quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Seis opções de plantas para manter em locais fechados

Muitas pessoas quando pensam em embelezar um ambiente fechado idealizam lindos arranjos de flores trazendo cores ao lugar, mas outras preferem a sobriedade que belas folhas proporcionam.

                                 Samambaia
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Pensando nisso, a CEAGESP indica plantas ideais que sobrevivem muito bem em ambientes escuros e sob sombras como opção às flores.

Calathea: suas folhas são de um verde intenso, onduladas e são melhores sob a sombra sem receber luz direta. Quando crescidas podem medir entre 30 e 70 centímetros.

Dieffenbachia: conhecida como “comigo-ninguém-pode”, essa planta é típica da América Central e sobrevive bem em climas tropicais e subtropicais e pode alcançar até 1,2 metros.

Dracaena: uma das mais indicadas para interiores pela sua resistência, a planta também é conhecida como dracena-de-madagascar em referência ao seu país de origem na África. Os raios de sol podem queimar suas folhas.

Clorophytum: a clorofito, como também é chamada, apresenta listras e lembra a grama, mas com folhas comprimidas de aproximadamente 30 cm cada, suas raízes têm boas reservas de água e pode passar longos períodos sem serem regadas ou receber luz solar.

Samambaia: essa planta ornamental pode alcançar até 15 metros, cresce bem na sombra e em locais úmidos, porém costuma ser intolerante a fortes correntes de vento.

Philodendron: planta rasteira, originária do Brasil e purificadora de ar, suas folhas em formato de coração se dão bem sob a sombra.

Essas e várias outras opções de plantas para ter em casa ou na empresa você encontra na Feira de Flores da CEAGESP:

3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – Estacionamento pelos portões 4 e 7
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Flores comestíveis fazem muito bem para a saúde

CHEGOU A PRIMAVERA  - Elas são fontes de vitaminas e podem atuar como antioxidantes, além de embelezar o seu prato.

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Elas despertam os nossos sentidos. Além da visão e do olfato, mexem também com o paladar. Com a chegada da primavera, as flores comestíveis são ótimas opções para enfeitar os pratos e ainda fazem bem para a saúde.

De acordo com o nutricionista Matheus Motta, é possível encontrar nas pétalas minerais, vitaminas e compostos fitoquímicos que trazem benefícios para o organismo.

— Os compostos fenólicos, por exemplo, podem atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios. Há também os flavonoides que possuem efeitos antimicrobiano e antiviral. Em geral, as flores atuam como frutas e verduras e são fontes extra das vitaminas A e C — explica Motta.

Algumas delas estão bastante presentes no nosso cotiano como o açafrão, a alcachofra, a alcaparra, o brócolis, a couve-flor, além da camomila e do hibisco que são consumidos em chá, por exemplo. De forma geral, esses alimentos possuem um baixo valor calórico — cerca de 40 calorias por 100 gramas — e carregam grande quantidade de nutrientes.

Apesar disso, como diz o ditado, nem tudo são flores. A metabologista Cassandra Pauperio alerta que algumas espécies apresentam potencial tóxico à saúde. Associado a isso, há pessoas que sofrem com rinites alérgicas e crises de asma provocadas pela alergia ao pólen presente nas flores.

— O correto é sempre pesquisar antes de comer. É importante adquirir de produtores que façam o cultivo especialmente para o uso culinário. Isso porque, mesmo que o cultivo seja feito em casa, o uso de agrotóxicos ou o tratamento químico pode ser prejudicial — afirma Cassandra, acrescentando que pessoas com alergia ao pólen não devem ingerir em hipótese alguma.

Saiba o tipo de flor para o seu prato:

Amor-perfeito: Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.

Begônia: As flores de Begônia podem ser encontradas nas cores vermelhas, amarela, laranja e rosada. São muito apreciadas em virtude de sua acidez agradável. Suas flores podem ser usadas nas saladas, em arranjos e sobre coberturas. Em alguns pratos como ensopados, pode substituir o ruibarbo.

Calêndula: Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão. Pode ser usada também como corante de manteiga e queijos. Apenas as pétalas devem ser consumidas, desprezando-se o miolo.

Capuchinha: São flores fáceis de cultivar, elas trazem uma explosão de cor a qualquer salada. São boas recheadas, cristalizadas ou como ornamento. Possuem um gosto ligeiramente apimentado. As sementes podem até ser usadas para substituir pimentas tradicionais. A planta inteira é comestível. 

Flor de Abobrinha e Abóbora: Também conhecida como flor de cambuquira. Pode ser recheada com queijo e acompanhar pratos salgados ou ainda servir de ingrediente para sopas.

Violeta verdadeira: Não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas. Quando fresca, é usada em saladas. Cristalizada pode ser usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.

Primavera vai trazer muita chuva para a Região Sudeste


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Inmet divulgou prognóstico para a estação que se inicia, com boas notícias para várias regiões produtoras do país. No Sudeste, um alento para municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, que sofrem com a seca. Veja também outras áreas produtoras do país e como vai ser.

A primavera começou oficialmente às 11h21min (horário de Brasília) desta quinta-feira (22) e termina às 8h44min de 21 de dezembro de 2016. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esta é uma estação de transição entre o inverno e o verão, com mudanças nas condições de tempo, ocorrência de chuvas em forma de pancadas, possibilidade de granizo, ventos fortes e gradativa elevação das temperaturas durante a estação. Por causa de suas características climáticas, a primavera é importante para a atividade agrícola em quase todo o território brasileiro.

Abaixo, o prognóstico do Inmet para a estação:

Previsão climática para a primevera
Condições oceânicas atuais

A primavera de 2016 será marcada pela atuação do fenômeno oceânico-atmosférico La Niña. Durante a segunda quinzena de setembro, a faixa equatorial do Oceano Pacífico manteve-se dominada por anomalias negativas da Temperatura da Superfície do Mar (TSM). A tendência é que esse processo de resfriamento se mantenha, com possibilidade de evolução para uma situação de La Niña com características de evento na categoria fraca.

De maneira geral, a ocorrência do fenômeno La Niña é favorável às chuvas na Região Nordeste e desfavorável no Sul nos meses de verão e outono. Porém, outros fatores, como a temperatura na superfície do Oceano Atlântico Tropical e na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da Região Sul, poderão influenciar, dependendo das suas características durante essas estações, no regime de chuvas, intensificando ou atenuando os efeitos do La Niña.

Os modelos de previsão de TSM do IRI (Research Institute for Climate and Society) mantêm a maior probabilidade de um novo episódio de fenômeno La Niña. As probabilidades de ocorrência de La Niña na previsão feita em setembro se mantêm, podendo se prolongar até janeiro de 2017, segundo os modelos do IRI. Tais prognósticos, juntamente com as observações dos últimos meses, indicam, até o momento, que o fenômeno em desenvolvimento La Niña deverá ser de intensidade fraca e de curta duração – menos que 12 meses.

Prognóstico climático por região para o período OND/2016
A qualidade das chuvas – frequência e quantidade – nos meses da primavera é fator crucial para o bom desempenho na produção de grãos da primeira safra no Brasil. Nesse contexto, uma análise prognóstica das condições climáticas para todo o Brasil no trimestre outubro-novembro-dezembro de 2016 (mapa abaixo). Os prognósticos aqui apresentados baseiam-se na análise das tendências das condições oceânico-atmosféricas que influenciam o clima no Brasil e em projeções de modelos climáticos como o do Inmet.

 Previsão de anomalias de precipitação do modelo estatístico do INMET para o trimestre:

Região Norte
A Região Norte apresentou um primeiro semestre seco, chegando a ter áreas com seca classificada como de extrema intensidade, semelhante a situações observadas nas secas de 2005 e 2010. De modo geral, os modelos climáticos indicam que a região deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuvas, com significativa probabilidade de áreas com chuvas dentro da faixa normal ou acima principalmente no Acre e norte do Amazonas, excetuando-se o Estado do Pará, em sua porção nordeste.

Região Nordeste
Climatologicamente na Região Nordeste temos o início das chuvas no sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia e nos meses de novembro e dezembro as chuvas diminuem em grande parte do litoral leste entre Natal e Aracaju. Na primavera de 2016, a posição mais ao sul da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), a posição mais a oeste e mais ao sul da Alta Subtropical do Atlântico Sul traz grandes possibilidades das chuvas no setor leste da Região Nordeste se situarem de normal a acima da normal climatológica neste período. Ressalta-se que a região passa por cinco anos consecutivos de seca (2012-2016), em localidades de alguns Estados como é o caso do Ceará, tem-se observado a maior seca desde o ano de 1910.

Região Centro-Oeste
Assim como a Região Norte, o primeiro semestre de 2016 foi marcado por irregularidade das chuvas e acumulados inferiores à normal climatológica (Figura abaixo). Em algumas áreas do Centro-Oeste houve mais de 90 dias sem chuvas significativas com as represas e os reservatórios em baixa ocasionando racionamento de água em algumas áreas da região e risco de racionamento de água no Distrito Federal. Para a primavera, começa a atuação da formação de sistemas de baixa pressão atmosférica, que geralmente estão associados à ocorrência de chuvas regulares e intensas. A previsão para os próximos três meses (outubro, novembro e dezembro) indica chuvas acima da normal em parte do estado de Goiás e nordeste do Mato Grosso, com a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) mais ao norte de sua posição climatológica, acarretando na possibilidade, inclusive, de eventos extremos como chuvas intensas, ventos fortes e queda de granizo em todos os estados da região. As chuvas poderão beneficiar a agricultura e o desenvolvimento dos cultivos da Região. Já o prognóstico para o estado de Mato Grosso do Sul indica maior probabilidade de chuvas abaixo da média no trimestre, ressaltando que a média trimestral é alta.

Região Sudeste
Para a Região Sudeste, sistemas de baixa pressão atmosférica, posição da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), ausência de bloqueios atmosféricos e a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), favorecerão as chuvas que por vezes será com muita intensidade em toda a Região. Previsão em longo prazo de chuvas acima da normal climatológica, concentrada nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, beneficiando a agricultura e o desenvolvimento dos cultivos. Os reservatórios da região deverão ser beneficiados, inclusive na região da nascente do rio São Francisco, que poderá ter um grande aporte de água minimizando a estiagem que a afeta há pelo menos cinco anos (2012 - 2016), incluindo o norte do estado de Minas Gerais, área de semiárido que frequentemente sofre com as secas e norte do Espírito Santo.  Chuvas intensas e enxurradas nas áreas vulneráveis deverão ser monitoradas com atenção (Defesa Civil), observando sempre os avisos meteorológicos especiais que serão emitidos pelo Inmet.

Região Sul
Ao contrário das outras regiões, o Sul do Brasil poderá ter uma distribuição de chuvas irregulares, porque, quando há previsão de formação de ZCAS nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, poderá haver uma diminuição das chuvas (condição atmosférica conhecida como subsidência) em grande parte da região, com destaque para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, enfraquecendo as frentes frias e os Complexos Convectivos de Meso Escala (CCM), principais sistemas meteorológicos que ocasionam as chuvas entre a primavera e o verão. Previsão de chuvas irregulares e abaixo da normal climatológica, especialmente na metade norte do Paraná. Especial atenção à agricultura (manejo agrícola e escalonamento na plantação das culturas), pois poderá haver longos períodos sem chuva na região.
Fonte CeasaMinas

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Primavera traz novas cores para atender demanda da floricultura

Mercado vive expectativa de crescimento nas vendas com o colorido da estação

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Este ano, a primavera promete trazer novos matizes para colorir a festejada estação das flores no Rio de Janeiro. Floricultores da Região Serrana fluminense, confiantes na retomada das vendas no setor, investiram no plantio de cultivares com tonalidades mais vibrantes e maior durabilidade das plantas. O objetivo é aumentar a competitividade das flores produzidas no estado e atender melhor a demanda do mercado de decoração.

Outra estratégia para alavancar o segmento tem sido a modernização das áreas de plantio, com a substituição de algumas estruturas de produção, favorecendo a circulação de ar, luminosidade e umidade nas estufas. Isso contribui para o melhoramento do manejo e maior florescimento dos cultivares. A adoção de práticas mais sustentáveis, como irrigação por gotejamento e compostagem, também estão colaborando para o uso racional dos recursos hídricos da região e recuperação do solo.

Os resultados já começam a ser percebidos no mercado consumidor. A procura por flores com cores diferenciadas e de maior durabilidade é identificada nos novos hábitos dos compradores no estado. Um exemplo é o crisântemo, hoje com matizes e texturas diferenciadas. Outro indicador da mudança é o aumento de área de plantio da alstroeméria, que, disponibilizando novas cores, conquistou o segundo lugar de vendas de flor de corte no mercado fluminense, perdendo apenas para as rosas. O mesmo ocorre com outras variedades, que passaram a ser mais procuradas, como o lírio, gypsophila, boca-de-leão, lisianthus, entre outras.

As novidades e a chegada da primavera estimulam os floricultores a acreditar na recuperação da demanda, após o período dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A expectativa é de que até o fim do ano as vendas cresçam em torno de 3%.

Profissionalização dos produtores

A profissionalização dos produtores diante das exigências do mercado é fruto de um processo de incentivo ao segmento, com ações de fomento, capacitação e conscientização, realizadas pelo programa Florescer, da Secretaria de Agricultura.

Para o secretário Christino Áureo, essas mudanças de comportamento no setor resultam da parceria do Governo do Estado com os produtores e suas associações, buscando consolidar cada vez mais a atividade, que é uma vocação da agricultura fluminense, aumentando sua competitividade.

Principal área de produção de flores de corte no estado, a Região Serrana foi a que apresentou maior evolução e inovação nos últimos anos. Com produção de aproximadamente 16 milhões de maços de flores/ ano, em área plantada de 624 hectares, a atividade concentra 527 produtores. Responsável por 89% da produção estadual de flores de corte, em 2015 movimentou R$ 234 milhões.

Segundo a gerente do programa Florescer, Nazaré Dias, os municípios de Nova Friburgo, Bom Jardim e Petrópolis, se destacam, reunindo 50% do total de produtores dedicados ao cultivo de flores no estado.

 – Outro destaque está sendo a adoção, por alguns produtores, de embalagens personalizadas, que diferenciam a qualidade do seu produto no mercado – disse Narazé Dias. 

Ceagesp tem festival com camarão à vontade

Em tem mais: Filhote, Pescada e Tainha são atrações do Festival do Pescado e Frutos do Mar da central de abastecimento que fica na capital paulista. Uma boa oportunidade para comer bem e tratar da saúde. 

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A quarta semana do Festival do Pescado e Frutos do Mar Ceagesp traz como atrações Filhote com ervas crocantes, Filé de Pescada ao molho de shitake e Tainha espalmada. De quinta a domingo, essas receitas fazem parte das mais de 30 opções de pratos servidos no evento gastronômico da Ceagesp. Na semana seguinte, esses peixes são substituídos por outros, em novas receitas.

Pelo preço fixo de R$ 64,90 por pessoa (exceto bebidas e sobremesas), pode-se comer quantas vezes quiser. O valor inclui, além dos peixes em destaques, a Paella gigante e os camarões assados servidos à vontade nas mesas e ainda entradas, pratos quentes e frios e outras opções de petiscos.

Logo ao chegar, o público é recepcionado com acarajé, casquinha de siri, caldinho de sururu, entre outros itens, servidos por uma simpática baiana. Na mesa fria, há saladas à base de frutos do mar, que incluem marisco ao vinagrete, salpicão de polvo, salada de macarrão com salmão, além de alface, rúcula, agrião, entre outras folhagens. O espaço ainda contempla ceviche e sushis variados.

Camarões à vontade

Entre os pratos quentes, além da paella e os peixes em destaque na semana, as pessoas ainda têm à disposição pirão de peixe, suflê de bacalhau, arroz, farofa, sem contar as várias outras opções de acompanhamentos.

Os camarões assados são servidos nas mesas pelos garçons que também se encarregam de oferecer, mini porquinho, isca de peixe, manjubinha e o mini hambúrguer de siri, que já é sucesso entre a garotada. Para quem quer conhecer ou matar a saudade da famosa Sopa de Cebola da Ceagesp, pode solicitar o prato na versão tradicional ou gratinada.

No evento, cobrados à parte, há vinhos de várias nacionalidades, bebidas em geral e sobremesas. O merengue de morango se destaca entre as opções de sobremesas. Também cobrados à parte, há pratos à la carte: filé de frango ou almôndegas, com arroz, feijão e fritas, e macarrão ao sugo.

Setor de Pescados

Pouca gente sabe, mas são os comerciantes atacadistas do Setor de Pescados da Ceagesp que abastecem a maior parte dos restaurantes, peixarias, feiras livres e supermercados de São Paulo e de cidades vizinhas. É de lá que saem, durante as madrugadas, centenas de toneladas de produtos que são consumidos diariamente pela população.

A ideia da criação do Festival do Pescado e Frutos do Mar, em 2013, foi mostrar para os frequentadores toda a variedade de espécies comercializadas no atacado da Ceagesp e as várias maneiras de preparo, como forma de incentivar o consumo de alimentos tão saudáveis quanto peixes e frutos do mar.


Serviço

FESTIVAL DO PESCADO E FRUTOS DO MAR CEAGESP

Quando: Até 11 de dezembro - De quinta a domingo

Horários: Quintas e sextas, das 18h à meia-noite. Sábados, das 11h30 às 17h (almoço); das 18h à meia-noite (jantar). Aos domingos (somente almoço), das 11h30 às 17h.

Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp – Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da Capital) – Estacionamento a R$ 10 (mediante carimbo da organização do festival).

Valor: R$ 64,90 por pessoa (bebidas e sobremesas são cobradas à parte)

Preço de ovos mantém trajetória de queda em setembro

A boa notícia foi divulgada pela CeasaMinas e que já está sendo constatada nos supermercados e sacolões.

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Considerado um dos alimentos preferidos na busca por uma dieta saudável, o ovo tem mantido a trajetória de queda iniciada em julho, no entreposto de Contagem. Depois de apresentar preços mais altos ao longo deste ano, a dúzia na primeira quinzena de setembro ficou em R$ 3,14, o equivalente a uma queda de 6% em relação ao mesmo período de agosto, no atacado. No comparativo com julho, os ovos ficaram 9% mais baratos, de acordo com informações do Departamento Técnico da CeasaMinas.

A situação mais favorável para o consumidor pode ser explicada por fatores como o aumento da oferta e a redução do consumo, ambos comuns em épocas de aumento da temperatura, segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

O período de maiores altas nos preços dos ovos compreende geralmente março e abril, por conta da influência da Quaresma, quando aumenta a demanda. Após essa fase, logo em seguida é comum uma redução do preço. Já a chegada do frio, em meados do ano, eleva novamente o valor do produto, sob pressão do consumo.

Segundo Wladimir Paixão, supervisor do Aviário Santo Antônio (ASA), uma das maiores empresas atacadistas de ovos na CeasaMinas, a queda de preço do ovo in natura nos últimos 30 dias foi de aproximadamente 10%. Ele acredita em uma reação do preço no início de novembro.

Em relação ao ano passado, apesar do ritmo de queda mensal, os preços continuam mais elevados, influenciados principalmente pelos custos de produção. No comparativo da primeira quinzena de setembro de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, os ovos ficaram 36,5% mais caros, no atacado da CeasaMinas.

"Os insumos em geral aumentaram, em média, 30% a 35% em relação ao ano passado. Se considerarmos somente o milho, usado na ração das aves, a alta ficou em torno de 45%", enfatiza Wladimir Paixão.


Para todos os gostos

Para compensar as oscilações de preços do mercado in natura, o Aviário Santo Antônio tem apostado em alternativas, como a dos ovos desidratados e venda direta para a indústria. Os carros-chefes deste segmento são a albumina em pó e clara líquida, ambas voltadas especialmente para praticantes de atividades físicas. Há também os omeletes em pó, vendidos em sachês, uma das mais recentes novidades.

Entre os produtos in natura, vêm ganhando espaço os ovos orgânicos e caipiras. "De um ano para cá, apenas a procura por nossos ovos orgânicos aumentou 120%", ressalta.

Paixão ressalta que a aceitação desses produtos tem refletido um tipo de consumidor em busca de praticidade no preparo das refeições, e de alimentos mais saudáveis e sem risco de contaminação.


Aliado da saúde

A exemplo das carnes e peixes, os ovos são ricos em proteínas de alta qualidade, em minerais e em vitaminas, especialmente as do complexo B. São também considerados bons substitutos para as carnes vermelhas.

Um dos mais recentes estudos aponta que os ovos também são uma ótima opção para o café da manhã das crianças, segundo matéria do jornal britânico The Independent, divulgada em fevereiro deste ano. O estudo realizado na Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, revelou que, para aumentar a saciedade, o consumo deste alimento é preferível a cereais ou mingau, o que contribui para controlar o peso.

Um café da manhã rico em proteína leva as crianças, segundo os pesquisadores, a comerem menos calorias no almoço. Crianças que comiam os ovos no café da manhã reduziram em 70 calorias seu consumo de energia na hora do almoço, o que corresponde a 4% da ingestão diária de uma delas.

De acordo com o Instituto Ovos Brasil, entre os nutrientes está a colina, que favorece a manutenção da memória e do circuito do impulso nervoso em idosos. O ovo também é um dos poucos alimentos que possuem vitamina D, responsável pela deposição do cálcio ósseo e importante na prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes.

Além disso, possui ação antioxidante e vários minerais como cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês, zinco, cobre e o selênio.

Colesterol
Motivo de vários mitos negativos no passado, a presença de colesterol no ovo, ao contrário do que se pensava, não está relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral, segundo pontua o site do Instituto Ovos Brasil.

Por outro lado, a gema possui ácidos graxos mono e poliinsaturados - considerados gorduras boas para a saúde do coração -, e uma pequena quantidade de gordura saturada.

CeasaBrasília tem recorde na queda de preços

A queda na maioria dos preços das hortaliças é destaque no 9º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado nesta terça-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

             

Batata e cebola lideram a baixa de preço em todos os mercados estudados. Os maiores percentuais de redução para as duas hortaliças aconteceram na Ceasa Brasília: 23% para batata e 27,81% para cebola. Alface e cenoura também registraram recuo de valores na maioria das centrais de abastecimento analisadas. As quedas nos preços aconteceram devido às condições climáticas favoráveis que aumentaram a oferta dos produtos.

A exceção deste mês foi o tomate, que registrou aumento em sete das nove Ceasas estudadas. Os maiores reajustes aconteceram nos entrepostos de Campinas (SP) e de Belo Horizonte (MG) com índices de 37,26% e 33,55%, respectivamente. Já nas centrais de abastecimento de Fortaleza e Recife houve queda de 10,10% e 4,11%, respectivamente. A alta nos preços do tomate pode se repetir em setembro, em função das adversidades climáticas.

Frutas ? Após três meses de queda contínua de preços, o mamão apresenta alta generalizada e substancial. Nas centrais de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília, a fruta teve aumento de três dígitos, com índices subindo entre 118,24%, em Brasília, e 159,43%, em BH. O menor reajuste aconteceu nas capitais nordestinas, Recife (39,34%) e Fortaleza (41,81%). A tendência deve se manter até o fim do ano, resultado da  redução da oferta em razão da seca no norte de Minas Gerais e no oeste do Espírito Santo.

Banana também apresentou alta nos valores, principalmente em Curitiba (39,37%) e Campinas (38,49%). O aumento também se deu pela queda na oferta, mas devido as geadas e queda da temperatura em algumas regiões produtoras. Já a melancia apresentou queda de preços em seis dos nove mercados estudados, em função da safra de Goiás e Tocantins, com aumentos apenas no Nordeste - entre 10% em Recife e 15,7% em Fortaleza.

O levantamento é feito mensalmente, a partir de informações fornecidas por grandes mercados atacadistas no país, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab. Para a análise do comportamento dos preços de agosto, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, CE, PE e DF.