terça-feira, 13 de março de 2018

Ceagesp dá dicas sobre benefícios de 8 legumes sazonais

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Além de colorir os nosso pratos, os legumes são fontes de vitaminas e nutrientes que contribuem para o melhor funcionamento do nosso organismo, e são muito importantes para quem deseja levar uma vida saudável.  Neste mês de março a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) separou os melhores legumes para serem consumidos durante estes mês.

Confira abaixo:

1 - Abóbora D'Agua/Japonesa/Abóbora Seca:

A abóbora é um alimento que contém, entre as suas propriedades, uma carga enorme de vitaminas e minerais, baixo índice de calorias, nada de colesterol e zero de gorduras saturadas. Os nutrientes que compõem a abóbora ajudam na saúde de olhos e melhoram a qualidade do sono.

2 - Abobrinha Brasileira:

A abobrinha contém diversas propriedades nutricionais que contribuem para a saúde e bem estar do nosso corpo. Este legume ajuda no controle do colesterol, na prevenção da osteoporose e por conter uma grande quantidade de potássio ajuda a diminuir a pressão arterial.

3 - Batata Doce Amarela:

Rica em fibras, ômega 3, ácidos graxos e magnésio, a batata doce é um dos legumes que mais contém propriedades nutritivas.  A bata doce ajuda no ganho de massa muscular, contribui para a melhora da saúde da pele, além de ser uma forte aliada para quem deseja perder peso.

4 - Berinjela Japonesa:

A berinjela é fonte de vitaminas do complexo B, vitamina C, e minerais como ferro, potássio, cálcio e manganês. A berinjela ajuda na saúde do cérebro e contém vitaminais e minerais que ajudam no bom humor.

5 - Beterraba:

Com o seu gosto adocicado e leve, a beterraba é um ótimo legume para quem deseja melhorar a saúde digestiva, além disso auxilia a regular a pressão arterial e melhora a saúde mental.

6 - Pepino Caipira/Comum:

De origem indiana o pepino, é um vegetal rico em água e que traz inúmeros benefícios para a saúde da pele, além de conter uma quantidade generosa de vitamina K que ajuda a deixar os ossos mais fortes.

7 - Pimenta Cambuci:

A Pimenta Cambuci é rica em cálcio e vitaminas A e C, tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, aumenta a taxa metabólica do organismo e é excelente para auxiliar na perda de peso.

 8 - Pimenta Vermelha:

Considerada uma da plantas mais antigas do mundo a pimenta vermelha é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Além disso, contém as vitaminas B6, C e K1. Este alimento ajuda na perda de peso, tem efeito analgésico, estimula a formação de colágeno e controla a liberação de insulina. 

Cogumelos: delicados, versáteis e saborosos

O alimento, como o que é vendido na Ceagesp da capital paulista e na feira do produtor da Ceasa Grande Rio, causa enormes benefícios para a saúde. Eles se tornaram os queridinhos de chefs renomados, em restaurantes brasileiros, e nas casas de muitos consumidores que adoram a gastronomia mais natural.

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Os cogumelos são classificados com uma forma comum de fungo, ou seja, são plantas que não podem obter energia por meio da fotossíntese por isso, são chamados de seres heterotróficos, que são aqueles não possuem capacidade de produzir seu próprio alimento. Estes fungos são muito populares e podem se reproduzir em qualquer lugar do mundo. Eles se desenvolvem em bosques ou em áreas cobertas de grama em que tenha muita umidade. Alguns tipos de cogumelo são consumidos como alimento, mas existem outras espécies que são consideradas tóxicas. Por isso é necessário que haja muito cuidado na hora colher cogumelos principalmente os que crescem espontaneamente.

Quando e onde surgiram

A primeira notícia que existe sobre a origem dos cogumelos é de aproximadamente 450 AC, relatando a morte de uma mãe e três filhos após o seu consumo. Os cogumelos estão presentes em vários rituais religiosos, culinária e na medicina. Algumas de suas espécies podem conter veneno e até levar a morte.

Os egípcios, por volta de 4600 anos atrás, usavam o cogumelo em cerimônias religiosas e atribuíam a ele o significado de assegurar a vida eterna. Apenas faraós tinham acesso a ele, ganhando o nome de "comida real". Os valores místicos também foram atribuídos por outras nações, como os gregos e romanos que o consideravam "ter poderes mágicos" e "o alimentos dos deuses", respectivamente.

Conheça as espécies de cogumelo
 
- Amanita Muscaria:

É o mais famoso cogumelo alucinógeno, suas cores são: vermelho e branco. Possui uma substância chamada muscimol, o que significa que consumido em grandes quantidades pode levar a morte.

- Calvatia Gigante:

Tem esse nome graças a sua característica principal, o seu tamanho. Registros aprontam uma espécime com mais de 20 quilos e 1,5 metro de diâmetro. Pode ser consumida desde que ainda seja jovem, com o seu interior branco.

- Clavaria Zollingeri:

Suas ramificações lembram um coral na cor violeta, pode atingir até 10 cm de altura.

- Cogumelo Cérebro (gyromitra):

O próprio nome já remete a sua aparência, pode chegar a 10 cm de altura e 15 cm de largura. Sobre o seu consumo, se ingerido cru pode matar. Algumas culturas utilizam em receitas de omeletes e sopas, mas ainda não é seguro consumi-lo mesmo que seja cozido.

- Cogumelo Chapéu da Morte (Amanita Phalloides):

Chapéu da Morte é como a Amanita Phalloides é conhecida no Brasil. Ela é altamente venenosa e caso seja consumida pode vir a causar óbito.

- Cogumelo-de-Paris:

É o mais consumido no Brasil, onde é mais conhecido apenas como champignon.

- Crucibulum Laeve:

Conhecido popularmente pelo nome de ninho-de-passarinho, já que possui a aparência de um amontoado de ovos que, na verdade, é um conjunto de esporos.

- Entoloma Hochstetteri:

Este fungo que possui coloração azul típico da região Nova Zelândia.

- Eringui:

Conhecido também pelo nome de cardoncello, o seu consumo é recomendado para melhor o funcionamento intestinal.

- Hericium Erinaceus:

Está presente no hemisfério norte e sua aparência lembra uma barba grisalha nos troncos de árvores. Essa espécie tem propriedade antioxidante e pode ser consumida sem causar danos para a saúde.

- Hiratake:

Essa espécie pode ser encontrada nas matas brasileiras. Chega a medir 10 cm de diâmetro e suas cores são variadas: branco, marrom, cinza, amarelo e salmão.

- Hydnellum Peckii:

Possui uma substância vermelha que remete ao sangue e que contém propriedade anticoagulantes.

- Laccaria Amethystina:

Está na lista das espécies liberadas para consumo, porém pode acumular substancias encontradas em solo contaminado, o que pode ser ruim para à saúde.

- Lactarius Indigo:

Essa espécie, assim como a anterior, parece sangrar, só que em tom de azul. Pode ser consumida pelo ser humano.

- Mycena Chlorophos:

Existem dezenas de cogumelos que brilham no escuro, entre eles está essa espécie.

- Nameko:

Seu chapéu é coberto por um camada gelatinosa e a sua textura é viscosa como o quiabo.

- Pleurotus Salmão:

Sua cor já está presente em seu nome. Pode ser consumido e é bastante usado para a decoração de pratos.

- Portobello:

Tem uma coloração amarronzada e é uma versão do cogumelo-de-Paris, também pode ser ingerido sem danos.

- Pseudocolus Fusiformis:

Em inglês, este fungo é conhecido como “stinky squid”, ou seja, a lula fedorenta.


- Rhodotus Palmatus:  

Possui várias veias rosadas na sua parte superior, o "chapéu", não é fácil encontrá-lo. 

- Shiitake:

 Foi o primeiro cogumelo comestível a ser comercializado.
 
- Shimeji:

Pode variar sua cor do branco ao cinza-escuro.

- Taça Escarlate (Sarcoscypha Austriaca):

Começou a aparecer no final do século XIX e pode ser confundida com Sarcoscypha coccínea.
 
- Trametes Versicolor:

Graças ao seu formato diferente e suas cores recebeu o apelido de “turkey tail” (cauda de peru, em inglês). Existem estudos que analisam os benefícios das duas substancias para a saúde. Aqui no Brasil ficou conhecida como Cogumelo do Sol.

- Véu-de-Noiva (Phallus indusiatus):

Seu diferencial é uma rede que surge no topo e cresce ao redor do cogumelo. De altura, chega a atingir 25 cm.
 
Benefícios do consumo:

Os cogumelos, devido sua composição química, possuem excelente valor nutritivo: apresentam alto teor de proteínas, minerais e fibras alimentares, baixo teor de lipídeos e uma considerável quantidade de fósforo. São considerados por muitos pesquisadores como alimentos nutracêuticos ou funcionais e possuem grande importância gastronômica e medicinal. Nas culturas orientais tradicionalmente são utilizados com fins medicinais há mais de 2000 anos. Os cogumelos não são vegetais, verduras ou legumes. Eles pertencem à família dos fungos e, por agregar sabor especial aos pratos, vêm conquistando mais espaço na mesa dos brasileiros

Este fungo contém vitaminas do complexo B, essenciais para a saúde mental e emocional;

- Indicado para diabéticos:

Os cogumelos são grandes aliados para quem tem diabetes. Muitas espécies contém propriedades hipoglicêmicas, que baixam o açúcar no sangue, além disso possui baixas quantidades calóricas e de moléculas de glicose, o que torna o consumo recomendado para diabéticos.

- Diminui o colesterol:

Estudos recentes constataram que a presença de fibras nos cogumelos ajudam na diminuição do colesterol e baixa os níveis de açúcar na corrente sanguínea.

- Auxilia no combate ao câncer:

Estudos preliminares apontam a relação entre o cogumelo e o tratamento do câncer, isto porque o alimento é rico em betaglucanas. Essa substância estimulam o sistema imunológico, especialmente células chamadas de natural killer, que destroem as células cancerígenas. Os cogumelos ainda possuem boas quantidades de proteínas, fibras, fósforo e vitamina C e poucas gorduras. O cogumelo que vem ganhando mais destaque é popularmente conhecido como cogumelo-do-sol, que está sendo estudado como um aliado no tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer. O ácido fólico está presente em diversos tipos cogumelos, especialmente no Shitake. A carência desta substância pode levar a doenças cardiovasculares e ao câncer. Os cogumelos possuem forte ação antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres do organismo.

Cogumelos em números na CEAGESP

No balanço geral do ano de 2017 da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), o Cogumelo ocupa a posição de número 94° no ranking entre todos produtos comercializados pelo Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), com 1.230,70 toneladas. Em relação as verduras está em 19° pelo volume em toneladas e em 5° lugar pelo seu valor financeiro R$ 24.462.419,65.

Mas da onde vem todo esse cogumelo? A produção que abastece a CEAGESP está concentrada principalmente no estado de São Paulo com 95% da demanda e os principais municípios que contribuem com isso são: Mogi das Cruzes, Pinhalzinho, Suzano, Pedra Bela, Cabreúva, Vargem Grande Paulista, Piedade, Botucatu, entre outros. Fora do estado, Vitória da Conquista (BA) é o principal município.

Espécies na Ceagesp

No Pavilhão do Mercado Livre do Produtor (MLP) da capital paulista podem ser encontrados várias espécies de cogumelos, entre elas:

    1- Cogumelo-de-Paris (conhecido como cogumelo sujo ou limpo)
    2 - Orgânico
    3 - Shimeji: branco, preto, amarelo
    4 - Hiratake: branco e salmão
    5 - Shiitake
    6 - Eringui
    7 - Champignon em conserva
    8 - Orgânico
    9 - Desidratado

Seu Francisco que trabalha na CEAGESP há 20 anos conta que na sua barraca o que mais vende são os orgânicos e o cogumelo-de-paris sujo; já na de seu Alberto, aqui há mais de 30 anos, o campeão de vendas é o shimeji, se forem somadas as vendas do preto e do branco, mas o shiitake também possui grande saída entre os consumidores.

“O champignon (cogumelo-de paris) é o pioneiro aqui no Brasil, por isso ele é o mais conhecido, está presente em receitas tradicionais como nhoque”, contou seu Alberto. Shimeji e Shiitake passaram a ser mais procurados graças a popularização da culinária japonesa.

Algumas curiosidades

É muito difícil para quem não entende saber diferenciar as espécies de cogumelo, por isso perguntamos para alguns comerciantes que contassem algumas curiosidades:

- Cogumelo limpo tem durabilidade menor do que o sujo. Isso acontece porque para ficar limpo, o cogumelo passa por um “pré-cozimento” e o que ajuda na seu tempo de conservação é justamente a quantidade de água presente nele.

- Na verdade, shimeji mesmo é o preto. O branco é um Shiitake que foi colhido antes de crescer totalmente e por isso tem um tamanho menor.

CeasaMinas: Preço médio de hortigranjeiros em queda

No entanto, o estudo econômico feito todos os meses pela central de abastecimento mineira, diz que apesar do cenário meio favorável ainda exige atenção do consumidor. Os ovos tiveram aumento de 20,5% nos preços por conta da Quaresma.

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O grupo de hortigranjeiros, que inclui frutas, hortaliças, apresentou queda de 3,2% no preço médio em fevereiro em relação a janeiro, no atacado do entreposto de Contagem. A redução foi verificada mesmo com volume ofertado sendo 10,3% menor. O consumidor, entretanto, deve ficar atento pois, apesar do preço inferior, a situação de muitos produtos ainda é instável, em razão das más condições climáticas comuns nos primeiros meses do ano, o que pode elevar os preços.

A redução do preço médio de hortigranjeiros em fevereiro pode ser explicada em parte pelas altas expressivas principalmente das hortaliças em janeiro, base de comparação. Além disso, fevereiro foi marcado por feriados e dias atípicos, o que acabou por reduzir a demanda.

No grupo das hortaliças, que ficou 6,6% mais barato, os produtos que mais se destacaram nas quedas de preços foram a abobrinha italiana (-24,8%); pepino (-18,2%); quiabo (-15,6%); berinjela (-15,6%); batata (-13,1%) e tomate (-11,7%).

Entre os que ficaram mais caros em fevereiro, estão a cebola amarela (37,8%); moranga híbrida (29,3%); beterraba (12,4%); couve-flor (9,6%) e mandioca (7,3%).

Frutas

No grupo das frutas, que ficou 3% mais barato, entre os destaques das quedas estão produtos em início ou em plena safra, a exemplo da goiaba (-28,6%); abacate (-26,6%); limão (-24,4%); mamão havaí (-21,6%); melão (-12,6%) e mamão formosa (-7%).

A banana prata, apesar da queda de 20,9% no preço em fevereiro, vem apresentando altas de preços neste mês de março, o que exige atenção do consumidor.

Das frutas mais caras, os destaques foram a manga (8,1%); laranja (4,2%) e a maçã nacional (18,6%). A boa notícia para o consumidor é que esta última, entretanto, vem apresentando redução de preço neste mês de março, por conta dos grandes volumes ofertados.

Ovos

Já os ovos ficaram no mês passado 20,5% mais caros, em razão da queda de 10,6% na oferta e do aumento da demanda, típico do período da Quaresma.

domingo, 11 de março de 2018

SP: Vai começar a maior feira de logística das Américas

Intermodal 2018 contará com a participação de mais de 400 marcas de 22 países, e muitas novidades. Será na capital paulista o evento que começa nessa terça-feira.

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Já parou para pensar que o tênis exposto na vitrine pode ter percorrido milhares de quilômetros antes de chegar à loja? Imagine que ele foi produzido na China, viajou a um centro de distribuição na Europa e “desembarcou” em um porto no Brasil, de onde foi levado até o shopping que você frequenta. Mas como integrar todos os elos dessa cadeia de forma eficiente? A resposta está na tecnologia. Esse e outros temas serão discutidos na 24ª Intermodal South America, principal evento de logística, transporte de cargas e comércio exterior do País, que acontece entre os dias 13 e 15 de março, no pavilhão São Paulo Expo, na capital paulista (Inscrições pelo site  www.intermodal.com.br/estadao )

Renan Joel, diretor do portfólio de infraestrutura da UBM Brazil, responsável pela organização da feira, explica que ela teve o seu conceito reformulado em 2018 para atender à nova realidade do setor. “É um evento de mais de 20 anos e que cresceu no viés da logística de duas décadas atrás. Com a chegada da indústria 4.0, não faz mais sentido discutir os quatro modais de transporte [marítimo, aéreo, rodoviário e ferroviário] separadamente. Tudo está 100% integrado”, afirma.

A Intermodal 2018 contará com a participação de mais de 400 expositores, nacionais e internacionais, ligados a todos os elos da cadeia de suprimentos da logística de armazenamento, transporte de cargas e comércio exterior. Com o slogan “O mundo em movimento”, a edição deste ano também apresentará ao público conceitos inovadores, como intralogística (otimização de espaços e processos dentro do próprio local de armazenagem), internet das coisas, inteligência artificial e novas tecnologias de transporte.

“Casamento” estratégico

A feira de negócios terá ainda outra novidade: a realização da XXI Conferência Nacional de Logística (CNL), organizada pela Associação Brasileira de Logística (Abralog) — nas edições anteriores a CNL ocorreu em outra data e local. Durante a convenção, haverá a exposição de casos de sucesso, além da participação de acadêmicos internacionais, como Yossi Sheffi, diretor do MIT Center of Transportation on Logistics (CTL); Carlos Roig, professor de Gestão e Comércio Internacional da ESADE Business School, da Espanha; e Zal Phiroz, professor da Universidade de Harvard na área de gestão de cadeias de suprimentos.

Integração e desafios

As palestras da Conferência Nacional de Logística serão divididas em três eixos de discussão. No primeiro dia, as mesas tratarão da cadeia global de suprimentos, destacando a importância de fatores como o omnichannel, que disponibiliza às empresas todas as informações de clientes e fornecedores em uma única plataforma. Um exemplo é a Aliança Navegação e Logística, do grupo Hamburg Süd, que vai lançar durante o evento o Portal da Cabotagem 2.0. A tecnologia possibilitará que os usuários tenham acesso mais simples e em tempo real a dados sobre rotas, documentação, monitoramento da carga, entre outros. “Com a plataforma, o tempo de resposta às solicitações caiu pela metade”, enfatiza Isabelle Paperini,idealizadora do projeto.

O segundo dia terá como mote a logística integrada entre indústria, comércio e e-commerce. Um dos destaques é o caso da Amaro. Por meio de uma parceria com a Loggi, especializada em entrega expressa, a marca de moda feminina, que nasceu como loja virtual, possibilitou que clientes da capital paulista recebessem a mercadoria comprada em até 2 horas e 30 minutos. “Investimos em três pilares que fazem com que nossos produtos cheguem ao cliente no mesmo dia: tecnologia, melhoria de processos internos e colaboração com terceiros”, resume Lodovico Briscochi, cofundador e diretor de operações da empresa.

Já o último dia vai tratar dos desafios logísticos do Brasil. “Nosso País representa 3% da economia mundial, mas apenas 1,5% do comércio exterior. Algo está errado. Ficamos limitados em função de problemas políticos e falta de infraestrutura em transporte. É preciso resolver essas questões e investir em tecnologia”, avalia Manoel de Andrade e Silva Reis, professor e coordenador de Projetos da Fundação Getúlio Vargas.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Ceasa-RJ preços mais baratos em 26% dos alimentos

O setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Ceasa-RJ informou que, dos 121 produtos comercializados na Unidade, 26% estão com seus preços em baixa, no comparativo da quarta semana do mês de fevereiro com a semana anterior. Já 34% dos produtos estão em alta, enquanto 40% mantiveram-se estáveis, sem oscilação de preço.

               Repolho roxo apresentou maior queda: 28,57%
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Os principais produtos que estão em baixa são: Manga Espada Bourbon cx 25kg (-12,50% - R$ 35), Chuchu cx 20kg (-15,79% - R$ 16), Quiabo cx 15kg (-27,59% - R$ 21), Repolho Roxo 25kg (-28,57% - R$ 20).

Já os principais produtos que apresentaram alta nos preços foram: Mamão Havaí cx 8kg (64,18% - R$ 22), Tangerina Murcott cx 25kg (35,59% - R$ 80), Vagem Macarrão cx 15kg (32% - R$ 66), Vagem Manteiga cx 15kg (33,33% - R$ 56), Alcachofra cx 2kg (700% - R$ 80), Brócolis 0,80kg (52,94% - R$ 2,60).

Os demais produtos que ficaram estáveis foram: Abacate Geada cx 25kg (R$ 40), Kiwi cx 9kg (R$ 140), Laranja Lima Média cx 21 kg (R$ 35), Laranja Lima da Pércia cx 21kg (R$ 90), Abóbora Japonesa 1kg (R$ 1,80), Jiló cx 15kg (R$ 25), Maxixe cx 15kg (R$ 25), Pimenta Baiana 1kg (R$ 20), Pimenta de Cheiro (R$ 30), Hortelã 0,20kg (R$ 3), Espinafre 0,50kg (R$ 1), Inhame cx 18kg (R$ 35), Mandioquinha/Batata Baroa cx 18kg (R$ 80).

Frutas e legumes forçaram alta de preços, aponta Índice CEAGESP

Estudo econômico publicado todos os meses pela central de abastecimento paulista, a maior da América Latina,  aponta que alta foi de 1,77% em fevereiro. Chuvas acima da média em algumas regiões e, estiagem em outras, prejudicaram a quantidade ofertada e a qualidade. Mas, no acumulado dos últimos 12 meses, indicador registra queda de 4,86%.
 
No primeiro bimestre do ano, o indicador acumula alta de 0,38%. Frutas, verduras e o setor de diversos registraram altas. Legumes e pescados apresentaram retração dos preços praticados.

                 
 
Historicamente, os meses de janeiro e fevereiro registram majorações acentuadas de preços em razão, principalmente, do excesso de chuvas e das altas temperaturas. Este ano, não houve prejuízos severos na produção e as elevações de preços foram razoáveis.  Em março, espera-se estabilidade dos preços praticados, que deverão cair mais intensamente somente no início de abril.  
 
Em fevereiro, o setor de frutas registrou aumento de 3,57%. As principais elevações foram da maçã fuji (50,2%), kiwi estrangeiro (37,9%), abacaxi pérola (27,7%), abacaxi havaí (15,6%) e laranja pera (14,4%). As principais quedas foram do figo (-27%), pêra estrangeira willians (-18,8%), limão taiti (-14,5%), maracujá azedo (-12,2%) e goiaba vermelha (-10,1%).   
 
O setor de legumes registrou queda de 1,15%. As principais baixas foram do jiló (-28%), cará (-19,7%), pepino japonês (-18,6%), quiabo (-17,5%) e pimenta cambuci (-16,8%). As principais altas foram dos pimentões amarelos (50,1%), vermelho (40,9%) e verde (26,5%), chuchu (9,9%), beterraba (9,4%) e abóbora moranga (9,1%). 
 
O setor de verduras subiu 3,25%. As principais altas foram do almeirão (26,6%), acelga (19,9%), salsa (16,4%), catalonha (14,1%) e espinafre (11,9%). As principais quedas foram da rúcula (11,7%), agrião hidropônico (-9,3%), brócolis ninja (-6,5%), alface crespa (-6,3%) e alface lisa (-3,7%).       
 
O setor de diversos subiu 2,34%.  Os principais aumentos foram da cebola nacional (27,6%), ovos brancos (14,8%) e vermelhos (11%). As principais quedas ocorreram com o amendoim com casca (-7,5%), alho (-7,0%) e coco seco (-5,7%).    
 
O setor de pescados registrou queda de 3,02%. As principais baixas ocorreram na sardinha fresca (-23%), namorado (-21,9%), robalo (-17%), pescada maria mole (-11,3%) e abrótea (-7,5%). As principais altas foram da lula congelada (28,2%), pescada tortinha (15,7%) e pescada branca (15,4%).     
 
O volume comercializado no entreposto de São Paulo registrou redução de 5,89% em fevereiro/2018. Foram comercializadas 255.166 toneladas fevereiro deste ano contra 271.149 negociadas em fevereiro de 2017.
 
No acumulado do bimestre, foram negociadas 533.051 toneladas em 2018 ante 543.079 comercializadas no primeiro bimestre de 2017. Queda acumulada de 1,85%.

 Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Sadia ou Perdigão, de onde vem a salmonela?

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A BRF, detentora das duas marcas, está sendo investigada por fraude em seus produtos alimentícios, que provocaram até mesmo alerta vermelho em países europeus. Tudo isso por conta da presença da bactéria Salmonela, que pode levar à morte, em seus frangos ( inteiro ou cortes).  O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, correu para tranquilizar o consumidor brasileiro dizendo que os produtos podem ser consumidos sem risco após cozimento.
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA) tranquilizou a população em vídeo, divulgado pelo órgão, quanto ao consumo de aves após a operação realizada com apoio do Mapa em laboratórios que realizam testes para detectar a presença de Salmonella.
 
"Trata-se de uma operação para resolver problemas da relação entre laboratórios empresas produtoras de alimentos. O Ministério da Agricultura tem trabalhado junto com a Polícia Federal, com o Ministério Público Federal e posso garantir a população brasileira que não há nenhum risco no consumo de carnes de aves produzidas por qualquer uma das empresas citadas ou não. Como todos nós sabemos Salmonella desaparece quando cozida ou quando frita a uma temperatura de 60º".

O regulamento brasileiro é diferente do de determinados países que não permitem a presença de Salmonella, explicou Maggi. "A investigação é sobre a exportação para alguns países e a adulteração de análises para produtos com esses destinos. Estamos absolutamente tranquilos defendendo a agricultura, os agricultores, o agronegócio brasileiro e queremos que a coisa seja feita de forma correta, transparente e assim será feito".

Auditoria

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, disse que, desde o ano passado, o ministério começou a trabalhar modelos de auditoria mais intensos e sofisticados em laboratórios com atenção especial sobre Salmonella. ?Fomos até onde podíamos com as nossas ferramentas administrativas e, agora, contamos com a colaboração da polícia para desbaratar esse tipo de fraude?, comentou Rangel sobre operação conjunta com a PF relacionada à fraude na emissão de resultados de análises.

A investigação conjunta do Mapa e PF apurou falsificação de resultados dos exames de laboratórios privados, credenciados pelo ministério, omitindo em algumas amostras a existência da bactéria salmonela spp. A Salmonella é comum, principalmente em carne de aves, pois faz parte da flora intestinal desses animais. Se a carne for cozida ou submetida à fritura não oferece risco, mesmo assim a bactéria enfrenta restrições em determinados países.

Cinco laboratórios estão envolvidos nas irregularidades apontadas. Três credenciados pelo ministério e dois de autocontrole das empresas. Esses cinco, de um universo de 496 credenciados pelo Mapa, não podem mais fazer análises até o fim das investigações, que podem resultar em descredenciamento definitivo.

Houve também a suspensão das exportações pelos frigoríficos envolvidos para 12 destinos onde são exigidos requisitos sanitários específicos de controle e tipificação de Salmonella spp: África do Sul, Argélia, Coreia do Sul, Israel, Irã, Macedônia, Maurício, Tadjiquistão, Suíça, Ucrânia, Vietnã e União Europeia.

BRF na mira federal

Estão sob investigação quatro plantas industriais da BRF, sendo duas de frango, uma em Rio Verde (GO) outra em Carambei (PR), e uma de perus em Mineiros (GO), além de uma fábrica de rações em Chapecó (SC). A volta da exportação pela unidade excluída da lista dependerá de auditoria sanitária do país importador.

As empresas envolvidas terão aumento na frequência de amostragem até o fim do processo de investigação. Se forem comprovadas práticas que afetam também o mercado interno serão adotadas medidas cabíveis.

O secretário da SDA destacou as iniciativas de aprimoramento de ferramentas de combate a fraudes em alimentos e a continuidade de ações já desempenhadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), possibilitando redução de não conformidades a curto e médio prazo.

Operação de 2017

De 34 pessoas investigadas na operação da Polícia Federal, ocorrida em 17 de março do ano passado, dois eram ocupantes apenas de cargo em comissão e foram exonerados, Júlio Cesar Carneiro, no dia 20 de março, e Fábio Zanon Simão, em 14 de junho.

Em relação aos servidores ocupantes de cargo efetivos, foram instaurados Processos Administrativos Disciplinares (PADs) para apuração das condutas, sendo que a maioria se encontra em andamento, conforme determina o art. 41, §1º, inciso II, da Constituição Federal. O resultado de um dos PADs instaurados, culminou com a demissão de Renato Menon, publicada no Diário Oficial (DOU) desta segunda-feira (05 de março).

Depois da Operação da PF do ano passado, a instituição passou a trabalhar em conjunto com o Mapa em todas as ações relacionadas a investigações de estabelecimentos fiscalizados pelo ministério.

A empresa investigada é detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy. Sendo que as marcas Sadia e Perdix são vendidas em vários países europeus.