quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Manga palmer e alho chinês estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Figo roxo, melancia, limão, abacate geada, goiaba branca, coco verde, mamão formosa, manga palmer, laranja pera, laranja seleta, melão amarelo, abóbora paulista, pepino comum e pepino caipira, beterraba, abobrinha brasileira, abóbora moranga, repolho roxo, salsa, milho verde, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, acelga, cebolinha, couve manteiga, batata asterix, alho chinês, canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá azedo, banana nanica, goiaba vermelha, uva niágara, carambola, ameixa rubi mel, maçã gala, laranja lima, berinjela, mandioca, abóbora japonesa, salsão, agrião, nabo couve flor alho nacional, batata lavada e escovada, alho nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Pêssego nacional, abacate avocado, caju, lima da pérsia, maçã importada, pera importada, tangerina murcot, laranja baia, manga hadem, uva thompson, cara, abóbora seca, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, pimentão vermelho e amarelo, tomates, abobrinha italiana, brócolis comum, brócolis ninja, erva doce, rabanete, rúcula, espinafre, coco seco, cebola nacional.

Volume comercializado na Ceagesp se recupera e cresce 2,2%

A central de abastecimento paulistana teve uma das suas mais estrondosa quedas de venda em 2017, se comparado a 2016, conforme publicamos com exclusividade.O Índice de preços, tradicional pesquisa econômica publicada todo mês pela CEAGESP, que janeiro encerrou com baixa de 1,37%. O setor de legumes registrou as maiores altas nos preços, no entanto.

As constantes chuvas, naturais para o período, prejudicaram as culturas de legumes e verduras resultando em fortes altas. Já o setor de frutas foi beneficiado pelo clima e com boa oferta de produtos de qualidade, apresentou acentuada queda, fazendo com que o índice registrasse baixa.

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Em janeiro, o setor de frutas registrou baixa de 6,86%. As principais baixas foram nos preços do abacate geada (-67,8%), do limão taiti (-45,7%), do figo (-27,8%) e do maracujá azedo (-26,7%). As principais altas ocorreram com a ameixa argentina (25,4%), manga tommy atkins (24,7%), banana maçã (19,9%), banana prata (13,2%) e com a laranja lima (12,3%).

O setor de legumes registrou forte alta de 15,74%. As principais altas ocorreram com o cará (54,1%), com os pepinos caipira, comum e japonês (média de 44,7%), com o tomate cereja (49,0%), com o chuchu (42,7%), com a vagem macarrão curta (37,1%), com os tomates (36,0%) e com a abóbora japonesa (35,4%). As principais baixas ocorreram com os pimentões vermelho e amarelo (média de -36,0%), com a berinjela japonesa (-24,7%) e com o pimentão verde (-22,3%).

O setor de verduras apresentou alta de 6,80%. As principais altas foram do coentro (55,6%), da rúcula (40,0%), da rúcula hidropônica (24,9%), da couve-flor (24,0%), da beterraba com folhas (21,2%) e das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (média de 20,8%). As principais baixas foram da escarola (-18,5%), da salsa (-10,7%) e do nabo (-8,0%).

O setor de diversos (alho, cebola, batata, coco seco, ovos) apresentou redução de 2,73%. As principais baixas ficaram por conta do alho estrangeiro chinês (-19,3%), dos ovos brancos (-9,6%), dos ovos vermelhos (-7,3%) e do coco seco (-4,7%). As altas ocorreram com a cebola nacional (6,8%), com as batatas (4,9%) e com o amendoim com casca (4,8%).

O setor de pescados teve alta de 3,92%. As principais altas foram do namorado (43,7%), das pescadas (média de 22,0%), do cascote (21,4%), da betara (20,7%) e da corvina (20,0%). As principais baixas ocorreram com a lula congelada (-3,4%), com o salmão (-2,6%) e com o polvo (-1,9%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 277.886 toneladas ante 271.930 negociadas em janeiro de 2017. Crescimento de 2,2%, influenciado principalmente pelo setor de frutas que apresentou crescimento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação à dezembro, mês que historicamente apresenta o maior consumo de frutas do ano, houve retração na demanda, favorecendo a queda nos preços.

Tendência

O Índice CEAGESP fechou o mês de janeiro em baixa, influenciada pela redução dos preços nos setores de Frutas e Diversos. As chuvas ocorridas no mês favoreceram estes setores, mas prejudicaram o de Legumes e Verduras, que sofreram forte alta pela redução da oferta. A previsão dos meteorologistas para o mês em curso é de continuidade das chuvas, com possibilidade de chuvas fortes, mas em quantidades um pouco menores que as ocorridas em janeiro. A cultura das frutas continuará favorecida pelo clima quente, com frutos de qualidade e preços bons para o consumidor.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Alho nacional derruba vendas de similar chinês e argentino

Segundo a CeasaMinas, o alimento indispensável em qualquer cozinha do mundo é dica de consumo com queda de 35,2% no preço. O produto nacional teve participação recorde nas vendas no atacado.

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Um dos ingredientes mais clássicos da culinária, o alho apresentou queda de 35,2% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2017. No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, o produto fechou o mês passado em R$ 7,36/kg perante R$ 11,35/kg em janeiro de 2017. O bom momento para quem compra alho vem se mantendo desde o último mês de setembro, quando teve início a trajetória de reduções de preços.

                 Colheita do alho brasileiro
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A principal causa das quedas de preço tem sido o aumento de 40% na participação do alho nacional no atacado em 2017, o que reduziu a importância das variedades importadas da China e Argentina no volume total. A explicação é do chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, segundo o qual a maior oferta nacional é resultado, por sua vez, do aumento dos plantios, já que muitos produtores foram estimulados em razão dos preços maiores praticados em 2016.

Para se ter uma ideia, em 2016 o alho nacional foi comercializado, em média, a R$ 14,28/kg, frente a R$ 10,71/kg em 2017, no atacado da CeasaMinas. Já a variedade importada ficou em R$ 14,64/kg em 2016, perante R$ 11,79/kg em 2017.

Na empresa Alho Campeão, uma das atacadistas especializadas no comércio desse produto no entreposto de Contagem, os preços variam de acordo com a classificação de cada tamanho da hortaliça, oscilando de R$ 75 para a classificação 5 (menor) a R$ 85 para a 7 (maior), referentes à caixa de dez quilos. “São preços baixos. No mesmo o período do ano passado, o preço médio do alho estava R$ 170, aproximadamente o dobro do atual, portanto”, afirma o vendedor da empresa Moisés José da Cunha.

Ele também aponta os preços mais altos na safra anterior como causa para a maior oferta do alho nacional. “Até mesmo produtores de municípios mineiros como Lagoa Dourada e Barbacena, que não tem tradição na produção de alho, estão mandando esse produto para o mercado”, explica.

Cunha explica que a oferta de alho vinda de Minas Gerais e de Goiás se concentra entre julho e dezembro. “A oferta do alhos desses estados já era para estar menor em janeiro, mas neste ano não tem sido assim. A partir de agora e durante quatro meses teremos a oferta dos produtos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina”, destaca.

Outro fator que, de acordo com ele, tem contribuído para achatar os preços é a presença do alho chinês, que entra no mercado com preço menor que o nacional. “Mas nós temos clientes que não abrem mão de levar o alho produzido no país”, afirma.

Margem restrita

Produtor de alho há cerca de 50 anos, Messias Lobo Sales, comercializa a produção vinda de Capim Branco (MG), a 54 quilômetros da capital, na CeasaMinas em Contagem.

Ele reclama que o preço praticado hoje está bem próximo dos custos de produção, o que deixa uma margem de ganho muito pequena para o produtor. “A caixa de 10 kg está a R$ 80, em média. No mesmo período do ano passado, eu vendia a mesma quantidade por R$ 120. O custo por caixa para produzir e trazer para comercializar fica em torno de R$ 70”, explica.

Segundo o calendário de sazonalidade da CeasaMinas, baseado no histórico de comercialização, os preços menores devem continuar até abril, com tendência de alta somente entre maio e agosto.

De olho na praticidade

Na CeasaMinas, é comum encontrar também a versão descascada do alho, vendida em sacos menores de um quilo, o que acaba sendo uma alternativa de rentabilidade para muitos produtores e empresas. A estratégia é oferecer praticidade ao cliente, visando os estabelecimentos do chamado food service, que inclui restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo. Já o alho inteiro, vendido em caixas, tem como destino principal o segmento dos supermercados e sacolões, conforme explica Moisés Cunha, da Alho Campeão. Em sua loja, o quilo da hortaliça descascada era vendido a R$ 8 na semana passada.

Aliado contra gripes e resfriados

Desde os povos antigos, o alho era considerado planta medicinal, em especial contra gripes e resfriados. O que já era de conhecimento ancestral, foi atestado pela ciência moderna. Um estudo de 12 semanas, publicado em 2001 no Reino Unido, revelou que um suplemento diário de alho administrado em voluntários reduziu o número de resfriados em 63% em comparação com aqueles que haviam tomado um placebo. A duração média dos sintomas de resfriamento também foi reduzida em 70%, de 5 dias para os o grupo do placebo para apenas 1,5 dias no grupo do alho. 

Outro estudo, publicado em 2012 pela Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriu que uma alta dose de extrato de alho (2.56 gramas por dia) pode reduzir o número de dias de doentes com resfriado ou gripe em 61%. 

Outros vários benefícios são atribuídos ao alho, entre eles estão o de ativar a circulação do sangue; destruir bactérias patogênicas nos intestinos, sem qualquer efeito sobre os organismos benéficos que auxiliam a digestão e o de aumentar a resistência a infecções virais, dentre outros.

Em fevereiro, coloque frutas no seu dia a dia

Com o verão é preciso ter um cuidado maior com o manuseio das frutas. É importante mantê-las em um lugar fresco para que não estraguem. Mensalmente a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), lista as frutas sazonais, ou seja, que estão na melhor época para serem consumidas.

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    1- Abacate Fucks/Geada

Reduz o estresse e tem poder anti inflamatório.

    2 - Ameixa Estrangeira

Ajuda a emagrecer e combate o envelhecimento precoce.

    3 - Carambola

É um remédio natural e fonte de antioxidantes.

    4 - Figo

Previne o câncer de mama e contém ferro que ajuda quem possui anemia.

    5 - Goiaba

Melhora o sistema imunológico e é uma boa opção para quem tem diabetes.

    6 - Laranja Pera

Ajuda na absorção de ferro e melhora a saúde da pele.

    7 - Limão Taiti

Melhora o humor e ajuda a perder peso.

    8 - Maçã Nacional Gala

Reduz o risco de AVC e previne a carie dentária.

    9 - Mamão Formosa

Melhora a saúde dos olhos e o fluxo intestinal.

    10 - Manga Palmer

Deixa a pele mais bonita e melhora o sistema imunológico.

    11 - Melancia

É boa para o coração, músculos e ossos.

    12 - Pêra Nacional

Controla o nível de açúcar no sangue e aumenta os níveis de energia.

    13 - Pêssego Estrangeiro

Ajuda no sistema nervoso e no cardiovascular.

    14 - Pinha

Combate a anemia e ajuda a ganhar peso.

    15 - Pitaia

É uma excelente fonte de fibras e acelera o metabolismo.

    16 - Seriguela

Fortalece o sistema imunológico e é cicatrizante. 

    17 - Uva Rubi

Reduz diabetes tipo 2 e tem poder antioxidante.

    18 - Uva Estrangeira

Protege o sistema cardiovascular e previne o câncer. 
 

Fevereiro tem 34 tipos de alimentos de safra

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O tomate, na época desde o mês passado, deixa de ser o vilão se formos comparar os preços da caixa vendida no atacado, no Rio.

O grande segredo dos produtos que estão em safra, como frutas, verduras, legumes e pescados, é o fato de você ter a oportunidade de se alimentar bem e pagar muito menos. Vamos ver alguns exemplos que nós pesquisamos na Ceasa do Irajá, Zona Norte do Rio: o preço da caixa do Repolho verde, de 25 kg, estava sendo negociada a R$ 20; da Abobrinha, cx de 20 kg, a R$ 20; e do Tomate que, em alguns sacolões e feiras livres, estava sendo cobrado para o consumidor final a quase R$ 5 o quilo, na central de abastecimento da capital carioca a caixa de 22 kg estava saindo por R$ 40 ( ou seja, R$ 1,81 o quilo do legume). 

Confira os alimentos:

FRUTAS

Abacate,   Ameixa, Carambola, Coco verde, Figo, Fruta de Conde, Goiaba, Jaca, Laranja-pêra, Maçã, Pera, Pêssego, Seriguela, Uva.

LEGUMES

Abóbora, Gengibre, Milho verde, Pepino, Pimentão, Quiabo, Tomate.

VERDURAS

Escarola, Hortelã, Repolho.

PESCADOS

Badejo, Cambeva, Camorim, Cascudo, Chora-chora, Manjubinha, Meca, Merluza, Mexilhão, Trilha.

Venda de caminhões novos salta 56% em janeiro

Avanço foi puxado pelos pesados e semipesados, mas o resultado positivo se dá sobre a base pequena registrada em janeiro de 2016.

O setor de caminhões começou 2018 com uma alta de 56% nas vendas de modelos novos, segundo dados da federação de concessionários (Fenabrave). Foram 4.594 unidades emplacadas no primeiro mês do ano, contra 2.940 em janeiro de 2016.

O salto ocorre na comparação com os volumes baixos do início do ano passado, os piores em quase 20 anos no país. Mesmo assim é uma boa notícia, de acordo com Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave.

    "O cenário econômico, deste início de ano, é totalmente diferente do início de 2017", afirmou.

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Entre as marcas, a Mercedes-Benz foi responsável por emplacar 31% do total, seguida pela Volkswagen (25%) e Ford (12%). Scania (10%), Volvo (8%) e Iveco (6%), completam o ranking das maiores no segmento.

Líder pesado

Assim como no final do ano passado, os caminhões pesados seguem puxando a recuperação do setor. Em janeiro, o segmento foi responsável por 1 em cada 3 unidades novas emplacadas.

Os semipesados responderam por 30% do total. Juntos, pesados e semipesados corresponderam a 65% do mercado de caminhões em janeiro.

Por isto, não é coincidência que o caminhão mais vendido do país é um pesado: Scania R440. O modelo, que emplacou 228 unidades em janeiro, tem motor 13 litros de 440 cavalos, nas configurações de rodas 4x2, 6x2, 6x4 e 8x2.

Para Roberto Barral, diretor-geral da Scania no Brasil, o segmento acima de 16 t de peso bruto total (PBT), que engloba os pesados e semipesados, deve chegar a 35 mil unidades neste ano.

    "Teremos um ano eleitoral pela frente e é fundamental que a economia continue demonstrando certa independência do cenário político como aconteceu nos últimos meses de 2017", afirmou Barral. 

Outros dois fatores poderão ser decisivos para um ano melhor: os grandes frotistas estão voltando a fazer consultas para compras e o potencial de substituição da frota Euro 5 (Proconve P7) envelhecida. Novos limites para emissões de poluentes, o chamado Euro 6 ou Proconve P8, devem entrar em vigor nos próximos ano no Brasil.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Consumidores preferem mais comidas práticas e saudáveis

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Aliar saúde e praticidade na rotina alimentar parece ser o grande desafio do momento. Pesquisas de mercado revelam um interesse maior do consumidor brasileiro por opções que sejam ao mesmo tempo práticas e nutritivas, o que costuma ser difícil de se ver por aqui. 

Um número cada vez maior de empreendedores têm notado essa demanda e apostado em soluções para unir os desejos atuais dos trabalhadores das grandes cidades do País. As histórias são muito parecidas, pessoas bem sucedidas em outras áreas, que sentiam dificuldade para se alimentar bem e resolveram entrar para o ramo da alimentação e oferecer soluções para quem passa pelo mesmo problema. As iniciativas têm dado resultado e esse mercado deve crescer a passos largos nos próximos anos.

A empresa de pesquisa e inteligência de mercado, Mintel, divulgou recentemente uma série de relatórios sobre as opiniões e preferências dos brasileiros quando o assunto é alimentação. Segundo o ‘Refeições Prontas – Brasil – Maio 2017’, 40% dos entrevistados com idades entre 16 e 24 anos, concordaram com a afirmação “Refeições prontas fazem muito mal à saúde se consumidas frequentemente”, assim como 34% dos com idades entre 25 e 34 anos e 35% dos que têm entre 35 e 44 anos. 

Uma das novidades que chega para mudar essa visão é uma empresa que entrega refeições prontas e congeladas, sem conservantes, nem aditivos químicos, pratos como frango com crosta de castanha de caju, salada de quinoa e ratatuille de legumes e peixe com crosta de amêndoas, purê de abóbora e escarola refogada. A ideia nasceu a partir de uma necessidade pessoal de seus fundadores que trabalhavam em outras áreas e não tinham tempo de cozinhar. Procuraram alimentos práticos e saudáveis e as poucas opções que encontraram eram caras, notaram então uma grande brecha de mercado nessa área.

De acordo com um dos sócios da Liv Up, Victor Santos, “Nosso principal objetivo era encontrar a forma mais prática para nos alimentarmos bem. Além de prático e saudável, o produto precisava ser gostoso. Durante nossas pesquisas conhecemos a técnica de ultracongelamento. Com ela foi possível criar um produto que pode ficar sempre disponível na casa ou no trabalho das pessoas, possui validade longa, preserva os nutrientes do produto original e ainda mantém o sabor, a textura e o aroma do alimento quando descongelado. Foi a melhor forma que encontramos para comer bem e solucionar nosso problema e o de outras pessoas que também têm um dia a dia corrido”. A técnica trazida da Itália se baseia na refrigeração acelerada por temperaturas baixas (-40 ºC).

Já o relatório Tendências em Comer Fora – Brasil – Agosto 2017 aponta que 33% dos entrevistados que comeram foram ou pediram comida para viagem mencionaram que “Gostaria de ver mais opções de pratos não tradicionais nos cardápios”. Além disso, 32% dos entrevistados concordaram com a afirmação “Eu acho difícil comer saudável fora de casa”. Pois, se a moda agora é levar marmita, já existem também opções prontas e saudáveis no mercado. 

A Youlight entrega pratos naturais e frescos para serem consumidos de forma prática, são refeições completas em um único pote que não precisa ser descongelado e pode ser consumido em temperatura ambiente, bom para quem come fora de casa. De acordo com Ádata França, uma das fundadoras da empresa:

“Estamos no mercado há um ano e meio e nos dedicamos exclusivamente ao projeto há 7 meses, a receptividade nesse período tem sido boa, temos clientes novos a cada semana e a fidelidade dos antigos também é boa. Hoje atendemos pessoas preocupadas com o equilíbrio alimentar, com o corpo e com o bem estar, que buscam refeições que tragam o prazer de comer. São homens ou mulheres, que têm entre 25 e 50 anos, estão no mercado de trabalho e preferem não cozinhar suas próprias refeições pela falta de tempo. Tudo começou com os hábitos que tínhamos em casa, por ter uma avó nutricionista sempre demos muito valor a qualidade das refeições. Eu e minha sócia trabalhávamos em um centro empresarial e tínhamos dificuldade para manter uma alimentação equilibrada no dia a dia. Entendemos que poderíamos ajudar outras pessoas que tinham a mesma dificuldade e começamos a desenvolver um produto, pensando sempre em tirar da cabeça das pessoas que refeição saudável ‘não tem gosto’, ‘é muito cara’ ou ‘não é prática’. Escolhemos a alimentação saudável por querer fazer parte de uma grande mudança positiva que a sociedade está passando”.

A falta de tempo para cozinhar foi apontada no relatório Ocasiões de Refeições – Brasil, de junho de 2017, segundo o documento, os trabalhadores em tempo integral são os que menos costumam cozinhar as próprias refeições, apenas 47% deles concordaram com a afirmação “Costumo cozinhar minhas próprias refeições”, em comparação a 58% dos trabalhadores em tempo parcial e a 52% dos desempregados. Isso mostra que, apesar da percepção de que a comida feita em casa é mais saudável, quem trabalha em tempo integral nem sempre consegue preparar as próprias refeições. Mas se essas pessoas recebessem em casa uma caixa com todos os ingredientes necessários para um receita, pré-preparados e porcionados, acompanhados da receita e do modo de fazer, será que não facilitaria a rotina? Essa é a ideia de uma empresa que tem como público-alvo ‘pessoas que querem manter o hábito saudável mas não têm tempo de ir ao supermercado comprar todos os ingredientes para uma refeição digna’.

Segundo a fundadora do Cheftime, Daniella Mello: “A ideia do Cheftime surgiu das minhas próprias necessidades e dos meus sócios. Somos interessados por gastronomia e temos uma preocupação crescente com a saúde, mas como todos trabalhamos fora e não temos tempo identificamos como um problema. A nossa solução foi desenvolver um produto que, ao mesmo tempo que criasse incríveis experiências na cozinha e no conforto de casa, fosse também o mais prático possível para que todos conseguissem se alimentar melhor”. O público-alvo da empresa também é composto por pessoas que querem aprender a cozinhar, ‘trazendo de volta o prazer de estar na cozinha e aumentando a qualidade de vida’.

Se você não tem tempo nem de ir ao supermercado, também já é possível fazer suas compras sem sair de casa. Um hábito que tem crescido nos últimos meses, entre os brasileiros. As vendas da plataforma de supermercado online ‘Supermercado Now’ cresceram de 8 a 10 vezes em 2017, em relação ao ano de 2016. Entre os produtos consumidos, as frutas, verduras e legumes, chamados de FLV, também já ocupam um espaço maior nos carrinhos virtuais, de acordo com o CEO da empresa, Marco Zolet: “Anteriormente aos modelos como o nosso, a informação era que a participação de FLV na cesta de compras das vendas on-line era menor que 10%. Mas na nossa cesta média esta participação aumenta para mais de 30%, devido ao modelo de negócios de rapidez e personalização. Percebemos também que a participação na busca por produtos orgânicos neste segmento está crescendo”.

Parece que, felizmente, as desculpas para adotar um hábito alimentar mais equilibrado estão se esgotando.



Fonte: Juliana Carreiro/Estadão