Waldir de Lemos, Presidente da Acegri
Em uma entrevista concedida ao G1, nesta quarta-feira, o presidente da Acegri (Associação dos Comerciantes e Usuários da Ceasa Grande Rio), Waldir de Lemos, disse que a Central de Abastecimento - a segunda maior do país - poderá fechar as portas se os bloqueios continuarem. Protesto de caminhoneiros esvazia prateleiras e eleva preços no Rio: saco de batata chegou a R$ 500 na centraldo Irajá, bairro da Zona Norte carioca.
O terceiro dia do protesto de caminhoneiros em rodovias federais já começou a afetar o abastecimento de alimentos no Rio, assim como os preços dos produtos. Segundo comerciantes, o problema mais grave é com as cargas de legumes e verduras, que já estão em falta nesta quarta-feira (23/5) tanto no varejo como no atacado.
Waldir de Lemos, explicou que o saco de 50 kg de batata, vendido geralmente a R$ 50, chegou a ser vendido nesta quarta-feira (23) por R$ 500. Ele prevê problemas caso não haja uma solução até esta quinta-feira (24/5).
"O quilo de tomate saiu daqui a R$ 8. Em supermercados, estava saindo a R$ 3 o quilo na segunda feira. Hoje, já não carregaram quase nada. Mas, amanhã principalmente, o consumidor vai começar a sentir o aumento dos preços", explicou, prevendo até um possível fechamento da central.
"Se alguns caminhões de legumes que estão lá em Friburgo, não chegarem amanhã (quinta-feira), vai ser uma loucura. É capaz de o Ceasa fechar amanhã caso não haja uma solução", explicou Waldir. Até o final da manhã, segundo ele, apenas dois caminhões haviam chegado ao Ceasa.
Aviso na Zona Sul
Em alguns supermercados, legumes e verduras estão em falta. Em Copacabana, na Zona Sul do Rio, lê-se na prateleira: "Senhores clientes, devido à greve dos caminhoneiros, alguns produtos da nossa quarta verde sofreram alterações. Desculpem pelo transtorno".
De acordo com funcionários de um supermercado na rua Siqueira Campos, os preços não chegaram a aumentar porque o caminhão não veio. A informação foi confirmada por funcionários. A venda de frutas segue igual, com bancas cheias e sem a impressão de falta de nada. Mas a banca de verduras está praticamente vazia.
Preços altos
Outros produtos também sofreram alta nos preços. O preço da cenoura (caixa 18 Kg), que custava na média de R$ 36 na semana passada, aumentou para R$ 60, com uma variação de 66%.
O morango (caixa 1,2 Kg), que custava na média de R$12, aumentou para R$18. "Hoje não tem cotação de preço. Legumes são oferta e procura", avaliou Waldir.
"Devido à greve dos caminhoneiros, houve mudanças significativas nos preços dos produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro na unidade de Irajá, sendo a primeira grande alta de produtos hortifrutigranjeiros no ano de 2018. Isso ocorreu, devido Minas Gerais ser um dos principais estado que abastece a CEASA -RJ e o estado com mais pontos de protestos."
Combustíveis também em falta
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Rio confirmou que já está faltando gasolina em postos da capital. O desabastecimento afeta ainda as lojas de conveniência. A informação é da Globonews.
Por volta do meio-dia e meia, caminhoneiros tentavam interditar o sentido Petrópolis da Rodovia Washington Luís, na altura da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A Polícia Rodoviária Federal negociava a liberação do trânsito. O engarrafamento chegava a 8 km.
O fornecimento está prejudicado desde as 10 horas de segunda-feira, por conta da paralisação dos caminhoneiros, que neste momento já afeta pelo menos 21 estados, incluindo o Rio de Janeiro, e o Distrito Federal.
Fonte G1
O consumidor carioca que já vinha sofrendo devido aos roubos seguidos de caminhões de alimentos, que não chegavam aos chamados mercadinhos de bairro, nesta quarta-feira (23/5), foi surpreendido pelo desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros que estão bloqueando os acessos principais à capital carioca. Muitas lojas fecharam nas Ceasas do Irajá e do Colubandê, em São Gonçalo - Região Metropolitana do Rio. Os prejuízos nas duas unidades podem chegar a mais de R$ 1 milhão por dia, afirmam fontes ligadas aos comerciantes. A perda de mercadorias perecíveis também pode ultrapassar a casa dos milhões/dia.
A central de abastecimento do Rio de Janeiro, que fica no bairro do Irajá, na Zona Norte carioca, e funciona às margens da Avenida Brasil - uma das principais artérias de acesso a outros bairros e também para a Região Sul Fluminense - funcionou precariamente nesta quarta-feira devido à greve dos caminhoneiros. Os mais afetados são os perquenos comerciantes que fecharam suas portas e não sabem o que fazer com o prejuízo diário. Alguns calculam as perdas entre R$ 20 e R$ 100 mil.
Alguns alimentos na Ceasa-RJ já registram alta nos preços por causa da dificuldade no transporte. A saca de 50 kg de batata, geralmente vendida a R$ 60, chegou a ser a negociado a R$ 350 ontem ( hoje, quarta-feira (23/5) já tinha subido para R$ 400). A caixa de tomates, com 22 kg, geralmente vendida a R$ 40, estava sendo negociada a R$ 80. Um dos maiores distribuidores de tomate na central de abstecimento, Waldir de Lemos, presidente Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio (Acegri), não sabe o que fazer. Ele recebe sua produção de São Paulo.
Waldir e outros comerciantes estão com muitas mercadorias presas nas estradas que não conseguem chegar ao Rio.
Às quartas-feiras, descarregam em média 340 caminhões durante a madrugada. Mas, hoje, foram só 75. A maioria que consegue chegar é proveniente do interior do Estado do Rio, principalmente da Região Serrana, que cortam caminho para evitar os bloqueios nas estradas principais de acesso ao mercado: Rodovia Washington Luís (Rio-Petrópolis) e Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo). De fora vêm frutas e legumes.
Desabastecimento
O consumidor final é o mais antingido pela greve dos caminhoneiros, bem como o pequeno comércio: mercadinhos de bairros, "sacolões" e feirantes. Situado ao lado de uma filial da rede popular de supermercados, o gerente de um sacolão diz que o seu caminho voltou da Ceasa do Irajá praticamente vazio devido aos preços altos dos alimentos que ainda são encontrados por lá.
"Como é que eu vou repassar os preços para o freguês? A saca de batata estava custando R$ 400 hoje. Não sei o que vamos fazer", lamentou. Segundo ele, o quilo do alimento poderia chegar a mais de R$ 10.
Outro dono de "sacolão" que diáriamente recebe verduras de Teresópolis, nesta quarta-feira tinha vendido as verduras que ainda restavam no estoque.
Mas, quem ia ao supermercado, na Ilha do Governador, por exemplo, conseguia comprar ainda com uma certa tranquilidade. Boa parte da rede, ao iniciar a greve dos caminhoneiros, se preparou reforçando seus estoques. Os preços ainda eram mantidos no dia dedicado às ofertas: o quilo do alho custava R$ 10,90; Cebola, R$ 569, Batata lisa, R$ 5,95. E todas as verduras tinham um único preço: R$ 1,98.
Em relação aos mercadinhos de bairro, a dificuldade ultrapssou as espectativas. No mercado Menos Money, que já tinha sido afetado pela não entrega de carnes por conta de roubo em caminhões frigoríficos, ainda se vê às voltas com a greve.
Estimativa é da Conab que lança publicação com balanço das comercializações nas Ceasas em 2017.
O volume movimentado pelas principais Centrais de Abastecimento do país foi de mais de 17 milhões de toneladas, com um movimento de comercialização que ultrapassa R$ 34 bilhões. Na comparação entre os anos de 2016 e 2017, verificou-se um aumento de 7,4% na quantidade ofertada de produtos e a redução de 5,8% no valor comercializado.
Os números são do balanço realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), lançado nesta quinta-feira (17). O relatório era antes veiculado dentro do próprio levantamento mensal, o Boletim Prohort, mas agora será disponibilizado à parte, com a possibilidade de análise dos técnicos da Companhia e maior especificidade dos dados.
“O resultado expressa um quadro conjuntural em 2017 de demanda baixa – apesar da recuperação no transcorrer do ano – e uma oferta maior, pressionando os preços para baixo”, explica Erick Farias, gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro.
O índice de oferta registrado foi destaque principalmente na Região Sul, onde houve uma elevação de 11,7%, e nas regiões Sudeste (8,7%), Centro-Oeste (7,2%) e Nordeste (2,5%). Já o valor arrecadado nas vendas teve redução na região Norte (-11,9%), seguida do Centro-Oeste (-11,4%), Sudeste (-6%), Nordeste (-3,8%) e Sul (-2,3%).
Em termos percentuais de participação no total comercializado no país pelos entrepostos de hortigranjeiros, vem primeiro a região Sudeste com 55% com produtos como batata, tomate, cenoura, laranja e banana, depois o Nordeste (22%), Sul (13%), Centro-Oeste (9%) e Norte (1%).
A apuração é feita com base nas informações enviadas pela grande maioria dos entrepostos atacadistas de todas as regiões do país. O anúncio ocorreu durante assembleia extraordinária da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen), realizada em Brasília, na sede da Conab, para a eleição do novo presidente da instituição para os próximos anos.
Fonte: www.conab.gov.br
Ao fazer uma análise comparativa da terceira semana do mês de maio com a semana anterior, o Setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ, constatou que dos 175 produtos comercializados na Unidade, cerca de 24,5% destes estão em alta, pois obtiveram aumento no preço em relação à semana anterior; em torno de 32,5% dos produtos estão em baixa, devido à redução de preço e os demais 42,9% se mantiveram estáveis, isto é, não houve oscilação do preço.
Confira os principais produtos que estão em alta, baixa ou não sofreram oscilação no preço:
Os principais produtos que apresentaram alta no preço foram: Erva-doce (Amarrado 6 Kg – 6 UN) (25,67% / R$30,00); Nirá (MOL 1Kg) (30,36% / R$56,00); Repolho Verde - Grande (Pregado 25 Kg – 15 UN) (28,52% / R$21,00); Batata Inglesa Comum - Especial (Saco 50Kg) (25% / R$64,00); Cebola Pera Nacional Branca / RS (Saco 20 KG) (24,62% / R$65,00); Cebola Pera Nacional Branca / SP (Saco 20 KG) (21,67% / R$60,00).
Os principais produtos que ficaram em baixa foram: Alcachofra (CX 5 Kg) (-92% / R$50,00); Aspargo (MOL 0,50 Kg) (-50% / R$8,00); Coentro (Amarrado 1 Kg – 10 UN) (-40% / R$5,00); Couve Comum (Amarrado 1kg – 10 UN) (-58,62% / R$5,80); Couve Bruxelas (Saco 0,30 KG - 1 UN) (-60% / R$4,00); Mostarda (Amarrado 1 Kg – MOL) (-40% / R$1,00); Chuchu Extra (CX 20 KG) (-28,57% / R$21,00); Batata Doce Extra (CX 20 KG) (-45,83% / R$24,00); Batata Yacon (CX 2 Kg) (-48% / R$25,00).
Os principais produtos que ficaram estáveis foram: Mandioquinha Extra (CX 18 KG) (R$65,00); Cará (CX 20 Kg) (R$45,00); Inhame Extra (CX 18 KG) (R$25,00); Banana Nanica (CX 20 KG) (R$30,00); Coco Verde (UNI) (R$2,00); Manga Tommy (CX 25 KG) (R$40,00; Uva Itália (CX 8KG) (R$60,00); Uva Niágara (CX 5KG) (R$30,00); Pêra Portuguesa Importada (CX 20KG) (R$60,00); Ovos de Codorna (30 DZ) (R$45,00).
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana nanica, laranja lima, maracujá doce, tangerina cravo, tangerina poncam, carambola, caqui rama forte, goiaba branca, coco verde, chuchu, abobrinha brasileira, cará, abóbora paulista, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, abóbora moranga, agrião, rúcula, rabanete, acelga, couve-flor, salsa, alfaces, brócolis ninja, couve manteiga, nabo, milho verde, beterraba com folha, cenoura com folha, cebolinha, batata asterix, alho chinês e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Uva thompson, maracujá azedo, abacate avocado, mamão formosa, goiaba vermelha, laranja pera, caqui guiombo, manga palmer, manga tommy, uva rosada, abacate fortuna, melão amarelo, lima da pérsia, maçã gala, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora japonesa, tomate carmem, inhame, abóbora seca, batata doce rosada, mandioca, repolho verde, espinafre.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaia, nectarina importada, limão taiti, caqui fuyu, melancia, figo roxo, maçã fuji, caju, maçã importada, pera importada, manga hadem, beterraba, tomate italiano, abobrinha italiana, vagem macarrão, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, coentro, salsão, brócolis comum, repolho roxo, erva doce, cebola roxa, cebola nacional, alho nacional e coco seco.
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O CeasaCompras irá apresentar detalhes de algumas receitas desse casamento que despertou a atenção de milhões de pessoas no mundo. A primeira da série, publicada ao final da matéria, está a de "Frango cozido com iogurte com geléia de damasco".
Veja o cardápio do almoço oferecido pela rainha Elizabeth aos convidados do casamento real. Menu incluiu canapés de lagostim, tartar de tomate e fricassé de frango. Confira também detalhes do bolo. O site oficial da monarquia britânica divulgou o cardápio do almoço que a rainha está oferecendo aos 600 convidados do casamento de Harry e Meghan.
Foram servidos canapés com os seguintes recheios:
1 - Lagostins escoceses com creme fresco cítrico de salmão defumado
2 - Aspargos ingleses grelhados envoltos em presunto da Cúmbria
3 - Tartar de tomate e manjericão com pérolas de balsâmico
4 - Panna cotta de ervilhas com ovos de codorniz e lúcia-lima
5 - Frango cozido com iogurte levemente apimentado temperado com damasco assado
6 - Croquete de confit de cordeiro de Windsor, legumes assados e geleia de chalota
7 - Lanças de espargos quentes com muçarela e tomates secos ao sol
Os convidados foram servidos com uma seleção de "bowl food" (comida em tigelas), incluindo:
1 - Fricassé de frango caipira com cogumelos morel e alho-poró
2 - Risoto de ervilha e hortelã com brotos de ervilha, óleo de trufas e batatas fritas de parmesão
3 - Barriga de porco assada por 10 horas com compota de Maçã e torresmo
Canapés doces:
1 - Macarons de champanhe e pistache
2 - Tortinhas de crème brûlée de laranja
3 - Tortinhas de crumble de ruibarbo
O bolo de casamento
Desenhado por Claire Ptak, ele tem como ingrediente xarope de flor-de-sabugueiro produzido na residência da rainha em Sandringham, a partir das próprias árvores de sabugueiro da propriedade, bem como um leve pão-de-ló exclusivamente formulado para o casal.
O recheio é feito de coalhada de limão amalfi e creme de sabugueiro, que une todos os elementos. O bolo é decorado com creme de manteiga de merengue suíço e 150 flores, principalmente britânicas e sazonais, incluindo peônias e rosas.
Os convidados foram servidos com champanhe Pol Roger Brut Réserve Non Vintage e uma seleção de vinhos. Uma variedade de bebidas não-alcoólicas também servida, incluindo um mocktail de maçã e sabugueiro, feito com o mesmo xarope de flor-de-sabugueiro usado no bolo de casamento, e o suco de maçã de Sandringham Cox.
RECEITA REAL
Frango com Iogurte e geléia de damasco

Ingredientes:
1 frango pequeno (900 g), temperado com sal, pimenta vermelha picada a gosto, alho, cominho em pó e ervas (sálvia, manjerona, tomilho) a gosto
1 cebola grande cortada em rodelas finas
1/2 colher (sopa) de farinha de trigo dissolvida em 1/2 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de páprica doce
1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
1 copo de iogurte natural (180 g)
Modo de Preparo
1 - Retire a pele do frango, corte em pedaços, limpe bem e tempere com sal, pimenta vermelha picada a gosto, alho, cominho em pó e ervas (sálvia, manjerona, tomilho) a gosto.
2 - Arrume os pedaços de frango num refratário (20 cm x 25 cm x 4 cm), acrescente 1 cebola grande cortada em rodelas finas, 1/2 colher (sopa) de farinha de trigo dissolvida em 1/2 xícara (chá) de água, 1 colher (sopa) de páprica doce, 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco.
3 - Leve ao microondas por 20 min na potência alta. Retire o refratário do microondas e mexa o frango. Volte ao microondas na potência alta por mais 15 min. Ao retirar do forno, adicione 1 copo de iogurte natural e misture bem.
4 - Aqueça, se necessário, por 1 min. Sirva com arroz branco.
Geleia de damasco

Ingredientes
130g de damasco
½ xícara (chá) de açúcar
120ml de água quente
1 colher (sopa) de suco de limão
Modo de preparo:
1- Deixe o damasco de molho em 120ml de água por 30 minutos.
2- Escorra o damasco, reservando a água.
3- Em um processador ou liquidificador bata o damasco rapidamente.
4- Em uma panela misture o damasco triturado, o açúcar e a água, levando ao fogo baixo e deixando refogar um pouco, por aproximadamente 7 – 8 minutos.
5- Após esse tempo adicione o suco de limão e deixe apurar por aproximadamente 4 – 5 minutos, sempre em fogo baixo.
6- Desligue o fogo e deixe esfriar.
7- Distribua em vidros higienizados com tampa e guarde na geladeira.
Conhecida como uma tradicional especialidade da culinária francesa, a quiche se originou na vizinha Alemanha. Saiba como harmonizá-los.No final, veja uma receita vegetariana deliciosa com cogumelos.
As origens da quiche remontam à Idade Média, ao tempo da antiga província medieval de Lothringen, atualmente a região francesa da Alsácia Lorena. Seu nome deriva do alemão Kuchen, que significa torta. A história registra que essa região passou da França à Alemanha e voltou a integrar o território francês algumas vezes, ao sabor dos movimentos geopolíticos que marcaram época na primeira metade do século 20, notadamente nos tempos da Segunda Guerra Mundial.
Quando a França recuperou definitivamente a região em 1945, ao término da Segunda Guerra, a região antes denominada Lothringen passou a se chamar Lorraine e o quitute recebeu o nome de quiche Lorraine. Desde então, suas origens alemãs foram praticamente esquecidas e, ironicamente, ela passou a ser conhecida como uma iguaria tipicamente francesa.
A versão original (quiche Lorraine) surgiu no século 16, como uma torta aberta recheada com ovos e creme de leite, acrescida de bacon defumado. Somente muitos anos depois a receita recebeu o acréscimo de queijo. Se a essa receita acrescentarmos cebola picada, tem-se uma variedade chamada de quiche alsaciana.
A quiche aportou na Inglaterra e lá se popularizou logo após a Segunda Guerra Mundial. Nos Estados Unidos, tornou-se extremamente popular na década de 1950. Hoje é possível encontrar uma grande variedade de sabores, como cogumelos, alho-poró, diferentes recheios de queijos, tomate seco, legumes, rúcula, espinafre e salmão, dentre outros sabores mais exóticos.
Hoje em dia, seja qual for o sabor, a receita quase invariavelmente leva algum tipo de queijo. A massa usada para fazer a quiche chama-se pâtê brisée, que tem como base manteiga e farinha de trigo, e, uma vez pronta, resulta num aspecto quebradiço. Um ingrediente muito comum em seu recheio é a noz moscada, que acentua seu caráter aromático.
É uma comida versátil, que pode ser servida a qualquer momento, desde um tardio café da manhã, no almoço ou jantar, dada sua praticidade e leveza. Também é um petisco perfeito para piqueniques e refeições ligeiras. Como sua receita leva ovos, ela combina mais com vinhos brancos do que tintos, pois os taninos do vinho tinto não combinam com ovos.
RECEITA - Quiche de homus com cogumelo shimeji e bardana

Prato delicioso substitui o creme de leite pelo leite de coco: veja como.
Ingredientes:
Massa
300g de grão-de-bico cozido
1 colher (sopa) de tahine
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de azeite
Recheio
300g de shimeji
½ raiz de bardana média
1 cebola
3 dentes de alho
1 xícara de leite de coco
1 xícara de biomassa de banana verde
½ xícara de queijo de leite cru da Serra da Canastra (opcional)
Sal marinho (a gosto)
Pimenta (a gosto)
= Shoyu
Modo de Preparo:
Como preparar a massa
1 - Bata todos os ingredientes no liquidificador e depois abra a massa em uma forma de fundo removível.
2 - Préasse a massa em forno preaquecido a 200ºC por 15 minutos.
3 - Reserve.
Para o recheio
1 - Refogue no azeite a cebola e o alho por cerca de dois minutos e acrescente a bardana e os cogumelos. Refogue por mais dois minutos e adicione o shoyu, acerte o sal e a pimenta. Reserve.
2 - No liquidificador, misture o leite de coco e a biomassa.
3 - Quando estiver homogêneo, adicione uma colher do queijo.
4 - Cubra a massa préassada com o refogado de cogumelos e bardana e coloque o creme batido no liquidificador por cima.
5 - Asse em forno preaquecido a 200ºC por aproximadamente 40 minutos.