segunda-feira, 9 de abril de 2018

URGENTE !! Ceasa do Rio pode entrar em greve nesta semana

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O Rio de Janeiro corre um sério risco de ter o seu abastecimento de alimentos prejudicado por dois ou três dias. Segundo fontes na Ceasa Grande Rio, isso pode acontecer em decorrência da guerra travada entre a administração central do mercado, cuja a sede fica em Irajá, bairro da Zona Norte carioca, e ligada à Secretaria Estadual de Agricultura, e a própria Acegri ( Associação  Comercial dos Produtores  e Usuários da Ceasa Grande Rio), responsável há quase 20 anos pela central, que tem quase 2 mil permissionários.

A Acegri acusa a Ceasa Grande Rio de ter conseguido penhorar R$ 15 milhões, que estavam na Justiça, sem qualquer motivação positiva.  A Central de Abastecimento quer ser responsável por todo o mercado a partir do dia 30 de abril. Por conta disso, a entidade responsável até mesmo pela infra-estrutura do mercado, não tem dinheiro para pagar fornecedores diversos, responsáveis pela manutenção do mercado - tanto do Irajá como do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana fluminense -, incluindo o recolhimento diário de toneladas de lixo.  Fato que põe em risco à saúde dos consumidores dos alimentos que saem de lá. 

Se o caso não for solucionado ainda nesta semana, a Acegri promete paralisar a venda de alimentos nos dois mercados da central, em protesto contra o que considera "um absurdo". Gente ligada à entidade de classe afirma que a Ceasa não consegue nem mesmo receber os aluguéis que deveriam ser pagos pelo Detran e o Mercado de Peixe, que estão há anos funcionando de graça no local enquanto outros comerciantes são obrigados a pagar aluguel dos seus boxes.

A Acegri terá uma reunião aberta nesta terça-feira, a partir das 10 hs, em sua sede, com todos os conselheiros para decidir imediatamente o que fazer.


Tire o melhor dos pescados do mês de abril

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                         Cavalinha

No ano de 2017, o Brasil produziu cerca de 697 mil toneladas de peixes de cultivo. Os dados são da Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR). Os números também mostram que a produção de peixe em 2017 foi 8% maior do que em 2016, ano em que o Brasil produziu 640 mil toneladas de peixe.

Mesmo com a alta produção de peixes no país, a ingestão de pescados no Brasil ainda fica abaixo da indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a ingestão de 12kg de pescado por ano. O brasileiro consome em média metade desse número.

Confira os peixes sazonais de abril:

Abrotea: grelhada, assada ou filé a abrótea tem um sabor leve e um gosto suave, e oferece grande quantidade de vitaminas.

Badejo: ótima pedida na grelha, combina com ervas, caso do tomilho e do alecrim. O bandejo contém poucas calorias e tem vitaminas do complexo B.

Cação:  Geralmente usado em moquecas e cozidos, o cação é rico em proteína, fósforo e vitaminas do complexo B.
 
Carapau: Frito, cozido ou assado, o carapau, primo da sardinha é fácil de preparar e muito saboroso. O espécie também conta com generosas vitaminas como magnésio, potássio e ómega 3

Cavalinha: frita, assada ou defumada, é versátil e combina com várias ervas. A cavalinha contém vitamina A, e é boa para a saúde dos olhos. No entanto pode acumular metais pesados
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Congrio: o congrio é um dos peixes mais ricos em vitamina A, outro destaque é a grande quantidade de vitamina D, Fósforo, magnésio, e as vitaminas B1, B2 e B3. Além de apresentar grandes quantidades de vitaminas a espécie pode ser preparada de várias maneiras.

Curimbatá: assado ou frito, este pescado é recomendado para quem deseja um sabor diferenciado. O curimbatá é uma ótima fonte de proteína. 

Dourado: de textura firme o dourado é bom para moquecas ou assados. Mas requer atenção com a espinha. Além disso é fonte de cálcio, soma poucas calorias.

Lambari: pelo tamanho pode ser consumido inteiro, eviscerado ou frito. Além disso o lambari contém manganês e zinco, par de minerais indispensável para a imunidade.

Lula: a lula pode ser preparada e consumida de várias maneiras que vão de acompanhamentos a pratos principais. Além disso fornece vitaminas e minerais com cálcio, vitamina B12, zinco e vitamina C.

Pescada Amarela: a carne branca e com pouca espinha rende filés altos que ficam deliciosos na grelha. Oferece minerais como o magnésio, que ajudam a manter o bom humor.

Sardinha Fresca: versátil, vai bem frita, grelhada, assada, ou no molho a sardinha pode ser preparada de várias formas. Pequena, porém rica em ômega-3, cálcio e zinco.

Preços de produtos da Ceasa-RJ registram alta de 8,20% na média

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Um tipo de verdura que vem sendo apreciada na cozinha de casas e restaurantes, a alcachofra teve majoração absurda de 246,15% no seu preço. Outros tipos, como a cebolinha (72,12%), coentro (25,20%) e couve comum (59,07%) também assustaram o consumidor.

A análise mensal de preços da Ceasa-RJ fechou o mês de março em alta de 8,20% comparado ao mês de fevereiro. Segundo o setor de Agroqualidade da Divisão Técnica da Unidade, o resultado foi influenciado pelo aumento dos preços nos setores de hortaliças folhas, flores e hastes, de frutas nacionais e importadas e do setor granjeiro.

O setor de Hortaliças Folha, Flor e Haste registrou uma alta de 42,28% quando comparada ao mês de fevereiro. Os principais produtos que apresentaram alta foram: Alcachofra cx 2kg (246,15% - R$ 75), Alface Extra 6kg (27,80% - R$ 13,10), Brócolis 0,80kg (41,86% - R$ 3,05), Cebolinha 0,4kg (72,12% - R$ 2,13), Coentro 1kg (25,20% - R$ 10,65), Couve comum 1kg (59,07% - R$ 8,55), Mostarda 1kg (105% - R$ 2,05), Repolho Médio 25kg (37,27% - R$ 22,35), Repolho Roxo 25kg (24,04% - R$ 32,25%). As principais baixas foram: Aipo 13kg (-9% - R$ 13,65) e Hortelã 0,20kg (-20% - R$ 2,40). Os demais permaneceram estáveis ou receberam uma variação percentual baixa.

No mesmo período de março, o setor de frutas nacionais e importadas registrou uma alta de 4,01% quando comparada ao mês de fevereiro. As principais frutas que apresentaram alta foram: Mamão comum cx 20kg (35,95% - R$ 40,25), Mamão Havaí cx 8kg (52,35% - R$ 29,75), Tangerina Murcot Extra cx 25kg (18,91% - R$ 80), Uva Niágara cx 8kg (28,14% - R$ 41,75). As principais baixas foram: Goiaba Tipo 15 cx 2kg (-23,23% - R$ 8,10), Goiaba Tipo 18 cx 2kg (-26,23% - R$ 6,10), Pera Williams cx 20kg (-28,89% - R$ 90), Uva Red Glob cx 8kg (-21,32% - R$ 51). O Cajá e a Tangerina Pokan Extra não tiveram cotação de seus preços em um dos dois meses analisados. Os demais permaneceram estáveis ou receberam uma variação percentual baixa.

Já o setor de Hortaliças registrou uma baixa de -8,50%. Os principais frutos que apresentaram baixas foram: Chuchu Extra cx 20kg (-70,82% - R$ 12,55), Ervilha Extra cx 10kg (-17,91% - R$ 102,62) e Quiabo cx 15kg (-14,84% - R$ 22,75), As principais altas foram: Abóbora Baiana 1kg (25,55% - R$ 1,83), Berinjela Extra cx 10kg (20,08% - R$ 19,55), Maxixe cx 15kg (31,51% - R$ 36,50), Pimentão Extra A cx 10kg (22,60% - R$ 24,75), Vagem Macarrão Extra cx 15kg (29,14% - R$ 78,50), Vagem Manteiga Extra cx 15kg (31,57% - R$ 67,50). Os demais produtos permaneceram estáveis ou receberam pouca variação percentual.

O setor de Hortaliças Raiz, Bulbo, Tubérculo e Rizoma apresentou uma baixa de 6,57%. Os principais produtos em baixa foram: Alho Roxo Argentino cx 10kg (-19,92% - R$ 96,50), Batata Lisa Especial saco 50kg (-17,75% - R$ 67,50) e Gengibre cx 18kg (-37,93% - R$ 58,50). Os principais produtos em alta foram: Alho Branco Chinês cx 10kg (22% - R$ 91,50) e Cenoura cx 18kg (14,46% - R$ 41,50). O Alho Roxo Espanhol e a Cebola Pera SP não tiveram cotação de seus preços em um dos meses avaliados. Os demais permaneceram estáveis ou receberam uma variação percentual baixa.

O setor granjeiro registrou um aumento de 14,74%.

CeasaMinas: preço médio de hortigranjeiros fica 6,6% maior

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As maiores altas ficaram por conta do mamão Formosa (56,1%), manga (27,5%) e ovos (14,2%), enquanto as baixas registradas, por exemplo, são as da batata (-7,5%), tomate (-8,7%) e chuchu (-34,8%).

O grupo dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, apresentou alta no preço médio de 6,6% no comparativo de março com fevereiro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Alguns dos produtos que mais influenciaram o aumento do grupo, a exemplo da cenoura, beterraba e mamão formosa, passam por períodos de ofertas reduzidas, em razão de entressafras aliadas a problemas climáticos. Ainda assim, o consumidor pode encontrar produtos com preços em queda, entre os quais estão o abacate, a goiaba e o limão tahiti.

O chefe substituto da Seção de Informação de Mercado da CeasaMinas, Douglas Costa, explica que, de modo geral, a situação de preços fica melhor para o consumidor a partir de maio, por conta da melhoria do clima nas regiões produtoras. "De todo modo, a recomendação é a de sempre pesquisar e ficar atento às dicas de consumo próprias de cada época".

Entre as hortaliças, cujo preço médio foi em média 1,9% maior, os destaques das altas foram a beterraba (13,2%), cenoura (12,1%) e moranga (11,3%). Entre as quedas, estão o chuchu (-34,8%), batata (-7,5%) e tomate (-8,7%). Apesar da redução de preço em março, a batata poderá apresentar altas a partir deste mês de abril por causa de uma redução na oferta.

Já o tomate, apesar de ter ficado 8,7% mais barato em março, deve exigir atenção do consumidor, pois problemas climáticos ainda podem contribuir para alta de preço.

Frutas

As frutas ficaram em média 10,4% mais caras no balanço, influenciadas principalmente pelos aumentos do mamão formosa (56,1%), manga (27,5%), laranja (16%) e banana prata (14,6%). O mamão foi afetado por problemas climáticos em regiões produtoras do Sul do Bahia e do Norte do Espírito Santo. O preço maior da laranja está ligado, entre outros fatores à menor oferta de variedades, o que reduz a concorrência.

Já a banana prata, além de estar em entressafra, teve a produção afetada por problemas climáticos em São Paulo e Santa Catarina. Já a manga entrou em entressafra, após passar por um período de preços mais baixos.

A boa notícia para quem não abre mão de frutas no cardápio é que há várias opções com bons preços. Entre elas, os destaques são a tangerina ponkan, que começou a entrar em um período de maior oferta, com queda de 16,8% no preço em março. O pico da safra desta fruta deverá se dar entre maio e setembro.

A goiaba, cuja maior oferta se dá entre março e maio, é outra dica, com redução de 10,9% no preço. Vale aproveitar também a situação favorável de consumo do abacate, que ficou 9,2% mais barato em março, devendo se manter com preços baixos até julho, de acordo com calendário de comercialização da CeasaMinas. Já o limão tahiti ficou 6,6% mais barato, com bom volume previsto para até fim de abril. A partir de maio, a fruta deverá entrar em um período regular, com tendência de leve alta no preço.

Merece destaque também o caqui, cujo período safra deve se prolongar até junho. Para se ter uma ideia, o preço médio do caqui em março chegou ser 45% menor em relação ao início de safra, no mês de janeiro, no atacado da CeasaMinas.

Ovos

Os ovos ficaram 14,2% mais caros em março, por conta do início da Quaresma, quando tradicionalmente esse produto apresenta seu preço mais alto.

Ceagesp detectada alta média de 0,21% nos preços

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O mamão Havaí subiu 89,9 %, considera a maior alta na maior central de abastecimento do país, situada em São Paulo.  Outros alimentos que tiveram altas absurdas foram o alho chinês (15,2%), o alho nacional (9,7%), os ovos brancos (11,1%) e a sardinha fresca (69,2%). 

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de março com alta de 0,21% em relação ao mês anterior. Apesar da média de chuvas ter sido semelhante à média histórica para o período, a concentração de precipitação para o final do mês prejudicou as culturas de verduras, porém, sem reflexos nos preços em março. Os setores de legumes e verduras registraram baixa nos preços, compensando, parcialmente, as fortes altas ocorridas do início do ano.

Em janeiro, o setor de frutas registrou alta de 0,74%. As principais altas foram nos preços do mamão havaí (89,9%), do caju (34,0%), do mamão formosa (33,3%), da melancia (20,4%) e da laranja pera (18,0%). As principais baixas ocorreram com o kiwi estrangeiro (-29,0%), com a pera estrangeira d’Anjou (-23,5%), com a maçã nacional fuji (-14,4%) e com a jaca (-13,0%).

O setor de legumes registrou recuo de 3,99%. As principais baixas ocorreram com os pimentões amarelo (-28,3%), e vermelho (-22,8%), com o chuchu (-27,3%), com o cará (-18,8%) e com o inhame (-16,0%). As principais altas ocorreram com a cenoura (10,4%), com a vagem macarrão curta (7,8%), com o pepino comum (5,3%) e com o jiló (5,1%).

O setor de verduras apresentou forte baixa de 5,53%.  As principais baixas ocorreram com a alface americana (-22,3%), com a catalonha (-17,9%), com o almeirão pão de açúcar (-17,5%), com a cenoura com folhas (-15,8%), com a alface lisa (-15,3%) e com as alfaces hidropônicas lisa e mimosa (-14,7%). As principais altas foram do brócolos ninja (12,3%), da couve-flor (9,4%) e da salsa (6,5%).

O setor de diversos apresentou alta de 0,79%. As principais altas ficaram por conta do alho estrangeiro chinês (15,2%), dos ovos brancos (11,1%), dos ovos vermelhos (10,0%) e do alho nacional (9,7%). As baixas ocorreram com a batata beneficiada lisa (-8,3%) e com o amendoim com casca (-2,7%).

O setor de pescados teve alta expressiva de 4,70%. As principais altas foram da sardinha fresca (69,2%), do namorado (14,4%), da pescada tortinha (13,9%), do robalo (12,6%) e da corvina (12,3%). As principais baixas ocorreram com a tainha (-6,4%) e com o camarão ferro (-4,3%).

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou no trimestre 824.418 toneladas ante 835.166 negociadas no mesmo período de 2017. Decréscimo de 1,29%, influenciado principalmente pelo setor de Legumes que apresentou diminuição no volume de 4,27% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume comercializado em março deste ano, da ordem de 291.366 toneladas, registrou uma leve retração de 0,25%, em comparação a março de 2017, quando atingiu 292.087 toneladas.

O Índice CEAGESP fechou o mês de março com leve alta, de 0,21%, contida pela redução dos preços nos setores de Legumes e Verduras. No acumulado do ano temos alta de 0,59%. Para este mês de abril prevemos o início de uma redução nos preços devido ao abrandamento do calor e menor risco de chuvas fortes.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

Produção rural mais perto do consumidor no interior do Rio

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Feiras agrícolas garantem alimentos mais saudáveis para a população de locais como Araruama,  Macaé, Angra dos Reis, Mangaratiba, Campos dos Goytacazes, Cordeiro, Guapimirim, entre outras cidades fluminense. 

As feiras garantem frutas, legumes e verduras frescos, que saem diretamente dos produtores para os consumidores. Além da variedade da produção agrícola, produtos como mel, temperos e doces em compota também são vendidos. É tudo muito fresquinho, garantem. E torna-se cada vez maior o número de feiras de pequenos produtores agrícolas em várias cidades, vendendo sem intermediários ou atravessadores, legumes, verduras e hortaliças variadas saindo diretamente do campo para a mesa dos consumidores.

Na Região dos Lagos, a cidade de Araruama acaba de inaugurar a Feira da Agricultura Familiar, que funciona todas as quartas na Praça Antônio Raposo. Entre os produtos, laranja, aipim, limão, milho, feijão, farinha, biju, tomate e hortaliças, além de mel e própolis. Aos sábados, há feira atrás do Mercado Municipal. "Nossa terra é rica e precisamos investir e valorizá-la. É um grande incentivo aos nossos produtores, desenvolvendo a nossa agricultura familiar", destaca a prefeita Livia de Chiquinho. 

Perto dali, Saquarema realiza todos os domingos uma grande feira no distrito de Bacaxá. E, a cada segundo sábado do mês, a Feira de Produtos Orgânicos e Agroecológicos, que acontece Praça dos Pescadores, no Centro. Esta última é uma parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro (Emater). Já em Macaé, quatro feiras levam o melhor da produção agrícola da cidade. Elas são realizadas no Centro e nos bairros de Imbetiba, da Glória e do Pecado.

NORTE FLUMINENSE

Em Campos dos Goytacazes, a Superintendência de Agricultura e Pecuária promove toda semana a Feira da Roça, com a venda de frutas, legumes, peixes e produtos variados, como licor e tapioca, entre outros. Itinerante, reúne mais de 200 pequenos produtores e acontece em oito locais diferentes Praça São Gonçalo, Parque Tamandaré, Praça do IPS, Praça da República, Praça do Turf Club, Rotatória do Jardim Carioca, na Praça do Saco e Avenida Atlântica.  

De acordo com Nildo Cardoso, da Superintendência de Agricultura e Pecuária, a intenção é valorizar a produção local e escoar a produção sem a presença de atravessadores, gerando, é claro, lucro aos pequenos produtores. "Garantimos que os alimentos sejam realmente produzidos no município e orientamos na produção, além de assegurarmos maior controle de qualidade", conta o superintendente.

Em Cordeiro, a Feira do Produtor Rural é realizada todos os domingos no Parque de Exposições Raul Veiga e conta com a participação de produtores da própria cidade e de municípios da região. Só que além de verduras, legumes e hortaliças, há diversos outros produtos. "É possível comprar, por exemplo, iguarias da culinária árabe (homus tahine, quibe assado e frito, abobrinha recheada), tapioca de variados sabores, pastéis artesanais, doces em compotas e muito mais", avisa o secretário de Agricultura, Márcio Sauerbronn.

COSTA VERDE

A cidade de Angra dos Reis tem duas feiras de pequenos produtores. Diariamente acontece na Praça Zumbi dos Palmares, no Centro. Semanalmente, no distrito Parque Mambucaba. Também na Praça Zumbi dos Palmares acontece todas as semanas a Feira Orgânica e Cultural de Angra dos Reis, criada em 2017. Segundo o secretário de Agricultura, Aquicultura e Pesca, Wagner Junqueira, as feiras geram renda. "Elas garantem o consumo de alimentos saudáveis, livres de produtos químicos que causam mal à saúde", ressalta Wagner Junqueira.

Já em Mangaratiba são realizadas duas feiras. Elas acontecem às terças, sextas e sábados na Praça Robert Simões, no Centro, e no distrito da Praia do Saco. Conforme o secretário de Agricultura e Pesca, Adalberto Basílio, a prefeitura pretende levar as feiras para os outros cinco distritos. "A feira é importante para a geração de renda, resultando em agregação de valor e redução dos preços para os consumidores locais", avalia o secretário.

SUL FLUMINENSE

No município de Nova Friburgo, a feira agroecológica acontece todas as semanas no distrito de Lumiar. Há também nos bairros de Olaria e Vila Amélia, além do Centro, com produtores orgânicos e pequenos agricultores, às quartas. "Os consumidores se sentem mais confiantes em consumir um produto em que a origem é conhecida e rastreável", salienta Miguel Schuenck Ribeiro, secretário de Agricultura.

Diversidade na produção agrícola

Na cidade de Paty do Alferes existe a Feira Agroecológica, que acontece na Praça George Jacob Abdue  aos sábados, das 8h às 13h. Com um total de 24 produtores da agricultura familiar, ela foi criada para diversificar a produção de alimentos, que anteriormente ficava restrita à produção de tomate. "A feira nasceu como estímulo à prática de culturas diversificadas na região e transição para métodos mais sustentáveis de plantio, tendo como principal objetivo a mudança do agricultor tradicional para o orgânico", observa o secretário de Agricultura Thiago Peralta. 

Em Guapimirim são duas as feiras. Aos sábados, na Praça da Emancipação, no Centro, das 8h às 13h. Aos domingos, no bairro Vale das Pedrinhas, de 8h às 12h. Já Petrópolis mantém feiras na Praça 14 Bis, no Centro Histórico, e nos terminais rodoviários de Itaipava, Bingen e Corrêas, de segunda a sábado. No Hortomercado de Itaipava, oito dos 38 estandes vendem exclusivamente produtos orgânicos, de sexta a domingo.

Fonte O Dia

Fuja dos preços altos nos supermercados, feiras livres e "sacolões"

                       
                       Foto Sonia Elaine                     

Quem foi ao supermercado na última sexta-feira deve ter tomado um susto danado ao ver os preços, principalmente das verduras, frutas e legumes, como aconteceu com uma das maiores redes cariocas que foi visitada pelo Blog CeasaCompras. O lucro de alguns desses alimentos chegava a 100% ou mais, se comparado com os preços no atacado da Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte.  E bem perto do supermercado, um "sacolão" apresentava preços mais modestos e compatíveis. O que fazer, então?

O Blog caiu em campo e foi pesquisar os preços em três grandes centrais de abastecimento do país, situadas na Região Sudeste: Ceagesp, Ceasa Minas e Ceasa Grande Rio. Separamos os alimentos com preços até R$ 2, e a recordista foi a Ceasa do Rio de Janeiro,  com 26 deles, divididos entre frutas, legumes e verduras. O preço mais barato foi o do quilo do chuchu, R$ 0,75. A CeasaMinas tem 21 tipos de alimentos, e vem em segundo lugar, com muitos abaixo de R$ 1.

Vamos começar pela Ceasa Grande Rio:

Abacate, R$ 2,04; Abóbora, R$ 1,40; Abobrinha, R$ 2; Alface, lisa ou crespa, dúzia a R$ 6; banana-nanica, R$ 2; Batata, R$ 1,20; Batata-doce, R$ 1,13; Berinjela, R$ 1,78; Beterraba, R$ 1,81; Cará, R$ 2; Cebola, R$ 2; Cenoura, R$ 2; Chuchu, R$ 0,75; Coco verde, R$ 2 (unidade); Inhame, R$ 1,81; Laranja-pêra, R$ 1,40; Limão Tahiti, R$ 1,60; Mandioca/Aipim. R$ 1,13; Maracujá, R$ 2; Melancia, R$ 1,40; Milho verde, R$ 0,80; Pepino, R$ 1,19; Quiabo, R$ 1,60; Repolho, R$ 1,20; Tangerina, R$ 1,60; Tomate, R$ 2,04.

CEAGESP

Abóbora, R$ 1,98; Abóbrinha, R$ 2,06; Alface, dúzia, R$ 12,09; Banana-nanica, R$ 1,86;Batata, R$ 1,99; Batata-doce, R$ 1,83; Beterraba, R$ 1,98; Chuchu, R$ 1,68; Coco verde, R$ 1,63 (unidade); Mandioca/Aipim, R$ 1,38; Melancia, R$ 1,72; Milho verde, R$ 0,66; Pepino, R$ 1,59; Repolho, R$ 0,73.

CEASAMINAS

Abóbora, R$ 1,50; Abóbrinha, R$ 1; Alface, dúzia, R$ 15; Banana nanica, R$ 1,25; Batata, R$ 0, 90; Berinjela, R$ 1; Cará, R$ 1,57; Cenoura, R$ 2; Chuchu, R$ 0,42; Couve, R$ 1,90; Inhame, R$ 1,57; Jiló, R$ 1,33; Laranja-pêra, R$ 1,75; Limão Tahiti, R$ 2; Mandioca/Aipim, R$ 0,83; Melancia, R$ 0,90; Milho verde, R$ 0,68; Pepino, R$ 1,11; Repolho, R$ 1,25; Tangerina, 1,65; Vagem, R$ 1,92.

Estes preços constam da tabela publicada todos os dias pelo Prohort (Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro).