segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Conheça a CEAGESP e se surpreenda
Artigo foi publicado no jornal Diário de São Paulo para responder acusações feitas por vereador paulista, depois de sua visita a maior central de abastecimento da América Latina. Parlamentar lamentou o que considerou uma decadência.
(*) Por Arnaldo Marabolim e Carmo Robilotta Zeitune
Na sua última coluna no jornal Diário de S.Paulo, o vereador Andrea Matarazzo disse que fez uma visita à CEAGESP e lamentou que não seja o mesmo local “imponente” de outrora, quando se podia comprar flores, frutas e legumes, além de tomar a tradicional sopa de madrugada.
É possível que em sua rápida passagem pelo Entreposto da Vila Leopoldina o vereador não tenha tido a oportunidade de ver o Festival da Sopas com enorme sucesso de público e o comércio de flores, legumes e verduras em franco crescimento.
Mas o vereador aponta ainda os “imensos custos das taxas de condomínio”, a “sujeira” e a infraestrutura ruim. Quando menciona o custo das taxas, o vereador ficaria surpreso ao saber que em 2014 os atacadistas do nosso Entreposto faturaram R$ 7,260 bilhões. Só que no mesmo período, pagaram R$ 107,442 milhões de taxas e pelo direito de uso dos espaços. Ou seja, o que os comerciantes pagaram representou 1,48% do faturamento. Esse é o “imenso” custo CEAGESP.
Quanto à infraestrutura, realmente o Entreposto já não tem espaço suficiente para a comercialização, pois foi projetado há mais de 45 anos e, justamente por isso, discute-se sua mudança para outro local. Há uma deterioração dos pavilhões que é o resultado da falta de investimentos e de 17 anos de prejuízos financeiros. Desde 2013, contudo, a Companhia vem conseguindo equacionar suas dívidas e ainda realizou nos últimos quatro anos mais de R$ 58 milhões em melhorias.
Os investimentos só não foram feitos antes porque a CEAGESP seria privatizada, sofreu um processo de sucateamento no então governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, aliás, do mesmo partido do vereador Andrea Matarazzo (PSDB).
Sobre a “sujeira”, é importante esclarecer que a limpeza é feita diariamente e que por questões da estrutura ultrapassada do mercado há acumulo de lixo em determinadas horas, afinal, estamos falando da comercialização de 10 mil toneladas/dia. Assim como em uma cidade, a limpeza é uma responsabilidade coletiva, da CEAGESP, dos frequentadores e dos seus comerciantes.
Arnaldo Marabolim é diretor administrativo e financeiro da CEAGESP e Carmo Robilotta Zeitune é gestor do Departamento do Entreposto da Capital (DEPEC).
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