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segunda-feira, 27 de março de 2017

ESPECIAL CHINA : O que nos estão dando para comer?

Alho importado da China está cheio de metais pesados e substâncias tóxicas

O alho é maravilhoso. Ele é comprovadamente um potente antibiótico natural.

São vários os seus benefícios: combate vírus e bactérias, fortalece a imunidade, limpa as artérias, ajuda a controlar o colesterol e a pressão arterial, elimina gripe e diversas viroses...

Mas infelizmente hoje em dia é preciso saber a procedência do alho que você compra. Procure saber a origem do alho que você está comprando.

Se for alho chinês, cuidado! Saiba como identificá-lo

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Na China, o controle de qualidade é um enorme problema.

Muitos agricultores chineses estão usando pesticidas ilegais e prejudiciais para acelerar a colheita do alho e aumentar a produção.

Muitos agricultores utilizam forato e parathion, dois pesticidas proibidos pelo governo, para irrigar as culturas e economizar tempo e esforço.

Outro fator importante para a qualidade do alho na China é que o solo, em si, é tóxico e é também uma grande preocupação para a saúde.

Um relatório oficial do governo em 2014 mostrou que quase um quinto do solo da China está contaminado por metais pesados como cádmio e arsênico, bem como quantidades excessivas de pesticidas e fertilizantes.

Isso é fácil de explicar.

A poluição na China atingiu níveis altíssimos.

Isso tem contaminado todos os principais rios da China com grandes quantidades de produtos químicos industriais e resíduos domésticos.

Infelizmente o Brasil importa bastante alho da China.

O que fazer?

Procure comprar alho não produzido nesse país asiático.

De preferência, compre alho orgânico.

Se possível, plante o seu próprio alho, usando como semente um alho de boa qualidade não produzido na China.

Essa informação é muito importante.

O alho é um maravilhoso produto, riquíssimo em benefícios.

Mas todo o seu potencial terapêutico desaparece quando se trata de um alho como o produzido na China, chei de agrotóxicos e metais pesados.

Portanto, fique atento em relação à procedência do alho que você compra.

O ideal é que nossos comerciantes tivessem consciência disso e evitassem a importação desse contaminado alho.

ALGUMAS PISTAS QUE INDICAM QUE O ALHO É CHINÊS

- Ele é bonito, normalmente é grande e branco, mas é pobre em sabor e praticamente não tem ardência

- É mais leve e tem menos bulbo que o alho produzido no Brasil (especialmente o orgânico)

Fonte Blog Cura pela Natureza

ESPECIAL CHINA: O que nos estão dando para comer?

Fraude no alho importado chinês

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A produção de alho no Brasil rivaliza com a entrada de produtos importados. Com o custo de produção muito menor, os chineses são os principais fornecedores do tempero no país. Atualmente, apenas 35,96% do total consumido é originário de plantações nacionais. O restante é importado. Além da China, a Argentina é outro importante vendedor para o mercado brasileiro. A Espanha surge como outro potencial fornecedor, mas produtores suspeitam que o crescimento pode estar relacionado à triangulação de produtos chineses.

No Brasil, os principais estados produtores são Minas Gerais (29,1%), Santa Catarina (27,7%) e Rio Grande do Sul (20,4%), que, juntos, somam 77,2% do total produzido no país. A produção nacional rivaliza com os produtos importados da China. O gigante asiático é responsável por mais de 60% do alho importado para o Brasil. No ano passado, 103 mil toneladas foram adquiridas para suprir o consumo brasileiro. O volume é superior ao total produzido no país no período (93,9 mil toneladas). A explicação: os chineses produzem a valor muito inferior ao de outros países.

Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças Francisco Vilela Resende, o custo de produção no Brasil é de R$ 50 mil a R$ 60 mil por hectare, no caso de grandes produtores. Enquanto isso, os chineses cultivam a mesma área pela metade do custo. A saída adotada pelo governo brasileiro para equilibrar as contas é a adoção de tarifas antidumping. Cada caixa de 10 quilos de alho chinês paga US$ 7,80 para entrar no país. A Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), no entanto, denunciou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e à Receita Federal possíveis fraudes nos postos de desembaraço.

O peso das fraudes

O vice-presidente da entidade, Rafael Jorge Corsino, afirma que duas situações têm sido registradas: subfaturamento e fuga do antidumping. A associação diz ter apresentado a representantes do Mapa o nome de importadores responsáveis pela fraude. Em um caso, a empresa estaria comercializando alho in natura como se o produto estivesse em pó para fugir das tarifas. E acrescenta: com o crescimento acelerado da importação de alho da Espanha no ano passado, a suspeita é que importadores tenham feito triangulação de produtos chineses para escapar da tarifação.

    - A Espanha produz alho, mas duvido que teve esse crescimento todo. A Europa tem custo três vezes maior que o nosso – afirma Corsino.

O representante da associação afirma que esteve na China para conhecer as condições de cultivo. Segundo ele, a mão de obra é contratada por valores muito baixos e até crianças ele viu atuando nas fazendas, além da maior facilidade para conseguir liberações de questões ambientais. Todos os fatores seriam complicadores para a competição com os produtores nacionais.

    - Os importadores conseguem regular o preço do mercado com essa vantagem – afirma.

Ele diz ser necessário aumento da fiscalização em pontos de entrada das mercadorias. O porto do Rio de Janeiro, segundo ele, seria o foco das fraudes.

    - O problema é o governo brasileiro saber que isso ocorre e não fazer nada – crítica.

Preferência pelo branco

Dois tipos de alho são cultivados no Brasil: branco “nobre” e tropical. Segundo a Embrapa Hortaliças, o primeiro é o mesmo produzido na Argentina e na China, enquanto o outro, mais resistente, é plantado na Região Sudeste há mais tempo. As duas variedades são colhidas em Minas Gerais, com prevalência da espécie originária de locais mais frios e com altitudes mais elevadas. A produção está concentrada principalmente no Alto Paranaíba.

O município de Rio Paranaíba é disparado o primeiro colocado no ranking de produção, com mais da metade do volume total do estado. Apesar de se tratar de uma região com clima mais quente, típico do cerrado, os produtores têm que adotar o processo de vernalização (as plantas são induzidas a florescer por meio da exposição a temperaturas baixas). Isso permitiu que o alho antes plantado na Argentina e em estados do Sul do Brasil fosse adaptado para regiões mais quentes, como o Alto Paranaíba, em Minas Gerais, Goiás e a Chapada Diamantina, na Bahia.

Outra diferença está no período de cultivo e de safra, segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças Francisco Vilela Resende. Em regiões mais quentes, a safra se estende de abril a junho, enquanto nos estados sulinos vai de junho a dezembro. – O plantio, obrigatoriamente, tem que ser feito na época mais fria. Caso contrário, o alho não brota – afirma.

O alho branco “nobre” é o mais consumido no país. Em termos de aparência, é tido como mais vistoso, o que facilita o comércio em supermercados e sacolões. Não à toa, o chinês é classificado como o de melhor aspecto. Isso não quer dizer que tenha o melhor sabor e aroma. Nesse caso, o escolhido é o tropical.

Fonte: Estado de Minas

ESPECIAL CHINA - O que nos estão dando para comer?

Bacalhau chinês e a contaminação

Veja os dez alimentos feitos na China que estão repletos de plástico, pesticidas e produtos químicos que causam câncer. E já que estamos próximos da Semana Santa: cuidado com o bacalhau que você compra. Ele pode ser chinês e está contaminado. Leia esta matéria que estamos reproduzindo.

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Recentemente estava a ler um artigo no site AltHealthWorks.com sobre um arroz falso produzido na China. O arroz está sendo feito de plástico, acredite ou não, e ninguém está fazendo nada sobre isso. Logicamente, como defensor da saúde e pesquisador de alimentos, considerei que isto vai longe demais.

Arroz de plástico? A ingestão de pequenas quantidades de plástico é horrível para o sistema digestivo e hormônios. Ingerir arroz de plástico é pedir, basicamente, para morrer jovem de câncer de mama.

De vez em quando eu ouvia algo irracional vindo da China, por isso, sempre fui muito cuidadoso com a alimentação importada desse país. Você tem que pensar, não é apenas a comida que está sendo enviado a partir do outro lado do mundo. A China está usando seus métodos inovadores para produzir equipamentos tecnológicos, brinquedos, entre outros, mas fazer isto com a alimentação é perigoso.

Alimentos importados a evitar

1. Peixes tilapia

A tilapia é um peixe de viveiro muito comum na China. Mas estes peixes são altamente tóxicos para nossa saúde, porque são criados em cativeiro, numa piscina cheia de pesticidas. É um dos piores peixes que pode comprar, mas a verdade é que 80% da tilapia existente na América do Sul vem da China.

2. Bacalhau

Na China, o bacalhau é criado em viveiro. Este peixe não é saudável e vive nos seus próprios resíduos. Atualmente, 50% do bacalhau vendido na América vem da China.

3. Suco de maçã

Acredite ou não, aproximadamente, 50% do suco de maçã vendido nos Estados Unidos vem da China. A China é o maior país de pesticidas do mundo e estas estão presentes nos alimentos. Evite completamente o suco de maçã, para si e para seus filhos.

4. Cogumelos transformados

Inspetores americanos descobriram cogumelos contaminados da China. Alguns fabricantes na China rotulam estes alimentos como sendo orgânicos para aumentarem os lucros. Se fizer uma pesquisa no Google você vai descobrir que existem muitos “cogumelos mistério” na China, completamente falso. 34% dos cogumelos processados são provenientes da China.

5. Alho chinês

Inspetores também encontraram alho contaminado da China. O alho na China é pulverizado com produtos químicos em abundância. 31% do alho vendidos nos EUA é proveniente da China.

6. Frango

Em 2013, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aprovou a venda de carne de frango chinês na América. Muitos especialistas em segurança alimentar estão preocupados com a qualidade deste frango, porque a China é um país onde a gripe aviária e doenças de origem alimentar são comuns. Além disso, a China produz mais pesticidas do que qualquer outro país no mundo.

7. Arroz de plástico

Como mencionei anteriormente neste artigo, o arroz artificial de plástico está sendo produzido. Acredita-se que ele é, na verdade, feito a partir de batatas e uma resina sintética falsa. Quando cozido, o arroz fica duro e não cozinha como o arroz regular. Acredita-se que os efeitos a longo prazo deste alimento podem ser cancerígenos.

8. Lama (vendido como pimenta preta)

Um vendedor na China recolhida lama e vendeu-a como pimenta preta, e também arranjou farinha e vendeu-o como pimenta branca. Os chineses não têm um sistema de regulação de alimentos seguro, como acontece com outros países.

9. Sal industrial

Sal industrial é impróprio para consumo humano, mas este produto é vendido como sal de mesa há 13 anos!

10. Ervilhas

Em 2005, foram encontradas ervilhas falsas na China. Essas ervilhas falsas foram criadas com ervilhas, grãos de soja, juntamente com corante verde e metabissulfito de sódio (um produto químico que é usado como desinfetante e como conservante). Este corante é proibido para uso em produção, pois pode causar câncer, bem como inibir a capacidade natural do corpo de absorver cálcio.

Na minha opinião, alimentos vindos da China é a pior coisa que você pode comprar. Como já mencionado, a China produz mais pesticidas do que qualquer outro país do mundo, o que significa que a sua comida contém imensos químicos. É uma das regiões mais poluídas do mundo inteiro. 70% dos rios estão poluídos, o ar é tóxico e circular na cidade de Pequim (capital da China) é o mesmo que fumar 40 cigarros diariamente.

Fonte Dicas online Tv

E o Salmão do Chile, o que dizem?

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)


Corantes e antibióticos? Os mitos e verdades sobre a qualidade do salmão de cativeiro. O Chile, por exemplo, há anos é acusado de dar antibióticos e hormônio do crescimento para sua produção de salmão em cativeiro, visando engorda mais rápida. O que afetaria na sua saúde humana. No ano passado, trabalhadores e pescadores fizeram protestos contra a criação indiscriminada do salmão. O Chile voltou atrás em relação ao boicote à carne brasileira. Quanto ao pescado, fiscais brasileiros afirmam que o produto que entra no Brasil é de qualidade. 

Mas há controvérsia: veja o apanhado que preparei para vocês e tirem suas conclusões sobre os "enganos" que nos vendem do Chile.

              

Em menos de duas décadas, o salmão se tornou num peixe popular no Brasil devido ao paladar que agrada muita gente, aos propalados benefícios à saúde e ao fato de ter tido o preço reduzido.

Isso só foi possível devido ao aumento da criação do peixe em cativeiro, tornando a oferta bem maior e o produto, mais barato.

De tempos em tempos, no entanto, textos se disseminam em alta velocidade nas redes sociais condenando o consumo do salmão de cativeiro – que seria repleto de corantes e antibióticos e, portanto, maléfico à saúde.

Para tirar isso a limpo, a BBC Brasil procurou alguns dos maiores especialistas do país em nutrição e também em criação de peixes em cativeiro. Em resumo, eles dizem que não há motivo para tanta preocupação.

De acordo com José Eurico Possebon Cyrino, especialista do setor de piscicultura da Escola Superior de Agricultura da USP, qualquer diferença de origem do pescado se reflete na sua composição.

"A composição corporal do salmão capturado no Alasca é diferente daquela do salmão capturado no Canadá, que é diferente daquele capturado na Europa", explica. "Em peixes, mais do que em qualquer outro animal, vale o aforismo: 'você é aquilo que você come'."

De acordo com os textos que circulam na internet, o problema seria justamente a alimentação do animal de cativeiro. Os animais criados em viveiros teriam menos ômega-3 que os selvagens e seriam coloridos artificialmente com substâncias supostamente causadora de câncer, problemas de visão e alergias. Os especialistas afirmam que isso não é verdade.

"As rações utilizadas na salmonicultura são muito boas, excelentes mesmo", diz Cyrino, que também é professor da USP. "Assim não fosse, as operações seriam economicamente inviáveis; os animais simplesmente morreriam (a má alimentação causa um colapso do sistema imunológico do animal)."

Supervisor da área de Pesca e Aquicultura da Embrapa em Palmas (TO), Giovanni Vitti Moro vai na mesma linha.

"A farinha utilizada como ração para peixes carnívoros é obtida a partir de resíduos do processamento de peixes ou de peixes inteiros capturados para este fim", explica Vitti Moro. "Esse ingrediente não traz nenhum risco para a saúde humana, nem para os peixes, desde que processado de maneira adequada."

Ainda de acordo com o especialista da Embrapa, o uso de corante tampouco representa problema.

"Eles geralmente são produzidos a partir de leveduras, de forma natural, sendo que os que são utilizados são compostos carotenoides (pigmentos naturais encontrados em alimentos como a cenoura)", acrescentou Moro.

O salmão criado em cativeiro não tem necessariamente a mesma composição corporal do animal selvagem, mas isso não significa que seja de qualidade inferior, sustenta Cyrino.

"Muito pelo contrário: mesmo que ligeiramente diferente na composição, é um alimento da melhor qualidade nutricional."

Não há criação de salmão no Brasil. Mas o consumo se popularizou ao longo dos últimos anos devido ao aumento da criação no Chile. Há dez anos, o Brasil importava 10 mil toneladas do peixe do país vizinho. Hoje, já são 80 mil.

"Se a salmonicultura não tivesse sido desenvolvida no mundo inteiro, e no Chile em particular, os estoques naturais de salmão estariam em perigo de extinção", argumenta Cyrino.

"A geração de empregos diretos e indiretos pela aquicultura é um benefício socioeconômico palpável. Preço ainda é uma questão delicada (embora o salmão de cativeiro seja mais barato que o selvagem, ainda é um produto caro), mas, certamente, se não fosse o desenvolvimento da salmonicultura, não haveria salmão inteiro, em postas ou em filés disponíveis nas gôndolas frias dos supermercados brasileiros."

A especialista Marília Oetterer, do Laboratório de Tecnologia do Pescado da Escola Superior de Agricultura da USP, lembra ainda que a importação de salmão de cativeiro propiciou um aumento significativo do consumo de peixe no país, o que é positivo.

"O pescado em geral apresenta todos os aminoácidos essenciais, sendo rico particularmente em lisina, que, no peixe, encontra-se em maior quantidade do que nas outras carnes, no ovo e no leite", afirmou a especialista. "Cerca de 250 gramas por dia de pescado representa adequação de todos os aminoácidos essenciais."

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                Fazendas de salmão no Chile

Antibióticos

Os especialistas explicam que antibióticos são eventualmente usados misturados à ração dada aos peixes para prevenir parasitoses nos animais. Esses remédios, segundo eles, não fazem mal ao homem. E sua administração segue uma rígida legislação.

"Qualquer medicamento utilizado na produção animal no Brasil e no mundo deve respeitar um período de carência antes do processamento e da venda do produto", explica Vitti Moro, da Embrapa. "A legislação que controla a comercialização dos produtos de origem animal para consumo humano define os tempos (de carência) para cada tipo de medicamento, não sendo permitida a comercialização caso esse tempo não seja respeitado."

Sobre possíveis fraudes, a especialista lembra ainda: "Hoje, há inspeções regulares da Anvisa. As amostras são submetidas a análises instrumentais e é feito ainda o sequenciamento genético; uma forma eficiente de detectar, pelo DNA da amostra, qualquer provável fraude."

O especialista da Embrapa acrescenta: "Todo produto de origem animal que entra no país passa por um rigoroso controle e fiscalização. Não é permitido entrar em território nacional nenhum produto importado que traga algum risco à saúde humana."

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                  Protestos em Santiago do Chile em 2016

Por que o salmão está sendo apontado como um vilão no Chile?

Pescadores culpam o cultivo artificial do peixe pela ‘maré vermelha’ que infestou o sul do país, quebrando a economia da região e levando a uma onda de protestos contra a presidente Michelle Bachelet.

A proliferação descontrolada de um tipo de alga marinha - responsável por um fenômeno chamado “maré vermelha” - levou o governo chileno a proibir a coleta e o consumo de mariscos e de alguns tipos de peixe na Região dos Lagos, no Sul do país, onde a pesca é uma das principais atividades econômicas. A infestação já é considerada a mais grave na história do Chile e acabou colocando as criações de salmão como possíveis vilãs da história.
 
Alguns biólogos marinhos começaram a associar a proliferação das algas à criação massiva do peixe em milhares de gaiolas mantidas por grandes empresas internacionais ao longo da costa dessa ilha da Patagônia.

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                      Salmão falso e os corantes

A maior parte do que se come sob o rótulo de salmão no Brasil é, na verdade, truta. Já tinha ouvido falar sobre isso, mas fui tentar entender melhor a questão. Pelo que entendi, existe tanto o salmão de cativeiro quanto a truta salmonada, que é um híbrido resultante da mistura entre o salmão e a truta, ambos da família Salmonidae. Tanto o salmão quanto a truta salmonada que chegam ao Brasil são criados em cativeiro no Chile. À dieta de ambos os peixes, é adicionado um corante para que a carne fique rosada. Em outras palavras, ao comprar salmão no Brasil, em vez de comprar o peixe selvagem, compra-se salmão de cativeiro ou truta salmonada, também de cativeiro. Flávio, se você vier aqui novamente, por favor, corrija-me caso esteja falando algo incorreto
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(Blog Abrindo a Despensa, de 2012)

Fontes BBC Brasil/Nexo 2016

quinta-feira, 23 de março de 2017

Ceasas: Estudo avalia o sobe e desce nos preços dos alimentos

A queda nas cotações da cebola é o destaque do 3º Boletim Hortigranjeiro de 2017 da Conab/Prohort, órgãos do Governo Federal, que também registrou aumentos absurdos nos preços de frutas como a laranja.

               
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Os preços da cebola continuaram a cair nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país em fevereiro. A hortaliça produzida na Região Sul está abastecendo o mercado nacional e segurando os preços em baixos patamares. Em Brasília/DF, o quilo da cebola foi vendido no atacado a R$ 1,27, queda de 15,27%. Os dados estão no 3º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2017, divulgado nesta terça-feira (21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O estudo analisa os preços de comercialização no atacado em fevereiro deste ano.

Em contrapartida, chuvas intensas e excesso de calor nas principais regiões produtoras comprometeram a produção de alface e cenoura, aumentando os preços. A maior alta foi registrada na Ceagesp, onde o preço da alface subiu 104,87% e o da cenoura, 59,19%, com o quilo saindo a R$ 2,86 e R$ 2,11, respectivamente.

O mesmo ocorreu com o tomate, cuja cotação em queda desestimulou os produtores, reduzindo a oferta. Em consequência, em fevereiro o produto teve aumentos de 2,81% a 49,34%. O maior índice foi registrado em Recife/PE, onde o preço do quilo chegou a R$ 1,51. Caso se mantenha a tendência de redução de área plantada, o tomate poderá pressionar os índices inflacionários nas próximas safras.

Já a batata não apresentou movimento uniforme nos mercados analisados. Para se ter uma idéia da variação, o preço caiu 20,83% em Rio Branco/AC (R$1,90/kg) e subiu 19,46% em Curitiba/PR (R$ 0,94/kg).

Frutas- Banana e maçã apresentaram preços mais baixos em cinco das centrais de abastecimento analisadas, devido ao aumento na oferta dos produtos. A maior queda da banana foi de 31,53% em Curitiba/PR, com preço de R$ 1,57/kg. No caso da maçã, destaque para recuo de 26,82% na cotação em Vitória/ES, onde foi vendida por R$ 3,57/kg.

O preço do mamão também caiu na maioria das Ceasas analisadas, de 2,39% (em Belo Horizonte/MG) a 14,97% (em Rio Branco). A laranja, no entanto, teve alta generalizada apesar da safrinha de São Paulo. Os maiores aumentos foram de 60,89% no Acre, onde a fruta foi vendida a R$ 2,01/kg, e de 36,87% em São Paulo/SP (R$ 2,49/kg).

A análise de preços praticados pelas centrais de abastecimento é feita mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelos principais entrepostos de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Ceará, Acre e Distrito Federal.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Preço do camarão: " Um absurdo"

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

O jornal Extra, neste domingo que passou, publicou matéria denunciando os preços altos cobrados nos supermercados pelo quilo do camarão. Alguns tipos passavam dos R$ 100 e chegavam a R$ 300, como alerta a reportagem que reproduzimos, em parte, no blog CeasaCompras. Junto com ela, publicamos os verdadeiros preços cobrados nos entrepostos de pesca situados em duas grandes centrais de abastecimento: Ceagesp, na capital paulista, e Ceasa Grande Rio, situada na capital carioca.

           
Resultado de imagem para Preço do camarão:   

O responsável pelos pregões diários no entreposto de pesca fluminense, Francesco Tomaso, mais conhecido pelo apelido de Franco, considerou os preços "um verdadeiro absurdo".  Segundo ele, a reportagem merecia até direto de resposta, tão grave é a situação colocada e o ataque ao bolso do consumidor.

"Não existe isso", fez questão de frisar o dirigente.

Segundo ele, o preço mais caro por quilo do camarão fica relacionado ao tipo maior do crustáceo, o VG, que está na época do defeso que vai terminar em maio.  O quilo do VG, antes da proibição da pesca no Brasil, estava custando, no máximo, R$ 80.

Em nossa matéria do blog, que você leu, demos a idéia para que grupos se juntem para comprar direto no entreposto, onde terão uma redução máxima nos gastos com pescados.  Franco garante que é fácil negociar no pregão, mas com uma condição: o mínimo de venda, na questão do camarão, é a caixa com 18 kg do produto.  Portanto, é só se reunir e ir para o pregão que começa a partir das 16h.

Em relação ao preço alto do camarão de cativeiro, que tem regiões produtoras em municípios do Norte e Nordeste do país, este se deve a um tipo de doença ( que não é nociva para humanos). É a chamada "mancha branca" que ataca os tanques de produção que precisam ser esvaziados imediatamente.  De acordo com ele, para repovoar esses tanques, depois do ocorrido, demanda tempo e dinheiro.  Franco afirma que a situação já foi controlada. Demos o exemplo do pacote de um quilo do camarão de cativeiro vendido no Supermercado Mundial, que saltou a R$ 18 ( na promoção) para atuais R$ 34.

Semana Santa

Em relação ao preço do pescado na Semana Santa, Franco acredita que não haverá alta acentuada por conta da situação econômica por que passa o país.  Ele deu um exemplo crucial, o baque na economia atingiu em cheio as vendas de pescado no Rio de Janeiro, principalmente no entreposto da Ceasa Grande Rio; as vendas diárias cai´ram de 250 toneladas para 140 toneladas.

Comprar camarão beira ao absurdo

No Rio, o preço do camarão dispara, e o quilo já sai por R$ 300 no mercado. Mercado da Zona Sul do Rio embalagem de 250 gramas do camarão do mar congelado e já limpo estava custando R$ 74,99 — fração de um valor de R$ 299,96 por quilo, de acordo com reportagem deste domingo do jornal Extra.

Preço encontrado pelo Extra em um supermercado da Zona Sul do Rio

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Semana Santa se aproximando e todo ano é a mesma coisa: especulação em torno do preço do pescado.  Nos supermercados e feiras livres é sempre um salve se puder, pois os preços por quilo são jogados às alturas. No Supermercado Mundial, por exemplo, o preço do camarão de cativeiro ( que antes era barato, oscilando entre R$ 18 e R$ 22) está em R$ 34, o saco de um quilo, congelado. Esse preço já rola há várias semanas e ninguém explica corretamente o motivo.

Mas, antes de você ler a matéria do Extra, que é alarmante para o consumidor comum, o blog do CEASACOMPRAS publica o resultado em uma pesquisa de preços feita em duas importantes centrais de abastecimento de alimentos do país: a Ceagesp, na capital paulista, e a Ceasa Grande Rio, situada na capital fluminense. 

Na Ceagesp, por exemplo,  só tem um tipo de camarão sendo cotado, que é o chamado "camarão ferro" ou "camarão sete barbas", cujos preços variam de grande (R$ 40,5), médio (R$ 34) a pequeno (R$ 31).

Já no entreposto de pesca da Ceasa do Rio, instalada no bairro da Zona Norte, o Irajá, não existe cotação para os chamados produtos de ponta, que sãos os camarões rosa e VG. Em relação aos outros, os preços por quilo são o seguinte:  camarão branco (R$ 27), camarão cinza (R$ 32), camarão pitú/lagostim (R$ 11). 

Nestes casos, o CEASACOMPRAS aconselha que os consumidores formem grupos para comprar diretamente nessas centrais. Garantimos que o lucro será bem maior.

REPORTAGEM DO EXTRA. Leia:

Como cantado no hit dos Originais do Samba, “assassinaram o camarão”. A presença de um vírus que mata o animal nos criadouros derrubou em 20% a produção do setor de cultivo em cativeiro em 2016. A essa retração foram adicionados temores de que poderia faltar o item no mercado, numa receita que salgou o preço do crustáceo.

O quilo vendido pelos produtores dobrou de preço de junho do ano passado até janeiro, para R$ 30, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC). Com o defeso (período em que a pesca é proibida) do camarão do mar, de março até o fim de maio, a situação se agrava. Nos supermercados, há embalagens com porções dessa — por ora — rara iguaria congelada com preços que beiram R$ 300, o quilo. No Mercado São Pedro, mercado de peixes em Niterói, as vendas para o grande público caíram em 50%. Nos restaurantes, já há problemas de fornecimento e prejuízos. No cardápio do consumidor, o prato rareou ou saiu de cena.

— A mancha branca chegou ao Brasil por Santa Catarina em 2003/2004. Em junho do ano passado, ela chegou ao Ceará, que é o principal produtor de camarão do Brasil. A indústria está solucionando o problema e esperamos que, após a Semana Santa, o preço comece a ceder, podendo voltar a R$ 25 — conta Itamar de Paiva Rocha, presidente da ABCC, destacando que a produção de camarão cultivado é duas vezes maior que a da pesca extrativa.

No varejo, a chegada do camarão no pódio do preço alto foi freada pela turbulência da recessão.

— O preço que pagamos a fornecedores subiu 120%. Mas, com a crise, não dá para repassar isso ao consumidor. Reajustamos em 60% e absorvemos o resto, reduzindo margem, e apostamos em promoções de peixes para estimular as vendas. As de camarão encolheram em 30% — explicou Pietrangelo Leta, vice-presidente comercial dos Supermercados Zona Sul.

DOENÇA NÃO AFETA CONSUMIDOR

Está difícil, porém, convencer o consumidor a não retirar o camarão da empada. O preço do produto subiu 31,29% nos 12 meses terminados em fevereiro, segundo o IBGE. É sete vezes mais que a inflação dos alimentos nesse período, que foi de 4,34%.

— Troquei o camarão por peixe, o preço subiu demais. Compro salmão ou namorado, e assim vai — diz a advogada carioca Rosana Farias.

A funcionária pública aposentada Rosita Farina sai de Copacabana, na Zona Sul, rumo ao Mercado São Pedro, em Niterói, para abastecer o freezer regularmente com um grupo de amigas:

— O preço subiu demais. Aqui em Niterói, compro por um preço melhor. Encareceu muito, tive de reduzir o consumo pela metade, mas não abro mão.

No Mercado São Pedro, as vendas para o consumidor despencaram 50%, conta Michel França, dono da Mike Peixaria:

— O quilo do camarão custava a partir de R$ 18. Hoje, não sai a menos de R$ 35 o camarão de cativeiro. Mas tem até perto de R$ 90. Tem gente que vem até aqui e, quando vê o preço, vai embora. Acredito que, com a proximidade da Semana Santa, caia um pouco.

terça-feira, 7 de março de 2017

Ceagesp: Índice indica alta de preços de 5,78%, em fevereiro

Chuvas acima da média, mesmo para a época, acabaram por prejudicar a quantidade ofertada e a qualidade dos produtos. Mas, no acumulado dos últimos 12 meses, indicador registra baixa (-0,88%).

O Índice de preços da CEAGESP encerrou  fevereiro com alta de 5,78%. No primeiro bimestre do ano, o indicador acumula alta de 0,95%. Verduras registraram forte alta, seguida de legumes e diversos. Os demais setores apresentaram alta menor dos preços praticados, mesmo assim, superiores aos índices de inflação.

                 

Historicamente, os meses de janeiro e fevereiro registram majorações de preços em razão, principalmente, da estação das chuvas e pelas altas temperaturas. Neste início de 2017, os problemas foram agravados pelo alto índice pluviométrico, bem acima da média registrada nos últimos anos. Este cenário difícil, porém, pode melhorar um pouco, com a diminuição da frequência e intensidade das chuvas para as próximas semanas.

As previsões meteorológicas indicam que os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força a partir de março, com a diminuição das chuvas de verão. Assim, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência, principalmente a partir da segunda quinzena deste mês, quando a maioria dos preços poderá iniciar processo de retração, principalmente das culturas mais sensíveis ao excesso de água.

Em fevereiro, o setor de frutas registrou aumento de 1,63%. As principais elevações foram do manga tommy atkins (55,7%), morango (54%), laranja pera (34,5%), mamão havaí (24,3%), manga palmer (23,8%) e melancia (20,6%). As principais quedas foram do figo (-21,7%), maracujá azedo (-19,4%), banana nanica (-15,8%) e as uvas nacionais itália (-14,6) e benitaka (-13,7%).  

O setor de legumes registrou alta de 7,92%. As principais elevações ocorreram na cenoura (52%), pimentão amarelo (32,7%), abobrinha italiana (25,1%), beterraba (22,2%) e nos pimentões verde (22,1%) e vermelho (19,8%). As principais baixas ocorreram com o inhame (-22,4%), cará (-20,1%), mandioquinha (-14,7%), mandioca (-12,5%) e com a abóbora japonesa (-9,0%).

O setor de verduras teve alta expressiva de 51,8%. As principais altas foram do coentro (151,3%), da couve (102,5%), das alfaces (98,6%), espinafre (95%), escarola (89,2%), couve-flor (79,4%) e agrião hidropônico (65,2%). Não houve baixa.  

O setor de diversos subiu 4,83%.  Os principais aumentos foram dos ovos brancos (18,2%), ovos vermelhos (14,4%) e as batatas comum (10,8%) e beneficiada lisa (7,13%). As principais quedas ocorreram com o amendoim com casca (-16,8%), alho (-7,0%) e coco seco (-6,6%).   

O setor de pescados registrou alta de 1,84%. As principais elevações foram da tainha (54,6%), pescada (24,8%), anchova (12%) e atum (10,2%). As principais quedas foram do namorado (-19,1%), robalo (-15,4%), cascote (-14,7%) e abrótea (-13,5%).    

O volume comercializado no entreposto de São Paulo que havia registrado aumento de 5,67% em janeiro de 2017 ante o mesmo mês de 2016, apresentou pequena queda em fevereiro.

O volume comercializado em fevereiro/2017 foi de 271.149 toneladas, diminuição de 0,99% em relação a 2016, cuja comercialização em fevereiro somou 273.880 toneladas. Podemos destacar a retração na oferta de verduras da ordem de 13%.

No acumulado do bimestre, foram negociadas 543.079 toneladas em 2017 contra 531.209 em 2016, acumulando alta de 2,23%.

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Infernos chamados Av. Brasil e Dutra


                   

           Motorista foi morto antes de chegar na Ceasa do Irajá

Avenida campeã de roubo de cargas na Pavuna tem um caso por semana. Quase 40% dos ataques de bandidos na área da 39ª DP (Pavuna) aconteceram em quatro vias da área. Outro detalhe esquecido pela polícia foi o trecho da Vrasil, em Padre Miguel, onde traficantes estão atacando feirantes e donos de sacolões e mercadinhos, que passam por aquele trecho depois de saírem da Ceasa do Irajá.  Isto a poucos metros de dois batalhões da Polícia Militar. A PM sumiu do patrulhamento da principal via que liga o Centro do Rio à Costa Verde e bairros da Zona Oeste.

Na região da cidade do Rio onde são registrados mais roubos de carga, o crime tem endereço certo. Quase 40% dos ataques de bandidos na área da 39ª DP (Pavuna) em 2016 aconteceram em somente quatro vias da área. As duas vias expressas que cortam a região, Avenida Brasil e Dutra, registraram, juntas, 158 casos do total de 593 roubos a caminhões de carga na região. Dentro do bairro, no entanto, a rua que mais contabilizou registros teve média de um assalto por semana: na Avenida Chrisóstomo Pimentel de Oliveira, conhecida popularmente como Estrada Rio do Pau, 48 caminhões de carga foram roubados em 2016.

Grande parte dos crimes acontecem próximo a supermercados da via, que liga municípios da Baixada Fluminense, através da Via Light, à Pavuna. Na manhã do dia 4 de janeiro deste ano, por exemplo, dois caminhões que descarregariam no mercado Vianense foram abordados por homens armados numa moto e obrigados a irem até o Complexo do Chapadão. Foram roubadas uma carga de laticínios avaliada em mais de R$ 15 mil e produtos de limpeza.

As demais vias recordistas de roubos de carga na região são a Avenida Pastor Martin Luther King Júnior, com 25 casos, a Estrada do Camboatá, com 17 casos, e a Rua Embaú, com 16. Em 2017, foram registrados 32 roubos de carga na área até ontem. No entanto, como o EXTRA revelou na última segunda-feira, a greve da Polícia Civil derrubou a incidência de crimes registrados no estado. Registros de roubos de carga de carga caíram 39% em relação a 2015 desde o início da paralisação.

Em relação a 2015, roubos de carga na área da 39ª DP diminuíram 16%. Entretanto, a região ainda é uma das três do estado onde mais casos do tipo são registrados.

Segundo a Associação de Supermercadistas do Rio de Janeiro (Asserj), o aumento nos roubos de carga pesam no bolso do consumidor: a estimativa é de que a alta do preço dos produtos mais visados pelos bandidos, em especial as carnes e bebidas, chegue a até 20%.

Padre Miguel

Os traficantes instalado na comunidade de Vila Kennedy atacam motoristas, podem ser de kombis ou de caminhões, que estejam transportando cargas diversas. Rendidos, são levados para o interior da favela, principalmente da localidade da Metral, onde esvaziam a carga, roubam o dinheiro e liberam as vítimas sob forte ameaça. Em outros ataques chegam a matar e sumir com o veículo roubado. 

A maioria dos ataques é praticado por motoqueiros e bandidos em carros roubados, que "fecham" suas vítimas no ataque que é sempre praticado por armas de grosso calibre. Armas, inclusive, de guerra. Uma senhora, dona de um mercadinho em Campo Grande, dirigia sua kombi carregada de frutas e legumes quando a atacaram.  Levada para o interior da favela, sofreu o tempo todo com uma arma na cabeça. Além da carga, perdeu R$ 3 mil.

De acordo com os comerciantes, o trecho mais perigoso da Brasil está localizado entre Realengo e Santa Cruz...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Veja o que precisa ou não ficar na geladeira


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Ketchup, manteiga, ovo e frutas ? A questão ainda gera muitas dúvidas e suscita polêmica, já que muita gente prefere manter alimentos na geladeira para que não estraguem, mas alguns produtos devem ficar em temperatura ambiente.

As geladeiras normalmente ficam cheias de alimentos que poderiam ser armazenados do lado de fora. Então, por que tanta gente insiste em colocar quase tudo dentro delas?

Uma rede britânica de supermecados reacendeu essa polêmica recentemente ao dividir parte do seu estoque de ketchup entre prateleiras convencionais e o refrigerador.

O Asda explicou pelo Twitter que tentou agradar os clientes. Foram ouvidas 2,6 mil pessoas em uma pesquisa da rede: 54% disseram que o ketchup deve ficar em temperatura ambiente, enquanto 46% afirmaram que deve ficar refrigerado.

Afinal, alimentos como ovos, manteiga e algumas frutas precisam necessariamente ficar o tempo todo refrigerados?

Polly Russell, historiadora de alimentos do programa da BBC "Back in Time for Dinner" (De Volta no Tempo para Jantar, em tradução livre), diz que refrigerar comida poderia ser considerado "bizarro" no passado.

Russell observa que muitas marcas britânicas, em especial de molhos e de ketchup, eram vendidas antes de as pessoas terem geladeira em casa.

"No passado, famílias não tinham geladeiras, apenas caixas térmicas ou vasilhas com gelo, no caso dos ricos", recorda Russell. "Esses produtos eram salva-vidas para donas de casa, porque adicionavam sabor à comida"

O nível de acidez desses alimentos, junto com seu conteúdo, que leva sal e açúcar, os torna microbiologicamente seguros para serem mantidos em temperatura ambiente.

O programa "Further Back in Time for Dinner" tenta reproduzir em detalhes uma época específica do passado e simular como as refeições eram preparadas e consumidas. As "cobaias" são famílias que topam participar do show e "voltar no tempo" para jantar em épocas em não exitia eletricidade ou equipamentos sofisticados na cozinha.

Na última temporada, a família Robshaw foi enviada para uma casa dos anos 1900. Vestidos com roupas da época, eles se deparam com uma cozinha com um armário e um recipiente estofado em vez de um refrigerador ou congelador.

Segurança alimentar

Isso começou a mudar por volta de 1961, quando 20% das famílias famílias britânicas já tinham uma geladeira em casa, segundo uma pesquisa de Russell. No entanto, na mesma época, metade das famílias já eram donas de um aparelho de TV. Foi somente a partir de 1968 que metade dos britânicos passaram a ter geladeiras. Quase 70 anos depois, a maioria das pessoas é obsecada pelo aparelho.

Russell avalia que agora há uma "grande ansiedade" sobre a segurança alimentar, o que faz com que a tendência seja resfriar alimentos mesmo quando isso não é necessário. "Os consumidores não confiam no que compram e ouvem mensagens contraditórias sobre o que é ou não seguro", diz.

Dentro ou fora?

O Serviço de Saúde do Reino Unido (NHS) faz algumas recomendações sobre a melhor forma de armazenar certos alimentos:

- Ketchup: pode ter a cor e o sabor alterados se ficar fora da geladeira, mas sua acidez garente que seja seguro consumi-lo mesmo assim.

- Tomates: perdem o sabor se forem refrigerados, porque a produção de enzimas é reduzida.

- Bananas: dentro da geladeira, aumenta o prazo para consumo, mas precisam amadurecer do lado de fora antes.

- Abacates: não amadurecem apropriadamente se forem refrigerados ainda verdes.

- Ovos: é melhor mantê-los na geladeira, assim, serão armazenados a uma temperatura constante.

- Sobras de alimentos: é preciso esperar que esfriem antes de colocá-las na geladeira, mas precisam ser consumidas em no máximo dois dias.

- Pão: podem ressecar e até envelhecer mais rápido dentro da geladeira, mas podem ser congelados.

- Cebolas e batatas: melhor manter em um armário fresco e escuro.

- Manteiga: mantenha no refrigerador, em especial as sem sal, mas pode ficar do lado de fora por um dia ou dois.

'Medo cultural'

Algumas pessoas estão tentando resistir a essa ânsia de guardar tudo refrigerado. "Se mais pessoas se dedicarem a preservar os alimentos, podemos reduzir a necessidade do uso da geladeira", diz Caroline Aitken, professora de preservação de alimentos de Dartmoor.

Aitken ensina sobre a permacultura, movimento que começou na década de 1970 e promove a auto-suficiência, cultivando alimentos naturalmente e minimizando o desperdício.

Aitken emenda que existe um "medo cultural" de deixar o alimento fora do refrigerador e vê-lo estragar. Como solução, ela sugere a conserva de alimentos, usando sal e água. Para o caso de alguns doces, como geleia, ela propõe conservas açucaradas.

"Eu geralmente adiciono três colheres de sal para cada dois quilos de legumes triturados", diz ela. "O chucrute (conserva de repolho fermentado) e o kimchee (fermentado coreano de vegetais) são ótimos."

Aitken diz que as pessoas costumam exagerar ao guardar alimentos na geladeira, mesmo depois de cozidos. "Você tem como mantê-los frios do lado de fora", disse ela. "Se eu faço um cozido, por exemplo, posso guardá-lo em um pote apoiado em um chão de pedra para comê-lo no dia seguinte", completa.

De acordo com o governo britânico, os custos de eletricidade para manter funcionando um refrigerador comprado em 2013 por aproximadamente 12 anos e meio é de aproximadamente 270 libras (R$ 1,1 mil).

Mas viver sem esse aparelho pode ser difícil. Até mesmo Aitken diz refrigerar algumas coisas, como seu iogurte caseiro. "Eu só não exagero: tomates, frutas cítricas e ovos não devem ficar na geladeira."

Fonte BBC

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Legumes, verduras e hortaliças, saiba qual a diferença

O CeasaCompras.com e a Ceagesp ensinam a você como diferenciar esses alimentos tão importantes em nossa cozinha.

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Você pode não saber (até agora) mas existem diferenças entre legumes, verduras e hortaliças. Com a grande variedade de alimentos disponíveis fica mesmo fácil confundir e misturar os nomes.

Hortaliça é a categoria que abrange legumes e verduras. Assim são chamados os alimentos cultivados em hortas para consumo próprio ou em larga escala. As hortaliças são ricas em vitaminas, como vitamina A, C e do complexo B e em sais minerais, como potássio, ferro, cálcio e fósforo. 

Entre as hortaliças estão: aspargos, tomates, brócolis, cenouras, etc. Estima-se que 90% desse tipo de alimento sejam formados por água. Por isso, o consumo de hortaliças é muito nutritivo.

Verdura é o termo que representa os alimentos verdes como alface, couve, agrião, salsa, salsão, chicória, etc. Já os legumes pertencem as famílias das leguminosas que são produtos salgados. Deles aproveitamos os frutos e descartamos as folhas. Entre os legumes estão o feijão, a ervilha, a vagem e a lentilha, além de outros. 

Além dessas características, existem algumas variedades de legumes e verduras:
Bagas, por exemplo, pimentão e berinjela;
Bulbos conhecidos são cebola e alho;
Couve: algumas são a couve-flor e o brócolis;
Inflorescência, como o nome sugere, apresenta o formato de flor. Temos a alcachofra e a couve-flor de exemplos;
Abobrinha e pepino são exemplos de peponídeos;
Raízes: rabanete, batata e mandioca são alguns exemplos desse tipo.

Todos esses alimentos fazem um grande bem a saúde, combatem doenças e dão mais sabor ao prato. Aproveite as ofertas do Varejão da CEAGESP para levar vários para casa:
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.