e norte do Espírito Santo.  Chuvas intensas e enxurradas nas áreas vulneráveis deverão ser monitoradas com atenção (Defesa Civil), observando sempre os avisos meteorológicos especiais que serão emitidos pelo Inmet.

Região Sul
Ao contrário das outras regiões, o Sul do Brasil poderá ter uma distribuição de chuvas irregulares, porque, quando há previsão de formação de ZCAS nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, poderá haver uma diminuição das chuvas (condição atmosférica conhecida como subsidência) em grande parte da região, com destaque para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, enfraquecendo as frentes frias e os Complexos Convectivos de Meso Escala (CCM), principais sistemas meteorológicos que ocasionam as chuvas entre a primavera e o verão. Previsão de chuvas irregulares e abaixo da normal climatológica, especialmente na metade norte do Paraná. Especial atenção à agricultura (manejo agrícola e escalonamento na plantação das culturas), pois poderá haver longos períodos sem chuva na região.
Fonte CeasaMinas