terça-feira, 19 de setembro de 2017

Ação discriminatória da Vigilância Sanitária carioca ataca chef Roberta Sudbrack

Premiada e ultraconhecida na gastronomia brasileira e da América do Sul, por conta da desastrada interferência da Prefeitura, como vem acontecendo, ela decidiu fechar estande no Rock in Rio. Fiscais apreenderam cerca de 160 kg de produtos da cozinha de Sudbrack por falta de selo de inspeção fiscal carioca, mesmo existindo selo dos estados de origem dos produtos. Segundo a chef, não houve ‘bom senso ou razoabilidade’ na fiscalização.

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        Queijos comprados especialmente para o evento foram apreendidos

Roberta Sudbrack, eleita em 2015 a melhor chef mulher da América Latina, usou suas redes sociais para anunciar que decidiu suspender a sua participação no Rock in Rio. A decisão, segundo ela, foi tomada após a Vigilância Sanitária descartar cerca de 160 kg de produtos de sua cozinha. Ela afirmou que o motivo da apreensão foi a falta de um selo de inspeção fiscal nos produtos, que são de origem artesanal, e prometeu doar o restante de seu estoque.

“Sem nenhum bom senso ou razoabilidade, jogaram fora mais de 80kg de queijo dentro da validade, assim como 80kg de linguiça fresca e previamente aprovada pelo controle do evento Rock in Rio. Todos inspecionados pelos órgãos sanitários dos seus Estados. O motivo? Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer”, registrou a chef ao anunciar que deixaria o evento.

A Vigilância Sanitária confirmou a ação no estande de Sudbrack, mas esclareceu que não foi feito o descarte dos produtos, apenas a apreensão. O órgão destacou que a fiscalização ocorreu em várias outras cozinhas que participam do festival e que divulgará, em breve, um balanço das ações.

Em seu texto, Sudbrack informou que decidiu cancelar sua participação no festival por questões de convicção íntima.

“Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo”, disse Sudbrack.

A chef informou, ainda, que pretende recorrer à Justiça para preservar o restante do estoque adquirido para a sua operação no festival e afirmou que irá doar os produtos.

“Estou entrando com uma liminar na justiça para salvar o restante de toda a mercadoria que temos em estoque para que possamos pelo menos doar a quem precisa. E me comprometo não só a doar, mas preparar essa comida da melhor qualidade e da qual eu me orgulho de servir há mais de 25 anos para quem precisa”, disse Roberta.

É bom que o prefeito Marcelo Crivella resolva inspecionar a Vigilância Sanitária enquanto é tempo, pois poderão ser um dos responsaveis pela queda do comércio gastronômico no Rio. Tá dado o alerta.


  • robertasudbrack A vigilância sanitária do Rio de Janeiro invadiu o meu estande no Rock in Rio com quase 15 pessoas e decretou que os queijos brasileiros, bem como a charcutaria brasileira da melhor qualidade, meus fornecedores há pelo menos 20 anos, não são bons o bastante para comercialização. Sem nenhum bom senso ou razoabilidade, jogaram fora mais de 80kg de queijo dentro da validade, assim como 80kg de linguiça fresca e previamente aprovada pelo controle do evento Rock in Rio. Todos inspecionados pelos órgãos sanitários dos seus Estados. O motivo? Faltava 1 carimbo, um selo, uma coisa qualquer. Estou fechando a minha operação no Rock in Rio porque a minha ética, o meu profissionalismo e as minhas convicções não me permitem ver uma cena dessas. Comida da melhor qualidade sendo jogada fora enquanto tantas pessoas morrem de fome no mundo. O meu prejuízo provavelmente é do tamanho desse mesmo mundo, mas minha dignidade e as minhas crenças são maiores! POR FAVOR COMPARTILHEM! ME AJUDEM A SALVAR A DIGNIDADE DA GASTRONOMIA BRASILEIRA! Mas não compartilhem pouco. Por favor COMPARTILHEM MUITO! Estou entrando com uma liminar na justiça para salvar o restante de toda a mercadoria que temos em estoque para que possamos pelo menos doar a quem precisa. E me comprometo não só a doar, mas preparar essa comida da melhor qualidade e da qual eu me orgulho de servir há mais de 25 anos para quem precisa. Por favor compartilhem! Obrigada.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Hortigranjeiros ficam 3,3% mais baratos

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Balanço parcial de preços foi divulgado pela CeasaMinas, citando também os alimentos que registraram alta considerável, como o tomate.
Os hortigranjeiros ficaram, em média, 3,3% mais baratos nos primeiros 11 dias de setembro, em relação ao mesmo período de agosto. A redução foi influenciada principalmente pelas boas ofertas de algumas hortaliças muito consumidas, com destaque para a cenoura (-13,6%), batata (-10,5%) e cebola (-8,1%).

No grupo das frutas, a principal queda de preço foi verificada com a manga (-20,1%), cujo volume ofertado aumentou em razão da chegada das variedades consideradas mais comuns, a exemplo da espada. Essas mangas acabam se somando aos tipos mais nobres da fruta, a exemplo da tommy. O consumidor também pode aproveitar os bons preços do morango (-15,1%) em início de safra, e da goiaba (-6,3%), em oferta regular.

Altas
O balanço parcial ainda traz produtos com altas de preços, com destaque para o tomate (20,7%) e a abobrinha italiana (44,6%), cujas ofertas foram reduzidas por conta de temperaturas baixas verificadas em agosto. Já o preço da mandioca (3,5%) foi pressionado pela boa demanda.

Entre as frutas, a banana prata (23,6%) e o mamão havaí (19,1%) ficaram mais caros também por causa de problemas climáticos em regiões produtoras. A alta do limão, que ficou 5% mais caro, está ligada à entressafra do produto, comum de setembro a novembro.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SP: Lima da pérsia e mais 31 alimentos em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve-flor, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, batata lavada e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá doce, mamão papaya, jabuticaba, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, abacaxi havaí, maçã importada, pera importada, melão amarelo, carambola, tomate carmem, abobrinha italiana, tomate débora, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, rúcula, beterraba com folha, repolho roxo e cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Figo roxo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, nêspera, atemoia, abacate, melancia, mamão formosa, acerola, caju, limão taiti, tangerina poncam, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, pimentão verde, chuchu, abóbora japonesa, pimentões vermelho/amarelo, abobrinha brasileira, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsa, agrião, brócolis comum, salsão, erva doce, cebola roxa e ovo branco.

Índice CEAGESP: frutas ficaram mais caras em agosto

A boa notícia ficou por conta das verduras que apresentaram queda de 17,02%.

Em agosto, o setor de frutas subiu 2,01%. As principais altas foram da acerola (38,8%), do caju (32,4%), do maracujá azedo (27,2%), do figo (25,4%) e do kiwi estrangeiro (20%). As principais baixas foram do manga tommy atkins (-14%), da melancia (-10,2%), da banana prata (-9,4%), do morango (-9,3%) e da manga palmer (-8,1%).

O setor de legumes registrou leve alta de 0,08%. As principais elevações ocorreram na vagem macarrão curta (35,5%), na abóbora japonesa (26,7%), no pepino caipira (24,7%), no quiabo (15,9%) e na berinjela (15,1%). As principais baixas ocorreram com o tomate (-23,4%), a ervilha torta (-17,6%), o pimentão verde (-15,7%), o pimentão amarelo (-7,9%) e o tomate caqui (-6%).

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O setor de verduras apresentou forte queda de 17,02%. As principais baixas foram do coentro (-48,9%), da escarola hidropônica (-33,6%), das alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (-31,1%), das alfaces americana e crespa (-30,5%), dos brócolos ninja e ramoso (-30%), da rúcula hidropônica (-30%) e do agrião hidropônico (-28,3%). As principais altas foram da cenoura com folhas (11,3%), da erva doce (9,5%), do orégano (7,7%) e do repolho (5,6%).

O setor de diversos apresentou baixa de 4,42%. Os principais recuos foram da cebola nacional (-14,5%), do alho nacional (-9,3%), do coco seco (-7,4%), do milho de pipoca estrangeiro (-5,2%), do amendoim com casca (-4,8%) e da batata beneficiada lisa (-2,9%). Não foram registrados aumentos nos produtos pesquisados.

O setor de pescados registrou alta de 0,97%. As principais altas foram do peixe espada 1,6%), da pescada goete (0,21%) e do salmão (0,15%). As principais baixas ficaram por conta da anchova (-1,7%), do cascote (-0,84%), da pescada (-0,52%) e do cação congelado (-0,5%).
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de agosto com queda de 0,29%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra retração de 6,66% nos preços praticados. A descontinuidade da estiagem em meados do mês no estado de São Paulo ajudou a maioria dos produtos, principalmente do setor de Verduras.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou 271.206 toneladas ante 269.826 negociadas em agosto de 2016. Crescimento de 0,51% em comparação ao mesmo período de 2016.

No acumulado do ano, houve crescimento de 3,85%. O volume passou de 2.098.787 toneladas negociadas em 2016 para 2.179.616 toneladas em 2017.

Os preços dos produtos encerraram o mês de agosto com pequena queda, ajudados pelos setores de Verduras e Diversos. As chuvas fracas, mas contínuas, prejudicaram algumas frutíferas. A previsão dos meteorologistas é de elevação das temperaturas e continuidade da estiagem até meados de setembro, com a média de chuvas para o mês concentrada na segunda quinzena. Com a chegada da primavera, o tempo mais quente favorecerá a maturação dos produtos, proporcionando melhoria na qualidade.

Saiba quais são os legumes de setembro


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                 Jiló, um ótimo aliado na prevenção do câncer

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, CEAGESP, disponibiliza uma lista mensal com os legumes sazonais, que estão na melhor época para consumo, confira os produtos do mês de setembro:

    ! - Abóbora Paulista:

Melhora a visão e a saúde dos olhos.

    2 - Abobrinha Italiana: 

Possui baixo teor calórico.

    3 - Alcachofra:

Alivia a acidez do estômago.

    4 - Berinjela

Rica em vitaminas, cálcio, proteínas e ferro.

    5 - Cará:

Rico em carboidratos e altamente energético.
Cará pode pesar de 500 gramas a 3 kg - Imagem: Arquivo/CEAGESP

    6 - Chuchu:

Alimento ideal para quem quer perder peso.

    7 - Ervilha Comum:

Fonte de vitamina C.

    8 - Ervilha Torta:

Além de vitaminas, contém minerais como: ferro, zinco, potássio, magnésio e cálcio.

    9 - Fava:

Rica em dopamina que ajuda a melhorar o humor.

    10 - Inhame:

Possui uma grande quantidade de vitaminas do complexo B.

    11 - Jiló:

Previne problemas de saúde como o câncer.

    12 - Mandioca: 

 Fonte de carboidratos saudável para diabético.

Verduras que estão na época e seus benefícios

Mensalmente a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, CEAGESP, publica uma lista com as verduras sazonais, ou seja, que estão na melhor época para consumo.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 90% da população brasileira ingere, diariamente, uma quantidade inferior ao recomendado de frutas, verduras e legumes.

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             Rabanete faz muito bem ao intestino

Confira abaixo as verduras sazonais do mês de setembro:

    1 - Agrião:

Rico em vitamina A e C.

    2 - Almeirão:

Possui propriedades que podem amenizar o estresse.

    3 - Aspargos:

Ajuda na saúde do coração.

   4 -  Beterraba com folhas:

Age no bom funcionamento do fígado. A beterraba aumenta o fluxo sanguíneo para o coração.

    5 - Brócolis:

Faz bem para a saúde dos olhos.

    6 - Catalonha:

Possui vitamina A que faz bem para a pele.

    7 - Cenoura com folhas:

Previne doenças cardíacas.

    8 - Coentro:

Impede o acúmulo de gordura.

    9 - Couve:

Indicada para manter uma dieta saudável e equilibrada.

    10 - Couve Bruxelas:

Rica em vitamina K que faz bem para os ossos.

    11 - Couve-flor:

Protege contra o Alzheimer.

    12 - Erva-doce:

Aumenta as funções do cérebro.

    13 - Espinafre:

Contém vitamina A que é benéfica para a saúde da pele.

    14 - Folha de Uva:

Compressas com a folha de uva podem diminuir dor de cabeça e inflamação.

    15 - Hortelã:

Oferece alivio aos pulmões e brônquios.

    16 - Louro:

Reduz o nível de glicose no sangue.

    17 - Moiashi:

Reduz as gorduras.

    18 - Mostarda:

Fonte de fibras.

    19 - Palmito:

Fortalece o sistema imunológico.

    20 - Rabanete:

Faz bem ao funcionamento do intestino.

ES exporta mais mamão do que todo o país

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A fruta é destaque desse mês na Ceasa capixaba, na grande Vitória.

O Espirito Santo é o maior exportador de mamão do país, estando acima da média anual da produtividade. No Estado, os municípios do Norte lideram a produção. É o caso de Linhares, por exemplo, responsável por 22% no número de oferta que entra no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES).

Outros municípios como Itaguaçu, Aracruz, Jaguaré e Pedro Canário, também são destaques na comercialização. Até o último mês, já passaram pelo mercado da Ceasa/ES, 8 milhões de quilos da fruta, o que gerou uma movimentação financeira de R$10 milhões.

Segundo o produtor Daniel Berger, que comercializa há 22 anos na Ceasa, as vendas do produto são positivas. “Vendo aproximadamente 15 mil quilos por semana, no período de safra esse número pode aumentar até para 60 mil quilos, onde consigo um lucro muito maior”, contou Berger.

Quanto aos preços, no mês de junho a julho o mamão formosa se encontra na safra e com o preço mais acessível ao consumidor. Neste período, o valor varia de R$1,17 á R$1,45 o quilo. Hoje o produto pode ser encontrado a R$1,58 o quilo. O mamão Havaí que entra na safra em outubro, esta custando em média R$1,30 o quilo. A caixa do produto com 13 kg pode ser encontrada a R$ 10. 

Plantio

O Estado produz 361.270 toneladas anuais, com uma área plantada de aproximadamente 7 mil ha, e uma produtividade em torno de 50 t/ha ano. São cultivados mamoeiros tanto do grupo Solo (frutos com 350 e 600 gramas), conhecidos como “mamão Papaia ou Havaí”, quanto do grupo Formosa, com frutos maiores, entre 800 e 1.200 gramas.

As lavouras de Formosa estão localizadas no extremo Norte do Estado, nos municípios de Pinheiros, Pedro Canário, Mucurici, Boa Esperança, Montanha e Conceição da Barra. Já as do grupo Solo concentram-se nos municípios de Linhares, Aracruz, Sooretama, São Mateus e Jaguaré, sendo considerados os principais produtores.