As frutas de maior consumo na mesa dos brasileiros como banana, laranja, melancia e maçã apresentaram queda nos preços no mês de junho, nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. A análise é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 7º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (16). O tempo frio e a chegada das férias reduzem a demanda por estas frutas, o que contribui com a queda nos preços.
No caso da laranja, pelo segundo mês consecutivo, houve queda de preços de dois dígitos em todas as Ceasas. Os destaques ocorreram nas Ceasas de Vitória (20,71%) e de Fortaleza (17,71%). A colheita de diversas variantes da fruta está aquecida, com o início de supersafra no cinturão citrícola. Além disso, a demanda pela fruta no varejo permaneceu limitada devido ao clima ameno e à concorrência com outras frutas, como a mexerica poncã.
A melancia foi outra fruta com destaque de queda de preços. A entrada da safra de Uruana/GO, que responde por quase dois terços da oferta nacional, aliada à retração do consumo, impactaram nesta redução das cotações. Na Ceasa de Goiânia a fruta foi comercializada a R$ 1,18/kg.
Hortaliças
Já para as hortaliças, a cenoura foi o produto que sofreu maior queda em suas cotações em quase todos os mercados analisados. No entanto, o Boletim destaca que os preços desse tubérculo estão em patamares elevados, ultrapassando mesmo a marca de 100% de aumento em relação a junho do ano passado, nos entrepostos de Goiânia, Brasília e Recife.
No primeiro semestre deste ano, a oferta de batata esteve bem inferior ao mesmo período de 2018. Enquanto até junho foram comercializadas nas Ceasas cerca de 462 mil toneladas, em 2018, no mesmo período, esta movimentação foi de 510 mil toneladas ou seja, redução de 48 mil toneladas. Este cenário influenciou nos atuais níveis de preços. Na Ceasa Recife, por exemplo, o produto saiu por R$ 3,52/kg (20,37% de aumento) e na Ceasa Curitiba, R$ 3,33/kg (18,85% a mais).
Maior produtor de laranja do mundo, o Brasil vive os efeitos benéficos da safra da fruta para o consumidor. No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, a variedade pera-rio apresentou em junho o preço médio mais baixo desde novembro de 2017 (R$ 1,07/kg). Em relação a maio, quando foi cotada a R$ R$ 1,30/kg, a queda foi de 17,7% Quando comparada a junho de 2018, quando foi comercializado, em média, a R$ 1,48/kg, o produto ficou 28,2% mais barato. Para se ter uma ideia da importância da produção brasileira, a cada cinco copos de suco de laranja consumidos no mundo, três foram produzidos no país, segundo a Citrus BR, entidade representativa dos produtores de sucos de laranja e derivados.
Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço da laranja-pera vem apresentando quedas desde janeiro deste ano. Em março, alcançou o maior valor para 2019 até o momento, com R$ 1,82/kg. De acordo com ele, além do volume maior da pera-rio, o período atual é marcado pela presença de variedades menos comuns de laranjas, a exemplo da baianinha, campista, lima e seleta.
O produtor rural Daniel Jhonattan de Souza Pinto, do município de Bom Despacho (MG), explica que a entrada de variedades precoces também influenciou a redução de preço da laranja-pera. "São laranjas, a exemplo da hamlin, valência e natal, que chegaram ao mercado antes do pico da safra da pera-rio", afirma.
Para garantir maior rentabilidade, Souza investe no beneficiamento da fruta. Em sua propriedade rural, os frutos passam por lavagem, enceramento e classificação, a fim de atender aos padrões do mercado consumidor.
O beneficiamento é realizado com maquinário próprio, diferentemente de muitos produtores que necessitam terceirizar esse serviço. "Se a laranja chegar aqui ao mercado sem esse beneficiamento, o produtor não consegue vender", diz. Ele está otimista, já que o planejamento é chegar, até o fim de 2019, tendo mais que dobrado a produção em relação a 2018.
Influência da indústria
O preço da laranja é influenciado também pelo ritmo de moagem da indústria processadora de sucos. Segundo notícia divulgada no site da Revista Hortifruti Brasil no último dia 28/6, há expectativa de que o volume de laranja de mesa seja reduzido, em razão do aumento da demanda das fábricas pelos frutos da safra 2019/2020. Isso poderá frear novas quedas de preço da fruta in natura.
Mas a procura da indústria de sucos pode ainda não ter sido suficiente para elevar os preços no mercado in natura. "Conversei com meus fornecedores paulistas e, segundo eles, a indústria está moendo normalmente. E, por lá, os preços estão baixos pelo mesmo motivo: baixas temperaturas, crise econômica e a concorrência da tangerina ponkan", explica o comerciante Luiz Alves Las Casas, da atacadista Citromar, localizada no entreposto de Contagem. Na Citromar, 90% das laranjas comercializadas provêm do estado de São Paulo.
A caixa com 20 quilos vendida por ele no último dia 03 ficou em R$ 20. "É um preço bem baixo. Pra se ter uma ideia, a mesma embalagem estava entre R$ 40 e R$ 45 em fevereiro".
Participação mineira oscila
Apesar de as regiões do Triângulo e Sudoeste mineiros integrarem, junto com São Paulo e Paraná, o maior parque citrícola do mundo, Minas Gerais tem participação minoritária na oferta de laranja in natura no atacado do entreposto de Contagem. Em 2018, dos 94,6 milhões de quilos ofertados na unidade, 10,7 milhões foram provenientes de municípios mineiros, o equivalente a 11,4% do total. Segundo Ricardo Martins, embora a presença mineira no volume de laranja ter sido maior do que no ano 2000 (8,7%), esse percentual tem oscilado. "Em 2015, por exemplo, a participação do estado caiu para 7,9%". O estado de São Paulo mantém a liderança, sendo responsável em 2018 por cerca de 88%.
O município de Lassance, no Norte de Minas Gerais, é um dos principais fornecedores mineiros de laranja. A fim de aproveitar o frete e reduzir custos, o produtor Marcelo Aguiar Silva traz do município o produto junto com a uva produzida por ele. "Cerca de 40% das laranjas colhidas no nosso pico de safra vão para o Nordeste e o restante vem principalmente para o Mercado Livre do Produtor (MLP) aqui da CeasaMinas", afirma. Otimista, ele programa aumentar a produção em 10% dentro de dois anos, quando as mudas plantadas começam a dar frutos.
A produção brasileira de laranja é a maior do mundo e responde por mais de 60% do total de suco produzido e 80% do mercado internacional, conforme informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O estado de São Paulo é o maior produtor, com 74% de participação e forma, com o Triângulo e Sudoeste mineiros (5%) e Noroeste do Paraná (5%), o principal cinturão citrícola brasileiro. A dimensão desse negócio resulta na produção de 61% do suco de laranja de todo o mundo
Em todos os finais de semana de 27 de julho a 25 de agosto, acontece na CEAGESP o 4º Festival da Tainha na Brasa no Pátio do Pescado do Frigorífico São Paulo, que funciona no Entreposto Terminal São Paulo. A inspiração do evento vem das festas tradicionais do litoral paulista e catarinense, em que o pescado é o prato principal.
Ao preço de R$ 59,90, será servida a tradicional tainha na brasa preparada à moda do litoral com acompanhamentos como arroz, farofa e vinagrete. Uma porção serve generosamente a duas pessoas. Ainda serão oferecidas outras opções de comida, como paella, camarão e pirarucu no palito, além de bebidas e sobremesas, que serão cobradas à parte.
A entrada é gratuita e o estacionamento no local terá taxa única de R$ 10 pelo tempo que estiver no evento.
SERVIÇO - FESTA DA TAINHA NA CEAGESP
27 e 28 de julho, 3 e 4 de agosto, 10 e 11 de agosto, 17 e 18 de agosto e 24 e 25 de agosto
Sábados das 12h às 21h, e domingos das 12h às 20h.
Pátio do Pescado – Rua Xavier Kraus, portão 15 (entrada exclusiva)
Entrada gratuita com estacionamento pago no local – R$ 10
Pinha ou fruta do conde
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Tangerina Murcot, Pinha, Manga Palmer, Laranja Pera, Banana Nanica, Banana Prata, Melancia, Laranja Lima, Tangerina Poncam, Goiaba Vermelha, Goiaba Branca, Coco Verde, Berinjela, Chuchu, Pimentão Verde, Batata Doce Rosada, Abóbora Moranga, Mandioca, Salsa, Repolho Verde, Cebolinha, Couve manteiga, Alface Lisa, Alface Crespa, Alface Americana, Acelga, Nabo, Manjericão, Coco Seco e Canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Melão Amarelo, Abacate Margarida, Limão Taiti, Manga Tommy, Abacate Fortuna, Mexerica Rio, Pera Importada, Maracujá Doce, Figo Roxo, Carambola, Uva Itália, Abóbora Seca, Pepino Comum, Abobrinha Brasileira, Abóbora Japonesa, Cará, Abóbora Paulista, Agrião, Brócolis Ninja, Espinafre, Cenoura C/ Folha, Beterraba C/ folha, Batata Lavada e Alho Chinês.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Uva Niágara, Maracujá azedo, Manga Hadem, Mamão Papaya, Mamão Formosa, Morango, Abacate Quintal, Caju, Maçã Fuji, Maçã Importada, Pimentão Vermelho e Amarelo, Beterraba, Tomate, Mandioquinha, Pepino Caipira, Cenoura, Vagem Macarrão, Quiabo, Repolho Roxo, Coentro, Rabanete, Brócolos Comum, Salsão, Alho Argentino, Alho Nacional, Batata Aterix e Cebola nacional.
Há praticamente um mês o consumidor carioca que procura o entreposto de pesca existente na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca, vem encontrando preço baixo em um dos produtos que antes era mais caro: o camarão tipo VG (também chamado de pistola), vendido a R$ 50 o quilo no atacado. Em determinados dias da semana e no começo de pregão, por exemplo, o máximo que chega é a R$ 70, depois baixa. Esse tipo de camarão já foi negociado a R$ 180.
O entreposto também vem recebendo grande quandidade de camarão de cativeiro, produzido no Nordeste do país. Quantidade que vem suplantando ao de camarão selvagem, pescado no mar. Mas, claro outras espécies de camarão tem o seu mercado negociado e atrativo. Na realidade, os preços desse crustáveo está bem apreciado pelo consumidor. Vamos ver:
Camarão 7 barbas, R$ 14
Camarão barba russa, R$ 10
Camarão branco, R$ 25
Camarão cinza, R$ 30
Camarão Pitú, R$ 10
Camarão lagostim, R$ 18
Camarão rosa, R$ 16
Camarão VG, entre R$ 50 e R$ 70.
Esta semana, em uma rede de supermercados do Rio, o pacote de 1 kg do camarão criado em cativeiro estava a R$ 29,90. Mas chegou a ficar em oferta, por R$ 23. O único detalhe, e principal para quem gosta de culinária, é que esse tipo de camarão tem o sabor bem precário em relação ao camarão selvagem, de mar.
O gasto médio com produtos hortifrutigranjeiros, para uma família de três pessoas, teve aumento de 4%, na primeira semana de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Divisão Técnica da Ceasa/RJ.
A cesta Básica, que custava R$ 38,34 no final de junho, hoje custa em média R$ 40,00.
Os principais produtos que apresentaram altas foram: batata inglesa, cenoura, e cebola. Hoje eles custam, respectivamente, R$ 3,41; R$ 0,67 e R$ 1,77 o kg.
Outros alimentos apresentaram queda. São os casos do tomate, banana e o ovo de galinha, que estão custando, respectivamente R$ 1,72; R$ 1,82 e R$ 1,75 o kg.
“Devido ao aumento dos preços da batata inglesa e da cenoura, para esta semana, uma alternativa de substituição mais barata dentro do mesmo grupo de alimentos seria o inhame (R$ 2,30), batata doce (R$ 1,25) e o nabo (R$ 0,50)", indicou a Engenheira Agrônoma da CEASA-RJ, Rozana Moreira.
O grupo de hortigranjeiros, que inclui frutas, hortaliças e ovos, ficou estável em junho em relação a maio, mantendo o preço de R$ 2,21/kg, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A estabilidade foi registrada após o grupo ter apresentado queda expressiva de preço de 7,5% no balanço anterior, de maio frente a abril. Enquanto os ovos (2,7%) e as hortaliças (3,2%) ficaram mais caros, as frutas tiveram redução de 3,8%.
No setor de hortaliças, a alta foi influenciada principalmente por produtos cujo desenvolvimento foi mais afetado pelo frio ou chuvas em regiões produtoras. Os destaques foram milho-verde (39,5%); tomate (28,9%); quiabo (27,8%); berinjela (21,7%); mandioca (17,2%) e chuchu (10,6%). O frio também tende a estimular o consumo de alguns legumes, a exemplo do quiabo e mandioca, o que pressiona ainda mais as cotações.
Entre as quedas de preço, os destaques foram alface (-23,8%); repolho (-12,4%); cenoura (-10,8%); batata (-3,9%) e couve-flor (-1,3%). Vale lembrar que cenoura e batata, apesar de terem apresentado reduções em relação a maio, ainda não podem ser consideradas dicas de consumo, em relação a preço. A previsão é que ambos os produtos fiquem mais baratos ao longo deste mês.
Frutas
No sentido contrário, o frio tende a reduzir a demanda por várias frutas, contribuindo para a redução dos preços. Entre as frutas com as principais variações negativas, estiveram melancia (-22,2%); morango (-20,1%); tangerina-ponkan (-18,6%); laranja-pera (-17,7%); banana-prata (-10,8%) e goiaba (-8,5%).
Já o aumento de preço de outras frutas pode ser explicado por diferentes fatores, como problemas climáticos ou fim de safra, a depender de cada caso. Os destaques foram mamão-havaí (32,8%); uva-niágara (20,3%); mamão-formosa (12,7%) e abacate (8%).
Ovos
Os ovos ficaram 2,7% mais caros, como consequência, entre outros fatores, da redução de 10,2% na oferta no entrepost
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Morango, Tangerina Murcot, Pinha, Manga Palmer, Laranja Pera, Mexerica Rio, Banana Nanica, Laranja Lima, Tangerina Poncam, Goiaba Vermelha, Goiaba Branca, Coco Verde, Berinjela, Chuchu, Pimentão Verde, Batata Doce Rosada, Abóbora Moranga, Mandioca, Salsa, Repolho Verde, Alface Lisa, Alface Crespa, Alface Americana, Acelga, Nabo, Milho Verde, Manjericão, Coco Seco e Canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana Prata, Melão Amarelo, Abacate Margarida, Limão Taiti, Manga Tommy, Abacate Fortuna, Manga Palmer, Pera Importada, Melancia, Maracujá Doce, Figo Roxo, Carambola, Uva Itália, Abóbora Seca, Pepino Comum, Abobrinha Brasileira, Abóbora Japonesa, Cará, Abóbora Paulista, Agrião, Brócolis Ninja, Cenoura C/ Folha, Beterraba C/ folha e Alho Chinês.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Uva Niágara, Maracujá azedo, Manga Hadem, Mamão Papaya, Mamão Formosa, Caju, Caqui Fuyu, Maçã Fuji, Maçã Importada, Pimentão Vermelho e Amarelo, Beterraba, Tomate, Mandioquinha, Pepino Caipira, Cenoura, Vagem Macarrão, Quiabo, Repolho Roxo, Agrião, Espinafre, Rabanete, Brócolos Comum, Salsão, Alho Argentino, Alho Nacional, Cebola nacional e Batata Lavada.
São elas: Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto, que devem ter os produtos recolhidos em todo o país até esta segunda-feira (8/7)
Brasília - Azeite de oliva de seis marcas foram proibidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de serem vendidos no Brasil, após a fiscalização encontrar produtos fraudados e impróprios ao consumo. Os produtos das marcas Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ter os produtos recolhidos dos supermercados de todo o país até a próxima segunda-feira.
Caso a medida não seja cumprida, os comerciantes serão advertidos e posteriormente denunciados ao Ministério Público Federal, para eventual responsabilização criminal. Eles também podem receber multas de R$ 5 mil por ocorrência com acréscimo de 400% sobre o valor comercial dos azeites.
As fraudes foram encontradas em oito estados, como Alagoas e Santa Catarina. Foram analisadas 19 amostras do Oliveiras do Conde; oito do Quinta Lusitana e duas da marca Évora. Da Costanera e Olivais do Porto, foram encontrados rótulos em uma fábrica clandestina, em Guarulhos, São Paulo. Os responsáveis pelas marcas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda.
Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, a proibição aconteceu após uma operação realizada no início de maio, pela Delegacia de Polícia de Guarulhos (Demacro – PC/SP), que descobriu uma fábrica clandestina de azeites falsificados.
No local, os policiais encontraram uma mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva. “Atualmente, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, perdendo apenas para o pescado”, alerta o diretor. Glauco Bertoldo adverte que a adulteração e falsificação de azeite de oliva, além de ser fraude ao consumidor, é crime contra a saúde pública.
O Ministério alerta para que o consumidor desconfie de azeites mais baratos, pois podem ser fruto de fraudes. Glauco ressalta, ainda, que o verdadeiro azeite de oliva tem preço a partir de R$ 17, enquanto os falsificados custam em média entre R$ 7 e R$ 10.
Principal indicador econômico das Ceasas brasileiras aponta alta de 2,16% no ano e 9,58% nos últimos 12 meses.
O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com elevação de 1,08%. O setor de verduras voltou a subir e influenciou diretamente os resultados do indicador. Com a demanda retraída em razão das férias, temperaturas mais amenas e redução do volume de chuvas, a expectativa é de redução dos preços praticados nos próximos meses.
Em junho, o setor de frutas caiu 0,66%. As principais baixas foram nos preços da laranja pera (-20,1%), morango (-16,4%), goiaba vermelha (-14,8%), manga palmer (-12,8%) e atemoia (-12,3%). As principais altas ocorreram com o abacate fortuna (27,1%), mamão papaya (19,4%), mamão formosa (17,7%), manga tommy (16,1%) e uva niagara (11,3%).
O setor de legumes registrou elevação de 3,24%. As principais altas ocorreram com o pimentão vermelho (38,3%), com o pepino caipira (31%), com o pimentão amarelo (23,7%), quiabo (22,4%) e pepino comum (19,6%). As principais quedas foram registradas no jiló (-14,5%), abobrinha italiana (-11,2%), pimenta Cambuci (-6,3%), cogumelo shimeji (-5,1%) e vagem macarrão (-4,3%).
O setor de verduras subiu 15,89%. As principais altas foram do coentro (108,2%), das alfaces crespa (58,4%), americana (52%) e lisa (34,6%), do orégano (29,3%) e da couve (29%). As principais quedas foram da erva doce (-16,8%), da salsa (-11,5%), beterraba com folhas (-9,8%) e repolho liso (-7,1%).
O setor de diversos subiu 2,17%. As principais altas ficaram por conta da batata asterix (24,5%), do alho (7,4%), do amendoim com casca (4,2%) e do coco seco (1,4%). As principais quedas foram da batata lavada (-7,9%) e da cebola nacional (-1,2%).
O setor de pescados caiu 2,95%. As principais reduções foram da pescada tortinha (-25,9%), da pescada branca (-21,3%), do namorado (-12,4%), do camarão ferro (-9,4%) e da tilápia (-5,7%). As principais altas foram da lula (10,3%), do polvo (7,5%), da tainha (6,43%) e da abrótea (4,2%).
No primeiro semestre de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 1.576.166 toneladas ante 1.596.678 negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 1,28% ou 20.512 toneladas.
Com a melhora das condições climáticas, a tendência para os próximos meses é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados. Este cenário otimista pode mudar caso ocorram geadas rigorosas nas regiões produtoras.
As férias em julho causam, habitualmente, retração da demanda que também devem colaborar para a redução dos preços na maior central atacadista do país.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
A semana termina com um bom prognóstico nos preços dos alimentos que são vendidos no atacado, na Ceasa do Rio de Janeiro. O Ceasa Compras separou alguns bons exemplos que o consumidor pode aproveitar. As alfaces lisa e crespa, 18 unidades, estão sendo negociadas a R$ 12; o cheiro verde, 10 moles, a R$ 5; a couve comum, 10 unidades, a R$ 10.
No caso dos legumes, o chuchu é o grande destaque, com a caixa de 20 kg sendo vendida a R$ 15; a abobrinha italiana, caixa também com 20 kg, a R$ 20.
Portanto, antes de comprar no supermercado, sacolão ou feira livre, dê uma pesquisa e não compre produtos com preços exorbitantes.
Na Ceasa do Rio de Janeiro constamos nesta quinta-feira (4/7) um aumento do preço da saca de 50 quilos da batata, no atacado. O mesmo aconteceu com a cebola, a cenoura e o alho, importado e nacional. Veja a relação:
Único destaque positivo, a caixa do tomate, de 22 kg, está sendo negociada a R$ 70 (recentemente era vendida a R$ 110). O tomate cereja, com 4 bandejas, está sendo vendido a R$ 12. Outro destaque é o aipim, caixa com 20 kg, a R$ 25.
Na alta, o alho importado chinês, caixa com 10 kg, está saindo por R$ 140, aumentando R$ 10 em uma semana; o alho roxo argentino, a R$ 150, e o roxo nacional, também a R$ 150.
O preço da saca de 20 kg de cebola também subiu R$ 10, passando a ser vendida por R$ 55; a cebola roxa nacional, a R$ 120; e a cebola roxa argentina, a R$ 70.
Já a batata, no caso da inglesa comum, saca com 50 kg, saltou de R$ 120 para R$ 140; a saca da inglesa lisa, subiu de R$ 170 para R$ 180. A batata tipo Hasterix foi pior, está sendo vendida a R$ 200 depois de estar custando R$ 150.
A caixa da cenoura, com 18 kg, está a R$ 70.
Recheado de vitaminas, fibras e particularmente altos níveis de antioxidantes conhecidos como polifenóis, os morangos são um alimento livre de sódio, livre de gordura e sem colesterol. Eles estão entre os 20 melhores frutos em capacidade antioxidante e são uma boa fonte de manganês e potássio.
Apenas uma porção - cerca de oito morangos - fornece mais vitamina C do que uma laranja. São bons para proteger o coração, aumentam o colesterol bom HDL, reduzem a pressão sanguínea e protegem contra o câncer. Além disso, o morango também possui fibras que combatem a prisão de ventre e contêm ainda uma substância chamada zeaxantina, muito importante para a saúde dos olhos.
Cultivada desde os tempos do Império Romano (27 a.C.), este membro da família das rosas é a fruta silvestre mais popular do mundo, sendo que em 2017 se produziu mundialmente cerca de 9,22 milhões de toneladas do produto, segundo dados da divisão de alimentos e agricultura das Nações Unidas.
Veja outros benefícios do morango:
- Ajuda no controle da glicemia
- É um bom antiinflamatório
- Fortalece o coração
- Fortalece o sistema imunológico
- Protege o sistema nervoso
- Ajuda a ter uma boa pele
- É indicado para pessoas com hipertensão e colesterol alto
Na hora de comprar, escolha frutas de tamanho médio que sejam firmes, rechonchudas e vermelhas, pois uma vez colhidos, os morangos não amadurecem mais. Se possível, prefira os morangos orgânicos. Do contrário, lave-os muito bem antes do consumo. Para conservá-los por mais tempo, guarde os morangos na geladeira na gaveta reservada para legumes e verduras, ou congele para consumir durante o ano todo.
O Entreposto Terminal São Paulo recebeu em 2018 cerca de 5.965 toneladas do produto, proveniente principalmente das cidades de Estiva (MG), Senador Amaral (MG), Espírito Santo do Dourado (MG), Cambuí (MG), Piedade (SP) e Caxias do Sul (RS). No dia 1/7, o produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 11,34/kg.
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Morango, tangerina murcot, pinha, manga palmer, laranja pera, mexerica rio, banana nanica, laranja lima, tangerina poncam, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, coco verde, abobrinha italiana, berinjela, chuchu, pimentão verde, batata doce rosada, abóbora moranga, mandioca, salsa, acelga, nabo, milho verde, manjericão, coco seco e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana prata, melão amarelo, abacate margarida, manga tommy, maracujá azedo, abacate fortuna, manga palmer, pera importada, melancia, maracujá doce, figo roxo, carambola, uva itália, abóbora seca, pepino japonês, pepino comum, abobrinha brasileira, abóbora japonesa, cará, abóbora paulista, repolho verde, cenoura com folha, beterraba com folha e alho chinês.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Uva niágara, caqui rama forte, caqui guiombo, manga hadem, mamão papaya, mamão formosa, caju, caqui fuyu, maçã fuji, maçã importada, pimentão vermelho e amarelo, beterraba, tomate, mandioquinha, pepino caipira, cenoura, vagem macarrão, quiabo, alface crespa, alface lisa, repolho roxo, coentro, agrião, brócolos ninja, espinafre, rabanete, couve manteiga, brócolos comum, salsão, alho argentino, alho nacional, cebola nacional e batata lavada.
Todos já sabem que o inverno chegou, e está na hora de cuidar da saúde por que estamos mais sensíveis para aderir doenças então separamos os benefícios de cada fruta para o corpo.
Confira a lista:
1 - Abacate Avocado e Fortuna/Quintal - Oferece micronutrientes importantes, como o potássio e o magnésio, juntos eles possuem ação anti-inflamatória.
2 - Abiu - Diretamente da Amazônia este fruto é muito utilizado na medicina popular, mas seu maior destaque é a quantidade de vitamina C que é uma aliada na melhor absorção de ferro.
3 - Ameixa Estrangeira Americana - A vitamina A presente na ameixa ajuda a proteger os olhos, mantém a integridade da pele e evita infecções.
4 - Atemoia - Conhecida pelo seu bom aproveitamento de toda a fruta, afinal nem a casca e as sementes escapam. Possuem capacidade antioxidantes e antimicrobiana.
5 - Carambola - O cálcio, fósforo e o ferro presente na fruta ajudam a fortalecer o sistema imunológico.
6 - Framboesa - Apesar de ser famosa por sua capacidade de ajudar no emagrecimento, a framboesa também ajuda no alivio de cólicas menstruais.
10 - Kiwi Nacional - Ao consumi-la com a casco como uma maçã você consegue uma grande absorção de vitamina C, ajudando assim a diminuir o estresse, aumentando a imunidade e beneficiando a pele.
11 - Laranja Baia e Lima - As propriedades encontradas na laranja ajudam a eliminar substâncias que não foram metabolizadas e que acabam por se alojarem em órgãos.
12 - Lima da Pérsia - A parente da laranja possui ação diuréticas e ajuda na cicatrização de feridas gástricas.
13 - Maçã Nacional Fuji - Fitonutrientes chamados taninos e flavonoides, que estão presente na maçã, ajudam na limpeza da boca e da faringe e desta forma contribuindo para à saúde da voz.
14 - Mexerica - Composta de 90% de água ela ajuda a manter o corpo hidratado.
15 - Nectarina Estrangeira Espanhola - O Ferro presente na fruta auxilia a fortalecer os ossos e os dentes, é bom lembrar de consumir com a casca pois é onde mais se concentra as vitaminas e minerais.
16 - Pessego Estrangeiro Espanhol - O magnésio presente no pêssego ajuda a relaxar e controlar a pressão.
17 - Pinha - Para os atletas é uma excelente pedida, afinal o magnésio e o cálcio presente na fruta ajuda na saúde dos músculos.
18 - Quincan - Possui riboflavina responsável por dar energia ao corpo.
19 - Tangerina Ponkan - O suco desta fruta possui a capacidade de processar os nutrientes e redistribuir no organismo.