terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Natal terá Ceia mais cara, avisam supermercadistas
Desvalorização do real em comparação ao dólar está fazendo com que produtos importados que costumam compor a ceia de Natal dos brasileiros, como o bacalhau e alguns vinhos, estejam mais caros neste fim de ano. Ter a mesa farta sem prejudicar o bolso, portanto, será um desafio que exigirá atenção das famílias às opções econômicas e ao sobe e desce de preços neste mês.
De acordo com André Luis Lobo, diretor Social do Cadeg, além do peixe mais procurado nesta época do ano e das bebidas, ficarão mais caros nos mercados o azeite e o panetone, por exemplo. "Os produtos importados baseados no dólar sofreram diferença menor do que 10% em relação ao ano passado", indica Lobo.
O presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA), Humberto Margon Vaz, acrescenta à lista de itens que encareceram aves especiais e peru, que podem ter alta nos preços de 8% a 10%. Mas dá a dica: "Quem aposta no clássico churrasco para as confraternizações vai perceber os preços estáveis em relação ao período do ano passado".
Já para a Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj), os cortes suínos são opções econômicas. " Uma novidade é o pernil, que fica mais atraente por causa do preço mais acessível", explica Fábio Queiróz, presidente da entidade. Segundo ele, vale a pena ficar atento aos encartes dos mercados. Para suas vendas de itens natalinos cresceram 10% neste ano, conforme a expectativa da Asserj, os estabelecimentos buscam ajudar os clientes.
"Uma dica é pesquisar bastante antes de comprar, porque nunca houve tantas ofertas. Nesse momento econômico difícil, foi necessário um estreitamento de parceria com as indústrias para garantir valores possíveis para os clientes", afirma Queiróz.
Diretor Comercial dos Supermercados Mundial, Sergio Leite confirma que a rede precisou adotar estratégias para minimizar os impactos das altas de itens típicos: "A solução foi diminuir nossa margem para adotar os mesmos patamares de preços do ano passado, no bacalhau, no azeite, na castanha e em outros itens natalinos. E investimos em um encarte com mais de cem rótulos de vinho" .
Preços de itens natalinos nos supermercados:
Carrefour
Hoje, a rede vende ave Fiesta Seara temperada (kg) por R$ 12,98; bacalhau desfiado Bom Porto (500g) por R$ 32,90; e lombo de bacalhau Riberalves dessalgado (kg) por R$ 89,90. O vinho chileno Manto Blanco (tinto – cabernet sauvignon – 750ml) sai por R$ 26,90; o panetone de fabricação própria Carrefour (com frutas ou gotas de chocolate - 500g) custa R$ 6,79; e o pêssego nacional (kg) é vendido por R$ 5,98.
Guanabara
De hoje a quarta-feira, a rede tem tender bolinha Sadia (kg) por R$ 39,98; tender Império (kg) por R$ 19,98; tender bolinha Rica (kg) por R$ 19,98; ave Blesser Aurora (kg) por R$ 10,98; ave Briscker Rezende (kg) por R$ 9,98; ave Chef Rica (kg) porR$ 9,98; Chester Tradicional (kg) por R$ 16,68; lombo suíno congelado Aurora (kg) por R$ 12,98; e pernil com osso Sadia (kg) por R$ 10,98. O mercado também vende coquetel Cantina da Serra (1,5 l) por R$ 8,89; espumante Italiano Dedidcato (750ml) por R$ 30,90; e sidra Cereser (660 ml) por R$ 9,69. O panetone Guanabara (ensacado) sai por R$ 6,99.
Mundial
Até o dia 13, bacalhau Porto Morhua (kg) sai por R$ 44,50; pernil suíno Aurora por R$ 9,50; ave Supreme Sadia Temperada, R$ 13,68; tender ave Cheff Rica, por R$ 19,98, chester Perdigão Tradicional, por R$ 16,68. A castanha do Pará a Granel (kg) custa R$ 47,90; o damasco seco (200g) sai por R$ 5,80; a castanha de caju a granel (kg) é vendida por R$ 59,90; e o figo seco (250g) custa R$ 8,30. Há ainda vinhos Costa Vera (R$ 18,90), Casal Mor Dão (R$ 21,50) e Felgueiras (R$ 18,90).
Prezunic
A rede vende, hoje, espumante nacional Salton (750ml) por R$ 28,90; espumante argentino Novocento (750ml) por R$ 39,90; cerveja Antarctica subzero (473ml) por R$ 2,69. Ainda tem Chester Perdigão (Kg) por R$ 16,90; picanha bovina (Kg) por R$ 27,90; panetone Bauducco por R$ 16,99; e Visconti por R$ 11,99.
Superprix
Nos mercados da rede, o panetone Delix Frutas Cristalizadas (500g) sai por R$ 7,99; o pêssego em calda Olé (450g) custa R$ 6,98; e a ameixa seca sem caroço (250g) sai por R$ 7,98. O azeite Serra da Oliveira Extra Virgem (500 ml) pode ser comprado por R$ 13,98, e o peito de Peru temperado e sem osso Sadia (kg) sai por R$ 38,90
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Dezembro tem 55 alimentos em safra
O último mês do ano apresenta um período de safra de frutas, legumes, verduras e pescados bem completo. Muitas das frutas são relacionadas ao perído de Natal, como ameixa, figo, damasco e romã.
FRUTAS
Abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, laranja-pera, limão, lichia, maçã, maracujá, melancia, melão, nectarina, pêssego, romã e uva.
LEGUMES
Abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem macarrão.
VERDURAS
Almeirão, cebolinha, endivias, erva-doce/Funcho; folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão.
PESCADOS
Agulhão, anequim, barbado, bonito, cambeva, camorim, dourada, dourado, enguia, espada, manjuba, meca, mexilhão, ostra, salmão e truta.
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Confira os benefícios das frutas sazonais de dezembro
Abacaxi Havai/Abacaxi Pérola: é uma das frutas mais consumidas no Brasil. O abacaxi tem origem brasileira e paraguaia e é rico em água, em vitaminas, sais minerais e fibras, essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Acerola: Uma das frutas mais ricas em vitamina C e possui outras como A, B1 e B6. Entre outras propriedades, podemos encontrar os seguintes minerais na sua composição: fósforo, ferro, potássio, magnésio e cálcio.
Ameixa Nacional: é rica em fibras alimentares que auxiliam no bom funcionamento do intestino e absorvem a gordura depositada no órgão. Pode ser consumida no seu modo natural, em geleias ou em forma de passas.
Amora: fruta tropical encontrada na Ásia, África e aqui na América, a amora, é rica em nutrientes, vitaminas, minerais e antioxidantes, além de ter um baixo índice calórico, o fruto também auxiliar na perda de peso e é um forte aliado na prevenção do câncer.
Caju: ajuda a fortalecer o sistema imunológico e ajuda na saúde da pele e do cabelo, deixando eles mais bonitos e retardando o envelhecimento precoce. Além de colaborar para a proteção do coração, evitando doenças cardíacas.
Coco Verde: o coco verde é rico em potássio e sódio, que são essenciais no transporte de nutrientes e água para dentro das células. E em fósforo, que tem como função converter proteínas, carboidratos e gorduras em energia, além disso também atua no sistema nervoso, ajudando a prevenir a perda da memória.
Figo: é uma ótima opção para quem está procurando um alimento rico em vitaminas A, B1 e B2, além dos minerais cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio e potássio. O figo têm outros benefícios como auxiliar na perda de peso e reduzir a pressão arterial.
Kiwi Estrangeiro: rico em fibras, o kiwi ajuda muito a melhorar a saúde digestiva, as fibras ajudam a prevenir vários problemas gastrointestinais. Além disso o fruto contém grande quantidade de vitaminas C e E.
Lima da Pérsia: esse fruto têm sua origem na Índia e no sul da Ásia. Entre os benefícios da lima persia estão a diminuição no risco de obesidade, diabetes e doenças do coração, o furto também é rico em vitamina C.
Limão Taiti: rico em vitamina A, B1, B2, B5 e C, o limão taiti ainda traz importantes sais minerais ao organismo, como potássio, cálcio, fósforo, sódio e ferro.
Maçã Nacional: macia, adocicada e rica em antioxidantes. A maçã fuji é uma das mais consumidas no Brasil. Fonte de vitaminas A, B, C e E, e também minerais potássio, ferro e cálcio.
Mamão Havaí: o mamão é uma fruta típica das regiões tropicais e subtropicais. A fruta possui antioxidantes como os carotenoides, vitamina C e flavonoides; vitaminas do complexo B, ácido fólico e ácido pantotênico.
Melancia: a melancia, fruta originária do norte da África, é rica em vitaminas, sais minerais e fibras.
Nectarina: a nectarina pertence à família do pêssego e é uma fruta que traz muitos efeitos benéficos para a saúde, o fruto contém vitamina A, vitamina B3, vitamina C e potássio.
Pêra: da mesma linhagem que a maçã, rica em fibras e nutrientes a pêra é uma fonte natural e rápida de energia. Em sua composição podemos encontrar vitaminas A e C, e minerais com ferro, potássio e fósforo.
Pêssego: de sabor doce, o pêssego possui uma boa quantidade de vitamina A e C, além de potássio e fibras. O pêssego é muito bom para o controle de diabetes e para a saúde dos olhos.
Uva Rubi/Estrangeira: tanto a uva rubi quanto a estrangeira, são repletas de vitaminas B, C, E e K, além de minerais como ferro, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e zinco.
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CeasaMinas: Jaca mantém queda de preço, com redução de 15,7%
Utilizada em sucos, doces e até como substituta da carne de frango, a jaca tem mantido trajetória de queda de preços, iniciada a partir de julho deste ano, no atacado da CeasaMinas. Trata-se de uma boa oportunidade para compradores, já que o valor médio do quilo apresentou em novembro redução de 15,7% em relação ao pico de preço, verificado em julho. A expectativa é que o período de safra se estenda até o próximo mês de abril. Minas Gerais é responsável por 99% de toda a oferta de jacas no entreposto de Contagem.
A situação é favorável ao consumidor, ainda que o preço médio do quilo em outubro deste ano (R$ 4,12) tenha ficado 6,7% maior, se comparado a igual mês de 2017. “Não pode ser considerado um aumento alarmante, ainda mais se tratando de um produto como a jaca”, destaca o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.
O produtor rural Natanael Paulino, do município de Mantena (MG), tem apostado no cultivo da fruta há cerca de oito anos. “Desde então, tenho aumentado 500 pés a cada ano. A produção de cada pé varia muito. Tem uns que rendem dez frutos e outros, 200”, explica. Ele procura manter o preço entre R$ 8 e R$ 10 por unidade no atacado.
Apesar do otimismo na hora de investir, Paulino reclama da retração na demanda. “Já cheguei a comercializar antigamente 2 mil jacas por semana. Hoje em dia, a venda não passa de 500 frutos”, lamenta.
Opção vegetariana
Um segmento de consumidores que parece ter dado fôlego ao mercado da jaca é o de vegetarianos. Afinal, a jaca tem sido uma alternativa para substituir a carne de frango desfiada em muitas receitas. A produtora rural Rayane Rosa Olímpio, também do município de Mantena, confirma a grande procura de restaurantes vegetarianos pelo produto que ela e o irmão trazem ao Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas.
Ela explica que a procura para o preparo de pratos vegetarianos é mais concentrada nos períodos de entressafra, entre maio e setembro, quando é mais fácil comprar a jaca ainda verde, ideal para fazer “a carne”. “Nesse caso, é comum alguns restaurantes comprarem e congelarem o fruto para usá-lo durante mais tempo”, afirma.
Rayane e a família iniciaram a produção da fruta há cerca de dez anos, mas ela conta que seu pai, o produtor José Olímpio, começou na CeasaMinas há cerca de 30 anos vendendo coco, mercadoria que continua como destaque na área deles no MLP.
Ela ressalta que, embora o cultivo da jaca não exija investimentos em irrigação ou adubação, são necessários cuidados ao apanhar os frutos dos pés. Se houver uma queda, por exemplo, parte do produto pode escurecer e comprometer todo o amadurecimento.
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Limão ainda mais caro
A batata inglesa lisa ficou com ciúme e teve o seu preço duplicado na Ceasa do Rio de Janeiro.
Ir ao sacolão no Rio é praticamente tomar susto, de acordo com o que vemos em alguns deles, que mantém os preços altos dos produtos. Dois deles é o limão tahiti e o tomate, cujo quilo custa mais de R$ 5. Dezembro chegou e com ele uma lista de alimentos, onde estão esses dois vilões. Portanto, não se justificarão mais os preços altos.
Nesta segunda-feira, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana fluminense, a caixa com 22 quilos do tomate estava custando R$ 80 (Extra AA) e R$ 60 (Extra A). A do limão Tahiti, com 25 kg, estava sendo negociada a R$ 50.
Já a batata inglesa lisa praticamente dobrou de preço, passando a custar R$ 110 a saca com 50 kg. A batata comum, saca com o mesmo peso, está sendo vendida a R$ 65. A batata do tipo Hasterix também subiu de preço: R$ 130.
O preço da cebola ainda tenta se manter em patamares aceitáveis: a saca de 20 kg da amarela está custando R$ 45 ( procedente de São Paulo e Pernambuco). A cebola roxa nacional também está com o mesmo preço.
Outro destaque são os ovos, com a caixa contendo 30 dúzias custando R$ 80 (branco) e R$ 98 (vermelho).
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais
Pescado
A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.
Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h
Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15 da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)
Varejão
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.
Varejão de final de semana
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
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Tomate é a hortaliça com maior alta de preços, aponta pesquisa
O aumento no preço do tomate foi o grande destaque na análise das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Desta vez, a elevação foi unânime e teve percentuais significativos, com maior alta de 145%, em Vitória (ES), seguida de 127% em Goiânia (GO) e 105% em Belo Horizonte (MG). Os dados são do 11º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (20), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com os preços de frutas e hortaliças das Ceasas no último mês.
De acordo com o estudo, o preço também quase chegou a dobrar nos mercados do Rio de Janeiro (99%) e São Paulo (91%). Em outros dois mercados analisados, Fortaleza e Recife, os aumentos não foram tão expressivos, de 45% e 15%, respectivamente. O levantamento dos dados estatísticos foi realizado nas Centrais localizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Recife e Ceará.
Outra hortaliça com preços em ascensão é a cebola, com alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta da Ceasa Goiânia (queda de 8,20%) e Fortaleza (queda de 0,68%). A batata seguiu a mesma linha, com percentuais de aumento entre 3% em Belo Horizonte até 36% no Rio de Janeiro/RJ. Mesmo a alface, que no mês de setembro estava em baixa, mostrou-se mais cara, com exceção dos mercados do Rio de Janeiro/RJ (queda de 4,71%) e em Fortaleza/CE (baixa de 6,10%).
A única que salvou as economias domésticas foi a cenoura, que teve queda de preço em seis dos sete mercados considerados na análise. A redução foi de 10% na Ceasa/GO – Goiânia, de 8%, na Ceagesp – São Paulo e de 6% na Ceasa/ES – Vitória.
Em relação às frutas, a banana mostrou alta generalizada, enquanto a maçã teve pequenas elevações de preços nos entrepostos do Sudeste e variações pontuais em outras centrais. A vez agora é da melancia, que teve queda preços em todas as Ceasas, e do mamão, que ficou mais em conta devido à maior oferta do produto.
O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país.
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