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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Greenpeace alerta para agrotóxicos em alimentos comprados em SP

Testes da ONG mostram que 36% dos alimentos têm agrotóxicos acima do limite ou proibidos. Nos levantamentos com alimentos como arroz, feijão e café, mostrou ainda que 60% das amostras apresentam pelo menos algum tipo de resíduo de pesticida.

                 Tomates, alto índice de pesticidas
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Testes feitos em 12 alimentos comuns da dieta do brasileiro, entre eles o arroz e o feijão, mostraram que 36% apresentavam irregularidades em relação a agrotóxicos: ou apresentavam pesticidas totalmente proibidos no Brasil para qualquer alimento; ou continham níveis de produtos proibidos para aquela cultura específica; ou, ainda, contavam com resíduos acima do limite permitido por lei.

A pesquisa, divulgada nesta terça-feira (31), foi feita pela ONG Greenpeace. A organização coletou amostras de centros de distribuição de São Paulo e do Distrito Federal, em setembro. Os testes foram realizados pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) do Instituto Biológico de São Paulo, ligado ao governo do Estado.

O Greenpeace testou o arroz branco e o integral, o feijão preto e o carioca, o mamão formosa, o tomate, a couve, o pimentão verde, a laranja, a banana nanica, a banana prata e o café. Ao todo, a ONG testou 113 kg de alimentos.

Parte dos alimentos foi escolhida por ser representativa na dieta do brasileiro, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e outra parte por apresentar altos índices de agrotóxico (como couve, pimentão e tomate).

"A nossa amostra é pequena, e o objetivo do estudo não foi o monitoramento, que deve ser feito pelo governo, mas mostrar que estamos colocando agrotóxico todos os dias na mesa", diz Marina Lacôrte, especialista do Greenpeace em Agricultura e Alimentação. "Desafiamos qualquer centro a realizar o teste. Vai encontrar agrotóxico", comenta.

Os resultados são consistentes com pesquisa feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com amostras coletadas entre 2014 e 2015; na ocasião, a agência mostrou que 58% dos alimentos tinham algum resíduo de agrotóxico.

Testes realizados pela Proteste em 2016 também mostraram que mais de um terço dos alimentos tinha agrotóxicos ilegais. A entidade testou amostras de oito tipos alimentos.

A dificuldade dos estudos

"É bem complexo você chegar a uma representatividade estatística porque a quantidade de produtores é muito grande e há uma variedade de alimentos. Nem o FDA (órgão americano), nem a Anvisa conseguem”, diz Karen Friedrich, toxicologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fez o parecer técnico do estudo. "Então, trabalhamos com amostras, mas o que vemos é que os dados têm sido consistentes ao longo dos estudos", explica.

A consistência nos estudos é importante porque muitas vezes se conta com a 'sorte', diz a toxicologista.

"Quando você vai a um supermercado, por exemplo, o alimento vem de vários produtores porque a quantidade de gente para abastecer é grande", explica Karen. "Tem produtor que usa mais agrotóxico que outro. Então, às vezes, vai depender da sorte", comenta.

Mais de um tipo de resíduo

Um fator que preocupou a ONG foi a presença de mais de um tipo de agrotóxico nos alimentos. Segundo o Greenpeace, a interação entre mais de um tipo de pesticida gera um "efeito coquetel" não totalmente mapeado por autoridades.

A pesquisa constatou que o pimentão, por exemplo, apresentou sete tipos de resíduos, incluindo agrotóxicos proibidos.

Também três das quatro amostras de mamão apresentaram quatro tipos diferentes de resíduos. Uma das amostras continha um pesticida não permitido para o mamão, a famoxadona, e outro resíduo em níveis nove vezes acima do permitido: o difenoconazol.

"Estudos experimentais em animais mostram que a ingestão de misturas de agrotóxicos pode ser mais tóxica. Estudos com populações expostas ambientalmente a vários agrotóxicos também mostram a possibilidade de interação", diz Karen Friedrich.

Fiscalização e incentivos

Para Friedrich, seria importante haver um trabalho de rastreamento dos alimentos que mais apresentam problemas. "Isso significa pegar aquele alimento, identificar o produtor, fiscalizar e orientar sobre modos de produção sem agrotóxicos", diz. Ela comenta que esse trabalho já é feito em algumas regiões do país, como Santa Catarina e Paraná, mas não há uma ação em nível nacional.

Outra questão é que a comercialização de agrotóxicos é isenta de impostos no país, diz ela. "Então, para o produtor é mais barato trabalhar com o agrotóxico", diz. A toxicologista diz, ainda, que há poucos incentivos para a produção de alimentos orgânicos e que o processo para a obtenção da certificação ainda é muito caro no país.

Fonte G1

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CUIDADO ! Feirantes são flagrados vendendo frangos coloridos artificialmente

Os frangos eram oferecidos como se fossem galinhas caipiras em Boa Vista (RO). Fiscalização fechou nove bancas de venda de frango nesta sexta-feira (27/10) na Feira do Produtor. O frango de granja custa R$ 18 e a galinha caipira é vendida a R$ 45. Apesar da distância, o CeasaCompras.com reproduz essa reportagem do G1 de lá, como uma espécie de alerta para todos os consumidores. O mesmo mais prático é passar o dedo no frango para identificar algum pigmento colorido. Prestem atenção também nas carnes junto aos ossos de frangos vendidos em mercadinhos, muitas apresentam sinais der doença.

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A Vigilância Sanitária pegou feirantes vendendo frangos de granja coloridos artificialmente como se fossem galinhas caipiras na Feira do Produtor Rural, em Boa Vista. O frango de granja custa R$ 18 e a galinha caipira é vendida a R$ 45.

Segundo Fernando Matos, diretor da Vigilância Sanitária de Boa Vista, os animais eram abatidos, depenados e pintados artificialmente. Tudo era feito sem as mínimas condições de higiene. Em uma das bancas, a vigilância achou um balde manchado de tinta sendo usado como recipiente para colorir os frangos artificialmente. Um cone de sinalização de trânsito também era usado como funil no abate dos animais.

A coloração dos frangos, segundo a Vigilância Sanitária, era feita para obter lucro maior, já que a galinha caipira custa mais caro e é a mais procurada pelos compradores.

“Eles [feirantes] estavam ludibriando os consumidores fazendo a coloração artificial do frango normal e vendendo como caipira. Estavam fazendo o uso inadequado de corantes e fraudando as pessoas", declarou Matos.

O diretor disse ainda que os flagrantes foram feitos na semana passada. Na ocasião, os comerciantes foram proibidos de continuar a abater os animais na feira e estavam cumprindo com a determinação. No entanto, as bancas funcionavam sem licença ambiental, o que motivou a interdição nesta sexta.

"Todas as galinhas caipiras que eram vendidas nesse local eram pintadas", frisou Matos. O diretor disse também que o caso será remetido ao Ministério Público de Roraima (MPRR) para que as devidas providências sejam tomadas.

"Eles já foram punidos com a interdição dos pontos. [...] Vamos enviar todo o material ao MP porque a vigilância toma as providências na área administrativa e o Ministério Público nas áreas civil ou criminal, como for necessário", finalizou.

As nove bancas de venda de frango permanecem interditadas por tempo indeterminado ou até que os feirantes se regularizem e obtenham licença para abater e vender as aves no local.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Carne "Grã Filé" tem elemento nocivo à saúde

Anvisa proíbe venda e uso de lote de carne moída do frigorífico Frisa, e determina que a empresa sediada no Espírito Santo recolha o lote nº0049/206 do produto em circulação.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição, venda e uso em todo território nacional de lote de carne moída congelada da marca Grã Filé, de produção do Frisa-Frigorífico Rio Doce, segundo publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Conforme a decisão, que entra em vigor nesta terça, a Anvisa determina que a empresa sediada no Espírito Santo recolha o lote nº0049/206 do produto em circulação no mercado. Segundo a publicação, o laudo do material recolhido apresentou resultado insatisfatório para características sensoriais e pesquisa de sulfito, substância que evita o desenvolvimento de microrganismos e ajuda a manter a cor original dos alimentos. Em doses exageradas, o sulfito pode ser prejudial. 

Carne

Em novembro do ano passado, a Minerva anunciou que seu conselho de administração havia aprovado a compra do Frisa-Frigorífico Rio Doce por cerca de R$ 205 milhões, mas a companhia posteriormente desfez o acordo porque os vendedores descumpriram condições precedentes. 

A Frisa atualmente tem unidades frigoríficas localizadas em Colatina (ES), Nanuque (MG), Teixeira de Freitas (BA) e Niterói (RJ), contando com cerca de 2.918 colaboradores. 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Ação discriminatória da Vigilância Sanitária carioca ataca chef Roberta Sudbrack

Premiada e ultraconhecida na gastronomia brasileira e da América do Sul, por conta da desastrada interferência da Prefeitura, como vem acontecendo, ela decidiu fechar estande no Rock in Rio. Fiscais apreenderam cerca de 160 kg de produtos da cozinha de Sudbrack por falta de selo de inspeção fiscal carioca, mesmo existindo selo dos estados de origem dos produtos. Segundo a chef, não houve ‘bom senso ou razoabilidade’ na fiscalização.

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        Queijos comprados especialmente para o evento foram apreendidos

Roberta Sudbrack, eleita em 2015 a melhor chef mulher da América Latina, usou suas redes sociais para anunciar que decidiu suspender a sua participação no Rock in Rio. A decisão, segundo ela, foi tomada após a Vigilância Sanitária descartar cerca de 160 kg de produtos de sua cozinha. Ela afirmou que o motivo da apreensão foi a falta de um selo de inspeção fiscal nos produtos, que são de origem artesanal, e prometeu doar o restante de seu estoque.

“Sem nenhum bom senso ou razoabilidade, jogaram fora mais de 80kg de queijo dentro da validade, assim como 80kg de linguiça fresca e previamente aprovada pelo controle do evento Rock in Rio. Todos inspecionados pelos órgãos sanitários dos seus Estados. O motivo? Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer”, registrou a chef ao anunciar que deixaria o evento.

A Vigilância Sanitária confirmou a ação no estande de Sudbrack, mas esclareceu que não foi feito o descarte dos produtos, apenas a apreensão. O órgão destacou que a fiscalização ocorreu em várias outras cozinhas que participam do festival e que divulgará, em breve, um balanço das ações.

Em seu texto, Sudbrack informou que decidiu cancelar sua participação no festival por questões de convicção íntima.

“Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo”, disse Sudbrack.

A chef informou, ainda, que pretende recorrer à Justiça para preservar o restante do estoque adquirido para a sua operação no festival e afirmou que irá doar os produtos.

“Estou entrando com uma liminar na justiça para salvar o restante de toda a mercadoria que temos em estoque para que possamos pelo menos doar a quem precisa. E me comprometo não só a doar, mas preparar essa comida da melhor qualidade e da qual eu me orgulho de servir há mais de 25 anos para quem precisa”, disse Roberta.

É bom que o prefeito Marcelo Crivella resolva inspecionar a Vigilância Sanitária enquanto é tempo, pois poderão ser um dos responsaveis pela queda do comércio gastronômico no Rio. Tá dado o alerta.


  • robertasudbrack A vigilância sanitária do Rio de Janeiro invadiu o meu estande no Rock in Rio com quase 15 pessoas e decretou que os queijos brasileiros, bem como a charcutaria brasileira da melhor qualidade, meus fornecedores há pelo menos 20 anos, não são bons o bastante para comercialização. Sem nenhum bom senso ou razoabilidade, jogaram fora mais de 80kg de queijo dentro da validade, assim como 80kg de linguiça fresca e previamente aprovada pelo controle do evento Rock in Rio. Todos inspecionados pelos órgãos sanitários dos seus Estados. O motivo? Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer. Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo. O meu prejuízo provavelmente é do tamanho desse mesmo mundo, mas minha dignidade e as minhas crenças são maiores! POR FAVOR COMPARTILHEM! ME AJUDEM A SALVAR A DIGNIDADE DA GASTRONOMIA BRASILEIRA! Mas não compartilhem pouco. Por favor COMPARTILHEM MUITO! Estou entrando com uma liminar na justiça para salvar o restante de toda a mercadoria que temos em estoque para que possamos pelo menos doar a quem precisa. E me comprometo não só a doar, mas preparar essa comida da melhor qualidade e da qual eu me orgulho de servir há mais de 25 anos para quem precisa. Por favor compartilhem! Obrigada.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Deflação nos preços dos alimentos

O Blog CeasaCompras já vinha apontando essa queda, apresentando pesquisas econômicas feitas pelas maiores centrais de abastecimento do país, muito antes do IBGE se posicionar. Quem segue nossas informações tem a oportunidade de economizar na compra da feira da semana. Veja outros detalhes.

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A queda nos preços dos alimentos chegou a 19,22%, em junho deste ano. Foi o caso do tomate, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPCA), divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Confira abaixo a lista completa dos 10 alimentos que tiveram as maiores deflações no mês.

Tomate - O valor do tomate recuou 19,22% em junho, segundo o IBGE. Foi o produto que registrou a maior deflação no mês.

Laranja baía - O preço da fruta caiu 18,36% no mês, de acordo com o indicador do IBGE.

Goiaba - Foi de 11,6% o recuo no preço da fruta em junho segundo o IBGE.

Laranja pera - A deflação da laranja pera foi de 10,75%.

Maracujá - Foi de 10,58% a queda nos preços da fruta no mês que passou.

Cenoura - No mês, o preço do legume perdeu 9,68%.

Batata-baroa - Um dos tubérculos favoritos de quem pratica esportes, a batata-baroa registrou deflação de 9,56% em junho.

Dourada (peixe) - O peixe de água doce registrou queda de 9,21% no mês em seus preços.

Tangerina - A fruta ficou 8,79% mais barata no mês.

Banana d'água - O valor da fruta caiu 7,6% em junho segundo o IBGE.

 Mais pesquisa

Entre os 15 itens que mais caíram no semestre, a maioria são frutas. Já entre as maiores altas entram frutas, hortaliças e gastos com educação.

O IPCA teve deflação de 0,23% no mês de junho, a primeira em 11 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na sexta-feira (7). O resultado é o mais baixo para um mês de junho desde o início do Plano Real.

A última vez que o índice teve variação negativa foi em junho de 2006, quando a taxa caiu 0,21%. O IPCA nunca foi tão baixo desde agosto de 1998, quando a taxa atingiu -0,51%.

O primeiro semestre do ano fechou em 1,18%, bem menos do que os 4,42% registrados em igual período de 2016, diz o IBGE. Considerando-se todos os primeiros semestres, é o resultado mais baixo da série histórica.

Entre os 15 itens que mais caíram no semestre, a maioria são frutas. Já entre as maiores altas entram frutas, hortaliças e gastos com educação. Veja abaixo os preços que mais caíram e os que mais subiram no primeiro semestre:

Maiores baixas no 1º semestre:

    Abacate: -45,62
    Limão: -34,18
    Mandioquinha (batata-baroa): -33,82
    Inhame: -32,72
    Feijão-preto: -28,43
    Maçã: -27,67
    Banana-maçã: -26,43
    Laranja-baia: -25,05
    Banana-d'agua: -23,32
    Transporte hidroviário: -23,20
    Maracujá: -21,88
    Tangerina: -20,53
    Passagem aérea: -20,06
    Mandioca (aipim): -18,05
    Mamão: -16,63 

Maiores altas no 1º semestre:

    Manga: 43,10
    Morango: 25,18
    Açaí (emulsão): 24,38
    Peixe-pintado: 22,99
    Pimentão: 11,62
    Repolho: 11,22
    Manteiga: 11,11
    Alface: 10,92
    Brócolis: 10,87
    Ovo de galinha: 10,60
    Educação infantil: 10,22
    Ensino fundamental: 10,07
    Creche: 9,94
    Ensino médio: 9,88
    Peixe-pacu: 9,81

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ceagesp: preços sobem 1,31% em junho

Mas analistas financeiros indicam que o cenário continuará positivo para o consumidor.

As chuvas prejudicaram a qualidade e a oferta das verduras e legumes, refletindo um aumento do Indicador em 1,31%. Já o volume comercializado no primeiro semestre em comparação ao mesmo período de 2016 cresceu 4,1%.

               
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O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com elevação de 1,31%. No primeiro semestre do ano, o indicador acumula baixa de 7,27%. Portanto, o cenário para 2017 em relação aos níveis inflacionários continua positivo para o consumidor. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 11,7% nos preços praticados.

Em junho, o setor de frutas subiu 0,79%. As principais altas foram da ameixa estrangeira americana (207,2%), limão taiti (55,5%), melancia (35,2%), mamão havaí (35,1%), figo roxo (21%) e abacaxi (19,8%). As principais baixas foram do morango (-27,4%), maracujá azedo (-23,2%), da laranja pera (-19,7%), laranja lima (-17,1%) e do coco verde (-15,7%).

O setor de legumes registrou forte alta de 4,32%. As principais elevações ocorreram na abobrinha italiana (48,4%), pimentão verde (47,5%), pimenta cambuci (38,1%), jiló (36,4%) pimentão amarelo (36,5%) e maxixe (30,1%). As principais baixas ocorreram com o tomate comum (-23%), mandioca (-15,1%), tomate caqui e a cenoura, ambos com queda de 10,1%.

O setor de verduras teve alta expressiva de 15,89%. As principais altas foram das alfaces crespa e lisa (63% e 57,3% respectivamente), coentro (44,6%), alface americana (32,4%), das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (26,5%), rúcula (25,7%), e escarola e rúcula hidropônicas (23,5%). As principais baixas foram da couve flor (-15,3%), repolho (-15%), erva-doce (-14,7%) e do brócolos ninja (-9,0%).

O setor de diversos apresentou baixa de 2,99%. Os principais recuos foram da batata comum (-11,0%), da batata beneficiada (-8,8%), da cebola nacional (-6,2%), e do milho de pipoca (-4,5%). Os aumentos ficaram por conta da canjica (1,3%), e dos ovos brancos (1,0%) e vermelhos (0,7%). 

O setor de pescados registrou queda de 4,58%. As principais baixas foram do camarão ferro (-18,5%), do atum (-11,2%), do cação congelado (-9,3%) e da anchova (-5,8%). Os principais aumentos foram do cascote (23,4%), da pescada maria mole (12,3%), da abrótea (9,1%) e das pescadas goete (8,7%) e tortinha (6,6%).  

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 271.174 toneladas ante 245.142 negociadas em junho/16. Crescimento de 10,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

No acumulado do semestre houve crescimento de 4,1%. O volume passou de 1.584.583 toneladas negociadas em 2016 para 1.649.454 toneladas em 2017.

TENDÊNCIA

Os preços dos produtos iniciaram o mês de junho comportados, favorecidos pela boa oferta e qualidade, porém em meados do mês, com as fortes chuvas ocorridas nas regiões produtoras, a oferta e a qualidade das verduras e legumes foram duramente prejudicadas. No inverno, é prevista uma demanda menor por verduras, por conta das escolhas do consumidor, apesar da boa qualidade dos produtos. Porém, no próximo mês, a ocorrência de frentes frias pode afetar negativamente a produção, caso ocorram geadas.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Inflação oficial: o menor resultado em 10 anos

IPCA ficou em 0,31% no mês; em 12 meses, índice acumula variação positiva de 3,60%, também o menor patamar desde maio de 2007 e abaixo da meta do Banco Central. As frutas, como registraram índices divulgados pela Ceagesp, CeasaMinas e CeasaES, ajudaram a puxar a queda da inflação, apresentando deflação de - 6,55%. Os três estudos foram publicados pelo Blog CeasaCompras.com.

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O grande problema é que o IBGE não pesquisa dentro das centrais de abastecimento, sendo as maiores as instaladas na Região Sudeste do país. Os pesquisadores se baseiam nos números recolhidos junto aos supermercados apenas. Por que, se fosse efetuada uma medição geral, desde a origem ( as Ceasas), os números seriam muito mais favoráveis, e ajudariam que os supermercados, sacolões e feiras livres abaixassem os seus preços ao consumidor.

O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,31% no mês de maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a taxa mais baixa para o mês de maio desde 2007, quando o índice foi de 0,28%.

No acumulado do ano, o IPCA foi de 1,42% até maio, percentual bem inferior aos 4,05% registrados em igual período de 2016 e o menor acumulado até maio desde o ano 2000 (1,41%).

Inflação em 12 meses

Nos últimos 12 meses, o índice desacelerou para 3,60%, enquanto havia registrado 4,08% no mês anterior, a menor taxa para o período desde maio de 2007, quando ficou em 3,18%. O centro da meta de inflação estabelecido pelo Banco Central é de 4,5% no ano.

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, não se pode dizer que o brasileiro já sentiu no bolso a queda da inflação acumulada em 12 meses, mas que apenas não piorou. “Dá para sentir no bolso quando você vai ao supermercado e compra as mesmas pagando menos por elas. Isso não está acontecendo”, ressaltou.

Segundo Eulina, dois fatores têm refletido no movimento descendente da inflação: a queda nos preços dos alimentos, puxada pela safra recorde da produção, aliada à redução da demanda, provocada por fatores como o desemprego, que limitam o poder de compra dos brasileiros.

“Até na questão dos alimentos a demanda tem sido reduzida. Então, safra imensa com demanda reduzida vem dando muito pouco espaço para aumentos de preços até contendo os preços em alguns casos. Isso está muito claro no caso da alimentação fora dos domicílios. Vários restaurantes estão sem clientes e, por isso, estão reduzindo os preços”, disse a pesquisadora.

Variação mensal

Quando comparada ao índice de 0,14% de abril, a inflação mais que dobrou, distanciando-se em 0,17 ponto percentual. De acordo com a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes, a diferença entre maio e abril “foi uma pressão pontual” em relação às contas de energia elétrica.

“A gente tem uma base das contas de energia elétrica baixa em abril, por causa do desconto aplicado pela agência [Nacional de Energia Elétrica]. Em maio, não tivemos esse desconto”, ressaltou.

Principais impactos na inflação

O aumento de 8,98% nas contas de energia elétrica foi o que mais puxou a inflação de maio, sem o desconto na cobrança no mês anterior, diz o IBGE. Em abril, houve queda de 6,39%, com os descontos aplicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar os consumidores pela cobrança indevida, em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER).

A pesquisadora destacou que a alternância nas tarifas das contas de luz tem refletido volatilidade na composição do IPCA. “A energia elétrica ainda vai ser alvo dos nossos comentários. Em junho, ela deve ter nova queda, por causa da mudança da volta da bandeira verde”, apontou. Desde abril, passou a valer a cobrança adicional da bandeira vermelha nas contas de luz.

Por conta da energia, o grupo habitação teve o resultado mais alto, de 2,14%, além da maior contribuição (0,32 p.p.), dominando o índice do mês e praticamente anulando as oscilações dos demais grupos de produtos e serviços.

Segundo o IBGE, os itens condomínio (0,75%) e taxa de água e esgoto (0,50%) se destacaram dentro do grupo habitação. Os grupos com variações positivas ficaram entre 0,08%, de educação, e 0,98%, de vestuário. Os remédios (0,82%), do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,62%), refletiram parte do reajuste anual a partir de 31 de março, variando entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo. No acumulado no ano, os remédios estão 3,92% mais caros.

Alimentação e transportes têm queda

Doi grupos com grande peso no índice (43,6%), transportes e alimentação, tiveram queda em maio, segundo o IBGE. Outro destaque no mês de maio foi no grupo de serviços, que ficou em 0,05%, bem abaixo do índice geral. É o menor resultado desde julho de 2014, quando registrou queda de 0,06%. “A principal influência foi queda nos preços das passagens aéreas”, apontou Eulina.

Transportes teve deflação de 0,42%, a maior queda no índice, por influência das passagens aéreas, 11,81% mais baratas frente a abril. O preço do automóvel novo caiu 0,85% e o litro do etanol passou a custar 2,17% menos. Já o litro da gasolina subiu 0,33%, por influência, especialmente, das regiões metropolitanas de Porto Alegre e de Fortaleza, onde ocorreram fortes aumentos.

No grupo alimentação e bebidas, que responde por um quarto das despesas das famílias, a queda foi de 0,35%, puxada pelos alimentos para consumo em casa (-0,56%). Já a alimentação fora ficou praticamente estável, em 0,06%. “ Vários alimentos tiveram queda nos preços e as passagens aéreas caíram bastante e puxaram para baixo os preços dos transportes”, destacou Eulina.

Veja os 10 itens da alimentação que mais subiram e os 10 que mais caíram em maio:

Maiores quedas

Frutas             (-6,55)
Óleo de soja  (-6,30)
Cenoura  (-5,86)
Feijão-fradinho (-4,45)
Feijão-preto   (-3,66)
Tomate   (-3,14)
Açaí               (-3,04)
Hortaliças   (-2,51)
Pescado   (-2,31)
Açúcar refinado (-2,18)


Maiores altas

Cebola  (7,67)
Batata-inglesa (4,28)
Alho               (3,44)
Feijão-carioca   (3,29)
Chocolate e bombom (2,75)
Leite longa vida  (1,87)
Pão de forma   (1,44)
Café moído   (1,00)
Pão doce   (0,90)
Queijo               (0,83)

Fonte: IBGE

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Maracujá doce e beterraba estão mais em conta


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão papaya, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, abacaxi pérola, caqui rama forte, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, berinjela, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha (dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, coentro, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alface crespa, alho chinês e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá azedo, laranja pera, tangerina cravo, maçã gala, maçã importada, pera importada, Abacate margarida, maracujá azedo, laranja pera, tangerina cravo, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, acerola, abóbora paulista, cenoura, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, couve manteiga, rúcula, rabanete, espinafre, cenoura com folha e cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, quiabo, tomate, batata doce amarela, pimentão vermelho, ervilha torta, pimentão amarelo, mandioquinha, couve-flor, alface americana, salsão, erva doce, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e ovo branco.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Maçã gala e repolho roxo estão mais em conta


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Veja a lista da semana antes de você comprar na feira, aproveitando os alimentos que estão com preços em baixa, segundo relação da maior central do país.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Maçã gala, laranja lima, mamão papaya, mamão formosa, tangerina poncam, abacate margarida, melancia, abacaxi pérola, caqui rama-forte, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, berinjela, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha (dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, coentro, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alfaces, alho chinês e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá azedo, laranja pera, tangerina cravo, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, acerola, abóbora paulista, cenoura, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, couve-flor, couve manteiga, rúcula, rabanete, espinafre, cenoura com folha, cebola nacional, batata escovada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Maçã fuji, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, quiabo, tomate, batata doce amarela, pimentão vermelho, ervilha torta, pimentão amarelo, mandioquinha, salsão, erva doce, brócolos comum, batata lavada, alho nacional e ovo branco.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Maio terá muitos hortigranjeiros em safra

    
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O mês de maio promete ser bom para o consumidor final. Tradicionalmente, muitos produtos hortigranjeiros entram em safra nesse mês. Isso significa boa oferta, ótima qualidade e preços mais baixos para o comprador. Os destaques principais são para as uvas, laranja e limão.

Um desse produtos é a Tangerina Ponkán. Uma das frutas queridinhas dos mineiros, ela é rica em vitamina A. Ao consumir o fruto, é bom ingerir também o bagaço, que ajuda o funcionamento do intestino.

Para quem gosta de uvas, uma boa sugestão no mês de maio será a variedade Red Globe. As uvas não amadurecem nem ficam mais doces depois de colhidas, de modo que a cor é o melhor indicador da maturação e sabor. Procure sempre uvas carnudas, firmemente presas a caules verdes e flexíveis. Evite as uvas enrugadas.

O mamão formosa também estará com preço baixo e boa oferta durante o mês de maio. No mamão existe uma substância chamada “papaína” que serve como amaciante de carnes. Basta colocar a casca do mamão verde sobre a carne por alguns minutos. Para amadurecer os mamões, basta colocá-los em saco de papel fechado, à temperatura ambiente.

Quem é frequentador de academias terá uma boa notícia. A batata-doce entrará em safra em maio. Ela é fonte de carboidratos e é recomendada para quem quer ganhar músculos e perder gordura. Para os dias mais frios, uma boa sugestão é fazer esta sopa.

O chuchu é outra hortaliça que vai estar em safra em maio. Para comprá-lo, o ideal é escolher aqueles que forem verdes claros. Sua casca deve ser lisa, sem rugas ou espinhos. O chuchu deve ter cerca de 11 centímetros de comprimento e 6 centímetros de diâmetro.

ALIMENTOS EM SAFRA


      ABACATE
      ABOBORA JERIMUM
      ABOBRINHA MARIMBA
      BANANA MACA
      BANANA MARMELO
      BANANA TERRA
      BATATA DOCE
      CARA
      CARAMBOLA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      INHAME
      JILO
      LARANJA KINKAN
      LARANJA LIMA
      LIMAO
      LIMAO CRAVO
      LIMAO TAHITI
      MACA BRASIL
      MAMAO COMUM
      MAMAO FORMOSA
      MANDIOCA
      MANDIOQUINHA
      MARACUJA
      OVOS CODORNA
      PIMENTAO
      TANGERINA
      TANGERINA PONKAN
      TANGERINA RIO
      UVA
      UVA BENITAKA
      UVA ITALIA
      UVA NIAGARA
      UVA RED GLOBE

Preço da maçã ficou barato em 6 Ceasas


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Ainda em relação às frutas, de acordo com boletim econômico do governo federal, os  seguem variados em alguns alimentos. Batata, tomate, alfece, cebola e cenoura apresentaram altas.

Os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento mais representativas do país não apresentaram movimento uniforme em março. O destaque foi a maçã, que registrou baixa em seis das sete centrais analisadas. É o que revela o 4º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2017, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A queda no preço da maçã se justifica pela grande oferta da fruta no mercado, com percentuais negativos variando entre 22,44% em Belo Horizonte/MG (R$ 2,93/kg), e 6,96%, em Brasília/DF (R$ 5,02/kg). Na contramão das Ceasas analisadas, Fortaleza/CE teve um aumento de 2,72%, com o quilo da fruta comercializado a R$ 5,63.

Com as demais frutas, não houve tendência definida na dinâmica dos preços. No caso da banana, os preços variaram entre aumento de 20,92% em Recife/PE (R$ 1,73/kg) e queda de 23,93% em Rio Branco/AC (R$ 1,54/kg). Quanto à laranja, em cinco das sete centrais houve aumento no preço do quilo da fruta: 5,8%, em Brasília (R$ 1,73), e 2,31% em Belo Horizonte (R$ 1,88). Espera-se que a partir de maio, com a colheita da nova safra, o preço da laranja ao consumidor final caia.

Em relação ao mamão, mesmo com grande oferta, a qualidade foi comprometida por causa das chuvas. Assim, o aumento foi relevante em São Paulo/SP (41,11%) e Belo Horizonte (36,94%), com preços de R$ 2,82/kg e R$ 1,68/kg, respectivamente. Já a melancia subiu 36,12% em Vitória (R$ 1,15/kg) e 30,17% em Belo Horizonte (R$ 1,15/kg).

Hortaliças- Tomate, batata, alface, cebola e cenoura apresentaram alta nas cotações de preços na maioria das Ceasas estudadas. O quilo do tomate foi comercializado em Vitória por R$ 2,08 e a R$ 3,17 em São Paulo. Mesmo assim, os preços continuam em baixos patamares para o produtor desde o segundo semestre de 2016. Esse cenário pode acarretar para os próximos meses diminuição de área plantada, retornando o movimento de alta da hortaliça.

A análise de preços praticados pelas centrais de abastecimento é feita mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelos principais entrepostos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará, Acre e Distrito Federal. 

quinta-feira, 30 de março de 2017

Brasileiro está comendo menos batata

Dietas malucas e um excesso de cuidados está levando muita gente a deixar de se alimentar direito. A demanda está caindo. Em dois estados o preço por quilo está abaixo de R$ 1.

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A batata salvou a europa da fome durante as duas grandes guerras mundiais, por conta de ser um alimento dos mais nutritivos. E até hoje é o grande destaque em muitos países, inclusive até no Alaska. Mas, por culpa de dietas absurdas que andam mexendo com a cabeça das pessoas, muita gente no Brasil está deixando de comer o alimento. Ele, ao que parece, foi colocado na galeria dos vilões. Por conta dessa situação, o campo está produzindo mais e as centrais de abastecimento vendendo menos. 

O quilo da batata nos estados de Santa Catarina e do Paraná está custando R$ 0,80 e R$ 0,90, respectivamente. Sãos os preços mais baixos de todas as 22 centrais de alimentos brasileiras pesquisadas pelo Blog CeasaCompras.  Em Goiás está por R$ 1,20; Minas Gerais R$ 1,60, Espírito Santo (R$ 1,55); Rio de Janeiro (R$ 1,40) e São Paulo, na Ceagesp (R$ 1,66). 

Há duas semanas, o programa Globo Rural mostrou o aumento da produção de batatas em Minas Gerais, que representa 32% da produção nacional.  Só na localidade de Perdizes, no Alto Parnaíba, são 240 mil toneladas do alimento.  Está havendo, portanto, um aumento de 460 para 750 sacas de 50 kg por hectare.  A batata de Minas é vendida em Goiás, São Paulo e Brasília.  O produior mineiro está vendendo a R$ 40 a saca, depois de ter vendido entre R$ 70 e R$ 120 no ano passado.

De acordo com os produtores, o bom clima está ajudando na produção de batatas que tem o seu auge nos meses de fevereiro, agosto, setembro, outubro e dezembro. Mais batata menos preços altos para o consumidor. Nesta terça-feira, a saca de batata estava sendo vendida na Ceasa Grande Rio, depdendo da sua classificação, entre R$ 30 e R$ 85.

Tabela nutricional

A Semana Santa está chegando e com ela as apostas dos produtores rurais que acreditam em maior procura pelo legume. Mas não só por isso é que deveríamos comer mais batatas, alimento muito importante também para crianças.  O seu valor nutricional  é vasto, por 100 gramas, como vamos mostrar: Potásio (mg) 394; Calcio (mg) 11; Fósforo (mg) 56; Valor energético (Kcal) 85; Tiamina (mg) 45; Aminoácio (mg) 13 e Glicídio (mg) 19.

Conheça a terceira maior fonte de alimento do mundo

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A batata é considerada a terceira maior fonte de alimento para a humanidade, apenas superada pelo arroz e pelo trigo. É originária da América do Sul, apesar de ser popularmente referida como batata inglesa. No Brasil, a região centro-sul responde por mais de 90% da produção anual. A espécie Solanum tuberosum a de maior interesse econômico. A parte utilizada são as raízes tuberosas. A parte aérea da planta atinge cerca de 50 a 60 cm de altura. As raízes são superficiais, longas e delicadas, concentrando-se entre a superfície do solo e a profundidade de 10 cm.

Como Comprar

Devem estar lisas, firmes, sem manchas esverdeadas e livres de brotos. As batatas esverdeadas e as que estão com brotos nunca devem ser consumidas, pois causam cólicas, gastrite e disenteria.

Como Conservar

Em local arejado e fresco, à temperatura ambiente, conserva-se por até 30 dias.Para períodos mais longos, é necessário dispor de ambientes com temperatura entre 6 e 10° C e elevada umidade relativa do ar (85 a 95%). Neste caso, pode ser armazenada por até oito meses.

Como Consumir

Sirva batatas assadas como alternativa para um jantar rápido. Ponha uma variedade de acompanhamentos como: queijo, molho pronto para salada, pimentão ou cebola picados, etc.

Dicas

Para conservar a brancura, cubra as batatas descascadas com água fria por um tempo antes de levá-las ao fogo.

segunda-feira, 27 de março de 2017

China e Chile podem atirar pedras no Brasil?


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Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

China: que país é esse? Não, você não sabe. Nem eu imaginava. Os milhões de seres humanos que lá vivem, ou são exportados, são os atrativos principais dos mercados nacionais no mundo inteiro. Consumidores em potencial.  Um país, que muitos pensam, para quem devemos nos curvar. Mas até que ponto? Os chineses, grandes compradores das carnes e outras commodities brasileiras, foram os primeiros a proibirem a "carne" infectada que nós produzimos. Isto com base em um relatório "Três Patetas" elaborado pela Polícia Federal, a respeito de frigoríficos que burlavam a vigilância sanitária (corrompendo, claro) afim de vender "carne podre" reciclada.


No final da semana, a China teria voltado atrás, em parte, a respeito da proibição à carne e ao frango brasileiros. O mesmo aconteceu com o Chile, que também proibiu com base nos relatórios vazados propositalmente pela polícia, que ainda provoca pânico, não só no mundo, mas nos brasileiros como um todo. 

O Brasil lutou anos para ser líder em um mercado altamente competitivo que é o da carne e processados, sendo perseguido por ingleses, norteamericanos e argentinos.  O agronegócio é o pilar da economia brasileira, o que gera milhões de empregos diretos e indiretos. Foi ele quem não deixou o país se transformar em uma Venezuela, com milhões de miseráveis. Aí vem um delegado aloprado e pimba! Trinca a base desse pilar. 

Os blogs CeasaCompras (ceasacompras.blogspot.com.br) e Qsacada (qsacada.blogspot.com.br) resolveram fazer o que a grande imprensa deveria ter feito, mesmo provocando um estardalhaço danado sobre a "contaminação" da carne brasileira.  Em uma série de reportagens, transcritas fielmente, estaremos mostrando muito bem o lixo que consumimos da China e do Chile. Em certos casos, a falcatrua chega a R$ 50 bilhões/ano. 


Na China, o caso mais dramático atinge o alho que é importado contendo venenos de todos os tipos ( agora estamos também comendo "bacalhau" e inhame chineses); e quanto ao Chile, que tal salmão que não é salmão; "salmão" turbinado? Intens de nossa alimentação que estão acabando com nossa saúde. Já prestaram atenção no aumento dos casos de câncer em nosso país? Você vai culpar a poluição? Ledo engano: você está se matando pela boca. 

Leia com atenção o que estamos publicando em caráter especial, tanto no blog CeasaCompras como no blog Qsacada. Não são FakeNews, são a realidade sobre crimes ao consumidor que o país vem abrandando. No caso do alho chinês, quase que a produção brasileira foi exterminada por conta da "máfia" que trabalha com as centrais de abastecimento, há mais de duas décadas.

FALSIFICAÇÃO EM ALIMENTOS: Mercado rende US$ 50 bilhões ao ano


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Robalo é um dos peixes mais falsificados no mercado, segundo apontam especialistas que pedem para você ter mais atenção no que está comprando. Principalmente quando está mais barato.

Um estudo divulgado recentemente pela associação de defesa do consumidor Proteste revelou que muitas vezes o azeite extravirgem que você leva à mesa não é exatamente aquilo que está no rótulo. Segundo análise feita pela associação, das vinte marcas avaliadas, quatro tinham outros óleos vegetais (o que é proibido por lei) e sete não eram extravirgem. Essa, porém, é só a ponta do iceberg. Outro levantamento, este realizado pelo departamento Food Fraud Initiative (foodfraud.msu.edu), da Universidade Estadual de Michigan (EUA), aponta que a venda de alimentos falsificados chega a US$ 50 bilhões por ano. Além do azeite, entre os produtos que parecem ser mas não são estão o mel (adulterado com xarope de milho), misturas de temperos secos que podem levar grama seca cortada, bacalhau, trufas, vinhos, etc.

E o problema está longe de acabar, já que identificar um produto falso é muito difícil, até mesmo para especialistas. “O consumidor não consegue detectar (a fraude) a olho nu. Por isso que fazemos esses testes, para evitar que a indústria use dessas facilidades”, explica Pryscilla Casagrande, engenheira de alimentos que coordena o Centro de Competência de Alimentação e Saúde da Proteste. A instituição se vale de análises sensoriais, testes para determinar a composição química de um alimento e até de testes de DNA para determinar a autenticidade de um produto, conta Pryscilla.

Lalo Zanini, proprietário da Tartuferia San Paolo, na capital paulista, concorda que há muita gente que explora a ingenuidade dos clientes. “Existe bastante falta de conhecimento, não é todo mundo que entende de gastronomia. É uma questão de treino, como tudo na vida”, diz. Zanini conhece bem o problema: seu restaurante é especializado na venda de produtos com trufas – os raros e saborosos cogumelos que podem custar milhares de dólares. Antes de abrir a Tartuferia, ele conta que fez uma avaliação de diferentes produtos com trufa para decidir quais venderia. “Comprei quase 80 vidros de azeite com trufas diferentes e provei. Tinha azeite que queimava a garganta, outros que não tinham gosto de trufa e até alguns com gosto de remédio”, lembra ele, que trabalha com produtos vindos principalmente da Itália.

Outro ingrediente em que as fraudes são comuns é o peixe. A Oceana, instituição que investiga o mercado de peixes e frutos do mar, avaliou a qualidade de 25 mil amostras de pescados. Vinte porcento dos produtos estavam fraudados – o rótulo dizia que era um peixe, mas na prática era outro. “O problema atinge 55 países e acontece em todos os continentes, com exceção da Antártica”, afirma o relatório divulgado pela Oceana em setembro passado. De acordo com o auditor fiscal agropecuário Rodrigo Mabília, as maiores fraudes acontecem com peixes considerados mais nobres, “como o linguado, o bacalhau e a merluza, que são substituídos por produtos nacionais como a abrótea, a tira-vira e a cabrinha, e até mesmo por importadas como o panga, a polaca do Alasca e o alabote”.

Quem gosta de vinhos e destilados também deve ficar atento com falsificações. O caso mais recente e emblemático é do indonésio Rudy Kurniawan, condenado a dez anos de prisão por vender cerca de US$ 20 milhões em tintos e brancos falsos. Uma das práticas de Kurniawan era de colocar vinhos bons, mas não tão caros, em garrafas com rótulos raros e famosos, como os produzidos na Domaine de la Romanée-Conti. Ele só foi descoberto pois vendeu bebidas de safras que não existiam – no caso, garrafas de Clos Saint Denis, da Domaine Ponsot, com datas entre 1945 e 1971, quando esses vinhos ainda nem eram produzidos.

Embora seja complicado identificar se um produto é aquilo que ele diz ser no rótulo, há algumas regras que podem ajudar você a não cair em um golpe. O primeiro, é sempre desconfiar de um preço muito baixo. “Ou a pessoa não está pagando imposto ou está adulterando, mas alguma coisa está errada”, diz Lalo Zanini. No caso de peixes e carnes, vale comprar os produtos inteiros ou em peças. “As fraudes são mais fáceis em filés, já que o consumidor não vê o alimento inteiro”, afirma o auditor fiscal federal agropecuário Daniel Teixeira. E também é muito importante ler o rótulo, buscar informações e ver a lista de ingredientes. “Essas informações têm que estar sempre claras e, se não estiverem, pode ser o caso de entrar em contato com os órgãos de defesa de consumidor ou com as empresas”, acrescenta Pryscilla Casagrande, da Proteste. Confira ao lado algumas dicas para não cair no conto do vigário.

* Se um produto está com o preço muito abaixo do normal, preste atenção. Pode ser que ele tenha sido adulterado, seja contrabandeado ou esteja fora da data de validade.

* No caso de carnes e peixes, tente sempre comprar os produtos frescos, em peça ou inteiros, respectivamente. “Para dificultar a identificação do produto, tem empresa retirando toda a pele do peixe”, destaca o auditor fiscal federal agropecuário Daniel Teixeira.

* Peixes congelados também podem ser um problema e terem muita água. “A legislação permite até 20% de adição de água, por meio do glaceamento, que é a película de água que impermeabiliza o peixe. Mas há empresas que adicionam até 30% de água. Defendemos que a legislação seja alterada para reduzir esse limite para 10%, que é um pouco mais acessível para o consumidor”, afirma Pryscilla Casagrande, da Proteste.

* Procure conhecer a procedência do vendedor ou da empresa. Bons chefs e empresas não vão querer manchar sua reputação com produtos de qualidade duvidosa.

* Treine o paladar: se você conhece o gosto de um bom queijo, trufa ou qualquer outro produto, vai saber quando alguém tentar servir um prato ou bebida que não corresponda às suas expectativas.

Fonte Istoé